O Instituto de Meteorologia (IM) revelou que no final do passado mês de Maio, 66%, ou seja dois terços do território nacional se encontravem em situação de seca "severa" e "extrema".
Este mês de Maio teve precipitações muito inferiores aos valores médios, sendo classificado como "seco" a "muito" seco, resultando em zonas particularmente afectadas em Portugal continental, incluindo nestas o interior Norte e a uma parte substancial do Centro do território.
Apesar de alguma precipitação no início de Junho, esta não foi suficiente para alterar a situação, continuando a ser de prever um Verão bastante seco, algo que parece ser comum nos últimos anos em virtude de evidentes alterações climáticas, do que resulta uma conjuntura que agrava o perigo dos fogos florestais.
Num ano de todas as eleições, com algumas das áreas devastadas nos anos de 2003 a 2005 já com alguma vegetação, muitas vezes crescida de forma desordenada, do que resulta um substancial aumento da carga térmica, este é um Verão que prevê difícil e que sucede a mais um ano em que o investimento em prevenção e no ordenamento e sustentabilidade do território deixam muito a desejar.
sábado, junho 13, 2009
sexta-feira, junho 12, 2009
O perigo das divergências entre as sondagens e os resultados - 2ª parte
Esta situação surge, infelizmente, quando o clima político e económico condiciona o sentimento geral dos eleitores e restringe, de alguma forma, a forma de sentir a liberdade e o temor de manifestar claramente opiniões ou críticas que, de alguma forma, se oponham ao poder instituido e às teias de influência que dele emanam.
Interpretar a divergência com base no número de abestenções, como parece ser a mais comummente adoptada por comentadores e analistas, para além de redutor, aponta num sentido que nos parece errado, não só porque este nível de abstenções era previsto e noutras condições espelhava aproximadamente os resultados reais, como porque a sua distribuição pelas várias força políticas merece uma explicação mais elaborada.
Ir mais longe e atribuir às sondagens erros deliberados, estará, eventualmente, fora de questão, embora seja de reconhecer que existem erros flagrantes, por vezes repetidos e que empresas que falham sucessivamente continuam a ser escolhidas enquanto outras, que tendem a descrever melhor a realidade, são preteridas.
Sabendo-se, por sondagens, através de dados estatísticos e pelo próprio sentir, que o tráfico de influências, os favores pessoais e o poder da influência são determinantes, podendo condicionar a vida laboral ou carreira profissional e, consequentemente determinar o destino dos mais vulneráveis, é expectável e encara-se com naturalidade que estes não se exprimam livremente, mesmo que do facto não resultassem consequências directas.
Esta atmosfera, que pode ou não corresponder à realidade, mas que indiscutivelmente reflete o seu sentir, terá, portanto, uma influência directa nos erros de uma sondagem que, independentemente do rigor procedimental e do valor científico do modelo matemático, ao basear-se em dados objectivos, não pode incluir a distorção resultante da ocultação das reais intenções, as quais só serão reveladas na cabine de voto.
Mais do que os resultados em sí, esta divergência entre sondagens e resultados serve para aferir da qualidade da democracia que se vive em Portugal e do receio que muitos cidadãos sentem, coibindo-se de exprimir de forma livre, como é seu inequívoco direito, as ideias e opiniões que advogam, razão pela qual devemos reflectir seriamente no estado da Nação e interpretar as mensagens que vão surgindo.
Interpretar a divergência com base no número de abestenções, como parece ser a mais comummente adoptada por comentadores e analistas, para além de redutor, aponta num sentido que nos parece errado, não só porque este nível de abstenções era previsto e noutras condições espelhava aproximadamente os resultados reais, como porque a sua distribuição pelas várias força políticas merece uma explicação mais elaborada.
Ir mais longe e atribuir às sondagens erros deliberados, estará, eventualmente, fora de questão, embora seja de reconhecer que existem erros flagrantes, por vezes repetidos e que empresas que falham sucessivamente continuam a ser escolhidas enquanto outras, que tendem a descrever melhor a realidade, são preteridas.
Sabendo-se, por sondagens, através de dados estatísticos e pelo próprio sentir, que o tráfico de influências, os favores pessoais e o poder da influência são determinantes, podendo condicionar a vida laboral ou carreira profissional e, consequentemente determinar o destino dos mais vulneráveis, é expectável e encara-se com naturalidade que estes não se exprimam livremente, mesmo que do facto não resultassem consequências directas.
Esta atmosfera, que pode ou não corresponder à realidade, mas que indiscutivelmente reflete o seu sentir, terá, portanto, uma influência directa nos erros de uma sondagem que, independentemente do rigor procedimental e do valor científico do modelo matemático, ao basear-se em dados objectivos, não pode incluir a distorção resultante da ocultação das reais intenções, as quais só serão reveladas na cabine de voto.
Mais do que os resultados em sí, esta divergência entre sondagens e resultados serve para aferir da qualidade da democracia que se vive em Portugal e do receio que muitos cidadãos sentem, coibindo-se de exprimir de forma livre, como é seu inequívoco direito, as ideias e opiniões que advogam, razão pela qual devemos reflectir seriamente no estado da Nação e interpretar as mensagens que vão surgindo.
quinta-feira, junho 11, 2009
Sistema operativo Snow Leopard da Apple chega em Setembro
A próxima versão do Snow Leopard, o mais recente sistema operativo da Apple, tem uma data de lançamento prevista para o próximo mês de Setembro, antecipando-se assim ao Windows 7, cuja data de lançamento está prevista para o dia 22 de Outubro.
O Snow Leopard terá maior estabilidade, uma performance melhorada, novo suporte de aplicações e ligação ao servidor de correio electrónico da Microsoft Exchange Server 2007, aumentando a compatibilidade de modo a tornar-se uma real alternativa a produtos mais usados.
O preço do novo produto da Apple será bastante inferior ao da Microsoft, começando nos 29 dólares, para a actualização, e indo até aos 49 dólares de um conjunto de cinco licenças, colocando-o num escalão de preço muito competitivo e apenas batido pelos sistemas operativos gratuitos, que poderão ter menos recursos a nível de suporte oficial.
Para quem possua um equipamento compatível, será de testar esta nova versão, sendo que o baixo preço do "upgrade" justifica plenamente aos actuais utilizadores efectuar a actualização, beneficiando assim das novas características e da maior estabilidade que a Apple promete.
O Snow Leopard terá maior estabilidade, uma performance melhorada, novo suporte de aplicações e ligação ao servidor de correio electrónico da Microsoft Exchange Server 2007, aumentando a compatibilidade de modo a tornar-se uma real alternativa a produtos mais usados.
O preço do novo produto da Apple será bastante inferior ao da Microsoft, começando nos 29 dólares, para a actualização, e indo até aos 49 dólares de um conjunto de cinco licenças, colocando-o num escalão de preço muito competitivo e apenas batido pelos sistemas operativos gratuitos, que poderão ter menos recursos a nível de suporte oficial.
Para quem possua um equipamento compatível, será de testar esta nova versão, sendo que o baixo preço do "upgrade" justifica plenamente aos actuais utilizadores efectuar a actualização, beneficiando assim das novas características e da maior estabilidade que a Apple promete.
quarta-feira, junho 10, 2009
O perigo das divergências entre as sondagens e os resultados - 1ª parte
Um cartaz das eleições europeias de 2009
Neste dia, queremos recordar a primeira vitória autárquica do Dr. Rui Rio, quando eleito como presidente da Câmara Municipal do Porto, algo que parecia impossível perante as sondagens e o que parecia ser o sentir da própria cidade, onde as vozes mais influentes se levantam em defesa do candidato socialista.
Hoje, perante os resultados daquele acto eleitoral, mais tarde confirmados, sabe-se que deviam ter sido analisados não apenas a nível dos votos apurados, mas do desfasamento existente relativamente às previsões, pondo em causa mais do que as simples transferências de votos, onde as interpretações tendem a ser de um facilismo que compromete uma análise mais profunda.
Quando surge um manifesto desfasamento entre as sondagens e os resultados, o qual não se deve nem ao método de auscultação nem ao modelo matemático usado, apenas podemos concluir que não existem condições, objectivas ou subjectivas, para que a reposta de parte dos inquiridos corresponda às suas reais intenções de voto.
terça-feira, junho 09, 2009
Bing já é o 2º motor de busca mais usado
O novo motor de pesquisa da Microsoft
No entanto, se por um lado os 5.62% do Bing ainda o colocam muito longe dos 88% do Google, o Yahoo já foi ultrapassado, no que parece ser uma aposta ganha da Microsoft, mas que, obviamente, tem outras razões por detrás.
Os utilizadores de alguns productos da Microsoft, como o Live, já se terão apercebido de que o novo motor de busca é agora o Bing, sendo mais do que provável que com o aumento dos redirecionamentos a partir de plataformas deste fabricante, a quota de mercado continue a aumentar.
Neste momento, é difícil prever até onde o Bing poderá ir, mas tal vai depender sobretudo do facto de a Microsoft conseguir ou não manter a actual hegemonia e integrar nos seus productos e plataformas o motor de pesquisa que acabou de lançar.
Eleições: em vez de motivar, obrigar - 2ª parte
Uma raridade, um português a votar
Se imaginarmos que dos perto de metade dos 70% de eleitores que não votaram nestas últimas eleições para o Parlamento Europeu optassem por um voto de protesto, teriamos perto de 35% de votos depositados nas urnas unicamente como acto de revolta, contra os 30% que votaram por convicção.
Este pequeno exercício é, obviamente, um exagero, uma possibilidade levada ao limite, mas, mesmo reduzindo o número de votos de protesto, estes podem atingir números extremamente altos, capazes de impedir maiorias parlamentares estáveis e paralisar a actividade legislativa, sendo que, após esta opção pela obrigatoriedade, pode ser difícil voltar atrás, independentemente das consequências que daí resultarem.
A eventual obrigatoriedade do voto traduz, portanto, o facilitismo e a falta de trabalho sério de uma classe política que pensa que é possível aparentar alguma forma de interesse popular recorrendo a um mero acto legislativo, colocando Portugal entre os países com maior participação eleitoral nas estatísticas europeias, enquanto optam por ignorar as razões que levam tantos eleitores a optar pela abstenção.
segunda-feira, junho 08, 2009
Eleições: em vez de motivar, obrigar - 1ª parte
O desacreditado parlamento português
Legislação semelhante existe em diversos países, podendo abranger todos ou apenas alguns actos eleitorais, facto que, nitidamente, permite a alguns imaginar que esta será a solução para um problema que mina a democracia, esquecendo ou ignorando os efeitos colaterias que podem resultar desta possível imposição.
Não pomos em causa o dever de votar, como parte essencial da participação cívica na determinação do destino nacional e lamentamos o abstencionismo quando este deriva de motivos fúteis, do comodismo e do desinteresse, mas entedemos que encerra em sí próprio uma mensagem e que muitos o farão de forma consciente e de acordo com uma reflexão aprofundada.
Em vez de motivar o voto através da sua acção, que estimule a participação popular, surge como opção torná-lo meramente obrigatório, ultrapassando a descrença de uma população que manifestamente não confia nos seus dirigentes, através de uma mera medida administrativa que, podendo compor um pouco a imagem internacional do País, revela uma óbvia falta de consideração pelos eleitores e responsabilidade perante os próprios deveres.
6º suicídio na GNR este ano - 3ª parte
Militar da GNR numa operação-stop
No âmbito de uma instituição com o cariz militar da Guarda, o procedimento terá que ser não apenas reservado, assegurando confidencialidade e garantindo que aqueles que sejam assinalados não serão prejudicados em termos de carreira, sem o que só muito dificilmente haverá a transparência para que não surjam situações de ocultação, perigosas para os próprios e para a população em geral.
Será neste ambito que ferramentas de auto-avaliação e uma formação adequada no sentido de reconhecer sinais de alerta são absolutamente essenciais na detecção, seguindo-se um encaminhamento que, igualmente, deverá observar regras de reserva que só são possíveis com recursos a avaliadores e teraupeutas externos.
Basear um sistema numa estrutura interna, onde haverá sempre suspeitas, mesmo que infundadas que dados confidenciais poderão ser passados aos comandos, irá sempre dificultar os contactos por parte de quem necessita de ajuda ou conhece quem dela careça por temor de que a carreira do militar em causa seja prejudicada.
domingo, junho 07, 2009
Puxadores interiores para Série
Puxadores interiores para Série
Nas pesquisas efectuadas no EBay inglês os valores podem superar a vintena de libras, a que acrescem portes, algo correspondente a uma trintena de Euros, valor que nos parece algo absurdo, sobretudo se, em troca de alguma originalidade, um vulgar puxador adquirido numa qualquer loja de ferragens será funcionalmente equivalente.
Obviamente que alguém que trabalhe em metal poderá, com alguma facilidade, reproduzir esta peças, idênticas para o lado direito e esquerdo, comercializando-as com um lucro apreciável, pelo que deixamos esta sugestão aos mais empreendores.
Apesar de termos conseguido adquirir um par por uma dezena de libras, valor muito inferior aos habitualmente praticados, optamos por disponibilizar futuramente algumas fotos e medidas que permitam a outros proprietários destes excelentes veículos uma alternativa em conta, mesmo que provisória, enquanto esperam pela oportunidade de um bom negócio.
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