A Xiaomi "Nextool" - 1ª parte

A Xiaomi é um dos fabricantes mais polivalentes da actualidade, com produtos em áreas tão distintas, e distantes, como o transporte, a eléctrónica ou o bem estar, tendo apresentado recentemente uma nova lanterna com múltiplas funcionalidades, destinada, sobretudo, ao uso em actividades de exterior e em viaturas.

Designada por "Nextool", possui uma lanterna de 1.000 lumens, com alcance estimado de 240 metros, com múltiplos modos, incluindo-se regulação de intensidade e "zoom", bem como um "strobe" para emergências, como luzes vermelhas e brancas.

O foco é orientável em 360º, de modo a ser usado como luz de trabalho, um conjunto de imans permite fixá-la numa zona magnética, mas também como luz de alerta, com os "strobes" activos e accionando o sistema sonoro de alarme, podendo ser particularmente útil em situações de emergência.

Uma bateria interna incorporada do tipo 18650 de 2600mAh, 3.6V a 9.36Wh, com carregamento rápido via porta USB do tipo C, permite que o "Nextool" seja utilizado para carregar outros equipamentos, como telemóveis, do que decorre uma menor duração da autonomia, estimada em 2h30 para a luz na máxima intensidade, 6h em média e 24 horas na intensidade mínima.

O inversor SP 4000 - 1ª parte

Apesar de cada um cada vez maior número de equipamentos eléctricos e electrónicos funcionarem a voltagens baixas, subsistem muitos que necessitam de corrente a 220V para operar, o que implica, caso se pretende utilizá-los a partir de um veículo com sistema eléctrico a 12V, uma conversão.

Os inversores, destinados a converter a corrente de um veículo, nominalmente a 12V DC para os 220V AC de uma instalação eléctrica doméstica são a solução para esta limitação, podendo ser adquiridos por um preço cada vez mais acessível, sobretudo se forem do tipo onda modificada.

Com apenas 135 x 112 x 55 milímetros e um peso de apenas 600 gramas, o SP4000 é um inversor que converte uma voltagem de entre 10.5 e 15V DC em 110V a 60 Hz ou 220V a 50 Hz, conforme o modelo escolhido, sendo que, para quem usa equipamentos europeus, deve ser escolhida esta última opção.

Este modelo tem sistemas de protecção, que actuam quando a voltagem desce dos 10.5V ou ultrapassa os 15V, ara excesso de temperatura, curto circuito interno ou externo, inversão de polaridade e sobrecarga, revelando-se bastante seguro em termos de utilização.

Acidentes graves aumentam após confinamento - 2ª parte

O decréscimo muito substancial na venda de veículos novos tem, como consequência imediata, o envelhecimento do parque automóvel, podendo ainda ocorrer um menor nível de manutenção das vias, como consequência das restrições impostas pelo confinamento e pela atribuição de verbas a outros fins, eventualmente prioritários, mas que abrem brechas noutros sectores.

Não aceitamos a explicação, demasiado simplista, que em poucos meses os condutores percam o hábito de conduzir, mas, por outro lado, consideramos que a degradação do nível de vida de muitos, e consequentemente algum desespero, resulte numa menor prudência, em comportamentos algo temerários, inerentes a quem tem um menor apreço pela própria vida, e daí resulte um maior número de acidentes graves.

Num país que não prima pelos cuidados a nível da saúde mental, a possibilidade de um maior número de condutores, para nos cingirmos a este universo, com tendências depressivas, eventualmente em estágios avançados que, no limite, leva a comportamentos que se aproximam de dos que são adoptados por quem começa a encarar o suicídio, é real e deve ser devidamente estudada e analizada, sendo nossa convicção que este será um dos factores mais relevantes a ter em conta.

Assim, apontamos para duas causas essenciais para o aumento da sinistralidade grave, sendo uma, talvez a mais consensual, a degradação do parque automóvel, fruto do envelhecimento e falta de manutenção dos veículos, e outra que, podendo ser mais polémica, nos parece a que terá mais peso, concretamente um comportamento que revela menos apego pela vida e do qual resultam uma condução mais arriscada e propensa a acidentes.

Facebook lança Reels

O grupo Facebook acaba de lançar o Reels, uma aplicação que se destina a manipular pequenos vídeos, com um máximo 15 segundos, recorrendo a diversas ferramentas, como efeitos, após o que estes podem ser publicados numa das plataformas do grupo, como o Instagram, usado sobretudo para publicar fotos e vídeos.

O Reels é uma aplicação muito semelhante a outras existentes, entre estas a mais famosa será o Tik-Tok, sendo muito fácil de utilizar e incorporando um conjunto de efeitos visuais e vídeos, todos de muito fácil acesso e intuitivos, automatizando uma série de procedimentos que facilitam a sua publicação imediata.

Face ao Tik-Tok, o Reels tem, sobretudo, a vantagem de estar incorporado no universo Facebook, o que lhe confere uma suposta maior credibilidade e segurança, dado que, apesar dos problemas conhecidos em termos de privacidade a nível do Facebook, estes são mais auditáveis do que os que possam ocorrer numa empresa baseada na China.

São muitos os adeptos dos vídeos curtos, de fácil edição, a que se podem adicionar músicas ou efeitos diversos, e cuja partilha na maior rede social da actualidade é intuitiva, estando ao alcance de todos quantos possuem uma conta de Facebook, pelo que prevemos que o Reels tenha um grande sucesso, sobretudo numa altura em que o Tik-Tok enfrenta algumas indefenições.

Land Rover Owners de Setembro de 2020 já nas bancas

Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Setembro de 2020 da Land Rover Owners International, e nesta revista o destaque vai para os clássicos da marca, que incluem modelos tão icónicos como os Series, com os quais tudo começou, mas também com modelos como os Range Rover Classic ou os Ninety, que deram origem aos Defender.

O todo o terreno merece, também, um destaque especial, com um conjunto de conselhos de condução para iniciação nesta modalidade, um conjunto de percursos em Inglaterra e um artigo sobre organização e preparação de viagens ou expedições, onde também se podem encontrar diversos conselhos úteis para todos, incluindo-se os mais experientes.

Os menos apreciados Freelander, que são bastante superiores ao que a maioria pensa, merecem também destaque, com uma variante "Tomb Raider" e a reconstrução dos eixos de modo a ficarem muito mais resistentes e duráveis, com os artigos técnicos a abordarem, igualmente, a reparação dos discos de travão do Discovery 3.

Acrescem, como sempre, as secções habituais, a extensa publicidade temática e a apresentação de muitos novos produtos, bem como a participação de leitores, a divulgação de actividades de clubes, o estado do mercado inglês e as novidades da marca, naquele que é uma das últimas edições antes da saída, em termos práticos, do Reino Unido do espaço comunitário, sendo de prever que surjam algumas alterações no conteúdo e no preço da revista.

Piloto morre em queda de Canadair - 1ª parte

A morte de um piloto na queda de um Canadair no Gerês, junto da fronteira luso-espanhola, quando combatia as chamas no concelho de Ponte da Barca durante o dia de sábado, elevou para cinco o número de mortos no combate aos fogos deste Verão, um número particularmente elevado e que se concentra num curto espaço de tempo.

O outro tripulante, um piloto espanhol, foi transportado para o hospital de Braga, onde permanecia em observação, mas fora de perigo, depois de ter sido evacuado numa operação que, pelo local e circunstâncias, era inevitavelmente complexa.

O Canadair, um avião anfíbio pesado, caiu do lado espanhol da fronteira, numa zona montanhosa de difícil acesso, aparentando, pela posição do aparelho, que não conseguiu subir o suficiente para ultrapassar uma elevação, tendo vindo a colidir, mas apenas o inquérito, a cargo das autoridades aeronáuticas espanholas, poderá confirmar o que efectivamente sucedeu.

Esta aeronave concreta tinha 46 anos, quase certamente de vida dura, por ser um modelo concebido para o combate aos fogos e que, portanto, cumpria apenas este tipo de missão, sendo certo que, por muito cuidada que fosse a manutenção, quase meio século de operações pode ter efeitos numa estrutura submetida a grandes esforços.

Aumento de atrasos nos CTT - 2ª parte

É de notar de envios a partir de Inglaterra demoravam aproximadamente três semanas, enquando aqueles que eram provenientes de países europeus com os quais existem menores relações comerciais, como antigos países do Bloco de Leste, tinham prazos de entrega que rondavam as cinco semanas, sendo que qualquer destes prazos é completamente inaceitável, mesmo nos tempos que atravessamos.

Dado que temos um conjunto apreciável de pequenos objectos em trânsito, enviados periodicamente, que funcionam como autênticas sondas, podemos ir aferindo do número de dias necessários a entregas, com especial incidência sobre as provenientes do exterior, e com uma foque particular nas enviadas a partir da China, país onde são fabricados numerosos equipamentos ou dispositivos electrónicos de que necessitamos regularmente.

Estas situações, que não merecem qualquer tipo de resposta concreta por parte dos CTT, que no limite, nas raras vezes que respondem, se limitam a lamentar os inconvenientes, por vezes responsabilizando a pandemia, mas omitindo que os atrasos eram anteriores a esta, são sempre reportados junto da ANACOM, para que o supervisor avalie o desempenho da empresa que tem concessionado o serviço postal universal.

A degradação do serviço dos CTT é mais do que evidente, sendo óbvio o desinvestimento na sua infraestrutura e nos meios disponíveis, pelo que a tendência para que os atrasos aumentem é inevitável, com todos os custos e prejuizos que tal acarreta e o impacto profundamente negativo que tem na economia nacional e no bem estar dos portugueses, pelo que consideramos que o serviço postal universal deve ser entregue a uma empresa que cumpra o contratualizado.