sábado, outubro 22, 2005
O Governo assumiu o fracasso da política florestal
Numa cerimónia onde foram homenageados os 12 bombeiros que faleceram este ano, o Ministro da Administração Interna, reconheceu o fracasso da política florestal e anunciou o aumento em 13% das verbas para a Protecção Civíl.
Na cerimónia de entrega de condecorações a título póstumo, onde também estiveram presentes o Primeiro Ministro, o Ministro da Agricultura e representantes dos países que este ano ajudaram no combate aos incêndios, foi anunciado que durante a próxima semana o relatório relativamente a este ano estará concluido e será apreciado num Conselho de Ministros extraordinário a realizar-se no próximo Sábado.
Esperamos, portanto, ter acesso ao relatório durante os próximos dias de forma a poder avaliar quais os principais problemas detectados pela Agência para a Prevenção de Fogos Florestais, sendo certo de que as conclusões do Ministro da Agricultura, ao afirmar que "o êxodo rural, a precária gestão das florestas e a falta de firmeza na aplicação da lei", embora insuficientes, apontam na direcção correcta.
Na cerimónia de entrega de condecorações a título póstumo, onde também estiveram presentes o Primeiro Ministro, o Ministro da Agricultura e representantes dos países que este ano ajudaram no combate aos incêndios, foi anunciado que durante a próxima semana o relatório relativamente a este ano estará concluido e será apreciado num Conselho de Ministros extraordinário a realizar-se no próximo Sábado.
Esperamos, portanto, ter acesso ao relatório durante os próximos dias de forma a poder avaliar quais os principais problemas detectados pela Agência para a Prevenção de Fogos Florestais, sendo certo de que as conclusões do Ministro da Agricultura, ao afirmar que "o êxodo rural, a precária gestão das florestas e a falta de firmeza na aplicação da lei", embora insuficientes, apontam na direcção correcta.
Kit de insonorização para Série - 1ª parte
Kit de insonorização para Série
Este kit, disponibilizado quer pela própria Land Rover, quer por empresas da especialidade, como a Paddock, pode ser adquirido a partir de 50£, a que acresce IVA e transporte, sendo de fácil aplicação, bastando para tal seguir as instruções e colar as peças nos locais indicados.
No entanto, surgem dois óbices, a perda de originalidade do veículo, muito embora se possa argumentar com o facto de a própria marca comercializar estes kits, e os danos que a entrada de água pode causar caso se acumule no interior deste isolamento acústico.
Este é, talvez, o problema mais grave, dado que para ser correctamente aplicado, é necessário colar o isolamento, podendo-se reduzir marginalmente este problema se as peças de maior dimensão e que ficam no chão, onde a água se poderá acumular, forem apenas presas com fita autocolante de duas faces ou um sistema de velcro de forma a permitir uma remoção mais fácil.
Para reduzir a possibilidade de corrosão por acumulação de água, é ainda possível dar uma camada de Hammerite antes de colar o isolamento, protegendo assim o metal dos efeitos causados por uma eventual acumulação de água.
Dado que o assunto é polémico, está aberta uma votação no fórum da Landemania, onde as opiniões e sugestões são benvindas.
Num futuro texto vamos disponibilizar o esquema das peças que os interessados poderão ampliar, imprimir e usar como molde para recortar material insonorizante e fazer os próprios kits.
sexta-feira, outubro 21, 2005
Outra vez as Inspecções Periódicas Obrigatórias
Souberam-se hoje mais alguns detalhes da detenção de um mecânico e um inspector que aqui noticiamos há poucos dias.
A gravidade do crime é maior do que inicialmente prevista porque o mecânico, após diagnosticar as várias deficiências dos veículos, simulava a reparação, pagando ao inspector pela aprovação.
Assim, o cliente supõe ter o veículo reparado, devidamente aprovado e em condições de circular em segurança após ter pago por um serviço que, efectivamente, não passou de uma burla.
Para além do crime de corrupção, já conhecido e mencionado no artigo anterior, existe um óbvio crime de fraude, ao receber um pagamento por um serviço que não foi realizado e, caso haja outro tipo de consequências, espera-se que o Ministério Público não deixe de proceder às necessárias investigações de forma a todas as responsabilidades serem apuradas.
Como medida de precaução, devia a DGV exigir uma reinspecção a expensas do próprio Centro envolvido a todos os veículos aprovados nestas condições, e os Tribunais deviam obrigar a oficina em questão a proceder, igualmente de forma gratuita, às reparações necessárias a uma aprovação legítima.
Mas infelizmente em Portugal, a Justiça, quando chega, vem tarde e normalmente preocupa-se mais com o castigo dos culpados do que com a salvaguarda dos inocentes.
A gravidade do crime é maior do que inicialmente prevista porque o mecânico, após diagnosticar as várias deficiências dos veículos, simulava a reparação, pagando ao inspector pela aprovação.
Assim, o cliente supõe ter o veículo reparado, devidamente aprovado e em condições de circular em segurança após ter pago por um serviço que, efectivamente, não passou de uma burla.
Para além do crime de corrupção, já conhecido e mencionado no artigo anterior, existe um óbvio crime de fraude, ao receber um pagamento por um serviço que não foi realizado e, caso haja outro tipo de consequências, espera-se que o Ministério Público não deixe de proceder às necessárias investigações de forma a todas as responsabilidades serem apuradas.
Como medida de precaução, devia a DGV exigir uma reinspecção a expensas do próprio Centro envolvido a todos os veículos aprovados nestas condições, e os Tribunais deviam obrigar a oficina em questão a proceder, igualmente de forma gratuita, às reparações necessárias a uma aprovação legítima.
Mas infelizmente em Portugal, a Justiça, quando chega, vem tarde e normalmente preocupa-se mais com o castigo dos culpados do que com a salvaguarda dos inocentes.
Cintos de segurança em Séries - 5ª Parte
Neste texto vamos apresentar os dois pontos de fixação em falta para os Série com capota rígida ou "hard-top", concluindo assim a instalação de cintos de segurança neste modelo.
Embora o ideal seja um sistema em que a remoção da capota não implique mudanças no posicionamento dos cintos, nesta época de aproximação do Inverno optamos temporariamente por colocá-los de forma a que a maior parte das fixações estejam no "hard-top" deixando para mais tarde, eventualmente para quando o tempo ajudar, uma futura adaptação.
Foram utilizadas as fixações do Defender, utilizadas nos últimos modelos de Série, para suportar o sistema por onde corre o cinto, de forma a colocá-lo tão elevado quanto possível, evitando assim um contacto com a divisória ou com o assento.
Existe também a possibilidade de instalar os suportes iniciais dos Série, mais difíceis de encontrar, em forma de angulo recto e não de diagonal como a versão apresentada.
Estas peças podem-se encontrar na Internet, em ferros-velhos ou, a um preço desaconselhável, em concessionários Land Rover, e são aparafusadas à estrutura da capota.
Este ponto de fixação é sujeito a uma menor força do que o anterior, mas mesmo assim deve ser testado cuidadosamente e utilizados parafusos de qualidade conforme mencionamos num artigo anterior.
Este conjunto de pontos e métodos de fixação, que ilustramos ao longo de 5 textos, asseguram quer uma boa colocação, com os cintos a correr à vontade, quer a segurança e solidez pretendidas, sem a necessidade de aquisição de peças dispendiosas.
Os cintos utilizados, embora neste caso sejam de origem Land Rover, podem ser de qualquer fabricante, mesmo genérico, desde que estejam homologados e tenham a dimensão suficiente.
Se adquiridos em 2ª mão, deve haver um especial cuidado, verificando-se se há golpes ou desgaste anormal que prejudiquem a segurança dos passageiros e, caso se detecte alguma deficiência, rejeitá-los imediatamente.
Os parafusos ficaram à vista, de forma a poderem ser facilmente desmontáveis dos suportes superiores e fixos na barra que adquirimos e se destina aos modelos soft-top, a qual inclui pontos de fixação nos quais podem ser aparafusados os cintos, mas cuja adaptação para compatibilizar com o "hard-top" obriga à sua desmontagem, fase que, como referimos, ficará para mais tarde.
Embora o ideal seja um sistema em que a remoção da capota não implique mudanças no posicionamento dos cintos, nesta época de aproximação do Inverno optamos temporariamente por colocá-los de forma a que a maior parte das fixações estejam no "hard-top" deixando para mais tarde, eventualmente para quando o tempo ajudar, uma futura adaptação.
Foram utilizadas as fixações do Defender, utilizadas nos últimos modelos de Série, para suportar o sistema por onde corre o cinto, de forma a colocá-lo tão elevado quanto possível, evitando assim um contacto com a divisória ou com o assento.
Existe também a possibilidade de instalar os suportes iniciais dos Série, mais difíceis de encontrar, em forma de angulo recto e não de diagonal como a versão apresentada.
Estas peças podem-se encontrar na Internet, em ferros-velhos ou, a um preço desaconselhável, em concessionários Land Rover, e são aparafusadas à estrutura da capota.
Sistema de enrolamento fixo no pilar
Este ponto de fixação é sujeito a uma menor força do que o anterior, mas mesmo assim deve ser testado cuidadosamente e utilizados parafusos de qualidade conforme mencionamos num artigo anterior.
Este conjunto de pontos e métodos de fixação, que ilustramos ao longo de 5 textos, asseguram quer uma boa colocação, com os cintos a correr à vontade, quer a segurança e solidez pretendidas, sem a necessidade de aquisição de peças dispendiosas.
Os cintos utilizados, embora neste caso sejam de origem Land Rover, podem ser de qualquer fabricante, mesmo genérico, desde que estejam homologados e tenham a dimensão suficiente.
Se adquiridos em 2ª mão, deve haver um especial cuidado, verificando-se se há golpes ou desgaste anormal que prejudiquem a segurança dos passageiros e, caso se detecte alguma deficiência, rejeitá-los imediatamente.
Os parafusos ficaram à vista, de forma a poderem ser facilmente desmontáveis dos suportes superiores e fixos na barra que adquirimos e se destina aos modelos soft-top, a qual inclui pontos de fixação nos quais podem ser aparafusados os cintos, mas cuja adaptação para compatibilizar com o "hard-top" obriga à sua desmontagem, fase que, como referimos, ficará para mais tarde.
quinta-feira, outubro 20, 2005
Possível aumento de 8% no Imposto Automóvel
Site da Associação do Comércio Automóvel de Portugal
Chamamos a atenção para o facto de ser mais uma vez uma descriminação negativa, visando agravar o preço de determinados veículos, e não positiva, beneficiando quem menos polui e ocorre após a imposição de uma taxa de 1% sobre os combustíveis, também ela por questões ambientais no âmbito da reflorestação.
Segundo a Associação do Comércio Automóvel de Portugal, este aumento vai ser maior nos veículos a gasóleo, sendo previsível que os todo o terreno que utilizam este combustível sejam particularmente prejudicados. A título de exemplo, dois dos modelos de menor cilindrada mais vendidos em Portugal, o Fiat Panda ou o Citroen C3, sofrerão aumentos superiores a 400 e 1000 euros respectivamente.
Se extrapolarmos as emissões de CO2 dos motores diesel de cilindradas muito superiores, perto dos 2.500 cc que são típicas na maior parte dos todo o terreno, os resultados poderão ser devastadores e um importante golpe nas vendas, já afectadas após o fim das vantagens fiscais que vigoraram durante anos.
Esta nova versão do Imposto Automóvel entrará em vigor no 2º semestre de 2006, prevendo-se uma fase transitória durante os primeiros seis meses do próximo ano.
Logicamente e face a estas perspectivas, não será de estranhar um substancial aumento das vendas no fim deste ano, tal como aconteceu antes da subida da taxa do IVA, o que contribuirá para uma aparente e ilusória melhoria das contas públicas em detrimento das de 2006.
Para quem organiza actividades relacionadas com o todo o terreno, ou deles necessite por razões profissionais, como acontece com os Corpos de Bombeiros, esta é mais uma má notícia a juntar a tantas outras que têm surgido ultimamente.
Um bónus: o símbolo do corta-circuitos
Normalmente, é necessário adquirir este símbolo em separado, mas para quem tiver uma impressora a cores ou uma fotocopiadora com capacidade de imprimir em plástico autocolante e seguidamente recortar a área azul com uma pequena margem branca, pode poupar alguns euros.
Corta-circuitos
Corta-circuitos de 6 contactos e chaves
Existem basicamente dois modelos de corta circuitos disponíveis no mercado, um de dois contactos, que desliga a bateria, e um de seis, idêntico ao da fotografia, que também desliga o alternador e inclui uma resistência para protecção.
Este último modelo é francamente mais seguro, dado que sem alternador a funcionar o motor é desligado, mas é de ter em conta que existem Séries com dínamo que não tivemos oportunidade de testar. Para quem utilizar o veículo em competição, será a única escolha possível dado ser este o modelo com homologação FIA.
Também é conveniente adquirir pelo menos uma chave suplente, havendo pelos menos três modelos diferentes, conforme se pode ver na fotografia. O modelo mais volumoso é destinado sobretudo a uma montagem exterior e tapa o corta-circuitos, evitando a entrada de água, mas tem o inconveniente de ser mais incómodo de transportar, pelo que numa montagem interior, a única que parece correcta para efeitos anti-roubo, não será a mais adequada.
Os restantes modelos, destinados a montagem no interior, são funcionalmente idênticos, no entanto, o que está colocado no meio tem o sistema de travamento em metal, do que resulta uma maior duração do que a versão inteiramente em plástico, em baixo na foto, pelo que a escolha é óbvia.
Qualquer destas peças pode ser adquirida nas lojas de acessórios de automóveis a preços que podem variar entre os 20 a 30 euros para o corta-circuitos e entre 4 a 5 para as chaves adicionais.
quarta-feira, outubro 19, 2005
Tomada tripla para isqueiro
Para ligar na mesma tomada, a única incluida na consola, os vários equipamentos necessários, que neste caso são o GPS, computador portátil e rádio CB, adquirimos uma ficha tripla com extensão de 2 metros.
Este modelo também inclui um "led" vermelho, assinalando que está ligado e a passar energia e fusível no interior, protegendo assim quer os equipamentos ligados, quer o próprio circuito eléctrico do veículo em caso de curto-circuito ou sobrecarga.
Esta tripla pode ser fixa no tablier através dos dois autocolantes de dupla face incluidos ou, o que será mais adequado, de um sistema de velcro que permita uma fácil remoção. Para os mais interessados, este modelo vende-se na Fórmula 81, na Av. Defensores de Chaves em Lisboa, por um preço pouco acima dos 8 euros.
Este modelo também inclui um "led" vermelho, assinalando que está ligado e a passar energia e fusível no interior, protegendo assim quer os equipamentos ligados, quer o próprio circuito eléctrico do veículo em caso de curto-circuito ou sobrecarga.
Esta tripla pode ser fixa no tablier através dos dois autocolantes de dupla face incluidos ou, o que será mais adequado, de um sistema de velcro que permita uma fácil remoção. Para os mais interessados, este modelo vende-se na Fórmula 81, na Av. Defensores de Chaves em Lisboa, por um preço pouco acima dos 8 euros.
Em estudo a aquisição do Beriev B-200
A aquisição do avião pesado anfíbio de combate a fogos florestais BE-200, está a ser estudada pelo Governo e foi um dos temas da reunião ocorrida ontem entre o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral e o seu homólogo russo.
Com um preço semelhante ao do seu rival Canadair, ambos perto dos 30 milhões de euros, o BE-200 apresenta vantagens ao transportar o dobro da água a uma velocidade máxima duas vezes e meia superior, estando equipado com motores de baixo consumo construidos na Ucrânia, que podem ser substituídos pelos mais comuns BMW/Rolls-Royce ou Allison GMA.
O BE-200 pode operar com água do mar, suportando ondulação até 1,2 metros e numa simples operação, com reabastecimento a 10 Km, pode efectuar até 25 largadas, num total de 300 toneladas de água, podendo ainda transportar equipas de bombeiros.
O Governo português aguarda uma proposta russa para uma eventual aquisição de entre um a três destes aviões pesados, sendo possível a aquisição de uma unidade em 2006 e das duas restantes no ano seguinte.
Com um preço semelhante ao do seu rival Canadair, ambos perto dos 30 milhões de euros, o BE-200 apresenta vantagens ao transportar o dobro da água a uma velocidade máxima duas vezes e meia superior, estando equipado com motores de baixo consumo construidos na Ucrânia, que podem ser substituídos pelos mais comuns BMW/Rolls-Royce ou Allison GMA.
O BE-200 pode operar com água do mar, suportando ondulação até 1,2 metros e numa simples operação, com reabastecimento a 10 Km, pode efectuar até 25 largadas, num total de 300 toneladas de água, podendo ainda transportar equipas de bombeiros.
O Governo português aguarda uma proposta russa para uma eventual aquisição de entre um a três destes aviões pesados, sendo possível a aquisição de uma unidade em 2006 e das duas restantes no ano seguinte.
Cintos de segurança em Séries - 4ª Parte
Na sequência dos artigos anteriores, focamos dois conjuntos de pontos de fixação possíveis para instalar cintos de segurança nos Série.
Entre os 3 bancos dianteiros existem dois orifícios roscados que facilitam a instalação do cinto central e das partes mais curtas dos cintos laterais que incluem o fecho. Estes orifícios estão escondidos pela parte superior do assento, que deve ser inclinada para a frente para que estes sejam acessíveis.
Basta utilizar um único parafuso, no qual são enfiados sucessivamente a peça do cinto central, uma anilha, a peça do cinto lateral e outra anilha, após o que é aparafusado no local indicado. Assim, cada um dos dois parafusos utilizados segura duas peças, uma dirigida para o assento à sua esquerda e outra para o assento à sua direita.
Independentemente do modelo de cinto escolhido, este ponto de fixação será sempre de utilizar dado ser a forma mais fácil de prender os cintos nesta zona do veículo, sendo que no caso do S3 apresentado, o cinto central, de dois pontos, não é um modelo de inércia.
Dado que este possível ponto de fixação fica a um nível inferior relativamente à parte superior dos bancos, implica que a sua utilização provoca o contacto entre o cinto, algo que deve ser evitado nos cintos com inércia ou de enrolamento automático.
Assim, caso sejam utilizados os modelos de cintos originais, sem enrolamento automático, este ponto poderá ser utilizado sem problemas, mas caso se opte por um moderno cinto de inércia, o contacto reduz a eficácia, pelo que tem que ser encontrada uma alternativa. Aliás, mesmo a nível de Inspecções Periódicas, a montagem de um cinto de inércia nestas condições poderá resultar no averbamento de uma deficiência e mesmo na reprovação do veículo.
No próximo texto focaremos os pontos de fixação em falta num modelo com tecto rígido, tal como este se encontra na configuração actual, deixando para um último artigo a adaptação para situações em que seja utilizada a capota de lona.
Entre os 3 bancos dianteiros existem dois orifícios roscados que facilitam a instalação do cinto central e das partes mais curtas dos cintos laterais que incluem o fecho. Estes orifícios estão escondidos pela parte superior do assento, que deve ser inclinada para a frente para que estes sejam acessíveis.
Basta utilizar um único parafuso, no qual são enfiados sucessivamente a peça do cinto central, uma anilha, a peça do cinto lateral e outra anilha, após o que é aparafusado no local indicado. Assim, cada um dos dois parafusos utilizados segura duas peças, uma dirigida para o assento à sua esquerda e outra para o assento à sua direita.
Independentemente do modelo de cinto escolhido, este ponto de fixação será sempre de utilizar dado ser a forma mais fácil de prender os cintos nesta zona do veículo, sendo que no caso do S3 apresentado, o cinto central, de dois pontos, não é um modelo de inércia.
Local de fixação de cintos na divisória
Dado que este possível ponto de fixação fica a um nível inferior relativamente à parte superior dos bancos, implica que a sua utilização provoca o contacto entre o cinto, algo que deve ser evitado nos cintos com inércia ou de enrolamento automático.
Assim, caso sejam utilizados os modelos de cintos originais, sem enrolamento automático, este ponto poderá ser utilizado sem problemas, mas caso se opte por um moderno cinto de inércia, o contacto reduz a eficácia, pelo que tem que ser encontrada uma alternativa. Aliás, mesmo a nível de Inspecções Periódicas, a montagem de um cinto de inércia nestas condições poderá resultar no averbamento de uma deficiência e mesmo na reprovação do veículo.
No próximo texto focaremos os pontos de fixação em falta num modelo com tecto rígido, tal como este se encontra na configuração actual, deixando para um último artigo a adaptação para situações em que seja utilizada a capota de lona.
terça-feira, outubro 18, 2005
Consola central em Série - 3ª parte
Apresentamos, finalmente, a consola já colocada no Série 3, com as ligações do isqueiro e corta-circuitos terminadas e o suporte para GPS ou telemóvel completo e já instalado.
Apesar de ser a única peça recente no interior do habitáculo, integra-se perfeitamento no mesmo, acrescentando algumas das funcionalidades necessárias nos dias de hoje.
Neste caso, como é possível de ver, a chave do corta-circuitos está presa na consola através de um fio para evitar perder-se. Quando houver uma chave suplente, será removido e usado como uma segurança adicional.
Existem muitas outras configurações possíveis, dependendo do objectivo a que se destina a composição e o número de dispositivos ou equipamentos a incluir.
Para além de ser possível utilizar uma destas consolas, também se pode recorrer a uma usada, proveniente de um Defender, caso seja possível adquirí-la a um preço vantajoso.
Esperemos que o resultado inspire outros a fazer algo de semelhante e a apresentar os resultados que, caso o pretendam, publicaremos neste espaço.
Apesar de ser a única peça recente no interior do habitáculo, integra-se perfeitamento no mesmo, acrescentando algumas das funcionalidades necessárias nos dias de hoje.
Neste caso, como é possível de ver, a chave do corta-circuitos está presa na consola através de um fio para evitar perder-se. Quando houver uma chave suplente, será removido e usado como uma segurança adicional.
Vista frontal da consola já colocada
Existem muitas outras configurações possíveis, dependendo do objectivo a que se destina a composição e o número de dispositivos ou equipamentos a incluir.
Para além de ser possível utilizar uma destas consolas, também se pode recorrer a uma usada, proveniente de um Defender, caso seja possível adquirí-la a um preço vantajoso.
Esperemos que o resultado inspire outros a fazer algo de semelhante e a apresentar os resultados que, caso o pretendam, publicaremos neste espaço.
Coimas aumentam 40% para quem não limpar a floresta
O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas prometeu reforçar a fiscalização e vigilância das florestas e afirma que os municípios vão ter de calendarizar a limpeza.
Assim, quem tenha floresta e não a cuide de forma a protegê-la dos incêndios terá que pagar coimas agravadas em cerca de 40 por cento e até um máximo de 60.000 euros.
Relativamente ao papel da Guarda Florestal, o ministro diz que o seu peso e preponderância aumentarão, desde que seja «integrada num corpo mais profissionalizado em termos de fiscalização».
Jaime Silva sublinha que o seu trabalho não é combater fogos mas que tudo fará, ao nível do ordenamento, para que se verifique uma diminuição dos incêndios florestais.
Falta, como é hábito, esclarecer o que acontecerá quanto às florestas do Estado, bem como às dependentes do ICN, concretamente as áreas protegidas, especialmente as integradas na rede Natura 2000, supondo-se que relativamente a estas pouco sentido fará aumentar coimas a pagar e serem recebidas pelo próprio Estado.
Mais grave ainda, a perspectiva continua a ser meramente economicista, assumindo erradamente que a uma coima de valor superior corresponde uma maior dissuação. Basta ver o que sucedeu com o aumento das coimas previstas no novo Código da Estrada para concluir que tal não acontece, neste caso com o agravante de ser muito mais difícil de exercer qualquer tipo de controle dados os escassos meios disponíveis.
Assim, e a menos que haja medidas complementares, nomeadamente o chamado "plano ideal" que por várias vezes referimos, podemos-nos preparar para o pior, se é que tal ainda pode haver após os Verões de 2003 e 2005.
Assim, quem tenha floresta e não a cuide de forma a protegê-la dos incêndios terá que pagar coimas agravadas em cerca de 40 por cento e até um máximo de 60.000 euros.
Relativamente ao papel da Guarda Florestal, o ministro diz que o seu peso e preponderância aumentarão, desde que seja «integrada num corpo mais profissionalizado em termos de fiscalização».
Jaime Silva sublinha que o seu trabalho não é combater fogos mas que tudo fará, ao nível do ordenamento, para que se verifique uma diminuição dos incêndios florestais.
Falta, como é hábito, esclarecer o que acontecerá quanto às florestas do Estado, bem como às dependentes do ICN, concretamente as áreas protegidas, especialmente as integradas na rede Natura 2000, supondo-se que relativamente a estas pouco sentido fará aumentar coimas a pagar e serem recebidas pelo próprio Estado.
Mais grave ainda, a perspectiva continua a ser meramente economicista, assumindo erradamente que a uma coima de valor superior corresponde uma maior dissuação. Basta ver o que sucedeu com o aumento das coimas previstas no novo Código da Estrada para concluir que tal não acontece, neste caso com o agravante de ser muito mais difícil de exercer qualquer tipo de controle dados os escassos meios disponíveis.
Assim, e a menos que haja medidas complementares, nomeadamente o chamado "plano ideal" que por várias vezes referimos, podemos-nos preparar para o pior, se é que tal ainda pode haver após os Verões de 2003 e 2005.
Alguém já experimentou uma cinta chinesa?
Não, não estamos a falar da conhecida peça de vestuário.
Quem fez esta interpretação escusa de continuar a ler.
Recentemente têm surgido em diversas lojas chinesas cintas de reboque, terminadas de diversas formas, com a simples e discreta indicação model ou type 3 ton, o que leva a crer que permite rebocar até 3 toneladas.
Aparentemente serão idênticas a muitas das que se vendem em lojas de acessórios de automóveis, com a diferença de não custarem mais do que uma meia dúzia de euros o que permite a aquisição de diversas cintas pelo preço que uma só custa noutros estabelecimentos.
Falta, no entanto, a prova decisiva, a de efectuar um teste forçando até ao ponto de ruptura de forma a haver certezas quanto à sua real valia.
Portanto, perguntamos mais uma vez, alguém já experimentou uma cinta chinesa?
Quem fez esta interpretação escusa de continuar a ler.
Recentemente têm surgido em diversas lojas chinesas cintas de reboque, terminadas de diversas formas, com a simples e discreta indicação model ou type 3 ton, o que leva a crer que permite rebocar até 3 toneladas.
Aparentemente serão idênticas a muitas das que se vendem em lojas de acessórios de automóveis, com a diferença de não custarem mais do que uma meia dúzia de euros o que permite a aquisição de diversas cintas pelo preço que uma só custa noutros estabelecimentos.
Falta, no entanto, a prova decisiva, a de efectuar um teste forçando até ao ponto de ruptura de forma a haver certezas quanto à sua real valia.
Portanto, perguntamos mais uma vez, alguém já experimentou uma cinta chinesa?
segunda-feira, outubro 17, 2005
Ainda as Inspecções Periódicas Obrigatórias
A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira a detenção de um inspector de um centro de Inspecção Periódica de Veículos da área de Lisboa e um mecânico, por alegada prática de crimes de corrupção, que permitia, em troco de uma quantia em dinheiro, aprovar veículos sem condições para circular em segurança.
Segundo a Polícia Judiciária, que contou com a colaboração da Direcção Geral de Viação «os detidos tinham um acordo para a aprovação de viaturas que, no momento da inspecção periódica, não obedeciam aos requisitos legais».
Ambos os detidos foram presentes a tribunal, ficando obrigados a apresentações periódicas às autoridades e Termo de Identidade e Residência.
Há muito que se comentam as estranhas relações entre mecânicos e inspectores, com suspeitas de corrupção, mas também existirão casos em que o acordo visa obrigar a supostas reparações que, na verdade, nunca são realizadas. Lamentavelmente, poucas são as queixas que dão entrada na Direcção Geral de Viação, mesmo por parte de proprietários que se sentem injustiçados durante a inspecção das suas viaturas.
Segundo a Polícia Judiciária, que contou com a colaboração da Direcção Geral de Viação «os detidos tinham um acordo para a aprovação de viaturas que, no momento da inspecção periódica, não obedeciam aos requisitos legais».
Ambos os detidos foram presentes a tribunal, ficando obrigados a apresentações periódicas às autoridades e Termo de Identidade e Residência.
Há muito que se comentam as estranhas relações entre mecânicos e inspectores, com suspeitas de corrupção, mas também existirão casos em que o acordo visa obrigar a supostas reparações que, na verdade, nunca são realizadas. Lamentavelmente, poucas são as queixas que dão entrada na Direcção Geral de Viação, mesmo por parte de proprietários que se sentem injustiçados durante a inspecção das suas viaturas.
Foi apresentado o Orçamento Geral de Estado
Com as restrições que se previam, foi apresentado há poucos minutos o Orçamento Geral de Estado para 2006, com a entrega do documento em CD-ROM ao Presidente da Assembleia da República.
Sendo ainda muito cedo para uma análise em profundidade, corresponde às expectativas criadas, baseadas num crescimento económico insignificante, no desequilibrio entre receitas e despesas e na necessidade de efectuar cortes aonde seja possível.
No entanto, não se vê ir ao fundo das questões e os resultados das auditorias que seriam realizadas em todos os ministérios ao ritmo de uma por mês ainda não foram publicados, levando a crer que nem sequer se tenham realizado. Assim, em vez de reduzir as despesas, foi tomada a opção mais fácil, a de manter as receitas através de uma carga fiscal que estrangula o crescimento económico.
Será que alguém neste Governo ainda se lembra como acaba a história da galinha dos ovos de ouro?
Sendo ainda muito cedo para uma análise em profundidade, corresponde às expectativas criadas, baseadas num crescimento económico insignificante, no desequilibrio entre receitas e despesas e na necessidade de efectuar cortes aonde seja possível.
No entanto, não se vê ir ao fundo das questões e os resultados das auditorias que seriam realizadas em todos os ministérios ao ritmo de uma por mês ainda não foram publicados, levando a crer que nem sequer se tenham realizado. Assim, em vez de reduzir as despesas, foi tomada a opção mais fácil, a de manter as receitas através de uma carga fiscal que estrangula o crescimento económico.
Será que alguém neste Governo ainda se lembra como acaba a história da galinha dos ovos de ouro?
Retrovisores exteriores de Defender num Série 3
Espelho rectrovisor lateral de Defender
Relativamente aos modelos mais antigos, com espelhos colocados nas asas dianteiras e particularmente expostos, o reposicionamento dos espelhos melhorou a visibilidade para a rectaguarda e permite um ajustamento mais fácil.
Se nos últimos Série este modelo de espelhos retrovisores é um standard, nos primeiros é uma conversão fácil e mesmo aconselhável caso haja a necessidade de substituir os antigos espelhos sem perder a originalidade do veículo.
Série 3 após substituição dos espelhos
A colocação de espelhos nas portas, quando não prevista de origem, é uma tarefa fácil, que apenas obriga ao desapertar da dobradiça superior, removendo os parafusos que a prendem à porta, e a furá-la de modo a passar a partir do interior os dois parafusos que vão prender o suporte do espelho. Logicamente, existe sempre a hipótese de trocar as dobradiças por umas de Defender, mas tal é um custo desnecessário caso as originais estejam em bom estado.
Os espelhos foram adquiridos via Internet, como tem sido prática corrente, por 5 libras o par, a que acresceu outro tanto de preço de transporte, e os dois suportes por um valor semelhante. Assim, com perto do equivalente a 30 euros, foi possível substituir os antigos espelhos, que no nosso caso se encontravam danificados e montados de forma incorrecta, por um preço módico, muito abaixo do que habitualmente se pratica em Portugal.
domingo, outubro 16, 2005
Ao preço a que está o combustível...
Tranca no depósito de combustível
Sabendo-se que os Série não oferecem de origem uma tampa com fecho, esta é a hipótese mais em conta e mantendo a originalidade do veículo capaz de evitar uma surpresa desagradável.
A instalação é extremamente fácil, dado que basta retirar os dois parafusos existentes, que no caso dos motores Diesel seguram uma pequena placa identificadora do combustível a utilizar, e recolocá-los de forma a prender o fecho. Como opção mais defenitiva, um par de rebites oferece uma segurança adicional a esta opção cujo custo completo anda pela meia dúzia de euros.
Chamamos a atenção para a existência de um sistema semelhante para trancar o capot, o qual obriga a uma pequena alteração na grelha, e sobre o qual daremos informações num próximo artigo.
A época de incêndios já acabou
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Mas mais importante ainda, aquilo que o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas chamou "o plano ideal" e cuja divulgação foi adiada para o termo da época de incêndios, deverá agora ser apresentado.
Embora continuemos a não ver qual a ligação entre o fim da época de incêndios e a apresentação do plano de prevenção, não serão uns dias de atraso que comprometem a prevenção, mas caso não esteja disponível até ao final do ano, então grande parte da sua eficácia poderá ser perdida, sobretudo tendo em conta as demoras habituais entre a conclusão de um plano, a sua aprovação e o começo da sua implementação.
Cintos de segurança em Séries - 3ª Parte
Como continuação do artigo anterior, apresentamos hoje a localização dos suportes para a parte inferior do cinto, localizada na parte lateral da caixa onde estão colocados os assentos.
Este conjunto de peças é de origem Land Rover e foi aparafusada removendo os dois parafusos lá existentes e reaplicando-os de forma a prender o suporte.
É uma operação fácil, mas que pode implicar alguns pequenos ajustes, nomeadamente através do alargamento dos buracos dos suportes de forma a que os suportes fiquem perfeitamente alinhados.
Também se deve ter muita atenção ao desaparafusar, dado que os parafusos se encontram no local desde o fabrico e podem estar presos. Como medida de prudência, convem raspar a tinta e aplicar WD40 com alguma antecedência antes de proceder à sua remoção.
Os suportes têm ainda a possibilidade de ser presos com um terceiro parafuso ou rebite, sendo que nesse caso, torna-se necessário proceder a furos na placa separadora atás dos bancos e colocar uma rosca do lado oposto.
A rosca destes suportes têm a medida correcta para utilizar os parafusos standard que vêm com os cintos de segurança dos Land Rover actuais, pelo que não é necessária qualquer adaptação.
Não sendo peças muito comuns, podem ser algo difíceis de encontrar, mesmo em lojas da especialidade ou em leilões, havendo ainda a hipótese de procurar nalgum ferro-velho.
Nos próximos textos continuaremos a apresentar os pontos de fixação disponíveis e as peças a utilizar até colocarmos os cintos.
Este conjunto de peças é de origem Land Rover e foi aparafusada removendo os dois parafusos lá existentes e reaplicando-os de forma a prender o suporte.
É uma operação fácil, mas que pode implicar alguns pequenos ajustes, nomeadamente através do alargamento dos buracos dos suportes de forma a que os suportes fiquem perfeitamente alinhados.
Também se deve ter muita atenção ao desaparafusar, dado que os parafusos se encontram no local desde o fabrico e podem estar presos. Como medida de prudência, convem raspar a tinta e aplicar WD40 com alguma antecedência antes de proceder à sua remoção.
Os suportes têm ainda a possibilidade de ser presos com um terceiro parafuso ou rebite, sendo que nesse caso, torna-se necessário proceder a furos na placa separadora atás dos bancos e colocar uma rosca do lado oposto.
A rosca destes suportes têm a medida correcta para utilizar os parafusos standard que vêm com os cintos de segurança dos Land Rover actuais, pelo que não é necessária qualquer adaptação.
Não sendo peças muito comuns, podem ser algo difíceis de encontrar, mesmo em lojas da especialidade ou em leilões, havendo ainda a hipótese de procurar nalgum ferro-velho.
Nos próximos textos continuaremos a apresentar os pontos de fixação disponíveis e as peças a utilizar até colocarmos os cintos.
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