quarta-feira, dezembro 31, 2014

Projectos para 2015 - 1ª parte

Aproxima-se o final do ano e, tal como em anos anteriores, esta época também se destina a preparar alguns dos projectos que prevemos realizar nos primeiros meses de 2015, os quais dependem da disponibilidade e, nalguns casos, dos limites orçamentais que atribuimos a este tipo de iniciativa.

Existem contingências e limitações, inerentes a questões profissionais e ao próprio período que o País atravessa e que implicam moderação e uma especial atenção a questões orçamentais, sabendo-se que pode surgir imprevistos, algo comum quando os projectos dependem, pelo menos parcialmente, de factores externos, como fornecedores e transportes de longa distância, sobre os quais o controle é mínimo.

Esperamos que durante o mês de Janeiro chegue o conjunto de peças que permitirão ao Discovery passar a ter um melhor desempenho, para o que iremos modificar a bomba de injecção, através da substituição do pino e de uma regulação diferente, com o que se espera obter um acréscimo de potência, essencial em situações de deslocação em terrenos acidentados.

A mesma será antecedida, por questões de precaução, pela adição de um sistema de monitorização da temperatura interna do motor, que inclui a sonda e um mostrador, o qual será instalado na consola central, substituindo a gaveta destinada a pequenos objectos a qual se encontra tapada, não tendo, actualmente, qualquer utilidade prática.

terça-feira, dezembro 30, 2014

ANECRA quer que factura de revisão seja obrigatória na IPO - 1ª parte

A Associação Nacional de Empresas de Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA) quer que seja obrigatório apresentar por altura da Inspecção Periódica Obrigatória (IPO) a factura da revisão, feita de acordo com os critérios e periodicidade estabelecidos pelo fabricante, sem o que o veículo não poderia ser aprovado, ficando impedido de circular.

A diminuição de receitas das oficinas, como resultado da crise, que leva muitos automobilistas a reduzir na manutenção dos veículos, resultou no encerramento de numerosos estabelecimentos, facto que se agravou devido às deduções fiscais que podem ser efectuadas recorrendo a facturas de reparação, o que implica que muitos trabalhos não facturados, deixam de o ser, acabando com uma receita isenta de impostos que equilibrava as contas de muitos estabelecimentos.

Esta última vertente é, consideramos, a que está na raiz de uma proposta que consideramos abusiva, tentando esta associação, por via administrativa, compensar a perda de receitas obtidas de forma fraudulenta de alguns associados, que, de acordo com os motivos que motivaram uma alteração legislativa que, entre outros, visou este sector, resultavam da não declaração de proveitos, pretendendo obrigar os proprietários de veículos a recorrer aos seus serviços, mesmo quando os podem realizar autonomamente.

Mesmo do ponto de vista prático, esta medida é praticamente inaplicável, eliminando do circuito pequenas oficinas, que seriam as mais prejudicadas por não disporem nem dos equipamentos necessários para efectuar diagnósticos dos veículos mais sofisticados, nem escala para gerar preços competitivos, sendo óbvio que daria origem, cumulativamente, a novos tipos de fraude.

segunda-feira, dezembro 29, 2014

O capacete Emerson ACH MICH 2000 - 3ª parte

O interior é almofadado, como forma de aumentar o conforto e absorver impactos, e ajustável, sendo o ajuste complementado através do sistema de correias, regulável por fivelas, que, partindo de 4 pontos distintos, se unem sob o queixo do portador, fechado por um sistema de abertura rápido que permite remover facilmente o capacete.

Com um peso de 700 gramas, este capacete tem uma largura interna de 17 centímetros e um comprimento de 22, sendo ajustável para uma cabeça que tenha entre os 56 e os 59 centímetros de diametro, o que corresponde a um tamanho médio, compatível com a maioria dos possíveis utilizadores, mas que convém verificar antes de adquirir.

Existem diversos acessórios para estes capacetes, incluindo câmaras, com o suporte frontal compatível com o sistema de montagem, suportes para os "rails" laterais que permitem montar uma lanterna ou a câmara nesse local, protecções adicionais para a cara, coberturas em diversos padrões ou correias de fixação diferentes, para apenas citar alguns dos mais populares.

A versão mais económica desta réplica do capacete Emerson está disponível em diversas cores, correspondentes a padrões militares, e custa, com óculos de protecção destacáveis transparentes, perto de uma trintena de Euros, incluindo portes a partir da Ásia, um valor aceitável face à flexibilidade de uso que permite, sobretudo para quem pratique actividades que impliquem o uso de capacete, com os modelos mais sofisticados e dispendiosos a custar sensivelmente o dobro.

domingo, dezembro 28, 2014

Aproxima-se a "fiscalidade verde" - 2ª parte

Se no caso dos combustíveis fósseis, o aumento pode ser de 6 cêntimos por litro, algo extremamente pesado e que não passa de receita fiscal que não podemos associar de forma directa a uma redução noutra área que beneficie o conjunto da população com a mesma abrangência e generalidade, outros aumentos, como resultado indirecto, devem igualmente ser tidos em conta, podendo estes ter um impacto muito superior ao do propagandístico e algo ridículo aumento do preço dos sacos de plástico.

Não sendo contra uma fiscalidade amiga do ambiente e da sustentabilidade, a implementação deste modelo, tal como é efectuado, pode parecer politicamente correcta nos seus princípios, mas na prática apenas aumenta injustiças, transferindo a carga fiscal a ela inerente de uma classe social economicamente mais favorecida para aqueles que têm menos recursos e são incapazes de tirar partido dos avanços tecnológicos.

Assim, ao invés de seguir princípios de proporcionalidade, em que o aumento da carga fiscal resulta de maiores rendimentos e consumo, tal como está legalmente estabelecido na Constituição, a "fiscalidade verde" distorce esta regra, onerando aqueles que, tendo menos rendimentos, deveriam ser isentados do pagamento de impostos sobre os bens que possuem e que vão a custo mantendo, por impossibilidade de os substituir ou deles prescindir.

Por ser dúbio que esta legislação, nas suas vertentes mais injustas, que consideramos francamente ilegais, seja revogada ou alterada, aconselhamos os nossos leitores a, caso possível, se abasteçam de um conjunto de bens que, certamente verão o seu preço a ser aumentado, nalguns casos de forma absurdamente desproporcionada, sem que daí advenham reais vantagens, dado o escasso peso nos valores globais envolvidos.

sábado, dezembro 27, 2014

O capacete Emerson ACH MICH 2000 - 2ª parte

A configuração deste capacete, leve e prático, permite o uso de auscultadores convencionais, mesmo com algum volume, sob o recorte lateral visível de ambos os lados, sob o sistema de "rails", e que pode ser integrado com um microfone de modo a assegurar comunicações bidirecionais.

Elemento central, e fundamental na concepção, é o sistema de conexão frontal, destinado originalmente a equipamentos de visão noturna, mas que pode ser utilizado para suportar de forma central uma câmara, oferecendo uma imagem muito semelhante à visão do portador, dado estar posicionada apenas um pouco acima da linha de vista e ser orientada de acordo com o movimento da cabeça.

Outra característica são as calhas, ou "rails", colocados lateralmente, e que obedecem ao sistema RIS, normalizado, o que permite adicionar opcionais compatíveis com este sistema, havendo suportes para inúmeros dispositivos, como câmaras, lanternas, ou outros que, pelas suas dimensões e configuração, não aumentem excessivamente o volume ou o peso a carregar.

Adicionalmente, estão disponíveis superfícies cobertas de velcro, destinadas a suportar equipamentos, mas que facilitam igualmente o encaminhamento de cabos de ligação, a colocação de pequenas bolsas para acessórios ou um sistema de identificação ou localização, por exemplo.

sexta-feira, dezembro 26, 2014

Aproxima-se a "fiscalidade verde" - 1ª parte

Faltam poucos dias para ser implementada a chamada "fiscalidade verde", um conjunto de medidas legislativas que, de acordo com o Governo, visa promover a ecologia e a sustentabilidade, onerando práticas que lhe são adversas e compensando quem adira a estes princípios, mas cujos efeitos reais, na vida do dia a dia, serão muito diversos dos apregoados pelos seus promotores e defensores.

Após semanas de baixas sucessivas nos preços dos combustíveis, resultado do aumento da produção de petróleo de xisto, lançado no mercado a baixo preço pelos Estados Unidos, e que muitos consideram ser uma arma política e económica que visa prejudicar outros países produtores, como a Rússia, um aumento surge como inevitável, em consequência da entrada em vigor da "fiscalidade verde".

Não obstante a declaração de intenções do Governo e da suposta neutralidade fiscal deste conjunto de medidas, o facto ineludível é que um diversos bens e serviços vêm os seus preços muito substancialmente agravados, fazendo deslocar uma maior carga fiscal de um conjunto de produtos, supostamente mais poluente, para outro, em teoria mais amigo do ambiente ou que contribua para uma maior sustentabilidade económica.

Esta transição, se pode beneficiar alguns, concretamente os que possuem recursos para se adaptar às mudanças e investir na aquisição de bens tecnologicamente mais evoluidos e que são favorecidos fiscalmente, oneram quem, não por opção, mas por simples razões económicas, se vê constrangido a manter equipamentos mais antigos, os quais são cada vez mais penalizados de forma directa, por consumirem mais ou oferecerem menor desempenho, e indirecta, através de restrições de uso e pagamento de impostos ou taxas acrescidos.

quinta-feira, dezembro 25, 2014

Feliz Natal de 2014

Mantendo a tradição dos anos anteriores, vimos desejar a todos os nossos amigos e leitores e respectivas famílias um Natal muito feliz e de agradecer, mais uma vez, a vossa presença ao longo dos anos em que mantemos este "blog", e, especialmente, durante o ano de 2014, agora prestes a terminar.

Tal como os anos anteriores, também 2014 não foi um ano fácil, continuando-se a sentir o impacto de uma crise que afecta não apenas a economia, mas cada um daqueles, e são muitos, que a sentem diariamente e se vêm forçados a lutar contra os efeitos de um desgaste prolongado.

Sabendo que o ano de 2015 não trará soluções milagrosas, queremos nesta época festiva, onde a esperança renasce, lembrar todos quantos, apesar das dificuldades e da injustiça, continuam a lutar por um Mundo melhor, deixando a sua marca positiva na vida dos que mais necessitam de apoio e ajuda.

Para todos, os mais sinceros votos de umas Festas muito felizes.

quarta-feira, dezembro 24, 2014

O capacete Emerson ACH MICH 2000 - 1ª parte

Os capacetes Emerson ACH MICH 2000 foram concebidos para oferecer protecção conta impactos não balísticos, oferecendo compatibilidade com sistemas de visão noturna ou câmara, bem como sistemas de comunicações, que incluam auscultadores e microfone, podendo ainda suportar diversos opcionais através das calhas ou "rails" laterais ou do sistema de aderência em velcro.

Os MICH não se destinam a oferecer o mesmo tipo de protecção dos capacetes militares mais convencionais, de maiores dimensões e construídos em "kevlar", capazer de oferecer protecção balística, mas tão somente a proteger de impactos como os resultantes de um salto de para-quedas, uma escalada ou a descida de um rio, actividades onde um modelo mais leve e compacto, capaz de integrar acessórios, foi considerada a opção mais adequada.

Se os originais, destinados a unidades militares, podem atingir valores elevados, as réplicas possuem um valor aceitável, podendo ser utilizados em numerosas actividades que requeiram o uso de capacete, como o ciclismo ou montanhismo e cujos praticantes pretendam montar acessórios, como uma câmara de vídeo do tipo "Go Pro" ou usar um sistema de comunicações.

Existem diversos modelos deste capacete, com versões com ou sem orifícios de refrigeração e diversos acabamentos, diferindo sobretudo nos detalhes, no conjunto de acessórios fornecidos conjuntamente, e na qualidade, mas com funcionalidades basicamente equivalentes, pelo que, esta descrição aborda essencialmente as características que todos têm em comum.

terça-feira, dezembro 23, 2014

18 e 12 anos de prisão para autores do fogo do Caramulo - 4ª parte

Neste caso, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e o próprio Ministério da Administração Interna (MAI), que a tutela, são ultrapassados, deixando de resultar da análise deste a decisão de enviar para o Ministério Público o relatório do fogo no Caramulo, tornando-se inevitável, à luz do constante do acordão, a abertura de um inquérito capaz de levantar inúmeros problemas e incomodar muitos dos responsáveis pelo combate aos fogos.

Se por um lado esta situação pode ser desagradável para a ANPC e para o MAI, por outro evita um possível conflito, que quase sempre acontece quando um relatório, no qual são responsabilizadas estruturas de comando e mesmo operacionais, é enviado para o Ministério Público para que este averigue da existência de eventuais responsabilidades criminais.

Embora ainda faltem os recursos, pelo que as sentenças não serão ainda defenitivas, uma nova ramificação deste processo pode ter sido iniciada, mesmo que de forma involuntária, podendo resultar em consequências absolutamente imprevisíveis, capazes de abalar toda uma estrutura hierárquica e um conjunto de interesses há muito estabelecidos e raramente investigados, mesmo quando existem forte suspeitas de irregularidades.

A inclusão de algumas frases num acordão, mesmo que visando essencialmente dar maior rigor ao enquadramento do cenário de um conjunto de crimes, veio valorar as conclusões de um relatório, dando como provado o que era, até então, um parecer não vínculativo, podendo-se ter aberto uma autêntica caixa de Pandora, capaz de projectar suspeitas sobre um largo conjunto de decisores e as estruturas nas quais são enquadrados e que, seguindo os princípios de um estado de Direito, deverão ser devidamente investigados.

segunda-feira, dezembro 22, 2014

Pontos de lealdade na Paddock Spares

Muitos de nós recorremos à Paddock Spares nas compras de material para Land Rover, beneficiando de um preço competitivo e uma extensa variedade e pronta disponibilidade da maioria dos items constantes do "site", com os portes a serem, muitas vezes, inferiores aos praticados numa encomenda nacional, pelo que, a um valor final acessível, a adição de um sistema de descontos, surge como um novo incentivo.

O sistema é simples, atribuindo um ponto por cada libra de compras, não sendo incluidos nem os portes, nem o VAT, ou seja, o equivalente inglês do IVA, que, ao atingir um total de 100 pontos, se convertem num desconto de duas libras na próxima encomenta da mesma conta de utilizador.

Os pontos de lealdade têm um ano de validade e são válidos para encomendas "on line", dado ser esta a forma de proceder à validação de cada conta, sendo necessário que cada cliente tenha e mantenha uma mesma identificação nos vários processos de aquisição que, desta forma, beneficiam de um desconto de 2%.

É manifesto que a Paddock Spares aposta cada vez mais num sistema de encomendas 100% "on line" através do sistema de comércio implementado no "site", em detrimento do recurso a contactos telefónicos ou mesmo ao correio electrónico, mais falivel e passível de enganos e falhas de comunicação, estimulando esta opção através de campanhas apenas válidas para este modo de encomenda, a que acresce agora um esquema de descontos.

domingo, dezembro 21, 2014

Escovas para limpa parabrisas a baixo custo

A maioria das promoções de produtos para veículos que anunciamos tendem a ser no Lidl, onde, como resultado de uma promoção da semana anterior, ainda se podem encontrar diversos produtos, desde as conhecidas caixas de primeiros socorros a escovas para os limpa para-brisas, item no qual a cadeia Minipreço concorre oferecendo bons preços.

Se os modelos disponíveis nas lojas Lidl custam 5.99 Euros cada par, as que são vendidas no Minipreço custam menos dois Euros e meio, estando disponíveis modelos com comprimentos desde os 16 às 24", incluindo um par de adaptadores que vêm complementar aquele que pode ser retirado da escova a substituir.

No caso dos Defender, não obstante as originais serem de 13", é possível colocar de 14", mesmo que aparando ligeiramente a borracha, sendo que neste caso, tal como noutros modelos de Land Rover com o braço do limpa parabrisas a terminar em "J", é necessário retirar a peça plástica que serve de adaptador e colocá-la na nova escova, mas o modelo mais curto disponível, de 16", mesmo efectuando os cortes possíveis, parece continuar a ser demasiadamente longo.

Optamos por adquirir um conjunto de 20" para o Discovery numa loja Minipreço, onde estes produtos, provenientes de uma promoção antiga permanecem disponíveis, o que corresponde a uma despesa de 2.99 Euros, um valor baixo e que justifica ter um par de escovas como reserva, essencial para circular em maior segurança durante o período de mau tempo que se avizinha.

sábado, dezembro 20, 2014

Número 36 da revista Land Portugal chegou às bancas

Já se encontra nos locais de venda habituais, entre os quais algumas lojas "Tangerina" da Galp, o número 36 da Revista Land Portugal, onde se podem encontrar diversas reportagens sobre o "mundo" Land Rover português, entre eles o 1º Encontro Nacional Range Rover e o 1º Encontro Nacional Discovery.

No entanto, o destaque deste número, que serve de motivo a uma capa pouco relacionada com os Land Rovers vai para uma reportagem acerca dos Land Rover utilizados pelos Comandos Portugueses, baseados nos Defender 130 e devidamente adaptados a missões militares, seguindo o exemplo dos seus congéneres ingleses, que usam plataformas e modificações semelhantes no WMIK.

Também merecem menção o Encontro Ibérico Land Rover 2014, realizado em Setembro passado em Gouveia e onde foi constituida a maior caravana de modelos da marca, estando este record à espera de homologação, e a viagem pelo nosso País de um casal Neozelandês que percorre o Mundo num modelo desta marca.

Como sempre, está presente a publicidade temática, artigos técnicos, e os anúncios e divulgação de actividades de clubes nacionais, bem como a tradicional secção de classificados e a divulgação de produtos de interesse para quem possui veículos da marca em Portugal, mantendo-se esta publicação como um dos meios de comunicação e divulgação essenciais entre a comunidade Land Rover nacional.

sexta-feira, dezembro 19, 2014

18 e 12 anos de prisão para autores do fogo do Caramulo - 3ª parte

No entanto, mesmo factores mais complexos, não podem deixar de ser devidamente tidos em conta e devidamente valorados consoante o perfil do incendiário que pode ou não, de acordo com os seus conhecimentos e experiência prévia tê-los em conta como forma de atingir os seus propósitos.

Mais complexo, é o facto de constar do acordão a menção a questões de ordem táctica, ao equipamento, bem como a todo o risco inerente ao combate aos fogos do que, não diminuindo a responsabilidade dos autores, resulta a conversão de algumas conclusões de um relatório, que, independentemente da capacidade técnica dos autores é contestável ou discutível, numa peça com valor jurídico.

Podemos admitir que, ao incluir parte das conclusões no acordão, o Colectivo não pretendesse atribuir a um conjunto de factos mais do que o valor de um enquadramento, sem uma análise factual ou jurídica dos mesmo, mas a sua inclusão não pode deixar de ter consequências, mesmo que estas sejam resultado de um efeito colateral imprevisto e cujo evoluir será imprevisível.

Ao incluir no acordão estas considerações, que são dadas como assumidas e, portanto, supostamente provadas, existirão outros responsáveis pela tragédia do Caramulo, incluindo-se neste grupo responsáveis pela condução das operações e pelo treino, bem como fornecedores dos respectivos equipamentos, bem como os selecionou, considerando-os adequados e capazes de oferecer protecção contra o fogo, pelo que, objectivamente, deveriam ser extraídas as certidões que dessem origem a um novo inquérito.

quinta-feira, dezembro 18, 2014

Vaga de frio na próxima semana - 3ª parte

Outras situações decorrentes das baixas temperaturas, sobretudo no respeitante a acidentes de viação, embora graves nas suas consequências, são pontuais, mais controláveis, e com maior dependência do comportamento e atitude dos envolvidos, pelo que será atribuível sobretudo a falta de prudência e de adequação do estilo e técnica de condução mais responsável por acidentes do que os elementos da Natureza.

Embora a morte como resultado directo e imediato do frio e não por causas colaterais seja rara entre nós, o facto é que a mortalidade aumenta durante as vagas de frio ou nos dias subsquentes, conclusão que resulta da comparação da mortalidade média anual com aquela que se verifica nestes dias, sendo que, na ausência de outras causas, com toda a probabilidade o aumento do número de mortes resulta das baixas temperaturas.

Muitos destes óbitos podiam ser evitados seguindo os conselhos da Protecção Civil, ou mesmo recorrendo ao bom senso, que dita uma menor exposição ao frio, maior cuidado com o vestuário ou ingestão de bebidas quentes, opções ao alcande de muitos, mas que, infelizmente, exclui parte da população, que necessita de maior apoio durante estas alturas sem que, quando terminam os alertas, seja novamente abandonada, como tem acontecido no passado.

Com a possibilidade de as temperaturas descerem abaixo de 0º em locais onde tal é raro, como no distrito de Setúbal, ou mesmo em zonas limítrofes da cidade de Lisboa, num período muito próximo do Natal, estes serão dias durante os quais as autoridades responsáveis pelo socorro e pela saúde terão que estar especialmente atentas e devidamente mobilizadas, algo que, nesta época festiva, apresenta dificuldades acrescidas.

quarta-feira, dezembro 17, 2014

18 e 12 anos de prisão para autores do fogo do Caramulo - 2ª parte

Pela primeira vez, as consequências resultantes de um fogo posto são tomadas em devida conta, ou seja, a perda de vidas humanas, mesmo que não sendo intencional, não foi considerada como acidental, mas como um crime de homicídio, independentemente das circunstâncias exactas e de outro tipo de factor que possa, de alguma forma, estar presente.

Esta sentença segue exemplos internacionais, sendo disso exemplo penas aplicadas nos Estados Unidos, onde os responsáveis por incêndios nos quais se verifique perda de vidas humanas são condenados como homicidas, podendo incorrer, conforme a legislação estadual, na pena de morte, mas também exemplos de tribunais portugueses, que aplicaram penas de prisão a quem, mesmo sem intenção, pelo seu comportamento, devia prever a possibilidade de provocar mortes.

A condenação à pena máxima, 25 anos de prisão, de um indivíduo que, por motivos fúteis, entrou um contra-mão numa auto-estrada e provocou um acidente, do qual resultaram 4 vítimas mortais, veio não apenas abrir um precedente, mas estabelecer uma nova adequação de penas face a comportamentos cujas consequências, mesmo não sendo previsíveis, são prováveis em termos probabilísticos e intuitivos para o senso comum.

É óbvio em termos de senso comum que existem inerentes a um fogo florestal, sobretudo se este resulta de múltiplos focos disseminados ou se numa zona de difíceis acessos ou densamente arborizada, podendo ser agravados por factores dinâmicos, como ventos, temperaturas ou níveis de humidade, os quais, por variarem poderão ser mais difíceis de enquadrar em termos de uma apreciação da gravidade do comportamento de quem ateia um fogo.

terça-feira, dezembro 16, 2014

Vaga de frio na próxima semana - 2ª parte

A manifesta falta de abrigos, agravada face ao aumento do número de desalojados, tende a ser de alguma forma suprida através de medidas de emergência, como a abertura de um conjunto de estações do metropolitano ou a implementação de alojamentos temporários que, na verdade e face ao estado do País, deveriam ser mantidos em funcionamento por um período mais prolongado, como consequência da crise económica e social que se atravessa.

Para além dos efeitos directamente provocados pelo frio, existe um número elevado de danos colaterais, na maioria facilmente identificáveis, mas que também podem ser subtis, passando por um desgaste físico, como efeito do maior consumo de calorias no aquecimento corporal ou do mal estar generalizado que as baixas temperaturas podem provocar.

O número de acidentes domésticos também tende a aumentar em períodos de maiores dificuldades, e não podemos esquecer que dezenas de milhares de lares, por falta de pagamento, não têm energia eléctrica, recorrendo muitos a bilhas de gás ou lareiras, tantas vezes utilizados de forma indevida, em equipamentos inadequados ou no local errado, tendo-se em situações similares verificado incêndios e intoxicações.

Estes acidentes ocorrem sobretudo pelo uso de equipamentos a gás destinados a exterior no interior das habitações, sendo as vítimas normalmente jovens, ou como resultado do uso de lareiras ou outras fontes de calor capazes de atear fogo a elementos da habitação, vitimando sobretudo os mais idosos, seja através de intoxicação, seja por queimaduras.

segunda-feira, dezembro 15, 2014

18 e 12 anos de prisão para autores do fogo do Caramulo - 1ª parte

A condenação a 18 e 12 anos de prisão dos responsáveis pelo fogo posto que deu origem ao grande incêndio na Serra do Caramulo, no Verão de 2013, durante o qual perderam a vida quatro bombeiros, é a mais pesada aplicada em Portugal por este tipo de acção, que configura um conjunto de crimes.

No acordão, de 92 páginas, o colectivo de juizes da Secção de Proximidade de Vouzela, condenou os autores pela autoria de um crime de incêndio florestal agravado, três crimes de homicídio por negligência grosseira, oito de ofensas à integridade física, e no caso de um dos condenados, por um crime de condução sem habilitação legal.

A diferença nas sentenças deve-se essencialmente à diferença de atitudes dos dois acusados, idade e antecedentes criminais, reduzindo a pena do condenado que, segundo o Tribunal, adoptou a postura correcta, arrependendo-se de forma sincera e cooperando com as autoridades durante a investigação e julgamento.

Acresce ainda o pagamento de pesadas indeminizações, cujo total ultrapassa 1.000.000 de Euros, que são destinados às famílias dos bombeiros falecidos, ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, aos baldios da freguesia de Alcofra e aos bombeiros de Carregal do Sal.

domingo, dezembro 14, 2014

Tempo de atendimento no 112 atinge os 40 minutos - 3ª parte

Seja pela disrupção do sistema de socorro, como resultado de alocação não reportada nem coordenada de meios, seja pela entrada em estabelecimentos de saúde de pacientes que não são esperados e para os quais podem não existir os recursos necessários, por falta de funcionalidade ou disponibilidade de meios, ultrapassar o sistema tal como está organizado encerra um conjunto de perigos e adiciona diversos factores de imprevisibilidade, cujas consequências são, no mínimo, a adição de factores de "stress" e um aumento da necessidade de improviso.

Outro factor de risco, menos evidente, é aquele que é suportado por quem desempenha a missão de socorro, e que sabendo que já existiu uma demora substancial na activação de meios, tenderá a compensar este atraso através de uma deslocação mais rápida, e consequentemente mais arriscada, podendo ainda enfrentar algum tipo de animosidade à chegada, sobretudo se o estado de saúde da vítima se tiver detriorado ou houver um clima de revolta perante um espaço de tempo superior ao aceitável para um socorro adequado e atempado.

Com os funcionários do INEM em protesto e a possibilidade de adopção de formas de luta que visem regularizar esta situação que, inevitavelmente, passa pelo aumento de efectivos, única forma de manter um atendimento adequado, personalizado e atento, evitando precipitações resultantes de uma maior pressão, espera-se que o Ministério da Saúde reestabeleça a qualidade do serviço, eventualmente contratando antigos colaboradores que perderam o vínculo ou formandos que nunca tiveram uma oportunidade de trabalho, não obstante as suas qualificações.

Independentemente das dependências hierárquicas ou funcionais e do nível de integração ou dependência, o sistema de socorro interage directamente com o sistema de Saúde, razão pela qual uma falha deste compromete toda a cadeia que visa assegurar uma assistência atempada em caso de acidente ou doença súbita, sendo que o atendimento, como forma de contacto e acolhimento inicial durante uma situação de aflição, representa a imagem e, consequentemente, o que se pode esperar de todo o sistema.

sábado, dezembro 13, 2014

Vaga de frio na próxima semana - 1ª parte

Não obstante ainda estar a alguns dias de distância, já surgiram os primeiros alertas para uma nova descida de temperatura, que pode assumir os contornos de uma vaga de frio, a qual deverá atingir o território Continental a partir do próximo fim de semana, prevendo-se valores negativos em numerosos distritos.

Os cuidados a ter durante estas vagas de frio, que devem ser adoptados por todos, mas sobretudo pelos mais vulneráveis, como crianças, idosos ou doentes, são conhecidos e divulgados periodicamente pelas entidades competentes, que alertam igualmente para os perigos a nível de circulação, sobretudo durante a noite e madrugada, quando a probabilidade de se encontrar gelo ou geada aumenta.

Mas se as vagas de frio são normais, a conjuntura em que esta atinge Portugal pode não o ser, como resultado de uma crise persistente que deixa as populações, sobretudo os grupos de maior risco, mais vulneráveis e os sistemas de socorro e atendimento menos apetrechados, tendo em simultâneo que solucionar problemas do âmbito da saúde, como lhes compete, mas também a nível social, algo para o qual não estão devidamente dotados nem vocacionados.

O crescente número de sem abrigo, ou de quem, tendo habitação, vive em condições precárias, sem um mínimo de condições que podem passar pela inexistência de bens de primeira necessidade, incluindo aqui desde o fornecimento de energia a uma alimentação adequada, aumenta em muito o número e gravidade daqueles que se encontram numa situação precária, que se pode considerar de emergência social.

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Tempo de atendimento no 112 atinge os 40 minutos - 2ª parte

Quando o tempo de espera ultrapassa o aceitável, e aqui entra um factor subjectivo resultante da situação de aflição ou mesmo de pânico experimentada por quem tenta solicitar um meio de socorro, é natural que surja a busca de alternativas, que, mesmo não sendo as mais adequadas, tentam contornar os danos resultantes de uma resposta que tarda.

Desta situação decorre, sobretudo no Interior, a opção por contactar directamente os Bombeiros locais, solicitando um socorro que deve ser coordenado e gerido pelo INEM, resultando numa situação complexa que, mesmo que resultando numa resposta mais rápida, levando outro tipo de problemas, como em termos de prioridades na alocação de meios ou na sua adequação, podendo levar a que pedidos anteriores ou de maior premência sejam ultrapassados.

Tal tipo de pedido, feitos em momentos de compreensível aflição, dificilmente são recusados, sabendo-se que quem age à revelia do sistema de socorro instituido pode ter que responder pelo facto, sobretudo havendo consequências para terceiros ao alocar um meio que seria suposto estar disponível e ser activado apenas pelas vias estabelecidas.

Apesar de parecer algo inócuo, uma outra alternativa é comum, a de recorrer a um veículo particular, ou mesmo um táxi, que, mesmo não alocando meios de socorro, pode resultar noutro tipo de consequência, como o transporte do paciênte para um estabelecimento de saúde sem as necessárias valências, ou com capacidade de atendimento limitada, como resultado da falta de aviso prévio.

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Land Rover Owners de Janeiro de 2015 já nas bancas

Já se encontra à venda entre nós a edição de Janeiro de 2015 da Land Rover Owners International, com o destaque a ir para um antigo Serie I com um motor de 400 Cv e um conjunto de adaptações e transformações que lhe permitam usufruir deste tão substancial aumento de potência.

Mais útil, é o artigo sobre a preparação e veículos para o Inverno que, em Inglaterra, é bem mais rigoroso do que o nosso, requerendo não apenas alguns cuidados e alterações nas viaturas, mas também uma técnica de condução adequada, sobretudo quando surge gelo e neve, algo que se prevê para breve no Interior e Norte do País.

É apresentado um conjunto de veículos interessantes, que começa num muito raro "lightweight" de reconhecimento para uso dos paraquedistas britânicos, inteiramente reconstruido, passando por um Serie 2A de 1963 e por um Defender 110 blindado, utilizado pela polícia britânica no Ulster, e terminando num Defender 90 inteiramente renovado, no qual são utilizados os melhores equipamentos.

Também os vários artigos técnicos, as viagens ou expedições, uma nova etapa da conversão de um Discovery 1 como veículo de expedições, desta vez descrevendo pequenas reparações, de baixo custo, que são essenciais para a fiabilidade do veículo, bem como a habitual apresentação de alguns novos produtos, complementada pela publicidade temática, justificam a leitura deste número da LRO.

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Sensor de temperatura de gases de escape - 2ª parte

Nos 300 Tdi, ou semelhantes, em que a EGR tenha sido removida, uma solução simples, como mencionamos anteriormente, é furar a tampa e instalar a sonda nesse local, dado que vai ler a temperatura dos gases imediatamente após sairem do motor, ficando perto do tablier, onde será montada a sonda.

Os acessórios de fixação, incluindo rosca que pode ser soldada no local pretendido, mas que neste caso pode simplesmente ser aparafusada, bem como um parafuso que serve de tampa, caso se pretenda desmontar o sensor, podem aqui ser usados com facilidade, bastando proceder ao furo com o diametro pretendido.

Embora não fique no local mais visível, um sítio possível para colocar o mostrador nos Discovery é no local onde, de origem, vem uma pequena gaveta para moedas, muito pouco utilizada e que, em muitos casos, foi perdida, pelo que o local se encontra livre ou simplesmente tapado.

Existem numerosos modelos, mas este, com um preço de 22 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, apresenta uma das relações preço / desempenho mais favoráveis, sendo de instalação fácil, se bem que um pouco trabalhosa, dado requerer algumas alterações no veículo.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Tempo de atendimento no 112 atinge os 40 minutos - 1ª parte

A redução de efectivos nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) tem resultado em tempos de espera e dificuldades de atendimento via 112 que, na região de Lisboa, chegaram a atingir os 40 minutos, o que implica um atraso no socorro por parte dos meios do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), mesmo que estejam disponíveis e seja possível activar de imediato os meios adequados.

Os atrasos na resposta dos operadores dos CODU já ocorreram no passado, em consequência do número de efectivos disponíveis e da própria plataforma de comunicações, com um elevado número de chamadas a serem perdidas ou a não serem atendidas, seja por demora na resposta, seja porque, com o avolumar de chamadas em espera, as linhas ficam impedidas.

Não se justifica abordar as consequência da demora no socorro, por serem demasiadamente intuitivas e de óbvia previsibilidade, mas a responsabilidade objectiva pelo facto e do que deste resulte, têm uma óbvia implicação a nível da confiança que os deve ter o sistema de socorro como parte dos serviços básicos a que o Estado se compromete e obriga.

A centralização do sistema de socorro tem óbvios benefícios em termos de coordenação, gestão e racionalização de meios, permitindo uma resposta mais adequada e atempada, essencial sobretudo desde que foram encerrados numerosos serviços de atendimento no Interior e nas zonas mais remotas do País, mas esta opção implica, naturalmente, a existência e prontidão de meios que proporcionem uma resposta rápida em situações em que o tempo de intervenção é determinante para o resultado.

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Uma sugestão de Natal, o MEO A75 - 4ª parte

Outra fraqueza flagrante resulta da escassa memória instalada, agravada pela gestão feita pelo "Android" na sua versão 4.4, a qual restringe em muito a localização de aplicações e dados, a qual apenas pode, de alguma forma, contornada removendo algumas das restrições, ou seja, permitindo o acesso à "root" do telemóvel.

Como referimos num texto anterior, remover o bloqueio de acesso à "root" tem diversas implicações, entre elas permitir uma melhor gestão de aplicações e dados, mas, ao remover o bloqueio ao operador, anula igualmente a garantia do mesmo, pelo que é uma operação que apenas deve ser equacionada em caso de real necessidade.

Incluindo, obviamente, o essencial, como o alimentador e cabo de dados, para tirar o devido partido do A75 é absolutamente necessário adquirir um cartão de memória micro SD, com capacidade até aos 32Gb, o qual pode ser adquirido por meia dúzia de Euros no EBay, mesmo para as capacidades mais elevadas.

Para quem disponha de 550 pontos da MEO, é possível adquirir este A75 pagando 66 Euros via loja virtual, sendo estes um dos preços mais baixos para um equipamento com processador de quatro núcleos, oferecendo um bom desempenho e cumprindo as suas funções, caso não haja exigencia substancial em termos de memória, situação em que o maior defeito deste modelo se torna mais que evidente.

domingo, dezembro 07, 2014

1ª fase do concurso "Realize o seu sonho" até 14 de Dezembro

Decorrem até ao próximo dia 14 as inscrições para o concurso de empreendedorismo "Realize o seu sonho", da responsabilidade da "Acredita Portugal", com o regulamento a permitir a cada empreendedor apresentar até três ideias dferentes que, depois de uma triagem inicial, poderão ser admitidas para a fase seguinte.

Mais uma vez, como convém numa fase preliminar de aceitação, o processo de inscrição é extremamente simples, bastando fornecer dados básicos, como o nome, o endereço de correio electrónico e uma palavra-passe de acesso ao "site", selecionar o estado em que se encontra a ideia e descrevê-la com um máximo de 300 caracteres.

Tal como em edições anteriores, no passo seguinte os projectos apurados terão acesso ao "software" "Dreamshaper", sendo agregados, para efeitos do desenvolvimento do concurso, em diversas áreas que incluem Comércio e Serviços, Indústria e Empreendedorismo Social, o que proporciona tratamento diferenciado, mas limita quando existe uma abordagem que envolve várias destas áreas através de um único projecto.

Não obstante algumas situações que estranhamos, bem como alguns critérios francamente incompreensíveis, esta é uma das raras oportunidades de apoio para quem tenha ideias inovadoras e necessite de as divulgar e financiar, pelo que é uma iniciativa que deve ser aproveitada pelos candidatos a empreeendedor.

sábado, dezembro 06, 2014

Uma sugestão de Natal, o MEO A75 - 3ª parte

Com 142.5 x 72.2 x 9 milímetros e pesando 166 gramas, este não é um equipamento de pequenas dimensões, tornando-se algo difícil de transportar num bolso, sobretudo se dentro de uma capa de protecção, a qual acrescenta uns incómodos milímetros que se notam sobretudo na espessura, podendo deste facto resultar alguma vulnerabilidade, face ao tamanho e uma certa falta de resistência.

No respeitante a este último problema, uma das soluções possíveis é procurar uma capa adequada, eventualmente um modelo em alumínio como vidro endurecido e que seja compatível com este modelo, mesmo que projectado para outros, sabendo-se que, na maioria dos modelos com "Android", a posição dos botões é semelhante, ficando em aberto, sobretudo, o acesso aos conectores, os quais podem estar posicionados em locais diferentes.

Caso a opção seja no sentido de uma capa ou protecção específica para este telemóvel, estão disponíveis em diversas variantes, o preço vai desde os poucos Euros para um modelo em silicone, a que sugerimos adicionar um protector de écran, a modelos mais completos e envolventes, sendo sobretudo uma questão de gosto pessoal, tendo sempre em atenção o acréscimo de volume resultante.

Outra fraqueza flagrante resulta da escassa memória instalada, agravada pela gestão feita pelo "Android" na sua versão 4.4, a qual restringe em muito a localização de aplicações e dados, a qual apenas pode, de alguma forma, contornada removendo algumas das restrições, ou seja, permitindo o acesso à "root" do telemóvel.

sexta-feira, dezembro 05, 2014

"Madiba", um ano depois



Hoje, dia 05 de Dezembro, passa o primeiro aniversário sobre a morte de Nelson Mandela, facto que queremos recordar numa época em que a intolerância e a conflitualidade aumentam no seio da sociedade portuguesa, onde os bons exemplos que apontem caminhos realistas a seguir são escassos.

Nascido a 18 de Julho de 1918, o primeiro presidente negro da África do Sul, cargo que desempenhou entre 1994 e 1999, um dos grandes responsáveis pela transição pacífica do regime de "apartheid" para um estado moderno, sem segregação racial, onde as minorias são respeitadas, tem um percurso cívico e político de "Madiba" por demais conhecido, ilustrado em livros e filmes, pelo que não se justificam notas biográficas nestas poucas linhas.

Por outro, os ensinamentos que Mandela nos transmite, não pelas palavras, mas através do exemplo de uma vida longa e dura, surgem como cada vez mais actuais, mais que merecem a reflexão de todos, que podem se podem neles inspirar para encontrar um caminho de maior paz e reconciliação, obtida não pelo esquecimento, mas através do perdão.

Esta postura refletiu-se tanto na sua vida pública como privada, permitindo-lhe manter a paz e harmonia durante a sua longa existência, mesmo nos períodos mais dramáticos, bem como o maior respeito por parte daqueles que, não concordando com algumas das suas visões, não deixaram de o admirar e mesmo seguir como exemplo, numa unanimidade rara, que nos dias de hoje parece apenas estar ao alcance do actual Papa.

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Sensor de temperatura de gases de escape - 1ª parte

Nos artigos que abordam algumas alterações na bomba de injecção dos 300 Tdi, mencionamos a necessidade de monitorar a temperatura dos gases de escape, de modo a que o aquecimento do motor não ultrapasse as tolerâncias do fabricante, para o que devem ser montados uma sonda e mostrador adequados.

No modelo que escolhemos como exemplo, o sensor é em aço sem estanho 304, com um diametro de 5 mm e com 3 mm a nível da extremidade da sonda, que tem um comprimento de 80 mm, incluindo os acessórios de fixação, com roscagem, que permitem uma instalação com solidez num local onde as temperaturas serão extremamente elevadas, sendo toleradas desde os -100 aos 1.250º.

Esta sonda está ligada a um cabo com 2 metros de comprimento, devidamente terminado, e isolado com malha metálica e revestimento exterior, que irá ligar ao mostrador, onde será igualmente ligada a alimentação de 12 volts que fará funcionar o sistema.

O mostrador, de formato rectangular, tem 79 x 43 mm, de frente, para o que é necessário um corte de 74 x 40 mm no tablier ou noutro painel, e uma profundidade de 25 mm, incluindo um visor "led" com perto de 80 mm de diagonal onde dígitos azuis permitem verificar o valor enviado pela sonda, variando entre os 0 e 1.200º, com uma precisão de 1%.

quarta-feira, dezembro 03, 2014

As protecções de veículos na lei de 2007 - 4ª parte

Este tipo de protecção cumpre os normativos comunitários, pelo que se encontra homologado e pode continuar a ser comercializado e montado em veículos pós 2007, sendo muito menos agressivo para os peões e conferindo alguma protecção ao veículo, mas tem, obviamente, uma menor resistência e maior probabilidade de se danificar em caso de impacto.

O facto de a legislação em vigor tratar de forma diferenciada veículos e equipamentos com base não apenas na respectiva data de homologação, mas também na de registo, levanta, naturalmente, alguma confusão e polémica, com os proprietários de veículos matriculados mais recentemente a serem privados de adicionar protecções que o mesmo modelo, apenas por uma questão de maior idade, podem utilizar sem problemas, seja nas Inspecções Periódicas Obrigatórias, seja junto das autoridades policiais.

Não é nosso propósito tomar partido, sobretudo porque a protecção frontal pode ser um acréscimo de perigo insignificante em muitos veículos todo o terreno, muitos dos quais, pela sua estrutura e configuração, mesmo sem este acréscimo continuam a ser francamente agressivos, para o que pode bastar a altura do para-choque relativamente ao solo, resultando num impacto a nível superior, com o topo do capot a atingir facilmente a altura do peito de um adulto.

Conduzir um veículo todo o terreno, ou outro com características de peso, volume, resistência ou outros que o diferenciem dos veículos ligeiros mais comuns, sobretudo circulando em zonas urbanas, exige um maior grau de atenção e responsabilidade, capaz de evitar acidentes, compensando assim o maior perigo que resulta para terceiros em caso de acidente.

terça-feira, dezembro 02, 2014

Uma sugestão de Natal, o MEO A75 - 2ª parte

Com um écran de boas dimensões, o uso do telemóvel torna-se simples, seja em termos de leitura e escrita, seja na visualização de imagens ou gráficos ou de vídeos, que podem ser provenientes de TV analógica ou digital ou no popular formato MP4/H.264, os quais são nítidos e fluídos, mesmo aqueles que são mais exigentes em termos de recursos.

A câmara primária de 8 megapixels, com focagem automática, "flash" por "led" e com capacidade de georeferenciação, deixa algo a desejar, não aparentando as capacidades anunciadas, nem em termos de resolução, nem mesmo em termos de equilíbrio de cores, sendo complementada por uma câmara secundária de 1 megapixel.

Naturalmente estão disponíveis os sensores de proximidade e acelerómetro, bem como o GPS, com A-GPS, o que aumenta a precisão acrescentando aos dados proveniente dos satélites aos da própria rede móvel, ou o rádio FM, que necessita dos auscultadores que neste caso desempenham a função de antena.

A bateria de iões de lítio de 2.000 mAh permite uma autonomia anunciada de até 12 horas em conversação e até 400 em "stand by", dependendo da utilização real, e que pode ser penalizada pelo uso de dados via rede móvel, rede local, GPS ou "bluetooth", tem o grave inconveniente de ser fixa, tal como acontece com os "iPhone", o que impede a sua substituição em caso de necessidade.

segunda-feira, dezembro 01, 2014

"Despeço-me com amizade até ao próximo programa!" - 2ª parte

O termo deste programa, com grande mágoa para muitos e um manifesto sentimento de injustiça para o seu autor, marcou o fim de uma era na TV portuguesa, com o desaparecimento de um modelo de programas oriundo dos anos 50 e 60, onde uma pequena equipa era capaz de manter uma produção contínua, abordando de forma simples e directa, a problemática de um sector que, nos anos 90, se encontrava em franco declínio e, mais do que nunca, precisava de apoio.

Os anos 90 foram uma das décadas onde a Política Agrícola Comum, com os seus subsídios e quotas, determinou o fim de numerosas explorações rurais, para além do abate de grande parte da frota pesqueira, sacrificados a bem de uma pretensa modernidade que se revelou uma autêntica catástrofe para o País, repercutindo-se não apenas no sector primário, mas em toda a estrutura produtiva, contribuindo para o crescente desequilíbrio das contas externas e para a dependência alimentar face ao exterior.

A imagem deste declínio está bem patente na degradação de inúmeras pequenas produções agrícolas, no abandono dos espaços rurais, na desertificação do Interior ou no envelhecimento da sua população, cada vez mais privada de serviços públicos essencias, resultando de políticas oficiais, cujas vozes de contestação se tornou conveniente abafar.

Por altura do desaparecimento de José Sousa Veloso, aos 88 anos de idade, para além de lhe prestar uma justa homenagem, queremos lembrar as causas que sempre defendeu, nomeadamente as de um espaço agrícola forte e devidamente ordenado, com uma presença significativa na economia nacional, onde as populações locais encontrem ao apenas o seu sustento, mas também uma forma de prosperar e ultrapassar a crise que o País atravessa.

domingo, novembro 30, 2014

Nova promoção de ferramentas no Lidl

A partir da próxima 2ª feira, dia 01 de Dezembro, e por três dias, haverá uma promoção de ferramentas nas lojas da cadeia Lidl, incluindo uma pistola de impacto pneumática e um compressor, necessário para o seu funcionamento, caso não exista um equipamento alternativo.

O impacto da pistola é ajustável em 4 níveis, com rotação para a direita e para a esquerda, e inclui adaptadores de chaves de caixa, de extensão, de encaixe, bem como óleo para lubrificação, ou seja todos os acessórios que lhe permitem funcionar ligada a um compressor pneumático.

Como complemento, necessário para quem não disponha de um, encontra-se um compressor de 2.5 Cv, com caldeira de 24 litros e tampão de drenagem, mais do que suficiente para quem possua uma pequena oficina ou atelier e necessite de utilizar ferramentas hidráulicas, que para além da pistola mencionada, pode ser uma pistola de pintura, por exemplo.

A poucas semanas do Natal, esta é uma oportunidade para adquirir algumas prendas úteis, para o próprio ou para oferecer, com preços que variam entre os 29.99, para a pistola, e os 119.99 Euros, para o compressor, estando igualmente em promoção, mas numa área completamente diferente, vestuário destinado a este tempo frio que se faz sentir nos dias que correm.

sábado, novembro 29, 2014

Uma sugestão de Natal, o MEO A75 - 1ª parte

Quando se aproxima o Natal, os operadores de redes móveis disponibilizam as suas melhores promoções, tentando aumentar as vendas de equipamentos, que, não obstante alguma saturação do mercado, fidelizam clientes e facilitam não apenas a realização de novos contratos, mas, graças ao aumento da rapidez da comunicação de dados em equipamentos mais recentes, um maior tráfego e, consequentemente, maiores receitas para os prestadores de serviço.

O "smartphone" vendido pela MEO sob a designação A75 é uma versão do ZTE Blade L2 (P182A10), um equipamento com écran de 5 polegadas, com "chipset" Mediatek MT6582M, um processador Cortex A7 de 4 núcleos a 1.3 GHz, com uma memória interna de 4 Gb, a que acresce 1 Gb de RAM e uma expansão de até 32 Gb através de um cartão micro SD, correndo "Android" na sua versão 4.4.

Este modelo opera em GSM nas bandas de 900, 1.800 e 1.900 MHz em redes 2G e a 900 e 2.100 MHz HSPDA em redes 3G e 3.5G, com velocidades de 21.1 e 5.76 Mbps, comunicando ainda através de rede local, obedecendo à norma 802.11 b/g/n, e via "bluetooth" v3.0 ou por uma ligação por porta micro USB v2.0.

Não sendo um equipamento de topo de gama, o écran táctil TFT capacitivo de 5 polegadas e 16.000.000 de cores, tem uma resolução de 480 por 854 pixels, o que resulta numa densidade de aproximadamente 196 pontos por polegada, com um processador Mali 400MP2 a gerir os gráficos e a apresentação do écran.

sexta-feira, novembro 28, 2014

"Despeço-me com amizade até ao próximo programa!" - 1ª parte

O falecimento ontem, dia 27 de Novembro, do eng. Sousa Veloso, que ao longo de décadas protagonizou o programa televisivo "TV rural", recordista de duração a nível internacional, e no qual foram abordadas temáticas de relevo para a agricultura e para a floresta portuguesa, merece uma justa nota de pesar de de homenagem para que, durante tantos anos, promoveu a imagem do Portugal agrícola.

Nascido em Lisboa, em 1926, Sousa Veloso licenciou-se em Agronomia em 1954, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, tendo sido escolhido pela RTP para coordenar um programa sobre agricultura, que veio a receber o nome de "TV rural" e que foi emitido desde 1960 até 1990, excedendo as 1.500 horas de emissão.

Ao longo destas três décadas, o "TV rural" apresentou notícias, legislação, novidades técnicas, novos processos, sem nunca deixar de contactar com os produtores agrícolas, estando presente nos locais mais recôndidos do País e dando voz a inúmeros pequenos produtores agrícolas que, dessa forma, puderam pela primeira vez expor os seus produtos junto de uma audiência mais vasta.

Seja para quem vivia no campo, para os quais este programa era uma necessidade informativa a nunca peder, seja para os habitantes da cidade, que sem esta informação dificilmente conheciam e entendiam o país rural e as enormes transformações que nele ocorreram, nem sempre num sentido positivo, ao longo de três décadas, a presença de Sousa Veloso revelou-se essencial, assumindo-se como a voz do campo no País.

quinta-feira, novembro 27, 2014

Apoiar a candidatura da Mónica a uma esperiência de sobrevivência

Na LandMania e noutros grups ligados ao mundo Land Rover surgiu um apelo da Mónica Almeida no sentido de apoiar a sua candidatura, a única de um compatriota nosso, a uma experiência de sobrevivência na tundra, que aqui transcrevemos:

Boa tarde Landfriends! Tenho um pequeno pedido para vos fazer, não demora nada :) De uma amante de Land Rovers para outros :)

Estou a competir a nível mundial para garantir o meu lugar no que poderá ser a aventura de uma vida! 300 km em trenó pela Tundra Ártica, em modo sobrevivência! Até agora sou a única portuguesa inscrita!

Querem-me ajudar a levar Portugal até ao topo do mundo?? Se sim, basta votar neste link, demora apenas uns segundinhos :) Desde já o meu obrigada!

A quem possa e queira dar o seu apoio, deixamos o link para que possa ver a página desta candidata e votar na concorrente portuguesa de forma a permitir-lhe participar nesta experiência na tundra.

quarta-feira, novembro 26, 2014

As protecções de veículos na lei de 2007 - 3ª parte

Do conteúdo deste despacho, que resulta da transposição de directivas comunitárias, efectuada com alguma rapidez face a outros dos quais resulta perda de receitas para o Estado, pode-se concluir que as proibições e recusas de homologações futuras baseiam-se essencialmente em questões de segurança rodoviária, cuja elaboração técnica está incluída na disposição comunitária que os mais interessados poderão ler a partir do "site" oficial da Comunidade Europeia.

Neste extenso e, por vezes, complexo texto, é possível reparar que o problema das protecções se centra essencialmente no perigo para os peões, sendo explicitados os diversos teste para efeitos de homologação, resultando na necessidade de estes dispositivos serem menos agressivos, do que tem resultado uma mudança na configuração e nos próprios materiais com que são construídos.

Também é de notar que existem disposições transitórias, nomeadamente para modelos em produção, mas que não existe retroactividade, pelo que modelos previamente homologados e instalados em veículos anteriores ao disposto nesta directiva, não são atingidos, uma situação que pode resultar nalgumas incongruências face a modelos produzidos antes e após estas alterações legais.

Um exemplo desta situação são os Defender Td4, cuja protecção frontal mudou radicalmente após a entrada em vigor desta legislação, passando a ter, como opção da marca, ou incluido nalgumas séries especiais, um equipamento que deixou de ser metálico e passou a ser em material plástico, incluindo fibra e poliuretano, apresentando alguma capacidade de absorção de energia.

terça-feira, novembro 25, 2014

DJI "Inspire 1" traz 4K para o universo dos "drones" - 3ª parte

A aplicação é mais sofisticada em termos de telemetria, sendo possível recorrer a um mapa digital e écran táctil para estabelecer uma rota, fornece todo um conjunto de dados em tempo real que permitem não apenas visualizar em tempo real o voo, obter informações e dados sobre o mesmo, e receber alertas e avisos, facilitando em muito todo o controle e o desempenho da missão.

É possível configurar o sistema de retorno de forma automática, quando o nível da bateria o requerer, sendo o nível desta, que é composta por seis células, constantemente monitorado pela aplicação, estimando-se que, com a bateria de origem, o "Inspire 1" possa voar durante 18 minutos, mas é possível que novas baterias, como mais carga, sejam brevemente disponibilizadas, corrigindo assim uma desvantagem face a modelos anteriores, que apresentavam quase o dobro do tempo de voo.

Para uma utilização profissional, sem dúvida aquela a que este "drone" se destina, 18 minutos de voo parece muito pouco, e menos ainda face a toda a sofisticação que ostenta e que permite um voo autónomo a algumas centenas de metros, distância a que pode transmitir informação vídeo em tempo real, bem como informação de telemetria, adequada a trabalhos na área cartográfica.

O preço deste modelo da DJI é, naturalmente, elevado, sendo estimado em 2.500 Euros, mais do que o dobro do "Phantom 2 Vision", o modelo mais popular deste fabricante, embora inferior ao dos "Spreading Wings S1000", mas o facto é que o "Inspire 1" incorpora tecnlogias inéditas que o colocam num segmento à parte e o adequam a uma utilização profissional onde o seu preço se justifica plenamente.

segunda-feira, novembro 24, 2014

As protecções de veículos na lei de 2007 - 2ª parte

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

Decreto-Lei n.º 32/2007 de 15 de Fevereiro

O presente decreto-lei transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2005/66/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Outubro, e aprova o Regulamento Relativo à Utilização de Sistemas de Protecção Frontal em Automóveis, procedendo igualmente à alteração do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2000, de 6 de Maio, com a última redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 178/2005, de 28 de Outubro.

A directiva ora transposta é uma das directivas específicas do procedimento de homologação CE que foi instituído pela Directiva n.º 70/156/CEE, transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 72/2000, de 6 de Maio, com a última redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 178/2005, de 28 de Outubro.

Os sistemas que fornecem uma protecção frontal adicional aos automóveis tornaramse cada vez mais populares nos últimos anos, constituindo alguns desses sistemas um risco para a segurança dos peões e de outros utentes da estrada em caso de colisão, sendo por isso necessário adoptar medidas para proteger o público destes riscos.

Os sistemas de protecção frontal podem ser fornecidos como equipamento de origem montado num veículo ou ser comercializados como unidades técnicas autónomas.

Os requisitos técnicos para a homologação de automóveis no que se refere aos sistemas de protecção frontal eventualmente montados devem ser harmonizados, a fim de se evitar a adopção de requisitos diferentes nos vários Estados membros e de garantir o correcto funcionamento do mercado interno.

Pelas mesmas razões, os requisitos técnicos para a homologação de sistemas de protecção frontal como unidades técnicas autónomas, na acepção do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2000, de 6 de Maio, com a última redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 178/2005, de 28 de Outubro, devem ser harmonizados.

É necessário controlar a utilização de sistemas de protecção frontal e estabelecer os requisitos relativos aos ensaios, à construção e à montagem, com os quais qualquer sistema de protecção frontal deve imperativamente estar em conformidade, quer seja fornecido como equipamento de origem montado num veículo quer introduzido no mercado como unidade técnica autónoma.

Os ensaios devem requerer que os sistemas de protecção frontal sejam concebidos de forma a aumentar a segurança dos peões e reduzir o número de lesões.

Estes requisitos devem também ser tidos em consideração no contexto da protecção dos peões e outros utentes vulneráveis da estrada antes e em caso de colisão com um automóvel.

A directiva ora transposta faz parte do programa de acção europeu de segurança rodoviária e pode ser complementada por medidas nacionais destinadas a proibir ou restringir a utilização de sistemas de protecção frontal já comercializados antes da sua entrada em vigor.

Pelo presente decreto-lei pretende-se, também, proceder à regulamentação do n.º 3 do artigo 114.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, com a última redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro.

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º

Objecto

1—O presente decreto-lei transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2005/66/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Outubro, e aprova o Regulamento Relativo à Utilização de Sistemas de Protecção Frontal em Automóveis, cujo texto se publica em anexo e dele faz parte integrante.

2—Os anexos I a VI do Regulamento fazem parte integrante do mesmo.

Artigo 2.º

Disposições transitórias relativas à homologação

1—No que se refere a novos modelos de veículos equipados com sistemas de protecção frontal conformes aos requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado, por motivos relacionados com os sistemas de protecção frontal, não é possível:

a) Recusar a concessão de uma homologação CE ou de uma homologação de âmbito nacional;

b) Proibir a sua matrícula, venda ou entrada em serviço.

2—No que se refere a novos tipos de sistema de protecção frontal fornecido como unidade técnica autónoma conformes com os requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado, não é possível:

a) Recusar a concessão de uma homologação CE ou de uma homologação de âmbito nacional;

b) Proibir a sua venda ou entrada em serviço.

3—Deve ser recusada concessão da homologação CE ou de uma homologação de âmbito nacional a novos modelos de veículos equipados com sistemas de protecção frontal ou a novos tipos de sistema de protecção frontal fornecido como unidade técnica autónoma que não estejam conformes com os requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado.

4—A partir de 25 de Maio de 2007, no que se refere a veículos que não estejam conformes com os requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado, por motivos relacionados com os sistemas de protecção frontal, deve-se:

a) Considerar que os certificados de conformidade que acompanham os veículos novos deixam de ser válidos para efeitos do disposto no artigo 21.º do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2000, de 6 de Maio, com a última redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 178/2005, de 28 de Outubro;

b) Proibir a matrícula, a venda ou a entrada em serviço de veículos novos não acompanhados de um certificado de conformidade nos termos do disposto no Regulamento referido na alínea anterior.

5—A partir de 25 de Maio de 2007, os requisitos constantes do Regulamento ora aprovado relacionados com os sistemas de protecção frontal fornecidos como unidades técnicas autónomas são aplicáveis para os efeitos previstos no artigo 22.º do Regulamento da Homologação CE referido nas alíneas a) e b) do número anterior.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 6 de Dezembro de 2006.—José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa—Eduardo Arménio do Nascimento Cabrita—Luís Filipe Marques Amado.

Promulgado em 30 de Janeiro de 2007.

Publique-se. O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.

Referendado em 31 de Janeiro de 2007. O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

domingo, novembro 23, 2014

Filtro de água portátil - 2ª parte

Este tipo de filtros permite ser usado para purificar água até aos 50º, não sendo aconselhável para água salgada e devendo, naturalmente, optar-se sempre pela água mais limpa, mesmo para efeitos de filtragem, sendo normal que se sinta inicialmente algum sabor, pelo que essa quantidade inicial de água aspirada não deve ser ingerida.

A manutenção é simples, bastanto soprar de vez em quando após beber, de modo a limpar o fitro, e usar água limpa para remover areias e detritos, limpando-se exteriormente com um simples pano e pode ser armazenado por um período de até 3 anos num local com temperaturas abaixo dos 30º.

O filtro permite filtrar até 700 litros de água, na versão camuflada e até 1000, no modelo azul, e o sistema tem dimensões de 250 x 27 milímetros, um peso de 90 gramas, a que acrescem 30 para acessórios, como a correia e as tampas para ambas as extremidades, e custa, incluindo portes a partir da Ásia, pouco menos de uma vintena de Euros.

No passado mencionamos outros sistemas ou processos de filtragem de água, alguns incluindo reservatório, parecidos com "jerry cans", outros, como este, que não passam de um filtro, e que podem ser complementares, dependendo das circunstâncias, sendo algo que sugerimos a todos quantos participem em expedições.

sábado, novembro 22, 2014

DJI "Inspire 1" traz 4K para o universo dos "drones" - 2ª parte

Com capacidade de gravar vídeo em modo 4K a 30 imagens por segundo e a 1080P a 60 imagens por segundo, as quais podem ser enviadas em tempo real para um dispositivo "Android" ou IOS, a câmara pode fotografar com resoluções até aos 12 megapixels, sendo orientável a 360º e podendo ser ajustada em elevação em 125º.

As imagens a 4K não podem ser transmitidas, mas ficam gravadas e serão posteriormente descarregadas via USB ou HDMI, podendo ser trabalhadas em programas como o Photoshop, para o qual estão disponíveis filtros de correcção, que retira a curvatura típica deste tipo de lente com grande angular.

O controle remoto do "Inspire 1" inclui todo o controle de voo, com as várias funcionalidades típicas deste tipo de "drone", como rotas pré-programadas, zonas de exclusão ou retorno automático ao ponto de partida, bem como os da câmara que podem, caso se pretenda, serem atribuídos a um comando independente os quais, de forma semelhante aos seus antecedentes, possuem suporte para um dispositivo móvel onde corre a aplicação e fornece o écran para visualização de dados de voo.

O novo "drone" é mais fácil de pilotar que o seu antecessor, estando o seu controle ao alcance dos menos experientes, com o sistema de retorno automático a ser dinâmico, deixando de ser o local de origem e sim a posição presente do controle, acrescendo a funcionalidade de uma câmara e conjunto de sensores que permitem a orientação quando não é possível recorrer ao GPS, algo normal em interiores.

sexta-feira, novembro 21, 2014

As protecções de veículos na lei de 2007 - 1ª parte

Alguns opcionais utilizados no todo o terreno, nomeadamente as protecções frontais, conhecidos como "bull bars" ou "mata vacas", na sua tradução portuguesa, tal como os menos volumosos "A-bar" centrais e diversos tipos de para-choques, sobretudo os de maior dimensão feitos em ferro, têm encontrado cada vez maiores restrições e a impossibilidade de ser utilizados em veículos recentes.

Esta situação, que deixa descontentes inúmeros proprietários e tem resultado em problemas como a reprovação nas Inspeções Periódicas Obrigatórias e na autuação por parte das autoridades policiais, deve-se à legislação aplicável desde 2008 e que resulta da transposição a nível nacional de disposições europeias que visam, essencialmente, aumentar a segurança em caso de colisão.

É intuitivo que o efeito de uma colisão com um veículo com protecções frontais e para-choques em ferro contra outro que não as tenha resultará numa desproporção a nível de danos materiais e, possivelmente, nos próprios ocupantes, situação essa que se agrava em caso de atropelamento, com um óbvio aumento da probabilidade de danos corporiais de gravidade elevada.

Tomando como exemplo o Land Rover Defender e os opcionais incluídos ou vendidos pela marca, é fácil verificar quais as diferenças introduzidas para que as protecções frontais estejam de acordo com a legislação aplicável a partir de 2008, a qual transcrevemos para que os nossos leitores possam analizar o seu conteúdo:

quinta-feira, novembro 20, 2014

DJI "Inspire 1" traz 4K para o universo dos "drones" - 1ª parte

Já tinham sido obtidas algumas informações e mesmo imagens do novo "drone" da DJI, o "Inspire 1 T600", o primeiro modelo a integrar uma câmara de vídeo 4K, montada num sistema de suspensão com triplo amortecimento e estabilização, o que, acrescendo à que é implementada na própria câmara, permite tirar partido desta resolução de imagem, mas a partir do lançamento, a 12 de Novembro, o fabricante revelou, finalmente, os detalhes.

O novo DJI é completamente diferente dos anteriores modelos da marca, sejam os conhecidos "Phantom", sejam os mais dispendiosos "Spreading Wings S1000", com uma estrutura em "H" ou num duplo "T",e não em "X", mantendo os motores nas 4 extremidades, onde também se encontra posicionado o sistema de aterragem, e um corpo central mais longo, sob o qual se encontra o suporte para a câmara.

Com as pernas do trem de aterragem a dobrar em voo e o posicionamento da câmara escolhido para este modelo, o campo de visão aumenta substancialmente, independentemente da sua orientação, a qual é controlada remotamente, sendo para isso essencial a característica de ajuste da própria estrutura, que aumenta face a modelos anteriores, passando agora a ser 60 centímetros entre rotores.

O suporte para a câmara é completamente novo, com um sistema de amortecimento de vibrações triplo, o que, aliado à estabilização da câmara, praticamente neutraliza a tremura, muitas vezes designada por "efeito geleia", que tende a surgir nas filmagens realizadas por "drone".

quarta-feira, novembro 19, 2014

Filtro de água portátil - 1ª parte

Um sistema de filtragem de água portátil é um equipamento cada vez mais acessível e a ter em conta por todos quantos participam em expedições ou mesmo para quem habite em locais onde a qualidade da água seja suspeita e se queira precaver contra uma possível contaminação.

Este sistema tem a aparência de um pequeno cilindro, bebendo-se através dele o conteúdo de um recipiente de forma muito similar aquela quando se utiliza uma vulgar palhinha, bastando sorver a água para obter o efeito de filtragem ao atravessar o filtro contido no interior.

Naturalmente que, por não ter reservatório, este equipamento serve apenas como filtro, não tendo capacidade de armazenamento, excepto residual, sendo aconselhável utilizar água previamente vertida para um recipiente, preferencialmente transparente, de forma a que possa haver alguma verificação visual de qualidade.

No interior, um filtro de resina halogenada, em dois estágios, permite filtrar até 800 litros de água, tendo um período de validade de um ano, sendo eficaz contra a maioria das bactérias e germes existentes na água, filtrando partículas entre os 15 e os 125 microns.