segunda-feira, dezembro 24, 2018

O socorro na queda do helicóptero do INEM - 4ª parte

Desconhecemos se a PSP, que se deslocou a local, deu conhecimento da ocorrência a outras instâncias, e nesse caso a que hora efectuou a comunicação, ou se foi considerado como um falso alarme, sem que tenha havido algum seguimento, ficando assim sem efeito e sem consequências os avisos dados pelas populações da zona.

Sabe-se apenas que a Protecção Civil apenas pelas 20:30 terá sido devidamente informada e accionado os meios adequados para acorrer a uma ocorrência deste tipo, ou seja, perto de duas horas após o acidente, algo que, caso houvesses sobreviventes, poderia ter consequências particularmente graves, com feridos numa zona montanhosa e expostos a condições extremas e a possibilidade de perderem a vida devido ao atraso no socorro.

Tal como acontece na maior parte deste tipo de ocorrências, foram os bombeiros os primeiros a acorrer, reforçados pelos meios de voluntários locais, sobretudo pelos que possuem veículos com capacidade para circular fora de estrada, e que bateram o local, acabando por, já nas primeiras horas de domingo, encontrar os restos da aeronave e os corpos dos ocupantes.

Sem ter sido accionado um sistema de localização de emergência, mudando o sinal do "transponder", o que se entende assumindo que o acidente resultou de uma colisão, com queda imediata, a localização do helicóptero foi morosa, sendo manifesto que a georeferenciação via equipamentos de comunicações oferece uma muito menor precisão em locais remotos, com menos antenas de comunicações e sinais fracos, do que na malha urbana, onde a densidade de redes e equipamentos de comunicações favorece uma localização precisa.

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