sábado, outubro 27, 2018

Dar movimento a fotos

Dar movimento, ou a ideia deste a uma fotografia, é uma ideia interessante com diversas possibilidades e utilidades, havendo diversos programas para o efeito, destinados a distintas plataformas, sendo que alguns obrigam a dispor de mais de uma foto, criando o movimento intermédio, enquanto outras fazem a projecção a partir de uma única foto, como é o caso do "Zoetropic - Photo in motion", disponível em versões gratuitas e pagas.

Basicamente, é necessário usar uma ferramenta para indicar um conjunto de pontos a que se pretende conferir movimento, com o "software" a extrapolar os pontos intermédios e a reconstruir a imagem com base na trajectória, que inclui a orientação e a extensão da deslocação pretendida.

Por outro lado, tem que se determinar quais as áreas estabilizadas, evitando distorções ou deslocações, sendo que espaços entre conjuntos de mais do que três pontos de estabilização se manterão estáveis, enquanto as áreas marcadas com uma máscara não serão mexidas ou movidas, ficando inalteradas.

É da combinação de efeitos, e portanto de um misto da potencialidade da aplicação e do talento do utilizador, que se poderão obter alguns efeitos interessantes, criando a ilusão de movimento com base numa única imagem estáticas, sendo o Zoetropic compatível com equipamentos com Andoid 4.4 ou superior, o que abrange a grande maioria dos dispositivos que usam esta plataforma.

sexta-feira, outubro 26, 2018

Governo avalia época de fogos - 1ª parte

O Governo promoveu uma reunião na Tapada de Mafra onde foram analizados os incêndios ocorridos no presente ano, sendo, para além das conclusões, apresentadas algumas medidas no sentido de reduzir a incidência de fogos florestais, seja pelo aumento de meios, seja através do ordenamento do território.

O número de incêndios diminui 43% e a área ardida reduziu-se em mais de 60% face à média da última década, algo que era mais do que expectável face à enorme devastação do ano anterior, e vem no seguimento dos ciclos que, facilmente, se podem verificar nas estatísticas oficiais.

Da análise oficial, a prioridade na protecção de vidas humanas foi considerada como um triunfo, não tendo sido abordados casos concretos, como o sucedido na serra algarvia, onde as evacuações foram polémicas e o combate às chamas não terá decorrido da melhor forma, sendo patente que a análise se centrou apenas no que correu melhor, evitando o que ainda falta corrigir.

A menção à maior segurança nas vias, através de uma maior limpeza das faixas circundantes, do estabelecimento de trajectos para evacuação ou de mais e melhores meios, pareceu demasiado vaga, mais uma vez sem concretização através de dados que permitam aferir da sua efectividade, para o que dados objectivos, quantificáveis e localizáveis, são absolutamente essenciais.

quinta-feira, outubro 25, 2018

Um país particularmente vulnerável - 4ª parte

As cedências face aos mais diversos interesses, a incapacidade de negociar contratos extremamente lesivos para o interesse público, mesmo havendo a possibilidade legal de o fazer, a demissão de quem tenta desmontar todo um sistema que a todos prejudica são exemplos, tal como a paralisia legislativa ou a qualidade dos contratos e das leis, onde o Estado acaba sempre prejudicado, suportanto os riscos enquanto os particulares obtêm lucros astronómicos.

O mau tempo apenas veio revelar fragilidades, algumas das quais vão passando desapercebidas, embora insidiosamente presentes no dia a dia, e cujo impacto é dificil de calcular, por implicar não apenas um elevado custo, mas uma enorme perda de valor, não apenas nos custos de conjuntura e de operação, mas na falta de iniciativa que é paralisante para a economia nacional.

Este tipo de fragilidades e vulnerabilidades estruturais, que tragédias naturais ou provocadas pela mão humana acentuam, são permanentes, e da sua invisibilidade não resulta um menor impacto na vida nacional, condicionando decisões, controlando legislação, determinando nomeações e exonerações, no fundo, permitindo gerir um país sem qualquer tipo de legitimidade ou escurtinio público, como se de um governo-sombra se tratasse.

A fragilidade de Portugal não reside, primariamente, nas estruturas físicas, por muito vulneráveis que estas sejam, e sabemos o quão fracas são, mas num conjunto de atitudes submissas por parte de quem tem o dever de defender o interesse colectivo, e que, não o fazendo, cria as condições objectivas para que, ao primeiro sopro de vento ou quando as primeiras chamas surgem, o que aparentava solidez se desmorone, arrastando numerosas vítimas e causando prejuízos incalculáveis que, no final, serão pagos por todos.

quarta-feira, outubro 24, 2018

Reservatórios polivalentes para veículos - 2ª parte

Modelos de maior resistência, com 300 x 550 x 80 milímetros e um peso de 1.8 quilos, disponíveis em diversas cores, que incluem o vermelho, laranja, azul, branco e negro, com uma capacidade de 10 litros, podem chegar aos 130 Euros, incluindo portes, e permitem um excelente apoio para o "high lift", mesmo em terrenos de menor consistência, onde a pequena base do "high lift" não permite uma operação segura.

Dada a sua resistência, este tipo de reservatório pode, com algumas limitações, substituir uma prancha de desatascanço, devendo-se, naturalmente, ter o cuidado de verificar se o local onde é colocado não tem arestas ou objectos que o danifiquem ou rompam, sob pena de o conteúdo se perder.

Um modelo mais convencional, com capacidade para 10 litros de combustível, tem dimensões aproximadas de 330 x 475 milímetros, sendo inteiramente construído em plástico de alta resistência, que inclusivé pode servir de base, ajudando um veículo a desatascar-se, tem um preço que ronda os 50 Euros, incluindo portes a partir da Ásia.

Quando comparados com modelos mais convencionais, que podem ser adquiridos por um valor inferior, estes modelos, mais polivalentes e, por vezes, mais fáceis de acomodar, apresentam diversas vantagens, pelo que, na altura de uma aquisição, devem ser estudados, analizando os numerosos modelos disponíveis, no sentido de encontrar o mais adequado.

terça-feira, outubro 23, 2018

Um país particularmente vulnerável - 3ª parte

No fundo, é como se alguém, que fornece um serviço essencial, como antigamente distribuir o pão numa aldeia, para poupar o dinheiro de um cadeado, deixasse a bicicleta na rua, e, quando alguém a levasse, se dispensava de prestar o serviço contratualizado, e para que é pago, deixando os clientes passar fome, e obrigasse esses mesmos clientes a comprar uma bicicleta nova, sob pena de não retomar o serviço, algo que a todos nos parece imoral mas que, segundo a legislação em vigor, será inevitável.

Podemos, justamente, interrogarmo-nos quanto ao poder de uma empresa energética, capaz de vergar o poder político, em numerosos governos, e, consequentemente, qual a força das instituições, que sistematicamente, em várias legislaturas protagonizadas por diferentes partidos políticos, sempre cederam perante todas as exigências, mesmo as que mais comprometiam o interesse nacional, sem nunca tomar medidas adequadas, não obstante a complexidade que estas possam assumir e a conflitualidade que venham a gerar.

Assim, e para recorrer a este caso concreto, para além da vulnerabilidade directa, temos um impacto substancial no todo nacional na economia e nos cidadãos, igualmente vulneráveis face à imposição de pagar danos de quem não se soube proteger, situação que penaliza duplamente todos aqueles que já sofreram prejuízos directos como consequência do mau tempo.

Não são apenas os factores climáticos que tornam este país particularmente vulnerável, são igualmente as atitudes de muitos e a legislação proposta por alguns, que satisfazem uma clientela ainda menor, mas que impõe condições, substitui governantes, condiciona deciões, bloqueia leis ou estabelece políticas que apenas tornam o país mais frágil.

segunda-feira, outubro 22, 2018

Reservatórios polivalentes para veículos - 1ª parte

Para além dos "jerry cans" convencionais, sejam os modelos militares, em metal, sejam os destinados a usos civis, em plástico, existem numerosos outros modelos, com distintos formatos, destinados ao transporte de combustível, nalguns casos particularmente adaptados ao uso fora de estrada.

Vários destes modelos têm um formato bastante plano, o que os torna mais adequados a serem transportados numa grade sobre o tejadilho, alterando menos o centro de gravidade e oferecendo menos resistência dinâmica, mas também por, nalguns casos, terem um encaixe específico para um "hi-lift", aumentando de forma muito substancial a base deste, o que é relevante em zonas areosas.

O primeiro modelo tem uma dimensão de 300 x 70 x 400 milímetros, com um segundo reservatório com 30 x 115 x 118 milímetros, e capacidades de 4.5 e 0.4 litros respectivamente, ambos com bocais de 50 milímetros, sendo que o reservatório mais pequeno deve ser removido para que o maior sirva de base para o "hi lift".

Dado que o conjunto é composto por dois reservatórios, estes podem conter conteúdos distintos, como gasóleo no maior e óleo no mais pequeno, acrescendo ao uso como base do "high lift", permite boa flexibilidade de uso, com o preço a ficar perto dos 60 Euros, incluindo portes, o que pode representar um bom investimento.

domingo, outubro 21, 2018

Faca para emergências - 2ª parte

Disponível em dois modelos, um com um comprimento total de 200 milímetros e outro com apenas 155, 120 e 90 milímetros dobradas, e lâminas com 90 por 30 e 67 por 22 milímetros, de comprimento e largura respectivamente, a lâmina destas facas são feitas em aço 440C, de alta qualidade, com dureza 57HRC, sendo a superfície tratada, polida e protegida contra corrosões.

O punho é em alumínio, igualmente tratado, com uma configuração que facilita o seu empunhamento, e com sistemas de segurança para que a lâmina fique fixa na posição pretendida, não abrindo ou fechando inadvertidamente durante o transporte ou utilização, algo que consideramos absolutamente essencial na selecção deste tipo de facas.

O modelo de maiores dimensões, que pesa 140 gramas, contra 90 do mais pequeno, tem uma largura de 25 milímetros, mais 5 que a faca de menores dimensões, custa perto de 7.50 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, revelando-se fácil de acondicionar e transportar e agradável de empunhar e utilizar, com a lâmina a demonstrar solidez e capacidade para cortar objectos mesmo com alguma dureza.

Naturalmente, as dimensões, legalmente impostas, não permitem sugerir algumas opções, sendo que neste caso a principal falha que encontramos foi a ausência de uma serrilha do lado oposto ao gume, existindo alguns modelos que, para além desta característica, possuem outros pequenos opcionais, como um abre latas, tornando-os mais flexíveis mas, eventualmente, menos resistentes.