Opera apresenta o "Browser Operator" - 2ª parte

É de ter em conta que todos os dados críticos, como credenciais, números de telefone ou detalhes de cartões de pagamento, incluindo os próprios batimentos de teclas ou imagens de écran, não são armazenados ou processados pelos sistemas de Inteligência Artifical, sendo enviados directamente para o destino, de acordo com as finalidade propostas, com as autenticações prévias a manterem-se da forma habitual, mantendo as sessões previamente abertas activas.

No actual estágio, o "Browser Operator" é, sobretudo, um modelo de teste que visa implementar um conceito, tendo enormes potencialidades e revelando-se muito intuitivo e fácil de utilizar, integrando-se completamente no navegador, o que dispensa qualquer tipo de aprendizagem que vá para além da experimentação e dos testes que, tal como acontece com outros sistemas com Inteligência Artificial, acabam por melhorar o próprio modelo, adequando-o mais às necessidades dos utilizadores.

É manifesto que a Inteligência Artificial tem vindo a integrar um cada vez maior número de sistemas e plataformas e faz todo o sentido que o Opera, que há muito integrou este tipo de recursos no seu navegador, os expandisse, de modo a poder interagir com os utilizadores e melhorar procedimentos, automatizando-os, com esta funcionalidade a estar disponível em versões de teste, esperando-se que, brevemente, seja incorporado nas versões estáveis, aquelas que são escolhidas pela grande maioria dos utilizadores.

Ainda sob forma experimental, e, portanto, devendo ser utilizado com especial atenção, o "Browser Operator" pode ser acedido nas versões preliminares do Opera, recorrendo à barra lateral e linha de comando, o que permite aos mais curiosos, desde já, efectuar alguns testes que permitem antever o que o futuro na navegação na Internet nos pode trazer, aconselhando-se aos nossos leitores que mais se interessem pela tecnologia que façam algumas experiências.