Mau tempo volta à região de Lisboa - 2ª parte

Obviamente, é de acrescentar que o mau tempo teve impacto noutras zonas do País, nomeadamente no Sul e Algarve, onde as inundações causaram, igualmente, grandes prejuízos, com previsão de esta situação se prolongar, em diversas zonas do País, e, nos próximos dias, com incidência na zona Norte, durante os próximos dias, com o tipo de consequências habituais.

Em grande parte, a falta de planeamento e a incapacidade de as várias entidades, seja a nível nacional, sejam as de municípios contíguos cooperarem e operarem conjuntamente, pode ser a responsável por um problema que, com raras excepções, caso do novo sistema de drenagem da cidade de Lisboa, poucos tentam evitar de foram activa, quase sempre remetendo a responsabilidade para terceiros ou para aquela especíe de destino a que nada nem ninguém pode escapar.

Sendo de esperar que este tipo de ocorrência tenha consequências mais graves a cada ano que passa, como combinação de factores naturais, como as alterações climáticas, e humanas, caso das alterações no tecido urbano e maior impermeabilização dos solos, só uma alteração estrutural na abordagem deste problema pode alterar uma evolução francamente negativa.

Naturalmente, os investimentos para controlar este tipo de ocorrências são extremamente elevados, mas ocorrem apenas uma vez, tal como o são as consequências que resultam, sobretudo das inundações, com a diferença de estes prejuizos ocorrerem anualmente, por vezes mais do que uma vez no mesmo ano, sendo os custos cumulativos e com perspectiva de agravamento.