Blusão TAD V4.0 com dez anos de utilização - 3ª parte

Igualmente, os vários fechos éclair se mantiveram funcionais, sem que qualquer deles apresentasse problemas, o mesmo acontecendo com os forros interiores, os velcro destinados a insígnias, que, efectivamente, raramente foram utilizados, tal como os pequenos acessórios ou detalhes do interior, como os elementos destinados a fazer passagem de cabos para auriculares ou outros sistemas áudio.

Obviamente, para além de alguma sorte, existem cuidados a ter na lavagem, não recorrendo à máquina, evitando temperaturas elevadas ou detergentes mais abrasivos, permitir uma secagem natural, sem dobrar ou recolher o capuz antes de seco, e reparar pequenos danos de imediato, evitando que se acumulem, o que pode, no limite, levar a uma desistência da utilização do blusão quando este ainda terá anos pela frente.

Tendo em conta que, ao longo destes dez anos, este blusão foi utilizado de forma muito intensiva, por vezes quase contínua, durante o tempo frio, salvo quando as temperaturas eram demasiadamente baixas ou era necessária protecção adicional contra a chuva, esta longevidade não deixa de se revelar algo surpreendente, contrariando a ideia de que as réplicas asiáticas são, inevitavelmente, de baixa qualidade e terão uma vida curta.

Não obstante estas limitações, este blusão, leve, prático e de utilização muito flexível, adequa-se muito bem ao nosso clima, sobretudo no Outono e na Primavera, podendo ser utilizado no Inverno, desde que complementado com camadas de roupa que proporcionem a temperatura corporal adequada, não deixando de ser uma boa opção para protecção da chuva, com o capuz a cumprir bem as suas funções.