sábado, junho 14, 2025

Sistemas de retenção ou fixação com ventosas com sucção - 1ª parte

Os sistemas de retenção ou fixação com ventosas com sucção oferecem uma boa relação entre o preço e a qualidade, podendo ter muitas utilizações para além das que estão inicialmente previstas, tornando-os acessórios muito úteis em várias situações, algumas das quais, possivelmente, não ocorreu a quem os concebeu.

A utilização é extremamente simples, bastanto accionar as alavancas, levantando-as, posicionar as ventosas sobre uma superfície plana e, uma vez escolhada a posição, pressionar as alavancas, obtendo assim uma fixação extremamente sólida, tornando-se virtualmente impossível remover este suporte apenas recorrendo à força, sendo mais provável danificar a superfície onde as ventosas se fixaram.

Concebidos como dispositivos de retenção, com dois parafusos que se destinam a prender peças planas, como um vidro ou uma tábua, com regulação em extensão, este sistema revela-se polivalente, servindo de base para outros dispositivos, desde que possam ser ajustados e apertados na peça tubolar que une as duas ventosas.

Para quem pretender montar uma câmara no exterior de um veículo, este tipo de sistema de fixação pode substituir aqueles que são produzidos para o efeito a um preço infinitamente inferior, com a vantagem de manter a sua utilização inicial, a que acrescem, naturalmente, as que os utilizadores pretenderem acrescentar.

sexta-feira, junho 13, 2025

Defesa: 2% de contabilidade - 2ª parte

Naturalmente, em termos internacionais, as verbas atribuidas a Defesa estão tipificadas, incluindo limites para as destinadas à aquisição de equipamentos, que, na perspectiva da Presidência, e, eventualmente, do Governo, podem incluir, mas a criatividade que as contas permitem, sobretudo em áreas onde o Estado controla toda a cadeia de produção e pode valorar os produtos, não facilita um controle adequado e rigorso do tipo de investimentos realizados.

Se este tipo de abordagem for adoptada de forma mais universal, não será de espantar que infraestruturas básicas, usadas por todos, incluindo por entidades oficiais, não passem a ser incluídas nos montantes para um dado sector, permitindo, não obstante um aumento nominal das verbas, reduzir os custos para o Estado e, no limite comprometer a operacionalidade dos meios utilizados por diversas entidades ao serviço de todos.

Temos a convicção de que, pelas mais diversas razões, que vão para além da mera execução orçamental, em muitos sectores se utiliza o mesmo tipo de abordagem, agora proposto pelo Presidente da República, o que pode explicar porque em muitas áreas onde, supostamente, existe um maior orçamento, as disponibilidades parecem diminuir, quase como se uma mesma quantia fosse inscrita em várias tabelas, parecendo ser cumulativa.

Esperamos que esta não seja a abordagem de um Governo que também assume não ser necessário um orçamento rectificativo, porque tal significa, objectivamente, que a catastrófica falta de pessoal e meios com que se debatem as forças armadas se irá prolongar ou agravar, sobretudo se desta elasticidade os escassos meios actuais passarem a ser destinados a outros fins.

quinta-feira, junho 12, 2025

Disponibiilizados mais detalhes do Opera Neon

Durante os últimos anos, temos vindo a utilizar o Opera One como navegador padrão, acompanhando a sua evolução e a implementação de um interessante conjunto de funcionalidades, nomeadamente a nível da introdução de uma plataforma de inteligência artificial própria, cujas capacidades têm vindo a ser melhoradas no sentido de uma autonomização, o que significa que poderão desempenhar tarefas autónomas.

Ao longo dos dois últimos anos, a Opera tem vindo a apostar numa maior integração da sua plataforma de inteligência artificial, designada por Aria, fazendo-a evoluir de um componente do navegador para o seu núcleo, dando origem a agentes capazes de operar autonomamente, devolvendo resultados ao utilizador no final da tarefa, dispensando acompanhamento ou interacção até ao termo do processo.

Ainda desconhecemos de a Opera pretende fazer uma bifurcação, mantendo o One, nas suas variantes, e introduzindo o Neon, numa perspectiva de coexistência, o que significa investir em dois produtos conceptualmente distintos e que obrigam a um esforço de desenvolvimento autónomo, mesmo que ambos se baseiem em Chromium, ou se, no futuro existirá apenas um navegador que será, naturalmente, o Neon.

O artigo recentemente publicado, vem acrescentar novos dados ao Neon, contribuindo para uma melhor compreensão deste novo navegador, com todas as potencialidades que oferece, sendo de leitura obrigatória para quem se interessa por tecnologias e pretenda antever o que um futuro não muito distante oferece, sendo certo que a forma como encaramos a navegação na Internet e interagimos com os seus recursos irá mudar.

quarta-feira, junho 11, 2025

Defesa: 2% de contabilidade - 1ª parte

Não foi com espanto, mas sem dúvida que com profunda reprovação que ouvimos, pela boca do Presidente da República, que não é preciso mudar o orçamento, mas tão somente fazer algumas reclassificações, para que os 2% para a Defesa sejam atingidos, o que significa, essencialmente, que simples manobras que podemos, de forma simples, classificar como contabilisticas, resolvam este défice de investimento.

Manifestamente, para o Chefe de Estado, tudo o que possa, de alguma forma, ser relacionado com a Defesa, pode contar para a verba que se pretende atingir, o que passa por incluir desde a Protecção Civil a investimentos ou gastos em meios e equipamentos de uso múltiplo, algo que, objectivamente, sucede com um sem número de produtos que, efectivamente acabam por ter uso unicamente civil, sendo consumidos fora do âmbito da Defesa.

Basta incluir investimentos em tecnologia de usos múltiplos que, podendo ser utilizada na Defesa, seja vendida a entidades no estrangeiro e não tenha uso em território nacional, para termos uma verba que, sendo incluída, em nada contribui para as Forças Armadas, sendo este um exemplo entre muitos do que este tipo de abordagem pode permitir.

Esta mistura tem tudo para correr mal, não apenas para as Forças Armadas, mas para outras entidades que entrem neste conjunto, porque, caso se pense em 2% do Produto Interno Bruto para, por exemplo, Defesa, Protecção Civil e segurança interna, e nem vale a pena acrescentar outras vertentes que, com alguma facilidade, se podem incluir, podemos defrontar-nos com uma escassez de meios generalizada em vários sectores.

terça-feira, junho 10, 2025

Cintos tácticos a menos de 2 Euros - 1ª parte

Ao longo dos últimos meses, conjuntamente com diversas peças e acessórios de vestuário e outros equipamentos, fomos obtendo alguns cintos, de modelos distintos e pensados para diversas finalidades, começando hoja a respectiva apresentação, começando pelo de maiores dimensões, que se assemelha a alguns modelos militares conhecidos.

O cinto é construído em tecido tipo Oxford, de grande resistência, tem 130 centímetros de comprimento máximo, semdo ajustável, e uma largura de 55 milímetros, enquanto a fivela mede 75 milímetros de comprimento e tem 65 milímetros de altura.

No interior do tecido, que é respirável, encontra-se uma faixa em espuma, que contribui para um maior conforto, com os acabamentos e costuras a terem boa aparência e as presilhas, cada uma fechada por dois rebites, a serem sólidas e fáceis de deslizar, ficando fixas quando encostadas à fivela.

O ajuste é feito via velcro, ajustando ambas as extremidades, que passam pela fivela e por duas presilhas, o que garante uma excelente fixação, mas tem como inconveniente uma largura dupla na zona do ajuste, tornando o cinto bastante mais rígido e menos cómodo nessa zona.

segunda-feira, junho 09, 2025

Judiciária investiga adjudicação de meios aéreos para combate aos fogos - 3ª parte

No caso desta investigação, o limite temporal parece-nos demasiadamente reduzido face ao período durante o qual estes intervenientes têm estado presentes no combate aos fogos por via aérea, não havendo risco de prescrição dos crimes com moldura penal mais elevada caso se recue alguns anos, o que permitiria ter uma visão mais ampla e abrangente de um problema que se discute desde há muito mas que tende a ser apenas lembrado na altura dos concursos para adjudicação de meios aéreos.

Algumas empresas, como a Helibravo ou Heliportugal, há muitos anos que dominam este tipo de mercado, mas também a Helifly ou HTA, com participação de outros intervenientes de menor relevo, mas sempre com evolvimento de entidades oficiais ao nível da Protecção Civil e da Força Aérea, sendo sempre de averiguar se existe algum tipo de conivência ou complacência a nível governamental, algo que, em Governos anteriores, parecia ser uma realidade.

A expressão "Máfia do Fogo" é utilizada desde há muito, seja por entidades ligadas ao combate aos fogos, seja pela comunicação social, salientando que em redor deste flagêlo que tantas vidas custou e tantos prejuizos causou, existem negócios escuros e uma ligação entre diversos protagonistas que continuam a lucrar enquanto o País é devastado, sendo manifesto que, até hoje, pouco foi feito para desmantelar este cartel e punir os seus responsáveis.

Esperamos que esta investigação esclareça cabalmente todos os estranhos processos de contratação de meios aéreos com que nos temos deparado ao longo dos últimos anos e sobre os quais existem, desde há muito, suspeitas de ilegalidades, com o Estado a pagar valores muito superiores aos previstos para contratar um conjunto de meios que são de tal forma essenciais para o combate aos fogos que a sua dispensa é, em termos práticos, impossível.

domingo, junho 08, 2025

T-shirt para actividades ao ar livre 2ª geração - 2ª parte

Menos óbvio, mas mais importante é o tipo de tecido com camadas, conhecido por membrana de tubarão, e que permite a transpiração, enquanto protege da chuva e do vento e mantém o calor corporal, que garante um conforto acrescido, podendo este tipo de t-shirt ser utilizada em muitas situações, seja como camada interior, seja como vestuário exterior, revelando-se francamente superior a um modelo convencional que, em muitos casos, nem terá um preço mais favorável.

Não existem muitas t-shirts convencionais neste tipo de tecido e, mesmo que mantendo o bolso, sempre útil, sem as pequenas presilhas ou o velcro, que conferem uma aparência mais militar, e estes elementos são particularmente difíceis de remover sem provocar danos ou revelar que algo foi retirado, pelo que este modelo acaba por ser a solução possível, estando disponível em várias cores, todas discretas e, tipicamente usadas por militares, ou padrões de camuflagem, sendo o azul escuro o mais adequado para passar desapercebido.

A diferença de preço do modelo mais antigo para o mais recente é baixa, fica entre o um e os dois Euros, sendo possível obter os primeiros por perto de seis Euros e os segundos por pouco mais de sete Euros, em ambos os casos incluindo IVA e portes, caso se encomendem duas unidades o que permite, ao ultrapassar os dez Euros, obter portes gratuitos.

Naturalmente, esta pequena diferença de preço, que coloca o novo modelo, sensivelmente, no valor praticado o ano passado para o modelo inicial, parece-nos mais do que justificável, tendo em conta as várias melhorias introduzidas, representando um bom valor pelo dinheiro pago e uma boa peça de vestuário para o tempo quente, com óbvias vantagens sobre modelos mais convencionais.