terça-feira, abril 01, 2025

Governo americano usa (ilegalmente) o Signal - 2ª parte

No entanto, existe uma outra vertente que torna o Signal particularmente interessante, concretamente a sua independência, dado que não pertence a grandes grupos, como o Whatsapp, integrado no Meta, que possuir, igualmente, o Facebook, nem é propriedade de empresários cuja idoneidade tem sido posta em causa, com acontece com o Telegram, o que, pelo menos em teoria, o torna menos vulnerável a pressões ou interesses que possam comprometer a segurança e privacidade que as várias plataformas oferecem mas que, efectivamente, é impossível de garantir.

Os nossos leitores que se interessem mais por este tipo de comunicação e procurem mais informações sobre esta plataforma podem procurar dentro deste "blog", usando a palavra "Signal" na caixa de pesquisa, o que permite encontrar o conjunto de textos que publicamos nos últimos anos e onde algumas das características e especificidades deste sistema e das dos seus rivais são analizadas.

Obviamente, apesar do elevado grau de segurança e de privacidade, as comunicações secretas de um governo requerem outro tipo de tecnologia e de procedimentos, previamente estabelecidos, mas para quem necessite de comunicações seguras e flexíveis, o Signal será, efectivamente, a melhor escolha a considerar, batendo os seus rivais directos em várias vertentes respeitantes à segurança e à privacidade.

Assim, comentários por parte do governo americano acerca de defeitos e vulnerabilidades da plataforma não passam de absurdas justificações que em nada podem atenuar um erro inaceitável, sendo óbvio que a presença de um jornalista se deveu a um convite, o que apenas pode ser imputado a quem o fez, eventualmente com base num número de telefone errado ou, mais provavelmente, usando um identificador associado a este que apontaria para outra pessoa.

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