quarta-feira, abril 06, 2011

ANPC pretende poupar 20% em meios aéreos - 4ª parte

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Sapadores no combate a um fogo florestal

Receia-se, portanto, que não seja apenas a nível de meios aéreos que se verifica uma redução substancial, mas que esta abranja também o restante dispositivo em termos práticos, mesmo que nominalmente o efectivo surja como sensivelmente idêntico, algo que se poderá verificar pelo nível de operacionalidade resultante e pelos próprios resultados no combate.

É óbvio que estabelecer uma relação directa entre área ardida e os meios disponíveis será sempre complexo ou mesmo especulativo, dado que este é um entre múltiplos factores, mas é certo que, havendo um aumento de área ardida, mesmo introduzindo um factor de correcção resultante de outras variáveis, esta será atribuida à diminuição dos meios aéreos disponíveis.

Num ano em que o comando da Protecção Civil mudou de mãos, a receita que permitiu ao longo de anos alcançar uma maior eficácia parece agora comprometida, não se perspectivando uma alternativa credível a uma táctica que, não sendo isenta de erros, tem controlado o problema, pelo que, depois do mau ano de 2010, podemos defrontar-nos com um péssimo 2011.

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