sábado, janeiro 25, 2014

Multa na hora para quem não limpar as matas - 2ª parte

Image Hosted by Google Bombeiros no combate a um incêndio florestal

Nesta conjuntura, grandes extensões contíguas de matas, pertencentes a múltiplos proprietários, entre os quais muitos serão de difícil identificação, não estarão limpas, facilitando a propagação do fogo às restantes, pertença de proprietários cumpridores e que, tantas vezes, as exploram devidamente, delas retirando o seu sustento.

Esta outra realidade, a de quem cumpre as suas obrigações, suporta os custos inerentes e, em virtude de o seu exemplo não ser seguido pelos proprietários de terrenos próximos, ver a sua propriedade devastada pelo fogo, com óbvias dificuldades em ser ressarcido pelos prejuizos causados, é igualmente preocupante, sabendo-se que não há seguros que cubram este tipo de prejuizo e que o repor da situação pode demorar décadas.

Em teoria, independentemente das multas, as consequência do não cumprimento da legislação deveria recair sobre os proprietários que não limpam os respectivos terrenos, a quem caberia suportar os prejuizos resultantes da sua conduta, bem como os custos inerentes ao combate aos fogos, mas tal seria sempre incomportável, sobretudo perante a impossibilidade de fazer seguros adequados.

E mesmo ultrapassadas as dificuldades iniciais de identificação, bem como a resolução de todos os problemas processuais, surge sempre a questão da cobrança das multas, dado que o valor de pequenos terrenos rurais, típicos do minifundio do Norte, é diminuto e a sua venda, ou apropriação por parte do Estado, dificilmente poderia equivaler ao valor da multa.

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Multa na hora para quem não limpar as matas - 1ª parte

Image Hosted by Google Extensão de terreno queimado em Portugal

Surgiu recentemente a proposta, originária no Ministério da Administração Interna (MAI) de multar na hora os proprietários que não limpem os seus terrenos rurais, atribuindo a responsabilidade deste tipo de acção à Guarda Nacional Republicana (GNR), transitando assim das câmaras municipais para uma força policial.

Naturalmente que, do ponto de vista teórico, esta é uma boa solução, mesmo sabendo que a GNR tem falta de meios para estas novas atribuições, que identificar os proprietários, perante os problemas cadastrais conhecidos, nem sempre é imediato, e que pode não haver disponibilidade financeira por parte dos mesmos para efectuar o pagamento na hora, para mencionar apenas alguns dos problemas mais óbvios.

No fundo, é uma transposição do que sucede actualmente no procedimento relativo a multas de trânsito, onde o pagamento na hora é imposto em diversas situações, mas que, no caso de terrenos, obrigará a diversas alterações metodológicas, sobretudo se nos lembrarmos que grande parte daqueles que não são limpos não estão em uso, nem possuem valor comercial compatível com o valor da multa.

Ao desinvestir no Interior, o Estado desvaloriza as terras, inviabiliza a sua rentabilidade, desertifica e efectivamente seca por longos anos as zonas rurais, sendo esta acção devastadora complementada pelo esmagador aumento de impostos, que atinge mesmo quem promove apenas o seu próprio sustento, contribuindo para o seu completo abandono.

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Réplica do telemóvel da Land Rover será mesmo IP67? - 2ª parte

Image Hosted by Google A réplica do telemóvel da Land Rover em testes

A norma IP ou "Intrusion Protection", inclui vários níveis, sendo que o primeiro dígito corresponde à protecção contra partículas sólidas, sendo 6 o nível mais alto, correspondendo a uma estanquicidade relativamente à entrada de poeiras ou pequenos detritos.

O segundo nível diz respeito à protecção contra líquidos, que vão desde o 1, equivalente a suportar pingos de chuva de pouca intensidade durante dez minutos, até ao 9k, que implica a capacidade de suportar jactos de água projectados de perto a alta pressão e elevada temperatura, sendo o 7 a resistência a 30 minutos de imersão a um metro de profundidade.

A protecção contra impactos obedece a uma escala de energia, sendo largados objectos com pesos e a alturas crescentes sobre o equipamento em teste, pelo que só testando se pode aferir do nível atingido, mas fazendo o teste ao contrário, baseando-nos no peso do equipamento e na altura de queda, a energia de impacto estará entre os 1.6 a 2 joules, equivalendo a um dos melhores níveis de classificação.

Continua a ser possível adquirir este modelo, ou um semelhante, com dois cartões SIM, mas cujo aspecto se afasta do original, por valores inferiores a 50 Euros, estando igualmente disponível uma versão de menores dimensões, que não testamos, e que, sendo interessantes, não podemos considerar como uma réplica, mas tão somente como uma interpretação.

quarta-feira, janeiro 22, 2014

Discovery novamente operacional

Image Hosted by Google O Discovery, novamente operacional

Vimos agradecer ao nosso amigo Paulo Jorge, que tem actividade na área da reparação e manutenção de Land Rovers, a reparação do nosso Discovery 300 Tdi, cujo garfo de embraiagem furou, do que resultou um período de imobilização deste veículo, essencial para alguns dos nossos projectos.

Não deixa de ser curioso o anterior proprietário ter procedido à substituição de diversas peças relacionadas com a embraiagem, sem, no entanto, ter aproveitado a oportunidade para proceder à troca do garfo por um reforçado, dado que com mais de 250.000 quilómetros na altura, devia ser previsível que pudesse vir a falhar.

Nota muito negativa tem a empresa que procedeu ao transporte do veículo, cujo nome nos reservamos o direito de divulgar, dependendo da evolução desta situação, cujos funcionários danificaram a consola central e partiram o cabo do travão de mão, obrigando à respectiva substituição, não tendo alertado para esta falha, algo que consideramos mais que lamentável.

Lembramos que continuamos a pretender trocar um Serie 3 88" Diesel por um segundo Discovery 300 Tdi de 3 portas, preferencialmente também em branco, para um projecto na área da Natureza e do turismo rural.

terça-feira, janeiro 21, 2014

Réplica do telemóvel da Land Rover será mesmo IP67? - 1ª parte

Image Hosted by Google Logotipos na réplica do telemóvel da Land Rover

Com um alguns anos de uso, após um número razoável de quedas e de impactos, não obstante óbvias limitações inerentes à sua concepção e alguns erros de implementação, temos que concluir que a réplica do telefone da Land Rover de que dispomos tem uma resistência e qualidade de construção notáveis, mesmo que possa não obedecer à norma IP67, tal como acontece com o original.

Mesmo quedas de alturas superiores a um metro, directamente sobre pavimento de pedra, ou de dois sobre terra, não provocaram quaisquer danos, tendo, no pior dos casos, ter sido necessário voltar a ligar o equipamento, após o que retomou a sua operação normal.

Também em termos de estanquicidade, que corresponde a suportar chuva e, ocasionalmente, a pequenas imersões em poças de água, não danificaram o equipamento, faltando, obviamente, um teste de submersão mais prolongado que decidimos não efectuar por razões óbvias, mas que, aparentemente, alguns fizeram com sucesso.

No entanto, resiste a pequenos períodos de imersão, bem como a salpicos e jactos de água, pelo que se não for IP67, por não suportar imersões prolongadas, seria pelo menos IP65, não tendo sido obtido nenhum valor comparativo que permita saber se resiste a jactos de água de elevada temperatura.

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Terminou mais uma fase do concurso "Realize o seu sonho"

Image Hosted by Google Écran de introdução do Dreamshaper

Terminou mais uma fase do concurso de projectos promovido pela "Acredita Portugal", que, essencialmente, correspondia a recuperar as respostas do passo anterior, integrando-a na plataforma "Dreamshaper", que permite gerir projectos de forma gráfica, facilitando a sua compreensão.

O acesso a esta plataforma interactiva corresponde a uma franca evolução face ao modelo do concurso anterior, onde se verificaram numerosos erros, que foram desde a falta de notificações ao aparente desaparecimento de projectos, do que decorreram dúvidas e protestos.

Apesar de o recurso a uma plataforma mais sofisticada não implicar automaticamente uma maior transparência, a sua utilização permite uma mais fácil visualização de conteúdos, essencial quando se pretende uma análise comparativa em termos de viabilidade, do alcance e do impacto a vários níveis dos vários projectos a concurso.

A partir desta etapa, ultrapassadas formalidades e introdução, começam as fase realmente selectivas deste concurso, aquelas que efectivamente serão trabalhosas e que, independentemente dos resultados, ao recorrer à plataforma "Dreamshaper", darão origem a um projecto mais estruturado e ao respectivo plano de viabilidade.

domingo, janeiro 19, 2014

Gaivotas sobre Lisboa...

Image Hosted by Google Uma gaivota sobre o centro Lisboa

Nos últimos meses, temo-nos deparado com um cada vez maior número de gaivotas que sobrevoam zonas centrais da cidade de Lisboa, coexistindo, nem sempre de forma pacífica, com algumas espécies mais habituais nesta zona, como pardais, pombos ou melros, cujas dimensões são francamente menores, tornando-as as incapazes de defrontar as recém-chegadas aves marinhas.

Tal sucede independentemente das condições atmosféricas, mesmo em dias de Sol, sem vento ou agitação marítima, aparentemente com uma menor incidência nos fins de semana, o que leva a crer que se deve, essencialmente, a questões alimentares.

Image Hosted by Google Gaivotas sobre Lisboa

A predilecção destas gaivotas parece dirigir-se para núcleos escolares, pousando sobre os telhados e, quase certamente, obtendo algum tipo de alimento proveniente das cantinas, seja a nível de desperdícios, seja de restos, eventualmente compensando uma menor disponibilidade alimentar nas zonas ribeirinhas.

E como a carência alimentar parece generalizar-se, até as gaivotas lutam por encontrar uma solução...