O outro caso ocorreu no passado sábado, na freguesia de Molelos, concelho de Tondela, com uma mulher de 94 anos em paragem cardíaca, tendo um familiar ligado para a linha 112 pelas 09:34, mas só pelas 10:19 a chamada foi transferida para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), o que representa cerca de 45 minutos de espera.
A falta de recursos para atendimento é conhecida, mas a situação actual surge como particularmente grave, podendo estar em espera mais de uma centena de chamadas, com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) a falar de caos e colapso, como resultado de condições de trabalho a degradar-se devido à escassez de profissionais.
Para o STEPH, o Governo tem a responsabilidade da situação ao não tomar as medidas necessárias para resolver o problema da escassez de técnicos, do que resulta, obviamente, o atraso no atendimento de chamadas na linha 112, bem como a falta de meios de emergência médica como resultado da falta de profissionais.
A auditoria deverá estar concluída dentro de um mês, esperando-se que as suas conclusões permitam obter pistas para que o Governo adopte as medidas necessárias para corrigir este conjunto de problemas que tem um efeito grave a nível do socorro, coloca em risco as populações e, efectivamente, resulta não apenas em sofrimento, que não tem preço, mas em prejuízos objectivos na perda de produtividade e nos custos de recuperação das vítimas.
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