Esta parece ser uma cidade abandonada pelas autoridades autárquicas, cada vez mais degradada, onde as condições de vida dos seus habitantes, sobretudo aqueles que residem em zonas mais sensíveis, são cada vez mais incompatíveis não apenas com os padrões de uma sociedade organizada, como com a carga fiscal, directa e indirecta, cujas receitas não são colocadas ao serviço das populações.
Não é difícil imaginar como reagem todos aqueles cujas habitações ou negócios são periodicamente danificados, resultando não apenas no prejuizo resultante da destruição de bens, mas também da paralesia na sua actividade, implicando perda de receitas, mantendo-se no entanto, em permanência, todas as obrigações fiscais e contributivas cuja utilidade certamente não entendem.
Quase certamente, apenas quando algo de semelhante ao que aconteceu recentemente na cidade costeira italiana de Génova, onde um homem perdeu a vida, arrastado pela força das águas, a revolta dos habitantes resultará em consequências, não apenas do ponto de vista prático, mas também a nível político e organizacional, substituindo um sistema que manifestamente não funciona mesmo quando o mau tempo dura um curto período de tempo, que terá durado perto de uma hora.
Para as autoridades, aparentemente a conjugação de maré alta e chuva forte constitui uma surpresa, uma daquelas coincidências que a própria Natureza devia impedir, e só por uma extrema crueldade permite que ocorra num local tão improvável como uma cidade costeira, mas desta vez, ao contrário do que sucedeu em Setembro, a maré nem estava alta.
sábado, outubro 18, 2014
sexta-feira, outubro 17, 2014
DJI Phantom 2 filma vulcão
As filmagens da erupção do vulcão Bardabunga, na Islândia, foram realizadas por um DJI Phantom 2, equipado com uma câmara GoPro, cuja parte da frente derreteu parcialmente durante um dos voos, sem, no entanto, afectar o cartão de memória, o que teria representado a perda desta filmagem e sérias dificuldades no controle do "drone".
Com um equipamento que custa perto de 800 Euros, e que, com excepção de alguns danos na câmara, sobreviveu a esta duríssima provação, foi possível obter um conjunto de imagens únicas, obtidas a muito curta distância, o que demonsta não apenas a fiabilidade deste "drone", como a capacidade de, com um investimento módico, efectuar reportagens em locais de extremo perigo.
Naturalmente que apenas uma aeronave não tripulada poderia aproximar-se desta forma de um vulcão, pelo que este tipo de filmagem só poderia, de outra forma, ser realizada a uma distância substancialmente superior ou recorrendo a um tipo de tecnologia completamente diferente, resultando, obviamente, num tipo de qualidade de imagem e angulo de filmagem completamente diferente.
Queremos salientar a resistência do Phantom II ao calor, muito para além do que imaginavamos possivel, pelo que suportará, igualmente, as altas temperaturas provenientes de incêndios florestais, caso seja utilizado na sua observação, bem como a funcionalidade de retorno automático, que salvou o "drone" quando a GoPro deixou de funcionar, permitindo regressar mesmo sem que o operador visualizasse o voo.
quinta-feira, outubro 16, 2014
Câmaras térmicas de baixo custo - 2ª parte
Pesando apenas 15 gramas, este modelo gera imagens térmicas com 206 por 156 pixels, correspondendo a 32.000 pixeis térmicos, identificando facilmente água quente dentro de um cano ou uma pessoa entre arbustos, conforme as imagens que anexamos para ilustrar as capacidades deste dispositivo.
Mesmo tendo em conta algumas limitações, um pequeno equipamento deste tipo terá um papel a desempenhar no socorro, em busca e salvamento, por exemplo, ou na segurança, evitando revistas mais intrusivas em postos de controle, tal como em diversas áreas no sector da manutenção ou das reparações.
Mesmo sabendo que, quando chegar a Portugal, a câmara "Seek Thermal" será mais cara do que na origem, ultrapassando quase certamente as duas centenas de Euros, esta é uma opção interessante para muitas utilizações, onde a detecção térmica é essencial e modelos de topo de gama estão fora do orçamento.
Os interessados podem encontrar esta câmara na Amazon, esperando-se que até ao final do ano se encontre à venda em locais mais diversificados, sendo previsível que, por essa altura, o preço possa vir a cair, tornando este equipamento de mais fácil aquisição.
Mesmo tendo em conta algumas limitações, um pequeno equipamento deste tipo terá um papel a desempenhar no socorro, em busca e salvamento, por exemplo, ou na segurança, evitando revistas mais intrusivas em postos de controle, tal como em diversas áreas no sector da manutenção ou das reparações.
Mesmo sabendo que, quando chegar a Portugal, a câmara "Seek Thermal" será mais cara do que na origem, ultrapassando quase certamente as duas centenas de Euros, esta é uma opção interessante para muitas utilizações, onde a detecção térmica é essencial e modelos de topo de gama estão fora do orçamento.
Os interessados podem encontrar esta câmara na Amazon, esperando-se que até ao final do ano se encontre à venda em locais mais diversificados, sendo previsível que, por essa altura, o preço possa vir a cair, tornando este equipamento de mais fácil aquisição.
quarta-feira, outubro 15, 2014
Uma hora de chuva para inundar Lisboa - 1ª parte
Sem a desculpa de um aviso não correspondente à realidade, mas que traduzia o que a ciência pode prever, as zonas mais vulneráveis da cidade de Lisboa ficaram rapidamente inundadas após a breve mas intensa queda de chuva ocorrida durante a tarde de 2ª feira, com inundações nos locais onde tal costuma suceder.
Sendo no final de Setembro, sendo em meados de Outubro, a realidade é que a cidade continua extremamente vulnerável a uma chuva mais intensa e que os sistemas de drenagem e escoamento são defecientes, seja pela sua inadequação, seja pela manifesta falta de manutenção, potenciando as consequências do desordenamento urbano e do péssimo estado de conservação de numerosos equipamentos.
Se a lamentável e vergonhosa refutação das óbvias responsabilidades da edilidade local nas cheias anteriores, remetendo para um alegado erro no nível de alerta emitido pela Protecção Civil nacional, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atomosfera, como se decorressem alterações na resposta camarária caso o alerta fosse "Laranja" e não "Amarelo", rapidamente ruiu, face às evidências, o facto é que nada foi alterado perante um novo alerta, desta vez com o nível superior.
Os locais críticos são perfeitamente conhecidos, seja as áreas críticas, seja um conjunto de estruturas viárias, incluindo desde ruas a viadutos, passando por túneis, muitas vezes planeados de forma muito defeciente, evidenciando erros técnicos que seriam evitados pelo próprio senso comum, como tantas vezes foi demonstrado através de simples conversas com transeuntes, capazes de prever, e mesmo de solucionar, o que os especialistas nem conseguem imaginar.
Sendo no final de Setembro, sendo em meados de Outubro, a realidade é que a cidade continua extremamente vulnerável a uma chuva mais intensa e que os sistemas de drenagem e escoamento são defecientes, seja pela sua inadequação, seja pela manifesta falta de manutenção, potenciando as consequências do desordenamento urbano e do péssimo estado de conservação de numerosos equipamentos.
Se a lamentável e vergonhosa refutação das óbvias responsabilidades da edilidade local nas cheias anteriores, remetendo para um alegado erro no nível de alerta emitido pela Protecção Civil nacional, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atomosfera, como se decorressem alterações na resposta camarária caso o alerta fosse "Laranja" e não "Amarelo", rapidamente ruiu, face às evidências, o facto é que nada foi alterado perante um novo alerta, desta vez com o nível superior.
Os locais críticos são perfeitamente conhecidos, seja as áreas críticas, seja um conjunto de estruturas viárias, incluindo desde ruas a viadutos, passando por túneis, muitas vezes planeados de forma muito defeciente, evidenciando erros técnicos que seriam evitados pelo próprio senso comum, como tantas vezes foi demonstrado através de simples conversas com transeuntes, capazes de prever, e mesmo de solucionar, o que os especialistas nem conseguem imaginar.
terça-feira, outubro 14, 2014
Land Rover Owners de Novembro de 2014 já nas bancas
Perto de dez dias antes do habitual, quase de certeza para abrir espaço de calendário para uma edição especial, já se encontra à venda entre nós, desde o final da semana passada, a edição de Novembro de 2014 da Land Rover Owners International, surgindo na capa um Defender Td5 reconstruido em função da resistência e durabilidade.
É igualmente dado destaque a um artigo sobre a abordagem correcta de projectos de restauro, onde se impõe um planeamento adequado em termos das suas diversas vertentes e complexidades, que incluem desde a área técnica à financeira, sem o que um investimento que pode ser considerável pode resultar num falhanço e numa perda substancial.
Não deixa de ser igualmente interessantes os artigos sobre a diminuição para metade do ruido interno num Defender, o que, admitamos, pode aumentar o conforto, mas reduz o ambiente genuino deste modelo, sobre o melhoramento do comportamento do Freelander ou sobre a reparação do sistema de injecção do Range Rover.
Igualmente, a reconstrução de um Serie 3, as viagens ou expedições, a continuação da conversão do Discovery como veículo de expedições, bem como a tradicional apresentação de alguns novos produtos, complementada pela publicidade temática, justificam a leitura deste número da LRO.
É igualmente dado destaque a um artigo sobre a abordagem correcta de projectos de restauro, onde se impõe um planeamento adequado em termos das suas diversas vertentes e complexidades, que incluem desde a área técnica à financeira, sem o que um investimento que pode ser considerável pode resultar num falhanço e numa perda substancial.
Não deixa de ser igualmente interessantes os artigos sobre a diminuição para metade do ruido interno num Defender, o que, admitamos, pode aumentar o conforto, mas reduz o ambiente genuino deste modelo, sobre o melhoramento do comportamento do Freelander ou sobre a reparação do sistema de injecção do Range Rover.
Igualmente, a reconstrução de um Serie 3, as viagens ou expedições, a continuação da conversão do Discovery como veículo de expedições, bem como a tradicional apresentação de alguns novos produtos, complementada pela publicidade temática, justificam a leitura deste número da LRO.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Simulacro de sismo para todos no dia 13 - 4ª parte
Este exercício, denominado por "A terra treme", baseia-se no "Shake out", originário da Califórnia, onde nasceu em 2008, e que se espalhou por diversos países, tendo envolvido 25.000.000 de pessoas, dos quais 70% em escolas, na sua edição de 2013.
Se em países onde os sismos são frequentes, as populações se encontram preparadas, tal como os sistemas de socorro e as próprias estruturas físicas, noutros, onde este fenómeno natural é raro, mesmo um sismo de fraca intensidade pode resultar em momentos de pânico e mesmo em acidentes, pelo que se deve testar o dispositivo que vai intervir e informar as populações quanto aos procedimentos a adoptar.
Para este dia 13, data que assinala o "Dia Internacional para a Redução de Catástrofes", dia no qual as Nações Unidas alertam para os problemas e consequências dos desastres naturais, estavam inscritas mais de 150.000 pessoas, um número muito superior aos 100.000 participantes no ano passado.
Mesmo para quem não participar, aconselha-se a efectuar os passos propostos, sobretudo no respeitante à prevenção, de modo a que, caso haja a necessidade de enfrentar um sismo, exista a preparação necessária para reduzir a possibilidade de acidentes graves.
Se em países onde os sismos são frequentes, as populações se encontram preparadas, tal como os sistemas de socorro e as próprias estruturas físicas, noutros, onde este fenómeno natural é raro, mesmo um sismo de fraca intensidade pode resultar em momentos de pânico e mesmo em acidentes, pelo que se deve testar o dispositivo que vai intervir e informar as populações quanto aos procedimentos a adoptar.
Para este dia 13, data que assinala o "Dia Internacional para a Redução de Catástrofes", dia no qual as Nações Unidas alertam para os problemas e consequências dos desastres naturais, estavam inscritas mais de 150.000 pessoas, um número muito superior aos 100.000 participantes no ano passado.
Mesmo para quem não participar, aconselha-se a efectuar os passos propostos, sobretudo no respeitante à prevenção, de modo a que, caso haja a necessidade de enfrentar um sismo, exista a preparação necessária para reduzir a possibilidade de acidentes graves.
domingo, outubro 12, 2014
Simulacro de sismo para todos no dia 13 - 3ª parte
Durante o sismo, devem ser adoptados os seguintes procedimentos:
Baixar-se ou ajoelhar-se, adoptando uma posição que evite quedas, mesmo que implique apoiar-se também nas mãos.
Proteger a cabeça e o pescoço com os braços, colocando-se sob uma mesa resistente, a ombreira de uma porta ou outro local estruturalmente resistente e não exposto a projecções.
Aguardar até ao sismo terminar, sem esquecer a possibilidade da existência de réplicas ou outras consequência após o tremor, algumas das quais podem não ser tão imediatas ou intuitivas como pode parecer e que dependem do local e circunstâncias exactas.
Após o sismo, e depois de esperar por eventuais réplicas, que, ocorrendo, seguem de perto o abalo principal, deve-se tomar as seguintes medidas:
Desligar gás, electricidade e água, não usar formas de fazer fogo, mesmo que como iluminação, ter cuidado com cabos caídos, vidros partidos e outros destroços perigosos, nunca utilizar elevadores, deslocar-se com precaução para um local seguro, evitando aproximar-se de edificações danificadas ou fendas no terreno.
Ter em atenção os conselhos das autoridades oficiais, adoptando o plano traçado para a eventualidade do sismo, reagrupando os elementos da família ou do núcleo de acordo com o planeado, sem esquecer animais de companhia, e reportando qualquer falta, quando esta se prolongue.
Baixar-se ou ajoelhar-se, adoptando uma posição que evite quedas, mesmo que implique apoiar-se também nas mãos.
Proteger a cabeça e o pescoço com os braços, colocando-se sob uma mesa resistente, a ombreira de uma porta ou outro local estruturalmente resistente e não exposto a projecções.
Aguardar até ao sismo terminar, sem esquecer a possibilidade da existência de réplicas ou outras consequência após o tremor, algumas das quais podem não ser tão imediatas ou intuitivas como pode parecer e que dependem do local e circunstâncias exactas.
Após o sismo, e depois de esperar por eventuais réplicas, que, ocorrendo, seguem de perto o abalo principal, deve-se tomar as seguintes medidas:
Desligar gás, electricidade e água, não usar formas de fazer fogo, mesmo que como iluminação, ter cuidado com cabos caídos, vidros partidos e outros destroços perigosos, nunca utilizar elevadores, deslocar-se com precaução para um local seguro, evitando aproximar-se de edificações danificadas ou fendas no terreno.
Ter em atenção os conselhos das autoridades oficiais, adoptando o plano traçado para a eventualidade do sismo, reagrupando os elementos da família ou do núcleo de acordo com o planeado, sem esquecer animais de companhia, e reportando qualquer falta, quando esta se prolongue.
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