quarta-feira, dezembro 22, 2010

Um País que se arrasta entre a burocracia e a incompetência - 2ª parte

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Viatura dos CTT num local para deficientes

Na 6ª feira, dia 17, num contacto telefónico para a linha de apoio dos CTT, 707 262626, para além da inexistência de previsão, a assistente considerou como razoável um prazo de duas a três semanas entre a saida da Alfândega e a entrega, tal como o facto de um objecto postal registado enviado por correio expresso, após retido para efeitos aduaneiros, deixar de ser prioritário.

Aparentemente, segundo os CTT, quando o precurso prioritário de um objecto é interrompido, a urgência deixa de existir, não obstante tal penalizar duplamente o destinatário que, naturalmente, pagou a urgência desde o envio até à entrega.

Também o prazo que medeia entre o envio e a entrega, que ultrapassa em muito um mês, excede o que podemos considerar como razoável, ultrapassando, por exemplo, aquele que é estipulado em muitos concursos públicos onde a entrega de um dos equipamentos concorrentes é obrigatória, pelo que quem confiasse nos CTT numa situação destas, estaria inevitavelmente eliminado.

Quando muito se fala em simplificação de processos ou em combate contra a burocracia, nada mais certo que é mais fácil alterar leis e regulamentos do que contrariar uma realidade que nos atira continuamente para fora de qualquer comparação com os países desenvolvidos com os quais se prentende competir.

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