sábado, julho 09, 2011

Pesadelos para as empresas portuguesas - 2ª parte

Image Hosted by ImageShack
Uma estação de correios em Portugal

Já não bastava a falta de competitividade fiscal, conhecida de todos, ou a falta de escala, inerente a um mercado de pequenas dimensões, mas nem a barreira do custo dos transportes compensa a inexistência de protecionismo, impossível de acordo com a legislação comunitária, expondo as empresas nacionais a uma concorrência feroz.

Não responsabilizamos unicamente os correios portugueses, dado que eles próprios suportam os custos de contexto, e neste caso os elevados custos dos combustíveis é relevante, mas devemos lamentar alguma falta de eficiência no aproveitamento de recursos, bem como os tempos de entrega, particularmente elevados.

Se uma encomenda, usando a forma de envio mais económica demora 3 dias de Lisboa ao Porto, com um prazo ainda mais alargado para o Interior do País, mesmo o período de trânsito começa a equiparar-se ao de encomendas enviadas a partir do exterior, as quais demoram 4 a 5 dias úteis de Inglaterra a Portugal.

Nesta conjuntura, dificilmente se por estimular compras a nível nacional, dado que, excluindo argumento de cariz patriótico, a comparação aponta de forma flagrante para aquisições no exterior, dentro do espaço comunitário, de onde aos bens daí provenientes não são adicionadas taxas ou impostos quanto ingressam em território nacional.

Sem comentários: