sábado, março 15, 2008

Atrasos no INEM podem ter origem no novo sistema de activação


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Ambulância do INEM em trânsito

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) já abriu um inquérito para apurar o que terá estado na origem de um alegado atraso na activação de uma ambulância, após contacto feito por elementos da Polícia Municipal.

Este episódio, que foi registado pela Rádio Televisão Portuguesa (RTP), ocorreu no domingo passado, na Feira do Relógio, em Lisboa, e envolveu um septuagenário que sofreu um ataque de diabetes, tendo a primeira chamada, efectuada por um agente policial sido efectuada pelas 13:40, tendo sido repetida por mais duas vezes.

Só após as insistências, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Lisboa enviou a ambulância que chegou ao local pelas 15:04, cerca de 1:24 após o contacto inicial.

Apesar de todo o episódio ter sido gravado pela RTP e acompanhado por agentes policiais, o INEM garante que não houve qualquer atraso no enviou de meios, descartando igualmente a possibilidade de este resultar de uma falha no novo sistema informático do CODU de Lisboa.

Segundo o INEM, que não reconhece o atraso, o CODU tem apenas registada uma chamada, realizada pelas 14.52 horas, algo que se estranha pois todo o processo de contacto é público, está devidamente documentado e é testemunhado por entidades oficiais.

Lembramos que este é o terceiro incidente conhecido do público no espaço de duas semanas que envolvem o CODU de Lisboa e Vale do Tejo, o qual tem um novo sistema de referenciação e activação de meios, actualmente em fase experimental, e que será o responsável pelo envio de meios de socorro.

Infelizmente, não existe um controle externo de qualidade, nem um sistema eficaz de denúncias que permita aferir desde a correcção da triagem à rapidez de activação de meios passando pela sua adequação à situação, pelo que apenas as situações que chegam à comunicação social são devidamente escrutinadas, mas não será difícil de supor que em muitas outras ocorrências haverá erros ou atrasos a lamentar.

Uma entidade como o INEM deveria ser permanentemente observada por um organismo independente e externo, que avaliasse a qualidade do serviço prestado, propusesse alterações no sentido de as corrigir e fizesse um tratamento estatístico dos dados resultantes das intervenções, sem o que a confiança na instituição, após os recentes incidentes, tenderá a ficar abalada.

sexta-feira, março 14, 2008

Portugal em detalhe no Virtual Earth


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Écran de entrada no Virtual Earth

O território de Portugal está agora em maior detalhe no Virtual Earth, um produto da Microsoft, empresa com a qual o Governo português assinou um acordo de cooperação.

Este intercâmbio permite ao Estado português, em troca do fornecimento de imagens actualizadas, utilizar esta ferramenta geográfica na gestão do território e dos recursos naturais.

Em relação a outros productos, o Virtual Earth tem a vantagem de incluir um sistema de "bird view", com visualizações tridimensionais dos edifícios, estanto disponíveis para observação as principais cidades portuguesas onde as fachadas e a volumetria das edificações pode ser devidamente apreciada.

Apesar da nossa experiência prévia com os sistemas geográficos da Microsoft, bem com outros como o World Wind não ser tão positiva como a conseguida com o Google Earth, aconselhamos os nossos leitores, sobretudo os das grandes cidades, a experimentar o Virtual Earth e a visualizar zonas conhecidas, de modo a comparar os resultado com a sua memória visual.

200.000 visitas!


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Comemoramos as 200.000 visitas do Verão Verde

Quando chegamos perto dos três anos e meio da existência deste "blog", atingimos as 200.000 visitas e alcançamos as 310.000"page views" ou visualizações de páginas.

Nos últimos meses a média diária de visitas tem vindo a subir, com números frequentemente acima dos 500 na maioria dos dias de semana e o número de visualizações de páginas por cada visita tem-se situado actualmente nos 1.6, o que significa que, em termos médios, a maioria dos visitantes vê mais do que uma página do "blog".


O facto de haver visitantes a permanecer e a ler diversas páginas é, para nós, importante, pois significa que encontraram o que procuravam ou se interessaram pelos assuntos aqui abordados.

Também temos estado presentes com regularidade na listagem nos 100"blogs" mais visitados em Portugal, sendo um dos mais visitados de entre os que abordam questões relacionadas com o socorro.

Finalmente, queremos agradecer a todos quantos nos têm visitado ao longo destes anos pelo incentivo sem o que não seria possível manter este "blog" ao longo deste período.

A todos, o nosso muito obrigado!

quinta-feira, março 13, 2008

Novo Nokia 6124 com sistema operativo Symbian


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O novo Nokia 6124 Classic

A partir do segundo semestre de 2008, os clientes da Vodafone poderão dispor no novo Nokia 6124 Classic, um telemóvel de 3ª geração HSPDA, com capacidade multimédia, baseado na plataforma S60 e com um sistema operativo Symbian.

Este novo telemóvel, para além da sua capacidade de comunicação de voz e dados a alta velocidade, permite o acesso a um conjunto de serviços que incluem a navegação na Internet, a video-chamada e todo o conjunto de aplicações concebidas para o sistema operativo Symbian, incluindo programas de orientação e suporte de GPS.

O Nokia 6124 tem um écran de duas polegadas, uma câmara de 2 megapixels com "flash" e modo panorama e uma ranhura para um cartão que permite expandir a memória até aos 8Gb.

Lançado em colaboração com a Vodafone, o novo modelo permitirá um acesso mais rápido a conteúdos interactivos e usar serviços de comunicação sofisticados, para além do conjunto de aplicações escritas para o sistema operativo Symbian, pelo que poderá ser um equipamento interessante para quem use GPS.

Considerações no uso de imobilizadores remotos - 2ª parte


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Reconstituição de um "car jacking"

Lembramos que a maioria dos alarmes apenas executa comandos de imobilização quando o veículo segue a velocidades muito baixas, mas o facto de o motor se desligar significa que os sistemas hidráulicos deixam de actuar, incluindo a assistência na travagem e na direcção, o que, acrescendo ao factor surpresa pode resultar num acidente.

Por outro lado, existe a necessidade de certificar a instalação deste tipo de alarme, promovendo o recurso a instaladores certificados, como forma de construir uma base de dados a ser usada por seguradoras e forças de segurança, evitando uma proliferação de sistemas de baixa qualidade e que não sigam um conjunto de regras de segurança essenciais, como a inviolabilidade dos códigos de acesso ou a imobilização até uma velocidade a estabelecer pelas entidades competentes.

Outra questão que se levanta é, obviamente a da privacidade, sobretudo no caso de os códigos de acesso se encontrarem na posse de uma central de atendimento, companhia seguradora ou mesmo das forças de segurança, que poderão, sem que o condutor ou proprietário de aperceba, averiguar a localização da viatura.

Sabendo que a viatura e o respectivo alarme são propriedade privada, a activação do sistema de imobilização devia ficar ao cuidado das forças policiais, que apenas deveriam dar este passo final quando tivessem contacto visual com o veículo furtado e só após uma avaliação da situação, nomeadamente no respeitante à existência ou não de reféns.

Esta última consideração pode, obviamente, implicar a existência de um enquadramento legal para a utilização deste tipo de alarme que, devendo ser de venda livre, terá que permitir responsabilizar proprietários, instaladores e utilizadores pelo seu uso indevido e pelas consequências que daí podem resultar.

quarta-feira, março 12, 2008

Ambulância de transporte abalroada por combóio


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Destroços da ambulância sobre a via férrea (TVI)

Uma ambulância de transporte de doentes foi abalroada por um comboio em Montijos, freguesia de Monte Redondo, tendo morrido os quatro ocupantes da viatura.

Perderam a vida a condutora, que tinha cerca de 40 anos, e uma família composta por pai, mãe e filha, residente na Praia do Pedrógão, que se dirigia para o Hospital de Santo André, em Leiria para fazer fisioterapia.

O acidente ocorreu pelas 10:00, quando a ambulância contornou as cancelas de uma passagem de nível que se encontravam fechadas, tendo acorrido ao local elementos dos Bombeiros Voluntários de Leiria e da Ortigosa.

Devido ao acidente, a circulação na Linha do Oeste esteve até depois das 15:00, tendo o transporte de passageiros sido efectuado por autocarro.

Segundo alguns testemunhos, a condutora era experiente e efectuava este percurso diariamente, por vezes diversas vezes no mesmo dia, pelo que será de estranhar e de lamentar a inexplicável atitude temerária de que resultou este acidente fatal.

Provavelmente nunca se saberá qual o motivo que levou a executar esta manobra, tanto mais inexplicável quanto, aparentemente, não se tratava de uma emergência, mas sem o resultado das autópsias é impossível garantir que nada de excepcional, como a doença súbita de um dos ocupantes, terá levado a correr este risco.

Mesmo estabelecendo critérios rigorosos no respeitante ao treino das tripulações, só uma permanente formação e acompanhamento poderão contribuir para diminuir comportamentos de risco que, mesmo quando existem situações de verdadeira urgência, têm que ser minimizados.

Erro de avaliação e falhas de comunicação provocam outra morte


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Uma central de emergência americana

Apenas uma semana após uma morte devido a um atraso na assistência, que relatamos na altura, uma segunda vítima de doença súbita perdeu a vida após uma longa espera por uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

A vítima encontrava-se a lavar o automóvel em Samora Correia, no concelho de Benavente, junto da Estrada Nacional 118, nas imediações de uma estação de serviço da CIPOL, tendo-se sentido indisposto e caido inanimado pelas 16.45 horas, sendo o pedido de socorro efectuado por um condutor que se apercebeu da situação.

Os bombeiros de Benavente, para quem foi encaminhado o pedido, compareceram no local em escassos minutos, mas só quando estes chegaram ao local e executaram manobras de reanimação que não resultaram é que foi chamada a VMER de Vila Franca de Xira que só chegou ao local da ocorrência 35 minutos após o contacto inicial.

Os bombeiros tiveram dificuldades em contactar o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), necessitando de efectuar diversas tentativas que se prolongaram durante doze preciosos minutos até que a chamada fosse atendida

Esta VMER, que estava a uma dezena de quilómetros do local, poderia ter chegado em dez minutos caso tivesse sido activada pelo CODU quando recebeu o pedido de socorro, sendo que a demora levou alguns dos observadores da cena a questionar o atraso deste meio de socorro.

A recepção do pedido de socorro e triagem foi efectuada pelo CODU de Lisboa e Vale do Tejo, o mesmo responsável pela intervenção da semana passada, levantando questões quanto ao funcionamento deste centro onde o sistema informático foi recentemente substituido e parece sofrer de graves deficiências.

O Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém (CDOS) já ordenou um inquérito relativamente aos procedimentos e meios accionados pelo CODU para esta emergência, mas para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), este caso não tem paralelo com o anterior, resultando de um problema de avaliação e não de um atraso.

Para o INEM, terá sido uma falha de comunicações, que é necessário averiguar e corrigir, a responsável pela chegada tardia da VMER, mas a evidência nas falhas a nível de contactos, avaliação e disponibilidade começam a ser preocupantes.

A mudança de uma plataforma informática que serve de base a comunicações críticas só pode ser efectuada após um periodo de testes longo e se os resultados forem inteiramente positivos, sendo necessário manter ambos os sistemas a funcionar em paralelo durante algum tempo.

Proceder à instalação de um sistema novo que serve de base a algo tão importante como as comunicações de emergência antes de este estar 100% operacional e oferecer a necessária segurança, que deve andar perto da infalibilidade, representa um risco inaceitável cujas consequências são agora visíveis.

terça-feira, março 11, 2008

PJ vai formar novos investigadores em fogos florestais


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Uma floresta após um incêndio

A Policia Judiciária (PJ) começou a reforçar os meios de investigação de incêndios florestais, aumentando o número de inspectores envolvidos e implementando um novo sistema informático.

Este reforço inclui dezenas de investigadores, cujo número concreto a PJ não disponibilizou e acções de formação na investigação de incêndios florestais resultantes de actos dolosos.

A nova plataforma informática permitirá acesso a bases de dados em tempo real e incluirá referenciação geográfica, de modo a facilitar o trabalho dos investigadores.

Apesar da importância do reforço de meios, o facto de a PJ não ter dado números concretos, acaba por levantar algumas dúvidas quanto à eficácia ou o valor real desta medida que necessita de ser enquadrada numa solução mais global a nível de planeamento, prevenção e combate.

Em termos de investigação, que sabemos ser difícil, é necessário que esta dê mais resultados, acabando com a sensação de impunidade que potencia a criminalidade e penaliza duplamente as vítimas dos fogos de origem dolosa, mas para que esta seja eficaz são necessários mais meios e, sobretudo, formação que permita a quem combata o incêndio aperceber-se do que o provocou e, eventualmente, perservar indícios que permitam uma investigação com sucesso.

Considerações no uso de imobilizadores remotos - 1ª parte


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Alarme com localização GPS e comandos GSM

O uso dos sistemas de alarme com GPS e envio de posição e comandos via SMS apresentam um conjunto inegável de vantagens, que divulgamos por diversas vezes, mas poderão levantar questões delicadas, sobretudo se algumas das suas possibilidades forem utilizadas de forma pouco prudente.

Após o Ministério da Administração Interna ter optado por promover este meio junto das seguradoras, torna-se necessário alertar para um conjunto de situações que poderão resultar do uso deste meio e que alguns, menos avisados, poderão ignorar, do que podem resultar problemas graves.

Em primeiro lugar, é necessário lembrar que o "car jacking" resulta, essencialmente da resposta de alguns criminosos aos melhores sistemas de segurança instalados nos automóveis mais recentes, que impossibilita o seu furto sem a posse da chave ou do comando do alarme ou imobilizador, pelo que esta forma de assalto corresponde a uma forma de escalada em termos de violência e de risco.

A introdução de um novo sistema, capaz de imobilizar o veículo após um roubo, poderá levar a uma alteração deste tipo de crime, resultando, mais uma vez, no aumento do grau de violência, eventualmente obrigando o proprietário, sob coacção grave a denunciar ou desligar o sistema de seguimento e imobilização ou, no limite, a uma situação de rapto.

Temos conhecimento de um caso, ocorrido no Brasil, em que o assaltante raptou o condutor e, quando o veículo foi imobilizado à distância via SMS, acabou por matá-lo dado que este não pode repor o motor em funcionamento, tal como lhe era exigido.

Este tipo de situação leva-nos a reflectir sobre quem e em que condições poderá enviar um comando de imobilização da viatura, bem como as situações e localizações em que tal poderá ser efectuado sem colocar em risco eventuais ocupantes involuntários do veículo e outros utentes da via, que se poderão ver envolvidos numa situação complicada, sobretudo se os assaltantes tentarem obter precipitadamente um veículo de fuga através de métodos violentos.

segunda-feira, março 10, 2008

Car jacking: as coincidências do MAI


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Uma situação de "car jacking"

O Ministério da Administração Interna (MAI), conforme uma notícia do Jornal de Notícias, cujo conteúdo pode ser aqui lido, decidiu incentivar as seguradoras a colaborar na luta contra o "car jacking", com recurso a uma eventual redução nos prémios dos seguros.

Recentemente contactamos o MAI, tal como mencionamos na semana passada, expondo um conjunto de ideias no sentido de combater este tipo de crime que tem vindo a provocar alarme social, enviando o mail que transcrevemos:

Exmos Srs.

Durante os últimos anos tenho abordado diversas questões relacionadas com a geo-localização de pessoas e veículos no sentido de melhorar a coordenação e aumentar a segurança de quem pratica actividades de todo o terreno e auxilia na prevenção de incêndios florestais.

Com o aumento do número de crimes de "car jacking", várias das soluções propostas podem adequar-se a combater este flagêlo, sobretudo quando integradas num plano mais global, que inclua as companhias seguradoras e as forças de segurança.

Um caminho a explorar será a possibilidade de o MAI contactar as seguradoras no sentido de estas reduzirem os prémios referentes a furto ou roubo a quem instalar um sistema de localização por GPS capaz de enviar a posição através de GSM, de modo a dissuadir o "car jacking", facilitar a captura de criminosos e evitar a tentação de resistir por parte dos proprietários.

Entre os textos encontra-se um referente à esperada
colaboração das seguradoras, a dois modelos recentes de localizadores para veículos e para pessoas e a um modelo mais antigo que foi o primeiro a ser estudado, dividido em dois textos (1ª parte e 2ª parte).

A resposta contra a criminalidade violenta tem que ter um especial enfase na prevenção e as novas tecnologias, para as quais o Sr. Secretário de Estado, Dr. José Magalhães, está particularmente sensibilizado podem ter uma importancia decisiva, sobretudo se contarem com a colaboração das seguradoras, através de uma redução de prémios no seguro de furto ou roubo, e da do sociedade civil, que pode adoptar medidas que tornem este tipo de crime pouco compensador e demasiado arriscado.

Esperando que estas sugestões possam dar um contributo no sentido da busca por uma solução para o problema do "car jacking", apresento os meus melhores cumprimentos

Uma semana após o envio desta mensagem, para a qual não obtivemos resposta, verifica-se a curiosa coincidência de o MAI ter agido de acordo com as sugestões propostas, o que demonstra que, na verdade, não é necessário uma equipa de peritos, mas tão somente escutar quem há muito analizou esta questão.

Se por um lado nos congratulamos pelo facto de o MAI ter adoptado a mesma perspectiva que temos, uma simples resposta teria sido não apenas o mínimo expectável, como teria permitido uma troca de ideias que, provavelmente, valorizaria o projecto, com óbvias vantagens para os cidadãos deste País ameaçados por este tipo de crime.

Novo endereço do portal Lusiglob


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Visualização aérea no Lusiglob

A Lusiblog, um sistema geográfico português que mencionamos no passado, tem agora um novo endereço, resultante da sua nova estrutura accionista.

Antes Edinfor e agora Lógica, a Lusiglob mantém o mesmo tipo de funcionalidades que descrevemos num texto anterior, no qual actualizamos o endereço para evitar erros, continuando a ser uma referência geográfica a nível nacional.

Recomendamos aos nossos leitores que actualizem o endereço da Lusiglob nos seus favoritos e continuem a usar este sistema particularmente adaptado à realidade nacional.

domingo, março 09, 2008

Mais uma morte resultante da má coordenação de meios de socorro - 2ª parte


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Ambulância do INEM em trânsito

O facto de todo o processo ter culminado com a morte da vítima, levou, naturalmente, a que os intervenientes tomassem posição e denunciassem o caso junto das entidades competentes.

Assim, o comandante dos bombeiros de Samora Correia apresentou uma queixa ao procurador-geral da República, através do Ministério Público de Benavente, e aos ministérios da Saúde e da Administração Interna, no sentido de esclarecer o sucedido e de apurar responsabilidades.

Também o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) já abriu um processo de averiguação interno, admitindo, desde já, que houve falhas no accionamento de meios.

Lembramos que Portugal há muito que devia ter implementado meios para localizar geograficamente as chamadas para o 112, tendo vindo a adiar a implementação do sistema, não obstante a possibilidade de sanções comunitárias e que as defeciências de coordenação continuam a ser um problema grave, com consequências fatais como a aqui relatada.

A possibilidade de instalar um sistema de seguimento, semelhante a um dos que já descrevemos nas VMER permitiria uma visualização centralizada sobre um mapa digital interactivo da posição de cada unidade, facilitando a coordenação e a atribuição das missões de socorro.

Se à visualização da posição das equipas de emergência se adicionasse a localização das ocorrências, a simples observação do mapa permitiria decidir com rapidez e precisão, reduzindo a possibilidade de erro, sempre existente em situações de maior pressão nomeadamente quando há vidas em risco.

Repetimos que a tecnologia, só por sí, não resolve problemas estruturais resultante de opções políticas erradas ou uma flagrante falta de meios, mas poderá evitar alguns dos erros que temos vindo a relatar e dará maior segurança e confiança quer às populações, quer aos elementos das equipas de socorro, que também necessitam de um maior apoio no desempenho das suas missões.

Versão Beta 1 do Internet Explorer 8.0 já está disponível


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Écran do novo Internet Explorer 8.0

A versão Beta 1 do Internet Explorer 8.0 já está disponível para descarga através do "site" da Microsoft, destinando-se, essencialmente a programadores que assim podem preparar as suas aplicações para o futuro "browser".

O novo "browser" inclui um conjunto de características inovadoras, que pretendem facilitar o desenho de "sites" e aplicações, facilitar a interligação com outros programas e plataformas e contextualizar a navegação através da disponibilização de um conjunto de novos dados.

A nova versão do Explorer inclui um modo de compatibilidade com versões anteriores, ferramentas de desenvolvimento e novos métodos de apresentação, que incluem a cascata de janelas, bem como tecnologias actualizadas contra os perigos que ameaçam quem navega na Internet.

Tal como com outras versões Beta esta tem alguns erros ou deficiências que já detectamos, nomeadamente na apresentação de algumas páginas, pelo que aconselhamos a que uma eventual experiência seja efectuada num equipamento secundário, sem aplicações críticas instaladas, onde os testes possam ser efectuados e um eventual "feedback" enviado para a Microsoft.

Para quem tenha actividade profissional na área da informática ou pretenda conhecer o que o futuro reserva, a possibilidade de experimentar este novo Explorer não deve deixar de ser aproveitada, antecipando assim um producto que será o padrão do mercado.