É mesmo uma espécie de "aviso final" para todos quantos ainda pretendam adquirir um computador com sistema operativo Windows 7, 8 e 8.1 e pretendam efectuar o "upgrade" gratuito para o Windows 10, algo que, de acordo com o estabelecido pela Microsoft, apenas será possível até ao dia 29 do corrente mês de Julho.
Caso o computador seja encomendado no estrangeiro, onde se encontram a preços francamente mais baixos do que entre nós, sendo exemplo um modelo de marca HP ou Lenovo, com processador G6950, 4 Gb de RAM, 250 Gb em disco e Windows 7 Pro licenciado, e pode ser adquirido por um valor que fica entre os 60 e os 80 Euros, incluindo portes, é ainda necessário prever até 10 dias para entrega.
Para o princípio de Agosto, já após o termo deste prazo, está previsto o grande "update" de aniversário, que, para além de correcções, implementará novas funcionalidades, esperando-se que melhore substancialmente um sistema operativo que se tem revelado como o melhor da Microsoft e do qual temos uma excelente experiência de utilização e desempenho.
Dado que se espera que no final do prazo sejam muitos a efectuar o "upgrade" para Windows 10 e, caso surjam problemas, pode ser necessário repetí-lo, será sempre de não esperar pelos últimos dias, pelo que sugerimos que, caso seja esta a opção, efectuem esta operação antes da última semana do prazo.
sábado, julho 16, 2016
sexta-feira, julho 15, 2016
Os Kamov voltam às notícias - 2ª parte
É de notar que o MAI recorre ao facto de estarem em curso processos judiciais para adiar decisões, sendo que neste caso parece não existir qualquer argumentação nem recursos legais que defendam um interesse público relevante, deixando que uma eventual solução dependa do ritmo da Justiça, conhecida entre nós pela sua exasperante lentidão.
Todo o processo relativamente aos Kamov se encontra hoje sob a alçada da Justiça, distribuído por vários processos, que incluem desde a aquisição e o funcionamento da EMA, que sempre denunciamos, passando pela adjudicação da sua exploração, onde surgem ligações ao caso dos vistos "Gold" e ao ex-ministro Miguel Macedo, e indo aos custos da manutenção e à degradação e falta de operacionalidade da frota.
Mesmo a substituição de meios, no caso dos AS350, onde modelos B3 foram substítuidos pelos B2, funcionalmente equivalentes tendo em conta o fim a que se destinam, mas de operação mais barata, não se traduziu por uma redução do valor contratual, representando assim um aumento do lucro para a empresa prestadora do serviço.
Toda a falta de transparência do processo, a transição de responsáveis políticos para empresas com interesse ou ligação a este caso, bem como o percurso inverso, a anulação de concursos e o célebre envio do caderno de encargos a um dos concorrentes por parte do ex-ministro Miguel Macedo, adensam as suspeitas sobre uma teia em que ligações entre os protagonistas parecem prejudicar seriamente o interesse público.
Todo o processo relativamente aos Kamov se encontra hoje sob a alçada da Justiça, distribuído por vários processos, que incluem desde a aquisição e o funcionamento da EMA, que sempre denunciamos, passando pela adjudicação da sua exploração, onde surgem ligações ao caso dos vistos "Gold" e ao ex-ministro Miguel Macedo, e indo aos custos da manutenção e à degradação e falta de operacionalidade da frota.
Mesmo a substituição de meios, no caso dos AS350, onde modelos B3 foram substítuidos pelos B2, funcionalmente equivalentes tendo em conta o fim a que se destinam, mas de operação mais barata, não se traduziu por uma redução do valor contratual, representando assim um aumento do lucro para a empresa prestadora do serviço.
Toda a falta de transparência do processo, a transição de responsáveis políticos para empresas com interesse ou ligação a este caso, bem como o percurso inverso, a anulação de concursos e o célebre envio do caderno de encargos a um dos concorrentes por parte do ex-ministro Miguel Macedo, adensam as suspeitas sobre uma teia em que ligações entre os protagonistas parecem prejudicar seriamente o interesse público.
quinta-feira, julho 14, 2016
Suicídio por "stress" pós traumático - 3ª parte
Naturalmente, estranhamos que alguém que enfrentou uma situação deste tipo, tal como quem participou em missões de alto risco, perdeu alguém próximo em acção, para citar exemplos comuns, não tenha um acompanhamento adequado e permaneça perto da zona do incidente, sendo de alertar para os efeitos nos militares do mesmo posto onde a militar falecida prestava serviço.
Acrescem factores que podem ser agravantes, como a idade, sendo certo de que a uma maior maturidade corresponde uma melhor compreensão de factos ou situações limite e a existência de mecanismos capazes de atenuar os seus efeitos, bem como o facto de, sendo mulher, enfrentar formas diferenciadas de violência e descriminação, das quais pode resultar um esforço suplementar, e para além dos limites, para ultrapassar este acréscimo de dificuldades.
Em termos abstractos, este trágico desfecho parece configurar uma negligência grave, que para além da questão do acompanhamento e da sua qualidade, deve ser encarado como resultante de uma opção errada, a de permitir a alguém que se encontra num quadro depressivo se isole e afaste de um conjunto de referências e âncoras que, mesmo que não revertendo a situação, constituem meios de alerta essenciais para a adopção de medidas preventivas.
É manifestamente necessário rever um conjunto de procedimentos que resultam de opções no mínimo imprudentes, mas que podem ir até à negligência, e que, ignorando um quadro particularmente complexo e perigoso, permitem uma rápida evolução no sentido do mais profundo desespero e para as consequências trágicas a ele associadas, como o agora sucedido vem, infelizmente, demonstrar.
Acrescem factores que podem ser agravantes, como a idade, sendo certo de que a uma maior maturidade corresponde uma melhor compreensão de factos ou situações limite e a existência de mecanismos capazes de atenuar os seus efeitos, bem como o facto de, sendo mulher, enfrentar formas diferenciadas de violência e descriminação, das quais pode resultar um esforço suplementar, e para além dos limites, para ultrapassar este acréscimo de dificuldades.
Em termos abstractos, este trágico desfecho parece configurar uma negligência grave, que para além da questão do acompanhamento e da sua qualidade, deve ser encarado como resultante de uma opção errada, a de permitir a alguém que se encontra num quadro depressivo se isole e afaste de um conjunto de referências e âncoras que, mesmo que não revertendo a situação, constituem meios de alerta essenciais para a adopção de medidas preventivas.
É manifestamente necessário rever um conjunto de procedimentos que resultam de opções no mínimo imprudentes, mas que podem ir até à negligência, e que, ignorando um quadro particularmente complexo e perigoso, permitem uma rápida evolução no sentido do mais profundo desespero e para as consequências trágicas a ele associadas, como o agora sucedido vem, infelizmente, demonstrar.
quarta-feira, julho 13, 2016
Ganchos para rede em interior de viaturas
Um dos locais possíveis para armazenamento de volumes leves, mas com alguma dimensão, no interior dos Land Rover Defender comerciais, é nos paineis laterais, que ligam a caixa de carga ao tejadilho, os quais são aparafusados entre sí, criando rebordos.
Esses rebordos paralelos, de grande resistência, permitem quer o encaixe de ganchos ou outros sistemas de retenção, que, furando-se, o recurso a parafusos para fixação, havendo diversos modelos disponíveis para o efeito, de modo a que seja possível utilizar o modelo de rede considerado como o mais adequado.
Optar por aparafusar, por implicar efectuar furos, torna o processo, de alguma forma, irreversível, mas será o que permite uma fixação mais sólida, sendo de ter em conta caso se tenha em vista transportar algum volume mais pesado, como uma prancha de "surf", junto do bordo inferior, sendo que para este tipo de objecto, em vez de rede, cabos e tensores serão a solução a ter em conta.
O par, de ambos os modelos, custa perto de 3.50 Euros, sendo necessário pelo menos dois pares para fixar uma rede e quatro caso se prentenda colocar uma de cada lado, preço a que acresce, naturalmente, o da rede que serve para acomodar volumes como sacos de dormir ou similares, que sejam simultaneamente leves e volumosos, num solução que, completa, pode rondar a trintena de Euros.
Esses rebordos paralelos, de grande resistência, permitem quer o encaixe de ganchos ou outros sistemas de retenção, que, furando-se, o recurso a parafusos para fixação, havendo diversos modelos disponíveis para o efeito, de modo a que seja possível utilizar o modelo de rede considerado como o mais adequado.
Optar por aparafusar, por implicar efectuar furos, torna o processo, de alguma forma, irreversível, mas será o que permite uma fixação mais sólida, sendo de ter em conta caso se tenha em vista transportar algum volume mais pesado, como uma prancha de "surf", junto do bordo inferior, sendo que para este tipo de objecto, em vez de rede, cabos e tensores serão a solução a ter em conta.
O par, de ambos os modelos, custa perto de 3.50 Euros, sendo necessário pelo menos dois pares para fixar uma rede e quatro caso se prentenda colocar uma de cada lado, preço a que acresce, naturalmente, o da rede que serve para acomodar volumes como sacos de dormir ou similares, que sejam simultaneamente leves e volumosos, num solução que, completa, pode rondar a trintena de Euros.
terça-feira, julho 12, 2016
Os Kamov voltam às notícias - 1ª parte
Não nos espanta o regresso regular da pesada herança da Empresa de Meios Aéreos (EMA), agora extinta, e dos Kamov Ka32 aos noticiários, sendo quase impensável que tal não suceda no início da época mais crítica dos incêndios florestais, altura em que a indisponibilidade de 3 destas 6 aeronaves se faz sentir.
Com um aparelho acidentado, e continuando-se a discutir uma cada vez mais difícil recuperação, e duas inoperacionais como resultado de problemas técnicos, a frota de Kamov continua a representar uma permanente dor de cabeça para decisores políticos e responsáveis operacionais, para quem os pesados encargos e pouca disponibilidade continua a representar uma equação irresolúvel.
Com encargos elevados, para além de limitações e restrições operacionais, os três Ka32 operacionais continuam a realizar missões de ataque aos fogos, mas deixaram de desempenhar missões de busca e salvamento, uma das funções que justificaram a opção pela aquisição de um modelo concebido para a marinha de guerra russa, como resultado da perda de qualificação dos tripulações e da falta de manutenção dos guinchos.
Para o Ministério da Administração Interna (MAI), a questão da busca e salvamento e a necessidade de reparar os guinchos será incluída num plano mais abranjente, que inclui a recuperação das aeronaves inoperacionais, o que implica que nenhum prazo se encontra estabelecido, pelo que é imprevisível quando este tipo de missão voltará a ser realizada.
Com um aparelho acidentado, e continuando-se a discutir uma cada vez mais difícil recuperação, e duas inoperacionais como resultado de problemas técnicos, a frota de Kamov continua a representar uma permanente dor de cabeça para decisores políticos e responsáveis operacionais, para quem os pesados encargos e pouca disponibilidade continua a representar uma equação irresolúvel.
Com encargos elevados, para além de limitações e restrições operacionais, os três Ka32 operacionais continuam a realizar missões de ataque aos fogos, mas deixaram de desempenhar missões de busca e salvamento, uma das funções que justificaram a opção pela aquisição de um modelo concebido para a marinha de guerra russa, como resultado da perda de qualificação dos tripulações e da falta de manutenção dos guinchos.
Para o Ministério da Administração Interna (MAI), a questão da busca e salvamento e a necessidade de reparar os guinchos será incluída num plano mais abranjente, que inclui a recuperação das aeronaves inoperacionais, o que implica que nenhum prazo se encontra estabelecido, pelo que é imprevisível quando este tipo de missão voltará a ser realizada.
segunda-feira, julho 11, 2016
Suicídio por "stress" pós traumático - 2ª parte
Colocar de baixa pode ser a solução mais natural, mas os riscos resultantes da inactividade no seguimento de um trauma no exercício da própria profissão ou desta decorrente, são elevados e o controle e acompanhamento dificultados pelo afastamento em relação a colegas que se podem constituir como apoios essenciais pode resulta na perda de referências, sensação de abandono e ausência de perspectivas de vida.
O facto de o trauma ter ligação com o exercício da profissão assume uma extrema gravidade, sobretudo quanto esta é uma carreira e um projecto de vida, que, subitamente, parece impossível de concretizar ou prosseguir, sendo que, pela sua especificidade, as alternativas são, numa perspectiva imediata e na situação crítica corrente, quase inexistentes.
Não obstante a especificidade da carreira militar, podem-se estabelecer paralelos com outras actividades, sobretudo aquelas que são exercidas profissionalmente e nas quais o risco esteja presente, e cuja impossibilidade de exercer compromete não apenas a vida profissional, mas todo um projecto de vida, podendo afectar negativamente todo um núcleo familiar.
Profissões exercidas por vocação, ou espírito de missão, implicam um tipo de dedicação e concentração que dificilmente permite equacionar algum tipo de alternativa, mesmo que existentes, pelo que a renúncia a esta se traduz num completo caos e na perda de referências internas, evoluindo tanto mais rapidamente quanto menor a maturidade de quem enfrenta este tipo de situação.
O facto de o trauma ter ligação com o exercício da profissão assume uma extrema gravidade, sobretudo quanto esta é uma carreira e um projecto de vida, que, subitamente, parece impossível de concretizar ou prosseguir, sendo que, pela sua especificidade, as alternativas são, numa perspectiva imediata e na situação crítica corrente, quase inexistentes.
Não obstante a especificidade da carreira militar, podem-se estabelecer paralelos com outras actividades, sobretudo aquelas que são exercidas profissionalmente e nas quais o risco esteja presente, e cuja impossibilidade de exercer compromete não apenas a vida profissional, mas todo um projecto de vida, podendo afectar negativamente todo um núcleo familiar.
Profissões exercidas por vocação, ou espírito de missão, implicam um tipo de dedicação e concentração que dificilmente permite equacionar algum tipo de alternativa, mesmo que existentes, pelo que a renúncia a esta se traduz num completo caos e na perda de referências internas, evoluindo tanto mais rapidamente quanto menor a maturidade de quem enfrenta este tipo de situação.
domingo, julho 10, 2016
Utensílio de bolso com chaves sextavada
Como complemento das diversas ferramentas de pequenas dimensões, que podem ser transportadas em permanência ou quando existe a previsão de que poderão ser necessárias, um modelo que tem ênfase especial nas chaves de bocas sextavadas acrescenta diversas vertentes.
As chaves sextavadas de 1/4"5/16", 1/2", 7/16", 5, 5, 10 e 13 milímetros ocupam a maior parte do espaço interior, no qual são recortadas, deixando espaço ara um descarnador de fios eléctricos, um abre cápsulas e dois orifícios destinados a facilitar o transporte, podendo servir para um mosquetão ou outro sistema de retenção.
No perimetro exterior, está um raspador, duas serras com serrilha, uma com dentes maiores, outra com dentes mais pequenos e uma régua, todos com perto de 5 centímetos, a que se juntam duas chaves de parafusos, uma com 2 e outra com 4 milímetros, um abridor de latas e um entalhe para remover pregos.
Obviamente que, com apenas 89 x 39 milímetros, existem limitações, nomeadamente quanto à resistência, mesmo sendo feito em aço inoxidável, e à força aplicada e aplicável, mas o preço de pouco mais de um Euro e a facilidade de transporte aliado à flexibilidade de utilização, justifica a aquisição deste pequeno utensílio.
As chaves sextavadas de 1/4"5/16", 1/2", 7/16", 5, 5, 10 e 13 milímetros ocupam a maior parte do espaço interior, no qual são recortadas, deixando espaço ara um descarnador de fios eléctricos, um abre cápsulas e dois orifícios destinados a facilitar o transporte, podendo servir para um mosquetão ou outro sistema de retenção.
No perimetro exterior, está um raspador, duas serras com serrilha, uma com dentes maiores, outra com dentes mais pequenos e uma régua, todos com perto de 5 centímetos, a que se juntam duas chaves de parafusos, uma com 2 e outra com 4 milímetros, um abridor de latas e um entalhe para remover pregos.
Obviamente que, com apenas 89 x 39 milímetros, existem limitações, nomeadamente quanto à resistência, mesmo sendo feito em aço inoxidável, e à força aplicada e aplicável, mas o preço de pouco mais de um Euro e a facilidade de transporte aliado à flexibilidade de utilização, justifica a aquisição deste pequeno utensílio.
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