quinta-feira, fevereiro 29, 2024

BlueSky chega ao público - 3ª parte

No entanto, e tendo em conta que a detecção dos conteúdos a filtrar é efectuado de forma automática, com sistemas de reconhecimento, existe uma larga probabilidade de uma parte, mesmo que reduzida, não seja filtrada, pelo que é de esperar que venham a ser visualizados sem aviso, reforçando a convicção de que esta rede se destina a um público adulto, consciente de que pode enfrentar surpresas menos agradáveis.

São dadas garantias quanto à privacidade e segurança da informação, sendo óbvio que são recolhidos menos dados pessoais do que na maioria de outras redes sociais, com todas as publicações a terem carácter público, o que significa que cada autor expõe-se de forma distinta da que ocorre em redes onde o controle sobre conteúdos pode ser controlado de forma mais restritiva.

Sendo um parente do Twitter, estamos diante de um longo "feed", encimado pelas entradas dos utilizadores seguidos, que pode ser parametrizado, não estando presentes funcionalidades de com mensagens directas, pelo que a navegação é, essencialmente, um longo "scroll" com possibiliade de interacção directa, com o "site" a responder de forma rápida, a que não deve ser alheia a estrutura como foi construído e o número ainda reduzido de utilizadores face ao previsto.

Independentemente de corresponder às expectativas dos nossos leitores, não podemos deixar de aconselhar aos nossos leitores experimentarem o BlueSky, seja para aferir da sua adequação aos seus interesses, seja para registar nome e informação, evitando que este seja utilizado por terceiros, sendo possível que, um dia, esta nova rede possa vir a ocupar o lugar do antigo Twitter, aproximando-se mais dessa possibilidade do que o Threads, cujo comprometimento com os interesses do Facebook implica limitações em termos de desenvolvimento.

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