sábado, janeiro 27, 2018

Land Rovers da Oxford Die Cast

A Oxford Die Cast é um fabricante de miniaturas que diponibiliza uma das mais completas coleções de Land Rover que se podem encontrar num único fabricante, com dezenas de modelos diferentes, incluindo entre estes desde os modelos mais antigos da marca a alguns dos mais recentes.

Estão presentes desde os modelos mais comuns a versões mais raras, incluindo reproduções de alguns veículos únicos, como os que participaram em competições, para além de modelos militares ou ligados ao socorro, incluindo-se aqui alguns modelos raros, como os Range Rover de 6 rodas usadas pelo Exército Britânico nos Balcãs nos anos noventa.

Para os interessados, a Oxford não produz apenas Land Rover, mas também modelos de outras marcas, para além de uma extensa colecção de aviões, na maioria da 2ª Guerra Mundial, outra de veículos militares, uma de combóios e material ferroviários, todos em metal, com peças em plástico, vendidos completamente montados e pintados.

Com preços que começam pouco acima da meia dúzia de Euros, para os modelos mais baratos na escala 1/76, um valor que sobre para miniaturas mais complexas e para escalas como a 1/24 ou 1/18, a relação preço qualidade da Oxford é extremamente favorável e a grande variedade permite compor coleções interessantes por um custo bastante razoável.

sexta-feira, janeiro 26, 2018

Migração para 802.11ac - 1ª parte

A evolução tecnológica, e a necessidade de um melhor desempenho e maior estabilidade, obriga a algumas actualizações nos equipamentos de rede, tendo sido opção começar a migrar as placas de rede sem fios para a norma 802.11ac, a qual está implementada no "router" da Vodafone HG8247Q, que é o elemento central do sistema de comunicações informático.

A norma 802.11ac apresenta vantagens sobre normas anteriores por operar também na banda dos 5 GHz, o que a torna menos vulnerável a interferências, dado ser bastante menos utilizada do que a muito popular 2.4 GHz, na qual operam inúmeros dispositivos, entre eles os "bluetooth", e oferecer uma muito maior velocidade, podendo ultrapassar os 1.300 Mbps.

Em contrapartida, altas frequências podem resultar num menor alcance, algo que não deve ser confundido com as interferências ou atenuações de sinal resultantes de obstáculos, pelo que este potencial problema tende a não ter peso num local de pequenas dimensões, como uma residência ou escritório.

Estão disponíveis inúmeros modelos de placa de rede 802.11ac, sendo na sua maioria externas, tipo "pen" com ligação USB, podendo ser 2.0 ou 3.0, com capacidade de transmissão, na sua maioria, de 600 ou 1.200 Mbps, e dispondo ou não de uma oumais antenas externas orientáveis.

quinta-feira, janeiro 25, 2018

Correias para neve

Temos apresentado diversos sistemas destinados a facilitar a circulação sobre neve, ou outros terrenos particularmente escorregadios, com diferentes tipos de alternativas, que podem ser reutilizáveis ou não, sendo a maioria compostos por uma superfície texturada e um sistema de fixação, que normalmente envolve o pneu, passando através da jante.

Construídas em borracha e nylon, o bloco tem dimensões de 180 x 75 x 28 milímetros, correspondendo a comprimento, largura e altura, e a correia de fixação mede 104 centímetros, o que o torna compatível com a maioria dos pneus disponíveis no mercado.

A instalação é extremamente simples, bastando colocar passar as correias por oríficios das jantes e alinhar correctamente o bloco de borracha, centrando-o no pneu, após o que se deve efectuar o aperto, de modo a que não se mova, mas sem exageros, evitando provocar danos ou trilhar demasiadamente a correia numa jante de arestas mais agressivas.

O preço de um par de unidades, incluindo portes fica entre os 22 e os 25 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, sendo de equacionar a aquisição de um par de conjuntos, sobretudo para modelos com quatro rodas motrizes, devendo-se sempre verificar a compatibilidade com os pneus utilizados, sobretudo quando utilizados modelos mais volumosos, como é normal no todo o terreno.

quarta-feira, janeiro 24, 2018

Aumenta o número de atropelamentos em Portugal - 3ª parte

Outras medidas, como a imposição de controles técnicos nos motociclos ou a necessidade de carta para conduzir modelos abaixo dos 125 cc, de que os automobilistas estão dispensados, poderá ter um impacto um pouco mais favorável, mas a análise das vias e introdução de correcções, sendo mais dispendioso, permitirá melhores resultados.

Melhores pavimentos, que facilitem a travagem, semáforos com detecção de velocidade ou obstáculos ao atravessamento em locais mais perigosos, como os de escassa visibilidade ou onde se circule a maior velocidade, normalmente acima do legalmente previsto, terão um impacto mais positivo, mas implicam maiores investimentos e um estudo mais atento, algo que, infelizmente, parece não ser da apetência ou vocação de muitos decisores.

Em Portugal legisla-se muito, exageradamente, contraditoriamente e com pouco rigor técnico, enquanto a aplicação das leis é descurada, sendo prova disso a inexistência de melhorias a médio prazo após a introdução da carta por pontos, e as infraestruturas são descuradas, continuando-se a verificar que predominam vias de má qualidade, muitas delas recentes e mal concebidas, não obstante os seus elevados custos.

Estamos certos de que as propostas que agora surgem, sem serem enquadradas por uma visão mais abrangente, será uma mera desculpabilização de quem pouco faz, e que poderá apresentar algum serviço e, caso os resultados sejam negativos, culpar quem supostamente não cumpre, mas nunca quem não desempenha adequadamente as suas funções, enquanto o número de vítimas continua a aumentar.

terça-feira, janeiro 23, 2018

Consolas de tejadilho da Terrafirma em 2ª mão - 4ª parte

Obviamente, instalar manómetros pode implicar a colocação de sensores e a passagem de cabos, tal como sucede com um rádios, que necessitam de ligação a uma antena, para além da alimentação eléctrica a que, no caso dos auto-rádios acresce a necessidade de uma cablagem própria, sendo sempre de verificar se as diversas ligações não se revelam difíceis de encaminhar ou particularmente vulneráveis.

Fazendo as contas, para ter um conjunto de acessórios que potenciem o seu uso, ao preço da consola será de adicionar perto de 2 a 3 Euros para um par de bolsas laterais, 4 a 5 para um par de conectores USB ou de isqueiro, com a parcela mais importante a ser a de uma segunda luz interior, pelo que será de prever perto de 30 Euros para acessórios e uns 5 para cablagens e outros conectores.

Assim, por 125 Euros, admitindo que o rádio apenas transita de lugar, e sem contar com custos de instalação, caso efectuada por um profissional, é possível obter uma solução interessante, que permite uma muito melhor arrumação interior e contribui para melhorar a vida a bordo, podendo ser complementada, caso se prescinda do lugar central, por uma "cubby box", ficando o Defender com uma configuração muito adequada a expedições quando transporte apenas dois passageiros no banco da frente.

Sugerimos aos nossos leitores, caso encontrem uma destas consolas pelos valores mencionados, que equacionem a sua aquisição, por esta vir suprir um conjunto de necessidades inerentes à concepção dos Defender, mais evidentes nos modelos antes do "face lift" de 2002, e que pode evitar colocar uma "cubby box", do que decorre a impossibilidade de utilizar o lugar central, algo que pode revelar-se limitativo.

segunda-feira, janeiro 22, 2018

GNR multa em actividade de todo o terreno turístico - 4ª parte

Não serão apenas os proprietários e veículos afectados a reagir, mas as comunidades em que se inserem, pelo que o impacto negativo será, sem dúvida, muito superior ao de eventuais benefícios que, objectivamente, serão para as empresas a operar legitimamente no mercado e, marginalmente, para o Estado, que recebe os montantes resultantes das multas, mas que irá ficar sem outras receitas, como as provenientes dos gastos inerentes à utilização das viaturas imobilizadas e, o que é mais grave, das vantagens que estas oferecem em diversas situações.

Esta é uma questão eminentemente económica, pelo que o recurso à Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) teria sido a mais adequada, evitando confusões ou métodos menos claros e enviando uma mensagem mais precisa, sobretudo no respeitante à dissuação de alguns comportamentos que tendem a proliferar num País onde o turismo parece ser a galinha dos ovos de ouro e a solução de muitos problemas, mas que, quando praticado à margem da lei, terá efeitos secundários negativos sobre os operadores do sector.

As consequências, mesmo para o denunciante, que pode ter uma vantagem temporária, afastando um competidor, são essencialmente negativas, ao abranger o sector turístico, por a notícia ser do conhecimento de praticantes do todo o terreno estrangeiros, que agora interrogam quanto ao futuro desta prática em Portugal, podendo excluir o nosso país quando planeiem este tipo de actividade.

Sendo necessário que exista fiscalização, seja na área económica, seja a nível da segurança rodoviária, a opção por recorrer à GNR sem a presença da ASAE, o que daria um cariz diferente à operação e permitiria enviar uma mensagem mais precisa, teria evitado o clamor que se sente, e uma inegável revolta por parte daqueles que se sentem atingidos, pelo que este tipo de acção deve ser reequacionado, evitando gerar confusões e inimizades.

domingo, janeiro 21, 2018

Aumenta o número de atropelamentos em Portugal - 2ª parte

Sobre o número de vítimas mortais, entre 3 e 9, não obstante tal ser percentualmente significativo, a pequena variação real, que pode depender de um único acidente com maior número de fatalidades, poucas conclusões permite, carecendo de uma análise caso a caso que vai para além do simples tratamento estatístico.

A tipificação deste tipo de acidente, em termos de características do local, da hora, condições climatéricas, perfíl do condutor e da vítima, a título de exemplo, e o estudo mais aprofundado dos casos mais graves, seriam necessários para entender as razões deste aumento que, infelizmente, segue a tendência da sinistralidade viária em Portugal, da qual não pode ser isolado ou estudado separadamente.

A questão das fugas após o atropelamento deve, igualmente, ser comparada com as fugas ocorridas noutros tipos de acidente nos quais, aparentemente, não existam testemunhas, factor que, em muitos casos, é determinante para a fuga, e cujas causas devem ser analizadas por, nalguns casos, poderem traduzir realidades, como a ausência de carta, seguro ou inspecção, que podem, igualmente, estar a aumentar.

Adoptar, como é proposto, medidas avulsas, algumas com impactos profundamente negativos, como a redução da velocidade para 30 km/h nas localidades, do que resultaria um aumento da poluição e dificuldades na circulação, sendo de implementação difícil ou impossível, em nada resolve um problema comportamental, tal como não o fez a adopção da carta de condução por pontos a qual, após um impacto inicial, demonstrou não alterar comportamentos.