terça-feira, agosto 05, 2008

PCP propõe adopção de formatos abertos no Estado - 2ª parte


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Um exemplo de formato livre para CAD

Seja por uma questão de independência, seja para estabelecer critérios de portabilidade, esta é uma proposta que faz todo o sentido e não visa impedir o uso seja dos actuais programas, seja de outros que o Estado pretenda adoptar, mas que pretende, tão somente, evitar potenciais problemas inerentes a formatos proprietários.

Pode, obviamente, haver uma conotação política na proposta do PCP, mas colocando eventuais questões filosóficas de parte, esta é uma opção que o Estado português deve acolher, evitando que os seus dados e documentos sejam, em parte, propriedade de quem detém a patente do formato em que estes estão convertidos.

Outra questão, que merecerá uma abordagem diferente e separada, é se o Estado deve ou não usar "software" livre sempre que possível e sem comprometer as normas de segurança, disponibilidade e fiabilidade a que as boas práticas obrigam, evitando assim pagar licenças a fabricantes e estimulando a indústria nacional no sentido de produzir e adaptar programas que substituam de forma vantajosa os actualmente em uso.

Sem entrar em longas discussões, podemos, desde já, dizer que somos favoráveis à substituição do conjunto Windows/Microsoft Office por Linux/Open Office nas estações de trabalho instaladas nos serviços públicos, deixando em aberto a questão mais complexa dos servidores ou outros equipamentos críticos cuja plataforma deverá ser analizada caso a caso.

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