Microsoft prepara actualização para Windows 10

De forma discreta, que passou desapercebida a muitos utilizadores, a Microsoft deu mais um passo no programa para actualizar os seus sistemas operativos para o futuro Windows 10, ao incluir nas suas actualizações um "update", com a designação "KB3035583", cuja descrição inglesa é tão simplesmente "Get Windows 10".

Numa pasta designada por "GWX", iniciais de "Get Windows 10", com o 10 em romano, colocada na pasta "System32" podem-se encontrar quatro ficheiros executáveis, um par de ficheiros XML, um ficheiro DLL e um catálogo de segurança, sendo as propriedades do ficherio "GWXUXWorker.exe" aquelas que descrevemos na imagem que ilustra este texto, destinando-se, pelo que esta explica, a ser usada na altura em que estiver disponível o Windows 10.

Será quando a versão final, designada por RTM, ou "Ready To Market", que os ficheiros serão completados, concretamente correndo o conteúdo do "Config.XML", onde se encontram visíveis instruções destinadas a efectuar a actualização para o novo sistema operativo da Microsoft, algo que esta empresa pretende que seja efectuada pelo maior número de equipamentos possível, eliminando assim as vulnerabilidades inerentes a plataformas mais antigas e para as quais já não se justifica investir em actualizações.

Assim, quem tiver este "update" instalado, deverá ter atenção ao desempenho deste quando a versão final do Windows 10 adequada, em termos de versão e linguagem, estiver disponível, algo previsto para o Verão, sendo quase certo de que será alertado para o facto e para a possibilidade de proceder à actualização do sistema operativo, caso o equipamento seja compatível com o novo Windows.

DJI Phantom 3 já disponível - 3ª parte

Este conjunto de funcionalidades é complementado pelo "software", seja o que corre no dispositivo acoplado ao comando, seja pelo sistema de envio automático de vídeos para o Youtube, mesmo durante o voo, ou o editor de vídeos e imagens, essencial para corrigir as distorções resultantes do formato das lentes grandes angulares, devolvendo à imagem o seu aspecto original.

Tal como aconteceu com as versões anteriores, relativamente às quais o "Phantom 3" é uma evolução, pelo que muito do que foi dito se aplica a este novo "drone", este será um dos modelos mais comuns do mercado, sendo de prever que surjam muito brevemente inúmeros acessórios, capazes de melhorar o desempenho e mesmo acrescentar algumas funcionalidades, algumas das quais essenciais durante o desempenho de missões mais específicas.

O conjunto base inclui, para além do "drone", na sua versão "Advanced" ou "Professional", as hélices, o comando com suporte para dispositivo móvel, uma bateria e respectivo carregador, bem como o cabo para o ligar a uma tomada, acrecendo no pacote "Premium", o suporte para câmara "gimbal", com 4 suportes, um cartão de memória de 16 Gb, cabo micro USB e um conjunto de acessórios para instalação e mesmo decoração.

O "Phantom 3", na sua versão "Professional", com a câmara de 4K tem um preço um pouco abaixo do milhar de Euros, incluindo portes a partir da Ásia, pelo que o valor final deverá ultrapassar um pouco os 1.200 Euros, um valor que, parecendo elevado, pode ser rentabilizado num curto espaço de tempo, caso este "drone" seja utilizado em actividades de âmbito comercial ou em missões na área do socorro.

As legislativas no termo da época de fogos - 5ª parte

Temos visto muitos que se interrogam se os fogos são causa ou consequência, ou seja, se destes decorre o abandono do Interior do País, ou se é precisamente porque este se encontra desertificado e economica e socialmente depauperado que os incêndios se multiplicam, atingindo áreas cada vez mais extensas que nunca são repovoadas em termos de quantidade e, sobretudo, de qualidade, comprometendo a sustentabilidade económica dos espaços rurais e a própria ecologia afectada, mas a resposta é habilmente evitada, muitas vezes através de sucessivos subterfúgios ou recorrendo ao tão comum argumento da falta de sorte.

Sendo os fogos uma consequência, tal deriva manifestamente de causas estruturais, que se prolongam no tempo e abrangem diversos governos, compromentendo todos quantos desempenharam funções executivas a este nível e em diversas áreas, que concorrem no sentido de gerar o actual cenário no qual os fogos são apenas um dos múltiplos resultados que se integram num todo complexo onde responsabilidades individuais raramente se apuram.

E assim, enquanto políticos e comentadores analizam quadros estatísticos, sondagens e previsões, construindo um quadro sobre o qual prevêm resultados eleitorais, um único factor, por muitos negligênciado, pode comprometer todos os extensos cálculos e destruir, de uma só vez, todos os cenários criados, invertendo um percurso considerado como seguro e resultados dados como adquiridos.

No termo do Verão, teremos, portanto, a oportunidade de analisar o impacto que os fogos tiveram e se estes não foram a versão portuguesa do 11 de Março espanhol, revertendo resultados e lançando o caos entre a classe política, podendo ter efeitos que, para além das eleições legislativas, podem sentir-se nas mais distantes presidenciais, cujos candidatos, mesmo os não declarados, não deixarão de ser julgados pelo eleitorado pela forma como encararam e viveram este período de incêndios.

DJI Phantom 3 já disponível - 2ª parte

Estão disponíveis os sistemas de retorno automático, a navegação usando os sistemas GPS e Glonass, a demarcação de zonas de exclusão, que evitam por exemplo, sobrevoar aeroportos ou áreas sensíveis, sendo controlados da forma habitual, ou seja, via um comando com um "tablet" ou "smartphone" "Android" ou IOS acoplado, o que permite pilotar este "drone", em condições ideais, portanto sem obstáculos ou interferências, até aos 2.000 metros de distância.

Dado que a capacidade de transmissão em tempo real, dependendo das condições, é efectuada a 720P, naturalmente que o dispositivo receptor deve possuir a capacidade de apresentar vídeos com esta resolução, necessitando de écran e capacidade de processamento adequados, pelo que se deve investir num dos modelos testados pela DJI ou por algum dos utilizadores dos vários fóruns onde estes "drones" são analisados.

A maior diferença entre os dois modelos é a capacidade de recolha de imagens, sendo comum os formatos FHD a 1920 x 1024, com 24 / 25 /30 / 48/ 50 / 60 imagens por segundo e HD, com 1280 x 720 nas mesmas velocidades, tendo o "Professional" a possibilidade de gravar vídeo UHD, portanto com 4096 x 2160 a 24 / 25 "frames" e a 3840 x 2180 a 24 / 25 / 30.

A câmara Sony Exmor 1/2.3 tem, entre as suas características fundamentais, um número real de 12.4 megapixels, gerando imagens de 4000 x 3000 pixels, um campo de visão de 94º, sensibilidade de 100-3200 ISO para vídeo e 100-1600 ISO para fotos, velocidade de obturador desde os 8 aos 1/8000 segundos, exposição automática, disparo simples ou múltiplo e sistema de temporização.

As legislativas no termo da época de fogos - 4ª parte

Se bem que, objectivamente, houve uma forma de cedência a um efeito psicológico, que num caso resultou de um incremento de actividades militares e no outro do seu termo a prazo, é inegável que a opinião pública percepcionou a mensagem resultante dos atentados, a qual, dependendo do tempo de resposta das autoridades, teve efeitos completamente díspares, sendo óbvio que, para além de algum grau de imprevisibilidade, o factor tempo é decisivo.

A impossibilidade do governo espanhol de então de, num clima particularmente emotivo, onde o discernimento era, naturalmente, toldado pelo choque, responder de forma afirmativa e lúcida, evitando erros e contradições e racionalizando o sucedido, transmitindo uma mensagem adequada às circunstâncias, algo que, para resultar, implica um conjunto de passos faseados, e portanto, de um período superior ao de que dispunha, foi determinante para os desastrosos resultados eleitorais, dando a vitória a um partido que, objectivamente, nunca foi capaz de prever o triunfo, nem mesmo perante as óbvias consequências de um atentado da maior gravidade.

Naturalmente que não podemos discutir, nem para nós existe qualquer dúvida quanto à culpabilidade de um atentado, nem mesmo quanto à sua responsabilidade, pelo que das acções e opções do governo espanhol, independentemente da sua política interna e externa, em nada se pode diminuir a monstrousidade do acto, sendo esta situação apenas apontada como exemplo da interdependência entre uma tragédia e um resultado eleitoral, mesmo quando não exista uma relação racional directa entre ambos.

Ao invés, em matéria de incêndios, existe uma responsabilidade, e mesmo, investigando-se, culpabilidade decorrente da acção política, pelo que, na infeliz ocorrência de uma tragédia semelhante à de anos como 2003, 2005 ou 2013, para citar alguns exemplos, terá, certamente, efeitos em matéria eleitoral, com reflexos directos no seu resultado, dada a proximidade com o termo da época de fogos.

DJI Phantom 3 já disponível - 1ª parte

Era previsível que a DJI apresentasse uma nova versão da sua popular linha de "drones" "Phantom", no qual introduziu um conjunto de melhoramentos, capazes de o manter na vanguarda do segmento, ao mesmo tempo que aumenta a resolução da câmara, na versão de topo, para 4K, proporcionando um desempenho muito mais profissional.

Estão disponíveis duas versões do "Phantom 3", a "Advanced" e a "Professional", que possuem diferenças a nível do sistema de recolha de imagens, mas também na bateria e respectivo carregador, de 57 W para o primeiro e de 100 W para o segundo, tendo, naturalmente preços diferenciados e mesmo mercados alvo distintos.

O "Phantom 3" é um "drone" com dimensões respeitáveis, que se aproximam dos 70 centímetros de diagonal, mas o peso permanece bastante baixo, rondando as 1.280 gramas em modo de voo simples, portanto incluindo a bateria e hélices, mas acrescendo o sistema de recolha de imagem, oferecendo características de voo notáveis e um controle fácil e eficaz.

A velocidade de ascensão atinge os 5 metros por segundo, a de descida fica pelos 3 e a velocidade máxima, em boas condições meteorológicas, chega aos 16 metros por segundo, o que se traduz, convertendo, em 57.6 quilómetros por hora, sempre mantendo agilidade e precisão que permitem pairar, de forma estável sempre que tal seja requerido.

Land Rover Owners de Maio de 2015 já nas bancas

Após o número de Primavera, a Land Rover Owners International retomou a periodicidade regular, com a edição de Maio de 2015, já disponível nos locais de venda habituais, e com a capa destacando o artigo onde são propostas diversas modificações no sentido de tornar o Defender mais rápido, menos barulhento e com um melhor comportamento e conforto.

Para os adeptos deste icónico modelo, este será um artigo a ler com atenção, examinando as 42 propostas que os especialistas da LRO sugerem e que incluem desde a troca da caixa de transferências original pela do Discovery, do que resulta uma relação superior, a novos amortecedores ou discos de travão, passando pelo melhoramento a nível de casquilhos ou dos semi-eixos, num extenso conjunto, não tão detalhado quanto seria desejável, mas que pode servir de inspiração.

O artigo sobre um dos "Pink Panther", a célebre versão militar do Serie 2A 109 pintada num tom rosa, apropriado para os desertos Jordanos, o guia de compra para os modelos mais acessíveis, que inclui diversos melhoramentos, para o Discovery 1, talvez o modelo da Land Rover actualmente pode ser adquirido por uma menor quantia e que apresenta uma excelente relação preço qualidade, continuando a ter um bom desempenho mesmo passado um quarto de século após a sua apresentação, são igualmente de leitura interessante.

Tal como habitualmente, os vários artigos técnicos sobre a reconstrução dos modelos mais antigos e melhoramento de alguns mais recentes, a inevitável apresentação e uma breve crítica de alguns novos produtos, destacando-se a consola de tejadilho da ACC16, sobre a qual nos debruçaremos num futuro próximo, complementada pela extensa publicidade temática, para além da descrição de expedições, algumas com veículos tão antigos como o Serie 1 em África, justificam a leitura deste número da LRO.