sábado, novembro 11, 2006

Publicidade Land Rover Séries I e II - 5


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Tendo sido inicialmente muito conotado com a agricultura, devido à capacidade de deslocar-se fora de estrada, a abertura de novos mercados na área industrial ou dos serviços levou a marca a escolher diferentes temáticas

Após o exemplo da utilização de sistemas de prefuração, o Land Rover é aqui utilizado como estação móvel de soldadura, demonstrando a sua versatilidade para os mais diversos trabalhos.

Tal como anteriormente, a opção continua a ser no sentido de recorrer a impressões ou desenhos artísticos em vez de fotografias, algo que iria evoluir nos anos seguintes, primeiramente através de fotografias retocadas, passando finalmente para uma representação fotográfica directa.

Tragédia ambiental no Gerês


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Incêndio em Portugal

Para além da devastação provocada pelas chamas, o próprio combate aos incêndios aumentou o desastre ambiental que se verifica no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), com centenas de árvores arrancadas pela raiz para prevenir o avanço do fogo.

Nas zonas mais afectadas, podem-se encontrar centenas de metros de árvores tombadas, enormes clareiras e áreas inteiramente queimadas, em parte fruto da intervenção para controlar os fogos. naquilo que o director do PNPG, Henqique Pereira, considera como sendo "um desastre".

Este cenário é visível na zona da "Porta do Mezio", um dos mais importantes pela sua biodiversidade e riqueza natural, mas também dos mais visitados pelos turistas dada a sua beleza paisagística de outrora.

Mesmo discutindo a táctica utilizada, decidida por quem estava no terreno e se confrontava com uma situação particularmente difícil, o facto de passados três meses ainda nada ter sido feito para minimizar as consequências a nível ecológico, ambiental e visual é da maior gravidade.

Para quem recorreu ao método de arrancar centenas de árvores com máquinas de rasto para controlar as chamas, esta seria a única opção possível para evitar o avanço do fogo e permitir aos meios de combate deslocar-se numa zona de muito difícil acesso.

Esta é a justificação de Martins Araújo, vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, que lembra que "era noite e tínhamos que travar o fogo que ameaçava algumas casas", enquanto acusa o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) por, três meses após os fogos, "nada ter feito" no sentido de minimizar o impacto negativo.

Efectivamente, responsáveis do ICN e vários políticos, entre os quais o Presidente da República, estiveram nas áras mais afectadas do PNPG a avaliar a situação, mas desde então "ainda não executaram nada", segundo adianta o autarca.

Para o director do PNPG, a táctica utilizada foi errada, conforme é demonstrado pelos resultados e adianta que "este tipo de corta-fogo não são a forma mais eficiente de combatê-los e, em alguns casos, ultrapassaram a barreira criada", mas compreende as decisões tomadas perante uma situação que parecia agravar-se a cada momento.

Henrique Pereira adianta ainda que na próxima semana se vai começar a limpeza de ribeiros, limpar cursos de água e abater milhares de árvores, de modo a abrir novos acessos e evitar o aumento de lamaçais que se espalham por enormes áreas.

"Só as que de alguma maneira foram tocadas pelo incêndio e estão em risco de contrair pragas vão ser cortadas" e, segundo o director do PNPG, a receita da venda das árvores reverte a favor das comissões de baldios.

Em relação à recuperação da zona onde foram abertos os corta-fogos e a necessitar de uma intervenção mais profunda, Henrique Pereira espera ser apoiado pela Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez, mas os trabalhos só deverão iniciar-se na próxima Primavera.

Foi, naturalmente, a falta de prevenção e planeamento que permitiu que o incêndio no PNPG lavrasse durante dias e obrigasse a opções tão drásticas como as adoptadas numa tentativa, muitas vezes gorada, de controlar as chamas.

Manifestamente, a opção por deixar áreas sem acesso, como forma de as proteger da acção humana, mas que também limitou a possibilidade de serem acedidas elos bombeiros, contribuiu grandemente para o desastre que todos conhecemos e demonstra que os grandes fogos têm que ser prevenidos e não combatidos.

Igualmente grave, é a falta de recursos do ICN, tantas vezes mencionada, mas que deixa desprotegidas as zonas protegidas à sua guarda, as quais se tornam em pasto de chamas com enorme facilidade e com consequências gravissímas para as populações que aí habitam.

Infelizmente, pouco se tem aprendido com estas tragédias ambientais e duvidamos que antes do próximo Verão existam planos implementados em todas as áreas protegidas, sob pena de, ano após ano, assistirmos ao desaparecimento de zonas de interesse ecológico, agrícola e turístico que demoram anos ou décadas a recuperar.

Google Maps & Personalized Search


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Pesquisa personalizada no Google Maps

A pesquisa personalizada ou "Personalized Search" do Google, que já incluia dados ou parâmteros como páginas de Internet, imagens, notícias, entre outras, passou agora a poder incluir endereços ou localizações do Google Maps.

Com esta alteração, o histórico de cada pesquisa no Google Maps fica disponível, caso tenha sido adicionado aos "bookmarks" ou se encontre entre as páginas visitadas, bastando para tal uma simples consulta para aceder ao mapa pretendido.

Quem tiver as pesquisas personalizadas activas, poderá aceder ao histórico através da opção "Search History", no canto superior direito do Google Maps.

Para que esta possibilidade esteja disponível, é necessário ter uma conta ou "login" no Google, algo que os utilizadores de Gmail têm, e activar as pesquisas personalizadas ou "Personalized Search".

Como complemento às várias possibilidades de personalização oferecidas pelo Google, esta é mais um aque recomendamos sobretudo a quem se interesse por orientação, com recurso a uma ferramenta que, com algum "software" adicional, pode receber informação via GPS.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Publicidade Land Rover Séries I e II - 4


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Desde o início que os Land Rover Série estiveram ligados quer às forças armadas ou policiais, quer a operações de socorro, adaptados para funções de veículos ligeiros de combate a incêndios.

Dotado de mangueiras com enroladores e agulhetas, o pequeno Land Rover podia ainda transportar elementos que operassem os equipamentos instalados, socorrendo-se de bocas de água existentes nas imediações.

O número de variações de Land Rover ao serviço dos bombeiros é quase infinito, mas foi com a chegada do modelo longo, com maior capacidade de carga, que os Série foram defenitivamente adoptados pelos "soldados da paz", numa ligação que perdura até aos dias de hoje.

As SCUT e os efeitos colaterias


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Auto-estrada portuguesa

A sucessão de anúncios de medidas casuísticas, de carácter economicista, sem obedecer a um plano de reordenamento do território, começa a tornar-se uma norma, com consequências ainda difíceis de prever, mas que, teme-se, sejam desastrosas para as populações mais directamente afectadas.

Após as alterações propostas à Lei das Finanças Locais, que visam resolver um problema financeiro, mas surge como desenquadrada de um plano mais vasto de redefenição de competências e ordenamento do território, que terá de ser feita rapidamente numa perspectiva de inclusão e de solidariedade nacional, a proposta de introdução de portagens em troços de auto-estrada até hoje sem custos para o utilizador, surge como mais uma medida avulsa onde os estudos foram apenas efectuados numa restrita vertente financeira.

Sendo, por princípio, contra o conceito de SCUT, parece que, por um lado, as contas não estarão correctas e, por outro, os efeitos financeiros poderão não estar devidamente contabilizados, podendo esta medida originar um conjunto de efeitos perversos que estarão a ser pouco discutidos.

A implementação de portagens em alguns troços das SCUT parece ser suportada num conjunto de estudos, com resultados contraditórios, encomendados pelo Governo a diversas empresas, entre as quais uma fundada pelo adjunto do actual secretário de Estado do ministério da tutela.

Para além de pouco abonatório para a credibilidade do mesmo, sobretudo se atentarmos ao facto de a adjudicação do trabalho ter resultado de um ajuste directo e não de um concurso público, o facto de o resultado final coincidir com os interesses do Governo levanta um clima de suspeição, carecendo de uma explicação quanto ao invulgar método de selecção da empresa em causa.

Mas o próprio resultado é discutível se atentarmos aos critério utilizados e que estabelecem que a medição do tempo passa a ser calculada do ponto central de cada localidade de origem e de destino e não apenas do trajecto realizado em estrada fora dos limites urbanos, acaba por tornar inevitáveis os resultados desejados.

Fazendo variar o ponto inicial e final, permite facilmente esbater o efeito do percurso fora de estrada, cujo valor na equação diminui de forma ponderada, criando a ilusão de que a alteração é, na verdade, menos penalizadora do que realmente é.

Desta forma, inverte-se o processo e parte-se do resultado pretendido, estabelecendo depois as permissas e as variáveis que levarão a equação a, inevitavelmente, confirmar aquilo que nunca seria uma surpresa.

Com esta simples alteração, e como o tempo dentro das localidades é constante, independentemente do trajecto fora delas, é fácil atingir ou ultrapassar os 30% propostos em percursos pequenos desde que envolvam partida e chegada em cidades de dimensão pelo menos média ou com um trânsito algo complicado.

Assim se compreende que é possível um aumento de, por exemplo, 50% no tempo de trajecto fora das localidades poder, após ponderado com aquele que se efectua no interior, resultar num aumento total inferior a 30% desde o centro de uma localidade ao de outra, validando assim uma alternativa viária que de outra forma estaria fora dos critérios governamentais.

Surgem, no entanto, algumas questões adicionais, difícil de equacionar, entre as quais a que está relacionada com a segurança em autoestrada e numa normal estrada nacional, que será a escolha de muitos utentes que optam por não pagar as portagens.

Neste caso, as estatísticas que apontam para uma maior segurança nas autoestradas deviam ser tidas em conta, calculando se o custo humano e material dos acidentes justificarão o acréscimo de receitas directas, das quais serão, naturalmente, descontados os prejuizos resultantes de um provável aumento de acidentes, com as consequências que todos intuimos, mas nenhuma estatística revela na totalidade.

O próprio socorro aos sinistrados, que terá de efectuar-se através estradas congestionadas onde ocorrerão a maior parte dos acidentes, irá confrontar-se com as demoras sofridas pelos veículos de emergência que, cumulativamente, se irão deparar com um cada vez maior número de serviços de urgência encerrados e cujos efeito cumulativo presumo não ter sido equacionado.

Mas também a diminuição da produtividade, resultante de maiores demoras nos trajectos, de que reulta uma maior fadiga, deverá ser devidamente equacionada, pois a tal corresponde um menor lucro das empresas e, consequentemente, uma diminuição local da receita fiscal, isto admitindo que não haverá encerramentos ou mudanças para áreas com acessos menos onerosos.

Outros efeitos, igualmente negativos, podem ser equacionados, mas este pequeno conjunto serve de alerta para possíveis consequências de um conjunto de estudos contraditórios e baseados em permissas que permitem manipular os resultados de acordo com os interesses de quem os encomenda.

Falta, portanto, conhecer não apenas a aritmética fácil resultante de alguns somatórios, mas projectar o efeito em todas as áreas que são afectadas, de forma a conhecer os verdadeiros benefícios, caso existam, desta medida completamente desenquadrada do planeamento e do reordenamento do território, algo que tem sido esquecido por sucessivos governos.

Helio Drift + GPS & Google Maps


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Écran do Helio Drift com Google Maps

Já mencionamos o lançamento do Google Maps para diversos modelos de dispositivos móveis, com a possibilidade de visualização no écran dos mapas fornecidos pela Google, mas faltava um passo para que a solução ficasse completa: o da integração do GPS.

Em cooperação com a Helios, a Google disponibiliza agora um sistema que recorre ao GPS do próprio equipamento de modo a efectuar a navegação com determinação da posição do utilizador em tempo real e sem necessidade de "software" adicional.

No écran do Helio Drft irá aparecer um ponto azul sobre o mapa, que corresponde à localização do equipamento, sendo a posição bem como os mapas actualizados após qualquer deslocação, sendo que para tal o Google Maps descarrega, sempre que necessário, novas imagens de modo a completar o mapa em uso.

Esta é uma solução particularmente interessante, interactiva e que dispensa instalar no equipamento mapas que rapidamente ficam desactualizados, pelo que esperamos que esta possibilidade se alargue rapidamente a telemóveis com GPS mais comuns entre nós.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Os riscos dos acessos WiFi anónimos nos jardins de Lisboa


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Placas para acesso WiFi

Conforme noticiamos, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) disponibiliza acessos gratuitos à Internet em diversos jardins da capital.

Esta iniciativa louvável apresenta, no entanto, alguns riscos que convém expor, pelo que manifestamos à CML a nossa preocupação com o anonimato no acesso disponibilizado.

Como será do conhecimento de muitos dos nossos leitores, todos os acessos públicos à Internet, como os "cybercafés" ou os "kiosks" dos Correios, são sugeitos a regulamentação própria, que os obriga a identificar quem utiliza os computadores e manter um registo dos "sites" visitados.

Mesmo sabendo que este controle é difícil e que razões económicas limitam a acção dos proprietários, a maioria dos espaços públicos tem implementado um conjunto de medidas de controle que desencoragem quem pretenda praticar crimes recorrendo ao anonimato que aqui podem usufruir.


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Endereços de uma placa de rede

Infelizmente, no acesso que é facilitado pela CML em conjunto com empresas de telecomunicações, basta uma placa WiFi para poder navegar sem identificação, podendo assim aceder, por exemplo, a "sites" de pedofília, com ligações a grupos terroristas ou dedicados à promoção das mais diversas actividades criminosas ou, pura e simplesmente, dedicando-se a "downloads" ilegais ou à pirataria de "software".

É, no entanto, possível identificar os utilizadores, obrigando cada um a um pequeno registo com base no endereço físico da placa de rede utilizada, habitualmente designado por "media access control" (MAC), constituindo assim uma base de dados capaz de relacionar o historial com o proprietário do equipamento.

Desta forma, só os equipamentos cujo número de placa estivesse registado junto da CML ou de um dos operadores que fornecem o acesso, poderiam navegar fora de um conjunto de "sites" pré-determinado, sendo que qualquer tentativa de acesso fora destes levaria a uma página com as intruções necessárias ao registo.

Deste risco, já alertamos a CML, esperando que sejam implementadas medidas que permitam identificar os utilizadores de um serviço gratuito que, repetimos, é particularmente benvindo.

Publicidade Land Rover Séries I e II - 3


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Uma das grandes apostas da Land Rover para promover os Série, foi a enorme versatilidade de equipamentos que neles podiam ser instalados e, consequentemente, a sua adaptação a diversas actividades profissionais.

A instalação de um compressor de ar da marca "Bullows" permite ao Série I servir como base de uma estação móvel para um equipamento de perfuração, com a capacidade de transportar quer o material necessário, quer os operadores necessários ao seu funcionamento.

Este é apenas um exemplo, já que adaptações para outras ferramentas foram igualmente publicitadas, normalmente em associação com o fabricante das mesmas, de modo a partilhar custos e proveitos e apresentar uma solução tão completa quanto possível.

Fim dos comentários anónimos


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Circuito de mensagens de spam

Dado que recentemente começaram a aparecer, com alguma insistência, comentário anónimos a publicitar "sites" ou produtos, optamos por suspender esta possibilidade que vigorava desde o início do "blog".

Assim, só poderá deixar comentários nos textos quem estiver registado no Blogger, algo que já acontece com quem tenha um "blog", mas que recomendamos a todos quantos queiram deixar a sua opinião.

Esperamos, desta forma, evitar o "spam", mas se tal não vier a suceder, optaremos por aprovar previamente os comentários antes de serem publicados e tornados visíveis.

Esta última opção, caso seja implementada, não terá como consequência qualquer tipo e censura, mas tão somente evitar que surjam situações desagradáveis com ligações a "sites" que ponham em risco os equipamentos informáticos dos nossos leitores infectando-os com virus ou "malware".

Agradecemos a vossa compreensão para esta decisão que nos vimos obrigados a tomar no sentido de uma navegação na Internet tão segura quanto possível.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Publicidade Land Rover Séries I e II - 2


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Nesta segunda imagem publicitária, o tema é mais comum e versa as qualidades do Série I, na altura o producto economicamente mais importante para a Land Rover.

Considerado, essencialmente, como um veículo utilitário, a menção ao equipamento capaz de lhe permitir operar em quaisquer condições climatéricas era de vital importância na rentabilização de um modelo que não era particularmente barato para a época.

Com o habitáculo inteiramente fechado, o Série I oferecia um pouco mais de conforto e de protecção contra os elementos que, mesmo assim, o deixavam longe da maioria dos automóveis da época, pelo que um pouco de publicidade era particularmente benvinda.

Comissão Europeia "examinará" pedidos de apoio aos pastores do Gerês


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Incêndio florestal

A Comissão Europeia (CE) vai examinar todas as propostas que o Governo português apresentar no sentido de resolver o problema dos pastores do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), que ficaram sem alimento para os animais devido aos incêndios florestais.

Recordamos que os incêndios deste Verão consumiram cerca de 3.600 hectares do único Parque Nacional português, destruindo grande parte das pastagens e colocando em perigo a sobrevivência dos animais e a viabilidade financeira da pastorícia na região.

A CE vem responder a um requerimento apresentado pela eurodeputada comunista Ilda Figueiredo, no sentido de pedir apoios comunitários que ajudem os cerca de 300 pastores do PNPG afectados pelos incêndios a ultrapassar a falta de alimento para o gado.

A eurodeputada visitou o PNPG a 24 de Agosto, considerou que o problema "mais urgente e que tem que ser resolvido no imediato" é a falta de alimento para os animais, pelo que "é urgente que se forneça a esta gente o feno para os animais, sob pena de se registar aqui um caso social muito grave".

Também o governador civil de Viana do Castelo, Pita Guerreiro, anunciou que vai "sensibilizar" o Governo no sentido de apoiar financeiramente estes pastores, embora admita que neste momento "ainda não está definido" qualquer tipo de apoio.

Parece-nos, pois, que o Governo português está à espera da resposta da CE antes de tomar uma posição sobre estes apoios, que, no essencial, provavelmente virão apenas de fundos europeus.

Assim, caso a CE apoie estes pastores, o Governo considerará que estes já obtiveram os fundos necessários e poderá optar por não complementar as verbas europeias com recursos próprios, o que será coerente com a actual política de contenção orçamental.

No entanto, em caso de demora ou recusa por parte da CE, é indispensável que o Estado português assuma as suas responsabilidades, dado que o ordenamento do território e a própria prevenção numa área protegida cabe essencialmente aos poderes central e local.

Esperar pelos apoios da CE ou adiar indefenidamente uma decisão enquanto se espera uma decisão das instâncias europeias, pode comprometer seriamente quer o eco-sistema da região, quer a própria sobrevivência de muitas explorações, do que resultará, uma vez mais, o abandono de áreas do interior com os resultados que todos conhecemos.

terça-feira, novembro 07, 2006

Publicidade Land Rover Séries I e II - 1


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Com algum atraso em relação ao previsto, começamos hoje a publicar alguma da publicidade que a Land Rover fez aos Série I e II nos anos em que produziu estes modelos.

Esta publicidade foi distribuida sob a forma de anúncios, panfletos ou cartazes, umas vezes isoladamente, outras inseridas em revistas e, em vários casos, inclui espaço para o carimbo do "dealer", de modo a que este pudesse personalizar os folhetos que distribuia.

Optamos por colocar no "link" imagens com 900 pixels de largura, digitalizadas a 200 dpi a partir de um formato A4, de modo a não serem de dimensões excessivas, mas permitirem uma fácil visualização dos detalhes.

Neste primeiro artigo, o primeiro de oito que já estão prontos, escolhemos um modelo de Land Rover algo invulgar que, não obstante a publicidade, nunca conquistou uma grande adesão do público.

A primeira "Station Wagon", um modelo de luxo baseado no Série I, pretendia aliar as vantagens de um veículo de todo o terreno ao conforto de um automóvel, demonstrando preocupações estéticas invulgares entre os Land Rover.

Este modelo polivalente, que seria o S.U.V. da época, destinava-se a uma clientela que não prescindia de um certo estilo mas necessitava de um veículo capaz de se deslocar fora de estrada, embora não em circunstâncias tão extremas como as suportadas pelos Land Rover Série I, em que era baseada.

No entanto, dado que a adesão do público acabou por ser baixa, a produção deste modelo acabou por ser interrompida, sendo que a "Station Wagon" acabou por regressar mais tarde com uma maior identificação com o veículo que lhe serviu de base.

Reflorestação na Serra da Estrela


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Floresta de carvalhos

Começou a recolha de bolotas para a plantação de 1.000.000 de carvalhos no Vale do Zêzere, que para além da reflorestação de áreas destruidas pelas chamas, visa combater a erosão dos solos, aumentar a biodiversidade e aumentar a capacidade de armazenamento de água.

Esta iniciativa, que partiu do projecto "Um milhão de carvalhos para a Serra da Estrela" da autoria de um vigilante da natureza, preocupado com os efeitos dos grandes incêndios e promovida pela "Associação Cultural dos Amigos da Serra da Estrela", foi anunciada pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa,

Este ano, o Parque Natural da Serra da Estrela foi o terceiro mais fustigado pelos fogos, que consumiram cerca de 666 hectares de floresta e mato entre os perto de 10.000 destruidos em áreas pertencentes ao Estado.

Conforme salientamos, apesar da substancial redução de área ardida relativamente ao ano passado, quase 15% dos 72.000 hectares destruidos ocorreu em Parques Naturais, sendo agora imperativo proceder à sua recuperação.

No Parque Nacional da Peneda Gerês, particularmente afectado, estão a ser equacionados diversos apoios, inclusivé a nível comunitário, por iniciativa de eurodeputados e pela pressão de autarcas e entidades regionais, mas as restantes áreas protegidas parecem algo esquecidas pelo poder político a nível central.

Seria normal que as áreas dependentes do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) fossem apoiadas, de forma proporcional aos prejuizos, através de programas comuns promovidos pelo próprio Estado e complementados pela iniciativa das forças vivas de cada região, de forma a que em todas elas, mesmo nas economicamente mais deprimidas, houvesse uma recuperação rápida.

A conjugação dos esforços privado e público é absolutamente necessária, para além de responsabilizar todos na defesa e recuperação de um património natural que é dever perservar, pelo que deve haver complementaridade e coordenação, com o Estado a suprir as carências das regiões onde os recursos locais sejam insuficientes para a recuperação do que foi destruido.

Consideramos que não cabe ao Estado todo o esforço de recuperação, mesmo quando se trata de áreas que este administra, mas é responsabilidade do poder político tomar as medidas em termos de ordenamento e de prevenção que evitem a repetição sucessiva desta devastação, sob pena de ter que assumir em exclusivo os custos que uma população desprovida de recursos já não poderá apoiar.

Infelizmente, sobretudo nas áreas dependentes do ICN, verifica-se uma flagrante falta de capacidade de intervenção, em parte devido aos problemas orçamentais vividos por este organismo público actualmente à espera de reestruturação, mas também derivados de uma falta de políticas sérias na área ambiental, patentes na desorçamentação verificada nos últimos anos e que já mencionamos previamente.

Efectivamente, sem um reforço orçamental ou uma parceria com entidades privadas, que tem que ser avaliada de forma particularmente cuidade de forma a não mercantilizar o património natural, tornando-o apenas acessível a alguns, ou comprometendo-o com estratégias de desenvolvimento baseada numa urbanização desregrada, mesmo as mais valiosas iniciativas, como a aqui mencionada, serão de pouca valia perante a degradação generalizada

segunda-feira, novembro 06, 2006

"Não estamos errados, é a realidade que se engana"


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O profissional: Mohammed Saeed al-Sahaf

Quem não se lembra de algumas frases fantásticas ditas por políticos ou governantes que parecem viver num mundo alternativo ou aparentam ter hibernado por alguns anos?

E quem já esqueceu as justificações surrealistas para fracassos, desaires, faltas de rigor ou de verdade, com que nos deparamos quase diariamente, muitas vezes ditas por acessores ou consultores de imagem pouco experientes, que em nada contribuem para a credibilidade das palavras que dificilmente conseguem pronunciar sem rir?

Só um verdadeiro profissional, com anos de experiência na área da política e das relações públicas consegue, sem hesitações, suprir as falhas de comunicação que impedem o bom entendimento da mensagem, dando-lhe a necessária credibilidade e tranquilizando a audiência pela convicção e serenidade que transmite.

Sem dúvida que após uma breve aprendizagem da língua lusa, o impagável Mohammed Saeed al-Sahaf será a melhor, diriamos mesmo, a única opção para quem necessita de manter a seriedade enquanto contraria as evidências, explicando o inexplicável e dizendo o indizível.

Quando ouvirmos declarações que, pelo seu conteúdo, desmentem toda e qualquer evidência, lembraremos o antigo Ministro da Propaganda e a velha máxima que diz "não estamos errados, é a realidade que se engana", certos de, desta forma, exprimir de forma sucinta a nossa opinião sobre a matéria em causa.

POI66 - Envio de posições de GPS via SMS


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Posicionamento via SMS sobre o Google Earth

Afixar sobre um mapa virtual uma posição geográfica enviada via SMS foi algo que já abordamos, quando escrevemos um texto sobre o GPS2SMS e o SMS2OZI, programa que formata uma mensagem de texto a partir de informação proveniente de um GPS.

Existem, no entanto, outras alternativas que recorrem a sistemas de informação geográfica mais recentes, como o Google Earth, permitndo um conjunto de funcionalidades interessantes.

O POI66 é um servidor destinado a alojar informação provinda de um GPS e enviada via SMS, permitindo aos utilizadores registar e, posteriormente, visualizar um percurso efectuado.

O SMS pode ser enviado a partir de um quipamento com um programa próprio, como um PDA com o GPS.pi instalado, mas também de um simples telemóvel, desde que obedencendo a um conjunto de parâmetros que sejam devidamente entendidos pelo "software" instalado no servidor.

Torna-se, assim possível enviar informação posicional, que ficará armazenada num servidor, a partir do qual poderá ser visualizada pelo próprio, por um grupo autorizado, ou pelo público, sobre um mapa.

A partir deste momento, é possível descarregar o percurso em formato KML, próprio do Google Earth, ou num ficheiro standard GPX.

Também é possível armazenar outro tipo de informação geográfica no servidor, como rotas, percursos efectuados e descarregar os que foram colocados por outros utilizadores.

O servidor está localizado na Holanda e o SMS tem que ser enviado via telemóvel, não sendo posível fazê-lo via Internet excepto recorrendo a um serviço como o SkypeOut, que mencionamos previamente, com custos mais baixos do que fazendo o envio de um SMS para o estrangeiro.

Convidamos os nossos leitores a ler as páginas em inglês do POI66, visitando o "site", para o que necessitam de ter o "browser" configurado de modo a aceitar "cookies", sem o que não é possível visualizar a parte superior do menu onde se encontra a selecção de linguagem.

domingo, novembro 05, 2006

Carregador solar no Dmail


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Carregador solar no Dmail

O recurso a energia solar continua a ser particularmente negligenciado neste País, conhecido pelo elevado número de dias de Sol, pelo que os equipamentos que vão sendo apresentados no estrageiro raramente são conhecidos entre nós.

Actualmente, os paineis de energia solar para baixas voltagens já atingiram preços suficientemente atractivos para serem utilizados em várias soluções, como o carregamento de uma bateria de automóvel ou mesmo de um "power pack" ou arrancador.

A forma de operação do modelo que hoje apresentamos, com apenas 37 x 16.5 x 2.5 cm, é extremamente fácil e basta ligar a ficha na tomada de isqueiro, acendendo-se uma luz quando está a carregar a bateria, que se apaga uma vez que esta atinja a carga normal.

O painel possui uma película especial de silicone que optimiza a conversão da luz solar em electricidade, mesmo nos dias mais enevoados.

Este painel solar destina-se apenas a repor o nível de carga normal e não pode ser usado para recarregar uma bateria que esteja completamente descarregada.

Por um preço de 29.90 euros no Dmail, esta é uma solução interessante para quem deixe o veículo parado por algum tempo e pretenda evitar surpresas desagradáveis.

Falsos alertas de incêndio aumentam


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Telefone de emergência

Já havia a noção de que o número de chamadas falsas tinha atingido percentagens particularmente altas, afectando de sobremaneira as equipas do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), mas com o fim da "Fase Charlie", os dados começam a ser divulgados e a merecer alguma reflexão.

Usando como exemplo Bragança, registaram-se mais de 500 incêndios, de que resultou a perda de 2.402 hectares de floresta e mato e as autoridades detiveram três incendiários, mas é patente que a causa da maioria dos fogos é negligência e não qualquer acção intencional.

Só no distrito de Bragança, em cerca de 600 chamadas, 105 revelaram-se como falsas, tendo sido identificados os autores de 27 que incorrem numa pena até um ano de prisão ou até 120 dias de multa por crime de abuso e simulação de sinais de perigo.

É discutível a intenção de quem efectua estas chamadas, sendo para alguns uma forma de mobilizar meios para locais distantes das verdadeiras ocorrências, dificultando uma primeira intervenção e permitindo ao fogo alastrar-se.

Esta teoria pode ser, de alguma forma, consubstanciada na elevada percentagem de chamadas de que resultaram intervenções do GIPS, evitando que efectuassem uma intervenção rápida noutro local, mas também se podem encontrar outras justificações.

Há quem efectue falsas chamadas apenas para ver os bombeiros, sendo que no caso das unidades helitransportadas do GIPS, pode haver ainda mais motivos de interesse por parte de quem tem esta lamentável prática, que, conforme diz o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, podem não passar de "brincadeiras de mau gosto".

Apesar de tudo, o próprio governador civil admite que podem ser práticas "elaboradas para desviar os meios e as atenções para poder fazer o fogo posto", criando a "sensação que houve falsos alertas para que o fogo se desenvolvesse noutros locais".

Segundo uma directiva comunitária, que Portugal lamentavelmente ainda não implementou, as chamadas para o número de emergência 112 devem ser georeferenciadas, como forma de agilizar o socorro, mas também para responsbilizar quem as efectua sem motivo válido.

A localização de chamadas para o 112 é assunto que já abordamos, bem como o do elevado número de falsas chamadas que motivaram saidas do GIPS, mas convém analisar o problema da responsabilização de quem activa indevidamente meios de socorro.

O regime de punições actual surge como desproporcionado relativamente aos potenciais prejuizos que uma falsa chamada pode provocar e o mero pagamento de uma multa não serve de dissuação para quem pratica tais actos.

Actos de que resultem a activação indevida de meios de socorro deviam ser punidos com uma pena nunca inferior como são sancionadas falsas declarações feitas a uma autoridade policial ou administrativa, com eventuais agravantes em função das consequências que daí decorram.

Não é difícil imaginar várias possíveis consequências que podem resultar da indisponibilidade de meios de socorro, quando uma situação de emergência real não pode ser resolvida com a necessária urgência devido ao envio dos sempre escassos meios disponíveis para acorrer a algo de inexistente.

No entanto, mesmo que da falsa activação decorra, no limite, a perda de vidas humanas, o responsável, quando é apanhado, acaba normalmente por ser condenado a pagar uma multa, independentemente das consequências do seu acto.

Assim, sugere-se a que a denúncia falsa de situações que mobilizem meios de socorro, seja agravada sempre em função dos resultados, podendo levar a uma acusação de homicídio, de modo a evitar que, anualmente, se verifique um manifesto desperdício de recursos que põe em perigo a vida e os bens das populações.