Adaptador OTG - 1ª parte

Um dos melhores investimentos que quem dispõe de um telemóvel com suporte OTG, abreviatura de "on the go" pode efectuar é a aquisição de um adaptador que disponibilize o "hardware" necessário para operacionalizar esta funcionalidade, no que não precisa de gastar mais de um Euro.

Mesmo a versão mais barata, que basicamente consiste num conector para a porta USB tipo C do telemóvel, de um dos lados, e uma porta USB 2.0 do outro, permite recorrer a uma "pen" USB como expansão de armazenamento automática, disponibilizando imediatamente um novo suporte magnético que permite leitura e escrita de ficheiros.

Modelos mais sofisticados, e um pouco mais dispendiosos, permitem conectar, para além de uma "pen", cartões de memória de diversos formatos, o que representa uma óbvia vantagem, obtida à custa de um ou dois Euros adicionais, algo que pode fazer todo o sentido, caso se pretenda usar os cartões suportados, mas que deve ser evitado se a opção for por uma "pen".

É de notar que este tipo de "interface" permite conectar, para além de um suporte magnético, outros dispositivos, tão diferentes entre sí como um pequeno "hub", uma impressora, um rato, um disco ou outros que suportem o mesmo tipo de ligação e sejam suportados pelo sistema operativo.

"Estado de emergência" prevê crime de desobediência - 1ª parte

O único artigo novo no decreto que estabelece o novo "Estado de emergência" é o que estabelece que do não cumprimento decorre um crime de desobediência, tal como se encontra previsto na legislação actual, mantendo o anteriormente disposto para os períodos anteriores.

Tal como previsto, existe um aliviar das medidas na altura do Natal, não obstante a evolução dos contágios ser mais negativa do que o previsto, sendo óbvio que, sem critérios nem métricas previamente estabelecidas e verificáveis, o Governo não teria coragem para adequar as restrições à situação actual, optando pelo populismo e não pelo rigor.

Tal como noutras situações, não foram estabelecidos critérios objectivos, como o número médio de infecções dos últimos quinze dias ou o número de camas de cuidados intensivos disponíveis, para citar dois exemplos, que, conjuntamente com outros parâmetros, devidamente ponderados, resultariam num valor, objectivo e quantificável, que, de acordo com uma tabela pré-estabelecida, determinaria, com pouca flexibilidade ou subjectividade, qual o caminho a seguir.

Inevitavelmente, foi o critério político que prevaleceu, sobrepondo-se a uma análise mais fria e objectiva, demonstrando que não são adoptadas medidas com a objectividade, e a frieza, que a situação impõe, antecipando o que pode ser uma evolução francamente perigosa e que pode levar à imposição súbita de maiores restrições, estas com forte impacto na economia.

O conversor de vídeos "Handbrake" - 2ª parte

Estão ainda disponíveis diversas opções, como a inclusão de títulos e sub-títulos, estes nas codificações que suportam esta funcionlidade, marcação de capítulos, suporte para VFR e CFR, o recurso a diversos filtros, incluindo-se aqui mudanças no formato de écran ou conversão para escalas de cinzento e antevisão estática e dinâmica.

A instalação, embora o processo exacto dependa do sistema operativo utilizado e do formato descarregado, é extremamente simples, automatizada tanto quanto possível, disponibilizando, nesta data, a versão 13.3 do "Handbrake", que poderá ser actualizado sempre que uma nova versão estiver disponível.

A utilização também se revela simples, naturalmente dependendo da experiência do utilizador e, sobretudo, do seu conhecimento de formatos de vídeo, do que depende selecionar as opções correctas nos diversos menus de selecção, algo que tende a revelar-se fácil e intuitiva, dado que os próprios menus especificam a que se destinam diversos formatos e os sistemas de ajuda são completos.

Sugerimos aos nossos leitores que necessitem de efectuar conversões de formatos de vídeo descarregar e testar o "Handbrake", sempre tendo em conta que se trata de um conversor, com diversas possibilidades, mas não é um editor, pelo que alterações a esse nível terão que ser efectuadas noutro programa.

Empresas britânicas começam a suspender envios para a Europa - 1ª parte

A incerteza que domina o processo de saída do Reino Unido da União Europeia começa a fazer-se sentir de forma muito concreta, sendo cada vez maior o número de empresas que suspenderam, ou vão suspender em breve, os envios para o espaço comunitário.

Estas empresas, que querem evitar o risco de duplas tributações ou de um prazo de entrega absurdamente elevado, que pode resultar em danos ou no extravio das encomendas, irão, na sua maioria, retomar os envios no início de Janeiro ou caso um acordo permita evitar situações particularmente complexas.

Tal como referimos anteriormente, muitas empresas baseadas no Reino Unido estão a tentar estabelecer protocolos ou acordos que permitam o pré-pagamento de direitos, de modo a que o comprador receba a encomenda sem que haja um procedimento aduaneiro, sempre complexo, moroso e dispendioso, sobretudo para os que têm uma menor experiência nesta área, mas tal ainda está pendente, sendo impossível saber se irá concretizar-se num futuro próximo.

Actualmente, vive-se o caos quer a nível de entradas de produtos no Reino Unido, e verifica-se um elevado nível de aquisições de muitos produtos, que podem rondar o açambarcamento, bem como na saída, dom muitas empresas a querer escoar produto antes da saída do espaço comunitário, ou de clientes a tentar aproveitar os últimos dias onde não há lugar a taxas alfandegárias.

O conversor de vídeos "Handbrake" - 1ª parte

Para quem necessita de modificar vídeos digitais, convertendo o formato ou a resolução, adaptando-o a outros parâmetros ou protocolos, de forma simples, eficiente e gratuita, o "Handbrake" será uma solução a ter em conta, por oferecer um conjunto de possibilidades muito interessantes.

Destinado a sistemas operativos da família Windows, da versão 7 à 10, desde que de 64 bits, a Linue MacOS, o "Handbrake" lê a maioria dos suportes, como DVD, Blueray ou um ficheiro gravado num disco ou "pen", desde que estes não possuam qualquer tipo de protecção.

Os ficheiros podem ser gravados em ficheiros MP4 (M4V) e MKV e o vídeo codificado de acordo com as normas H.265 (x265 e QuickSync), H.264 (x264 e QuickSync), H.265 MPEG-4 e MPEG-2, VP8, VP9 e Theora, compatibiizando-os com um grande número de dispositivos, incluindo-se aqui aqueles que recorrem a outros sistemas operativos, como os que usam o Android.

O áudio pode ser codificado de acordo com as normas AAC/HE-AAC, MP3, Flac, AC3 e Vorbis e ser gravado nos formatos AC-3, E-AC3, DTS, DTS-HD, TrueHD, AAC e nos comuns ficheiros MP3, ou seja, é possível isolar o áudio de forma a que este seja utilizado ou trabalhado de forma autónoma.

Estado de emergência no Natal e passagem de ano - 4ª parte

Por exemplo, o tele-trabalho, mesmo que se reduza face ao pico resultante da obrigatoriedade vigente, irá manter-se num nível muito mais elevado do que antes da pandemia, e com isso quem tem actividade comercial nesta área, como fornecedores de equipamentos ou prestadores de serviços, será beneficiada, surgindo novas oportunidades de negócio e uma possível expansão.

Em contrapartida, uma menor mobilidade terá impacto negativo na restauração, em diversas lojas que vivem, sobretudo, do cliente de passagem, de operadores na área dos transportes ou quem comercializa produtos e equipamentos para este segmento de mercado, e num vasto conjunto de operadores económicos noutras áreas, atingidos por um rearranjo de muitas actividades.

Portanto, a ideia de que todas, ou a grande maioria das empresas, sobretudo as que foram mais atingidas, podem ser salvas, é errada e dispender dinheiros públicos para o fazer corresponde a um grave erro de gestão, sendo que essas verbas deviam ser utilizadas na rápida reconversão de empresas e trabalhadores de acordo com o que se perspectiva para um Mundo que, após o controle da pandemia, tenta adquirir uma nova normalidade.

Nesta vertente, se as excepções visam ajudar empresas que dificilmente podem ser salvas na sua totalidade, ou mesmo na sua maioria, esta opção é errada e irrealista, obrigando as populações a pagar um preço extremamente elevado, em termos de investimento e do próprio risco para a saúde, para salvar quem, pelas mudanças ocorridas, tem morte anunciada.

Android Auto chega a Portugal

O Android Auto já se encontrava disponível para diversos países, tendo chegado finalmente a Portugal, pelo que deixa de ser necessário, caso se pretendesse utilizar este recurso do Google, proceder à sua descarga de um servidor para o dispositivo e correr um processo de instalação manual.

Esta chegada, que abrange diversos países, coincide com a introdução de um conjunto de novas funcionalidades e melhoramentos de outras, bastando para quem dispõe de Andorid 10 ou superior conectar o dispositivo a um veículo compatível, enquanto para versões anteriores é necessário proceder à instalação da aplicação, o que agora pode ser efectuado via PlayStore.

No entanto, o Android Auto continua a ser, essencialmente, um integrador de funcionalidades, pelo que recorre a código existente como base para o seu funcionamento, agregando num ponto de acesso comum as funções como as de navegação, envio e recepção de mensagens, ou audição de música, para mencionar apenas algumas das mais utilizadas.

Naturalmente, o "interface" foi modificado, de modo a permitir uma condução tão segura quanto possível, evitando distrações, facilitando a interacção do condutor e concentrando informações, de forma a serem imediatamente acessíveis e de fácil interpretação.