Quando a ideia do INEOS Grenadier surgiu, há perto de oito anos, na altura com intenções de ser uma cópia do Land Rover Defender clássico, e que evoluiu para um desenho próprio, com óbvias parecenças com o modelo que se propunha copiar, tivemos algumas dúvidas quanto à viabilidade do projecto, para o qual chegou a ser prevista uma fábrica em Estarreja.
Passados os anos de desenvolvimento e vencidas as dúvidas iniciais, é óbvio que o projecto alcançou o sucesso que os seus proponentes esperavam e que um desenho clássico, muito diferente da actual proposta da Land Rover, continua a ser válida, sobretudo quando, em muitos aspectos, estamos diante de um Defender clássico melhorado com recurso a novas tecnologias e dispondo de uma excelente motorização da BMW.
Obviamente, e apesar das parecenças e de seguir conceitos semelhantes, o Grenadier é um veículo completamente novo, projectado de raiz, e não uma simples evolução do Defender clássico, o que permitiu implementar características e funcionalidades distintas, para além de permitir o cumprimento da legislação e regulamentação mais recente, algo que, nos tempos de hoje, é absolutamente essencial para um veículo que se pretende de utilização universal.
Temos acompanhado o desenvolvimento dos Grenadier, bem como o seu aparecimento nos vários mercados, inclusivé o mercado nacional, que penaliza muito este tipo de veículo, equipado com um motor de 3 litros, para além da sua adopção por diversas organizações e entidades, que encontraram no produto da INEOS um sucessor para os Defender, o que demonstra que o sucessor proposto pela Land Rover não corresponde a muitas necessidades cobertas pelo anterior modelo.
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