Publicado o primeiro relatório do apagão de Abril - 1ª parte

Foi hoje publicado o primeiro relatório sobre o apagão que ocorreu a 28 de Abril deste ano e que deixou sem electricidade, durante horas, Portugal, Espanha e parte de França, no que foi uma das interrupções de fornecimento de energia eléctrica mais prolongada e que abrangeu uma maior área geográfica na Europa.

Neste relatório, os especialistas ainda não atribuem a responsabilidade, alegando que faltam dados, que deviam estar disponíveis quase desde o início, sendo de recordar que a ministra espanhola que supervisiona o sector eléctrico alegou, imediatamente, que o volume de informação a tratar tornava complexo determinar as causas do incidente, no que, para a maioria dos observadores, não passa de uma mera desculpa.

Imediatamente, ocorre que dados relevantes foram omitidos, não tendo sido fornecidos aos investigadores, podendo mesmo, eventualmente, terem sido destruídos de modo a que uma nova fita do tempo dê origem a uma realidade alternativa, quase certamente sem sentido, onde será possível determinar tão somente a falta de consistência dos dados fornecidos, mas não o apuramento do sucedido.

Sabe-se, no entanto, que uma falha em cascata na produção de energia renováveis, com o efeito de uma falha numa central a projectar-se na seguinte, esteve na origem do apagão, o que, tal como vários especialistas avançaram aponta para má gestão a nível operacional e na selecção das fontes de energia, com uma excessiva preponderância em energias renováveis e sem a segurança de energias que não dependem de factores não controláveis.

O blusão para Inverno MP-UF1 - 1ª parte

Com o aproximar do Inverno, é essencial dispor de algumas peças de roupa adequadas para o tempo frio, capazes de proteger da chuva e do vento, sendo de selecionar aquelas que oferecem um conjunto de funcionalidades adicionais, como permitir a respiração, ser leves e confortáveis e, tanto quanto possível, fléxiveis em termos de utilização.

Para quem pratica actividades ao ar livre, existe todo um conjunto de características a ter em conta, devendo ser compatível com outras peças de vestuário, adequando-se a ser usada em camadas, ter um número de bolsos razoável, dispor de um capuz ajustável e possuir reforços nas zonas mais expostas ao contacto.

O modelo MP-UF1 oferece um conjunto de funcionalidades interessantes, contemplando a maioria destas exigências e adequando-se bem a actividades ao ar livre durante o período mais frio e chuvoso, podendo ser utilizado tanto para fins civis como para fins militares, com o fabricante a fornecer este blusão em cores que, sobretudo, se adequam a fins militares.

Construído em poliester, de muto boa qualidade e com bons acabamentos, leve, com um peso que ronda as 800 gramas, incluindo zonas acolchoadas, outras que facilitam a transpiração e com áreas reforçadas onde um contacto com objectos é mais provável, o desenho deste blusão é relativamente complexo, mas as várias opções do fabricante fazem sentido e melhoram a experiência de utilização.

Reparação de tejadilho em Discovery 1 - 1ª parte

Um problema que parece ser comum nos Discovery 1, porque conhecemos vários casos em que tal acontece, é o apodrecimento da chapa do tejadilho junto da borracha do para-brisas, tendo como consequência a entrada de água para o interior o que, para além de todos os incómodos para os ocupantes, irá danificar a instalação eléctica.

Naturalmente, existem métodos profissionais para resolver este problema, que passam pela desmontagem do para-brisas, recuperação da chapa, o que requer um trabalho moroso realizado por um especialista, seguindo-se a pintura, instalação de uma nova borracha e do respectivo para-brisas ou a troca do tejadilho, um trabalho igualmente moroso e que também implica borrachas novas e pintura.

Em qualquer dos casos, estamos a falar de um trabalho de várias centenas de Euros, sendo certo que qualquer das soluções mencionadas será duradoura, desde que correctamente executada, mas o seu preço e o período de imobilização do veículo pode não ser compatível com as necessidades do proprietário ou utilizador da viatura, pelo que se pode equacionar uma solução temporária mais rápida e muito menos dispendiosa.

Em primeiro lugar, deve-se usar lixa ou uma ferramenta adequada que remova a ferrugem, na medida do possível, elimimando zonas podres e sem solidez, e preparando a superfície para a aplicação de uma resina para metal, descrita em textos anteriores, e que irá substituir a zona de onde o metal for removido.

Oficinas auto em garagens de prédios - 2ª parte

É de notar que podem surgir surpresas, tal como aconteceu connosco, ou seja, ao usar uma ferramenta para remover a ferrugem, o que pode parecer meramente superficial pode revelar-se bem mais extenso, mas este tipo de cola, que funciona como uma espécie de solda, tem a densidade e a viscosidade adequadas para este tipo de reparação, mesmo que os danos sejam significativos.

O custo total, cuja maior parte do valor recaiu sobre o tubo substituido, ficou a perto de um terço do que teria custado numa oficina mais convencional, tendo sido efectuada com a rapidez possível, com a demora a recair, essencialmente no período necessário para o fornecimento do tubo, feito à medida, como cópia do original, sendo o restante trabalho efectuado num par de dias.

Por razões óbvias, não vamos partilhar aqui os dados referentes à oficina em que esta reparação foi efectuada, podemos apenas adiantar que fica na linha de Sintra, mas temos conhecimento de várias outras, quase sempre nos arredores de Lisboa, onde pequenas garagens de prédios permitem a antigos mecânicos continuar a trabalhar, suprindo uma falta que se faz sentir cada vez mais num sector onde as oficinas independentes têm vindo a desaparecer ou ser absorvidas pelas grandes cadeias de reparadoras ou de serviços rápidos.

Infelizmente, com o desaparecimento de muitas pequenas oficinas, onde a relação entre o proprietário e o cliente era mais próxima e cada veículo reparado era conhecido, os serviços de mecânica não apenas tiveram uma subida de preço substancial, como muitas das reparações, por vezes simples, mas um pouco trabalhosas, a passarem a ser meras substituições de peças, com todos os encargos e desperdícios que tal implica.

A versão em flanela do TAD V4.0 - 3ª parte

Também as superfícies em velcro, posicionadas nas mangas, são menores do que os dos TAD V4.0, os fecho éclair são em negro, independentemente da cor do tecido usado, o que confere um aspecto de menor qualidade, e a saída para um fio, que pode ser para auriculares, a partir de um bolso que fica no ombro esquerdo, o que implicaria transportar aí um telemóvel ou outro dispositio, revela-se um pouco estranho, com o encaminhamento a ser feito pelo exterior, quando, na nossa opinião, devia ir pelo interior do blusão.

Quando comparado com o TAD V4.0, consideramos este blusão mais confortável no dia a dia e mais agradável ao toque, tendo óbvias limitações em períodos de chuva, dado que este modelo não é construido em tecido impermeável ou repelente de água, e verificando-se que permite acomodar menos objectos nos bolsos, o que, na maior parte dos casos, não será penalizador.

Tal como com outros modelos, estão disponíveis tamanhos desde pequeno ao extra extra largo, sendo de verificar pelas tabelas com medidas se o tamanho corresponde aos padrões europeus, e diversas cores, na maior parte dos casos muito discretas ou destinadas a uso militar, pelo que o verde, amarelo escuro, negro ou azul escuro são constantes nos diversos fornecedores deste blusão.

O preço deste blusão, incluindo portes e IVA, ultrapassa um pouco a vintena de Euros, no seu limite inferior, podendo ultrapassar os 30 nalguns casos, sem que, efectivamente, as diferenças a nível de tecido e finalização justifiquem esta diferença, pelo que a sugestão, para eventuais interessados, é que a opção seja para os modelos mais acessíveis.

Oficinas auto em garagens de prédios - 1ª parte

Quem tem um Land Rover, ou outro veículo com alguma idade e muitos quilómetros, sabe que, inevitavelmente, irá ter que proceder a algumas reparações, algumas mais complexas, ou que envolvam equipamentos ou ferramentas específicas, outras de menor monta ou mais genéricas.

Para os que possuem um espaço próprio, estas pequenas reparações podem ser efectuadas pelo proprietário, mas para quem não possui um local onde fazer estes pequenos trabalhos, recorrer a uma pequena oficina menos formal pode ser a solução mais adequada, desde que o trabalho seja entregue a um mecânico competente e honesto.

No caso do Discovery 300 Tdi, um veículo que tem pouca electrónica e cuja mecânica oferece poucos mistérios, a opção por uma oficina deste tipo, que, tipicamente, são instaladas em garagens de prédios, o que implica que, na maior parte dos casos, apenas podem trabalhar num único veículo de cada vez, pode fazer sentido, desde que não se trate de uma reparação urgente.

No nosso caso concreto, era necessário substituir um tubo da direcção assistida, o que implicou a respectiva fabricação, bem como pequenas reparações eléctricas, com os danos a terem sido provocados por infiltração de água pelo tejadilho, um problema comum neste modelo e que, na maior parte dos casos, resulta do apodrecimento da chapa circundante, do que resulta uma reparação dispendiosa.

Cola substituta de solda para metal - 2ª parte

Testamos, igualmente, em peças de alumínio, inclusivé numa cafeteira que é aquecida num fogão a gás, o que significa que, para além de exposta a chama directa na zona da colagem, tem no interior um líquido que, inicialmente, apresenta uma diferença térmica substancial face à superfície em aquecimento, com a reparação, mais uma vez, a resistir sem problemas.

O principal problema de que nos apercebemos é a tendência para secar completamente em poucos meses após aberta, mesmo que bem fechada, sendo provável que o tempo de vida útil, após aberta, fique entre os três e os seis meses, dependendo do modelo exacto da cola e do tipo de embalagem, com a cola em embalagem em aplicador a ter uma durabilidade superior à que é fornecida em bisnagas.

Estas colas, na sua capacidade menor, que corresponde a dois tubos com 25 gramas cada, o que é uma quantidade suficiente para diversas pequenas reparações, têm um preço que ronda os dois Euros, incluindo IVA e, caso o total da encomenda atinja os 10 Euros, portes igualmente gratuitos, do que resulta uma relação entre o preço e a qualidade muito favorável.

Pelo preço que custa, e pelas reparações que permite, a aquisição deste tipo de cola mais do que se justifica, sendo de ter uma de reserva, devidamente fechada, prevenindo a possibilidade de a cola em uso secar, sendo esta uma despesa francamente pequena face à poupança resultante das reparações que permite efectuar e que estão ao alcance de qualquer pessoa e dispensam a presença de ferramentas, bastando ter disponível um pouco de lixa.