domingo, maio 25, 2008

Dissuadir o suicídio - 2ª parte


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Socorro numa tentativa de suicídio

Em contrapartida, é vital tentar saber os motivos, sendo este o caminho a seguir, pois permite explorar soluções concretas para os problemas com que o possível suicida se debate e ajuda a evitar cometer erros, como o de mencionar para desencorajar deste acto qualquer dos factores que contribuiram para a actual situação.

Essencial é manter um diálogo e ser positivo, explorando novas possibilidades e ganhando o máximo de tempo possível, de modo a que se possa contactar quem possa exercer alguma influência positiva, obter auxílio de especialistas ou mesmo permitir preparar uma solução de resgate que detenha qualquer acto desesperado.

Neste processo, não se deve, obviamente, efectuar promessas ou assumir compromissos que não possam ser cumpridos, pois estas supostas concessões minam a confiança e expoem o potencial suicida a uma nova desilusão, aumentando a sua determinação de por termo à vida.

Na maior parte das situações, ganhar tempo permite estabelecer maiores laços e relações de confiança, criar empatia e diminuir a tensão, reunir informação e obter a presença de quem tenha influência, de modo a que se possa avançar no sentido de dissuadir qualquer acto desesperado, pelo que o prolongar do diálogo, mesmo quando parece que se avança pouco ou nada, tende a representar um progresso.

No entanto, este prolongar do diálogo deve ter metas e objectivos concretos, como de forma a tentar neutralizar meios ou possibilidades de suicídio, como afastando o potencial suicida de locais perigosos, tentando remover instrumentos ou utensílios que este possa utilizar e criando condições adicionais de segurança, como, por exemplo, instalando barreiras de protecção ou sistemas que permitam amparar uma queda em altura.

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