sábado, junho 22, 2019

A impressora de resina ONO 3D - 1ª parte

A ONO 3D é uma impressora 3D que suporta resina proprietário do fabricante, e recorre a um "smartphone", onde é instalada uma aplicação como dispositivo de controle e forma de activação da resina, resultando numa solução de muito baixo custo mas que possui algumas limitações.

Devemos dizer, em primeiro lugar, que este projecto, que recorreu ao "crowdfunding" como forma de agariação de fundos e investimentos, está envolto em diversas polémicas, com os prazos de entrega a serem ultrapassados e muitas reclamações e acusações de fraude, num processo que pode ser consultado nas páginas relacionadas com a empresa e mesmo na página desta no Facebook.

Assim, levantam-se mais que fundadas dúvidas quanto à segurança no investimento deste tipo de equipamento, sendo aconselhável, sempre que possível, usar um meio de pagamento que permite, em caso de o produto não ser entregue, reverter o pagamento e obter um reembolso do valor pago com um mínimo de encargos.



Esta impressora 3D é compatível com qualquer iPhone ou Android, desde que permita instalar a aplicação e tenha écran plano, ou seja, écrans curvos não são suportados, tendo uma resolução de 42 micrômetros nos eixos X e Y e de 20 a 100 micrômetros no eixo Z, com um tempo de impressão estimado de perto de duas horas e meia para obter um objecto com 52 milímetros de altura, tempo que diminui para equipamentos de maior luminosidade, como alguns modelos de iPhone.

sexta-feira, junho 21, 2019

Estado adquire a totalidade do SIRESP - 3ª parte

Face às relações de dependência que se mantêm, as empresas que foram excluídas do SIRESP não têm hoje uma menor capacidade de intervenção, e mesmo de decisão, tendo o Estado prescindido de alguns milhões de Euros sem que daí decorra uma vantagem real, podendo, inclusivé, resultar num prejuizo, caso os antigos accionistas optem por um relacionamento comercial mais agressivo, fazendo valer as suas valências para obter maiores vantagens.

Acresce, ainda, o facto de o Estado ter investido, e aqui a quantia será o menos relevante, num sistema para o qual contribuiu de forma muito substancial ao longo de anos, cujo desempenho não tem sido o mais positivo, em termos de fiabilidade e disponibilidade, e que se baseia numa tecnlogia ultrapassada, que não permite a implementação de todas as funcionalidades que consideramos exigíveis nos dias de hoje, muitas das quais presentes nos nossos "smartphones".

Considerando que o Estado deve dispor de uma rede de comunicações de emergência, e controlá-la efectivamente, temos sérias dúvidas que o SIRESP seja a solução, sendo sempre de prever que a reconversão desta rede, que poderá ter que ser realizada num futuro próximo, implica um esforço financeiro enorme, o qual caberá ao actual accionista único, dado que passa pela substituição de equipamentos, que será mais crítica se a opção for por uma solução que não dependa de redes comerciais.

quinta-feira, junho 20, 2019

Manuais para Land Rover "on line"

Ao longo dos últimos anos, temos vindo a disponibilizar um conjunto de manuais para Land Rover, em formato PDF, que alojamos no Google Drive, de modo a ficarem permanentemente disponíveis, não dependendo de outrem que pode remover os ficheiros ou cancelar uma conta ou partilha.

Os manuais foram agregados num conjunto de "posts", alguns deles com alguns anos, pelo que podem ter escapado aos nossos leitores mais recentes, o que justifica relembrar a sua existência e a disponibilidade dos referidos conteúdos que, na sua maioria, são em língua inglesa, o que pode ser limitativo para alguns, mas permite uma muito maior variedade.

Conjunto 1
Conjunto 2
Conjunto 3
Conjunto 4
Conjunto 5
Conjunto 6
Manual do proprietário do Discovery 2

quarta-feira, junho 19, 2019

Estado adquire a totalidade do SIRESP - 2ª parte

Havendo mais dúvidas do que certezas, e enquanto estas não são devidamente esclarecidas, num processo que demorou francamente mais do que o previsto e levanta questões por parte de todas as forças políticas, com excepção daquela que suporta o actual Governo, um conjunto de reflexões surge imediatamente, algumas no seguimento de questões que há muito vimos a levantar.

Não temos dúvidas de que o sistema de comunicações de emergência, sobretudo sendo único a nível nacional, deve ser controlado pelo Estado, com ou sem uma participação minoritária de privados, desde que tal se justifique, sobretudo se este dispuserem de um "know how" tecnológico e o desenvolvam no âmbito do melhoramento do sistema, implementando novas funcionalidades ou melhorando a qualidade geral e fiabilidade do serviço.

No caso do SIRESP, independentemente da respectiva propriedade, existem sempre alguns constrangimentos, sendo o mais grave o facto de o circuito primário ser sustentado pela rede de um operador de comunicações, e obviamente o redundante não tem a mesma capacidade, nem será uma alternativa real a uma substituição integral, podendo-se apontar como problemas secundários o conjunto de funcionalidades oferecidas, que nos parecem insuficientes para as exigências dos dias de hoje.

Assim, tendo o capital, e inerentemente, o controle do SIRESP, o Estado passa a ter na sua posse um conjunto de equipamentos que dependem, em primeira linha, dos recursos de um dos antigos accionista, agora excluídos, e são, em grande parte, produzidos pelo outro ex-acionista, pelo que, após o pagamenteo de 7 milhões de Euros, temos que nos interrogar se, efectivamente, a capacidade do Estado em termos de gestão do sistema ou a operacionalidade deste efectivamente melhorou.

terça-feira, junho 18, 2019

O Alps UNIWA F40 - 3ª parte

O conjunto inclui, para além do telemóvel e da respectiva bateria de 4000 mAh, um cabo USB e transformador para carregamento, um "clip" para o cinto, uma chave de abertura e um manual de utilizador, tendo um preço que ronda a centena de Euros, incluindo portes a partir da China, pelo que será de prever o acréscimo de uma vintena de Euros de direitos alfandegários, fazendo o preço final ficar perto dos 120 Euros.

Obviamente, o equipamento está desbloqueado, sendo compatível com as frequências utilizadas mais frequentemente, incluindo as utilizadas pelos operadores nacionais, e pode ser escolhida a língua de utilização pretendida, algo óbvio num dispositivo "Android", cuja distribuição, apesar de um conjunto de adicionais, é bastante semelhante ao proposto pelo Google, sem uma excessiva personalização por parte do fabricante, para além do necessário para um modelo muito específico.

Desta forma, é possível tratar este modelo como um equipamento comum, instalando e actualizando as aplicações compatíveis com o "Android" 6.0 e com o modelo específico através da "Play Store", sendo certo de que algumas, que necessitam de recursos inexistentes, como sensores, não poderão ser instaladas, e que muitas, devido ao fraco desempenho, serão virtualmente inúteis, devendo-se optar pelas versões mais ligeiras, caso existentes.

Este é um modelo de telemóvel com um conjunto de especificidades e funcionalidades que o tornam apetecível para um tipo de clientela muito própria, sendo um complemento interessante para quem pretende um equipamento de reserva com grande autonomia e resistência, sendo certo de que não substitui eficazmente os dispositivos mais recentes, cujo desempenho é muito superior e essencial para as aplicações mais comuns.

segunda-feira, junho 17, 2019

Estado adquire a totalidade do SIRESP - 1ª parte

Sete milhões de Euros foi quanto custou ao Estado adquirir a totalidade do capital do SIRESP, passando dos 33% que detinha a partir da Parpública para os 100%, encerrando assim um longo processo negocial que, com a sua conclusão, não termina com as dúvidas sobre este negócio.

A primeira dúvida é, naturalmente, quanto ao valor pago, inferior em 4 milhões de Euros aos 11 milhões que constavam da conta apresentada pelos accionistas privados e cujo não pagamento levou à ameaça de cortar o sinal de satélite, que representa a redundância destinada a suprir eventuais falhas do circuito principal.

Para além de intrigante, dado que o valor da compra é inferior ao da dívida do Estado aos privados, a operação só será efectivada para o final do ano, com o pagamento integral do valor da compra, o que pode inviabilizar a vontade do Estado de colocar representantes seus na administração do SIRESP, como forma de melhor controlar as decisões que serão tomadas durante os próximos meses, entre os quais se incluem os de maior risco de incêndio.

Também fica em aberto o esclarecimento quanto aos investimentos a efectuar nos próximos meses, tendo sido adiantado o valor de 70 milhões de Euros, e que são essenciais para o melhor desempenho da rede, mas que dificilmente irão implementar novas funcionalidades ou resultar em melhoramentos significativos num sistema que tem óbvias limitações.

domingo, junho 16, 2019

O Alps UNIWA F40 - 2ª parte

Sendo um dispositivo "Android", as comunicações via "bluetooth" ou "wifi" nas normas IEEE802.11b/g/n estão presentes, bem como a recepção de sinal de GPS e Beidou, cada vez mais comum nos equipamentos fabricados na China, tendo ainda o conector de 3.5 milímetros para ligação de auriculares.

Factores de relevo são a bateria de polímero com capacidade de 4000 mAh, destacável, o que é cada vez mais raro, e, sobretudo, cumprir a norma IP65, o que garante uma boa resistência aos elementos e um nível de estanquicidade que permite a sua utilização em situações mais complexas em termos ambientais, sobrevivendo a chuva, pequenas submersões e impactos.

Ao contrário da maioria dos equipamentos, este telemóvel tem um botão "push to talk", que se destina a usar aplicações de "walkie talkie", como a Zello, que recorrem a redes existentes, seja móveis, seja "wifi", mas que não usam as habituais frequências dos rádios, sejam estas PMR ou CB, algo que acaba por ser limitativo, perdendo-se aqui a redundância de um sistema de comunicações alternativo.

Naturalmente, este tipo de formato tem como consequências dimensões algo exageradas, neste caso de 135 x 60 x 25 milímetros, um peso elevado, de 188 gramas, incluindo a bateria, que, segundo o fabricante, permite até 240 horas, ou 10 dias, de autonomia, dependendo do uso, algo que excede imensamente o que se espera dos equipamentos usados nos dias de hoje.