quarta-feira, junho 12, 2024

Medidor de distâncias do século XIX - 2ª parte

Neste caso, segurando a corda entre os lábios e esticando-a até ao limite, mantendo o medidor na perpendicular, tipicamente na vertical, depois de acertar o topo do objecto na parte superior da abertura, e lembramos que este equipamento se destina a usar seres humanos para o efeito, usa-se a régua deslizante para marcar a extremidade inferior do objecto, lendo na escala a distância em jardas.

Caso se trate de um ser humano, estimando que teria 1.80 metros, o resultado é directo em jardas, sendo necessário multiplicar pelo factor de conversão, que podemos arredondar para 0.9 para ter o resultado em metros, podendo-se, igualmente, efectuar outro tipo de conversão caso se utilize como referência um objecto com outras dimensões, recorrendo sempre aos mesmos princípios de funcionamento.

Por exemplo, se o objecto disponível para estimar a distância tiver, por exemplo, 150 centímetros, perto de 20% menos do que o previsto na escala, será necessário aumentar a estimativa de distância na mesma percentagem, o que implica sempre ter referências conhecidas, podendo-se usar objectos de dimensões conhecidos, desde que sensivelmente à mesma distância, para fazer uma avaliação mais precisa.

Com apenas 76 por 32 milímetros, aproximadamente, este medidor permite estimar distâncias entre as 50 e as 800 jardas com uma precisão razoável, pelo menos compatível com as armas de fogo da época, elas próprias, na sua maioria, não particularmente precisas, tendo um preço que fica entre os 20 e os 30 Euros, um valor aceitável para uma peça interessante do ponto de vista histórico e funcional.

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