Com a mensagem "Do not unwrap until 2019", a Land Rover começou a apresentação oficial do novo Defender, cujo lançamento está previsto para o início do próximo ano, vindo confirmar que as imagens publicadas eram, efectivamente, do novo Defender e não de um outro modelo da marca.
Naturalmente, nem tudo foi revelado, continuando a faltar fotos do interior e muitos dos detalhes exteriores, alguns deste muito relevantes para haver uma ideia completa do conjunto, mas é patente que o novo Defender estará disponível com chassis longos e curtos e tem uma altura ao solo superior à de outros modelos recentes da própria marca.
As opções de motorização serão, provavelmente, idênticas às do Discovery Sport, com o 2.0 litre diesel Ingenium de 180 cavalos a ser, quase certamente, o mais acessível, mas estarão presentes versões de 2.0 litros a gasolina, e um 3.0 sobrealimentado, com a possibilidade de uma versão híbrida ser disponibilizada no futuro.
Depois de uma longa espera, parte da qual decorreu após o termo da produção do último Defender, surge o seu sucessor, numa configuração completamente diferente, muito mais moderno, que se espera mantenha uma capacidade fora de estrada digna dos pergaminhos dos seus antecessores, numa linhagem que se iniciou com o Serie 1, ainda nos anos 40.
sábado, dezembro 22, 2018
sexta-feira, dezembro 21, 2018
O socorro na queda do helicóptero do INEM - 3ª parte
Perto das 19:40, a NAV alertou a Força Aérea, responsável por activar a busca e salvamento neste tipo de ocorrência, o que terá acontecido 20 minutos após ter sido informada, tendo sido enviado um helicóptero de salvamento, a partir da Base do Montijo, que ficou retido no Porto, sem participar nas operações dado que não havia condições de segurança para voar no local do acidente.
A ser verdade que três CDOS não atenderam as chamadas, tal é gravíssimo, e a justificação de que, por trabalharem em rede, será normal que tal aconteça, e portanto que quem pretende contactar o sistema efectue chamadas sucessivas até ter sucesso, com todo o tempo que decorre neste processo, é, no mínimo, absurda, sendo de lamentar que alguém assuma este facto com a normalidade que faz crer que tal é absolumante normal.
Se tal fosse correcto, então o sistema telefónico do CDOS que se visse impossibilitado de atender reencaminharia imediatamente a chamada, e tal aconteceria sucessivamente até haver atendimento, não cabendo a quem, numa situação de urgência, percorrer a lista de telefones de emergência até ser atendido, num processo moroso, penoso e com consequências que podem ser da maior gravidade.
O primeiro alerta terá sido, efectivamente, feito por parte de residentes na zona, que ouviram o helicóptero ainda em voo, e estranharam o facto, dadas as condições meteorológicas sentidas no local, e se aperceberam do impacto, e eventualmente de alguma explosão, tendo alertado as autoridades policiais que se deslocaram ao local, não tendo encontrado nada que confirmasse a informação.
A ser verdade que três CDOS não atenderam as chamadas, tal é gravíssimo, e a justificação de que, por trabalharem em rede, será normal que tal aconteça, e portanto que quem pretende contactar o sistema efectue chamadas sucessivas até ter sucesso, com todo o tempo que decorre neste processo, é, no mínimo, absurda, sendo de lamentar que alguém assuma este facto com a normalidade que faz crer que tal é absolumante normal.
Se tal fosse correcto, então o sistema telefónico do CDOS que se visse impossibilitado de atender reencaminharia imediatamente a chamada, e tal aconteceria sucessivamente até haver atendimento, não cabendo a quem, numa situação de urgência, percorrer a lista de telefones de emergência até ser atendido, num processo moroso, penoso e com consequências que podem ser da maior gravidade.
O primeiro alerta terá sido, efectivamente, feito por parte de residentes na zona, que ouviram o helicóptero ainda em voo, e estranharam o facto, dadas as condições meteorológicas sentidas no local, e se aperceberam do impacto, e eventualmente de alguma explosão, tendo alertado as autoridades policiais que se deslocaram ao local, não tendo encontrado nada que confirmasse a informação.
quinta-feira, dezembro 20, 2018
LBP contesta diplomas do Governo - 4ª parte
A manifestação de confiança nos bombeiros, excluindo a LBP é, naturalmente, uma forma de tentar provocar divisões, mas será contraproducente, sendo óbvio e imediato que os bombeiros irão ficar solidários com as suas organizações e não com um Governo cujas declarações demonstram falta de respeito, podendo considerar-se insultuosas.
Aliás, alguns dirigentes políticos, que manifestamente ignoram a realidade do sector tentaram seguir este tipo de abordagem, excluindo a LBP, enquanto os mais sensatos, que conhecem a realidade nacional, optam pela via do diálogo, sabendo que hostilizar os bombeiros, mesmo quando estes incorram em atitudes discutíveis, será sempre de evitar, agravando uma situação já de sí muito complexa.
Não escutando os bombeiros, e fazendo as cedências razoáveis que serão essenciais à manutenção de uma relação equilibrada, gera-se uma noção de tentativa de imposição, e mesmo de humilhação, por parte do Governo, dificultando ou, no limite, impossibilitando qualquer diálogo até que exista uma mediação adequada ou um recuo por parte de quem impôs as suas opções, algo que, infelizmente, pelo comportamento arrogante que tantas vezes demonstra, será improvável.
Prevemos que irá haver uma mediação por parte da Presidência da República, cedências por parte do Governo e, eventualmente, a queda de alguns dirigentes políticos, que noutro país incluiriam o ministro da Administração Interna e a cúpula da ANPC, e que a pressão dos bombeiros voluntários, que em Portugal tem um papel único, irá fazer vingar o essencial das suas reivindicações, nomeadamente na vertente organizativa, eliminando a maioria das alterações que os diplomas aprovados em Outubro pretendiam introduzir.
Aliás, alguns dirigentes políticos, que manifestamente ignoram a realidade do sector tentaram seguir este tipo de abordagem, excluindo a LBP, enquanto os mais sensatos, que conhecem a realidade nacional, optam pela via do diálogo, sabendo que hostilizar os bombeiros, mesmo quando estes incorram em atitudes discutíveis, será sempre de evitar, agravando uma situação já de sí muito complexa.
Não escutando os bombeiros, e fazendo as cedências razoáveis que serão essenciais à manutenção de uma relação equilibrada, gera-se uma noção de tentativa de imposição, e mesmo de humilhação, por parte do Governo, dificultando ou, no limite, impossibilitando qualquer diálogo até que exista uma mediação adequada ou um recuo por parte de quem impôs as suas opções, algo que, infelizmente, pelo comportamento arrogante que tantas vezes demonstra, será improvável.
Prevemos que irá haver uma mediação por parte da Presidência da República, cedências por parte do Governo e, eventualmente, a queda de alguns dirigentes políticos, que noutro país incluiriam o ministro da Administração Interna e a cúpula da ANPC, e que a pressão dos bombeiros voluntários, que em Portugal tem um papel único, irá fazer vingar o essencial das suas reivindicações, nomeadamente na vertente organizativa, eliminando a maioria das alterações que os diplomas aprovados em Outubro pretendiam introduzir.
quarta-feira, dezembro 19, 2018
O socorro na queda do helicóptero do INEM - 2ª parte
O último contacto com a aeronave terá ocorrido pelas 18:37 e a resposta 2 minutos depois, confirmando que iria manter uma altitude de 1.500 pés, sendo perdido o contacto via radar pelas 18:55, algo que não é, só por sí, alarmante, dada a baixa altitude a que voam os helicópteros e à orografia do terreno sobrevoado.
Ultrapassada a hora prevista para a aterragem e passada meia hora após o último contacto, de acordo com o protocolo para estas situações, a torre de controle do Porto contactou as autoridades policiais e os Bombeiros de Valongo, para além de efectuar tentativas de contacto através dos telemóveis dos tripulantes.
Foram ainda contactados locais de aterragem alternativos, na eventualidade de, como consequência das más condições meteorológicas, a aeronave ter optado por um local onde se verificassem melhores condições, incluindo-se aqui o Aeródromo de Baltar e o heliporto de Massarelos, como forma de esgotar as diversas possibilidades que excluíssem uma situação de maior gravidade.
Segundo as informações disponíveis, após perda de contacto com a aeronave, a NAV, Navegação Aérea, tentou, sem sucesso, contactar sucessivamente os Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS) do Porto, Braga e Vila Real, descendo geograficamente, acabando por conseguir entrar em contacto com o CDOS de Coimbra, que procedeu aos necessários alertas.
Ultrapassada a hora prevista para a aterragem e passada meia hora após o último contacto, de acordo com o protocolo para estas situações, a torre de controle do Porto contactou as autoridades policiais e os Bombeiros de Valongo, para além de efectuar tentativas de contacto através dos telemóveis dos tripulantes.
Foram ainda contactados locais de aterragem alternativos, na eventualidade de, como consequência das más condições meteorológicas, a aeronave ter optado por um local onde se verificassem melhores condições, incluindo-se aqui o Aeródromo de Baltar e o heliporto de Massarelos, como forma de esgotar as diversas possibilidades que excluíssem uma situação de maior gravidade.
Segundo as informações disponíveis, após perda de contacto com a aeronave, a NAV, Navegação Aérea, tentou, sem sucesso, contactar sucessivamente os Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS) do Porto, Braga e Vila Real, descendo geograficamente, acabando por conseguir entrar em contacto com o CDOS de Coimbra, que procedeu aos necessários alertas.
terça-feira, dezembro 18, 2018
Land Rover Owners de Janeiro de 2019 já nas bancas
Já chegou aos locais de venda habituais a edição de Janeiro de 2019 da Land Rover Owners International, tendo como destaque da capa um Defender 110 dado como perdido e posteriormente recuperado, servindo de exemplo para quem pretenda efectuar uma operação semelhante, mesmo que com outro modelo de veículo.
Também merece destaque, sobretudo nesta época de chuvas que se avizinha, os diversos métodos para desatascar um veículo, que dependerão, naturalmente, das circunstâncias exactas, bem como dos recursos disponíveis, mas que serão inspiração para quem queira antecipar soluções caso se defronte com uma situação parecida.
Um Discovery 1 com um milhão de milhas, perto de 1.600.000 quilómetros, o melhoramento da capacidade de iluminação de um veículo, algo sensível em vários modelos de Land Rover, mas que pode ter implicações legais entre nós, sendo de ter em conta as diferenças de legislação entre os dois países.
Tal como acontece com outros números desta revista, complementam esta edição diversos artigos que relatam as actividades de clubes espalhados por todo o Mundo, a apresentação de alguns novos produtos, bem como o teste prolongado a outros, mais antigos, sempre complementados pela extensa publicidade temática, a que acrescem as diversas secções regulares, naquela que continua a ser a publicação independente sobre Land Rover mais popular.
Também merece destaque, sobretudo nesta época de chuvas que se avizinha, os diversos métodos para desatascar um veículo, que dependerão, naturalmente, das circunstâncias exactas, bem como dos recursos disponíveis, mas que serão inspiração para quem queira antecipar soluções caso se defronte com uma situação parecida.
Um Discovery 1 com um milhão de milhas, perto de 1.600.000 quilómetros, o melhoramento da capacidade de iluminação de um veículo, algo sensível em vários modelos de Land Rover, mas que pode ter implicações legais entre nós, sendo de ter em conta as diferenças de legislação entre os dois países.
Tal como acontece com outros números desta revista, complementam esta edição diversos artigos que relatam as actividades de clubes espalhados por todo o Mundo, a apresentação de alguns novos produtos, bem como o teste prolongado a outros, mais antigos, sempre complementados pela extensa publicidade temática, a que acrescem as diversas secções regulares, naquela que continua a ser a publicação independente sobre Land Rover mais popular.
segunda-feira, dezembro 17, 2018
O socorro na queda do helicóptero do INEM - 1ª parte
A queda de um helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no final da tarde do passado sábado, que se lamenta, pela perda da equipa composta por quatro elementos, piloto, co-piloto, médico e enfermeira, que transportava, veio colocar sob debate, mais um vez, um conjunto de problemas a nível do socorro, desta vez decorrendo durante o conflito entre a Liga dos Bombeiros Portugueses e o Governo.
O facto de o helicóptero Augusta 109 voar sob condições meteorológicas muito desfavoráveis, regressando à sua base após ter entregue um doente no hospital de destino, no Porto, é, para nós, algo que carece de explicação, dado que, cumprida a missão, um voo nestas condições, de alto risco, parece, sem uma justificação, algo de completamente impensável.
No entanto, e enquanto tal não é apurado, são as dificuldades de comunicações e a demora em activar os meios de socorro adequados a este tipo de ocorrência, e ao local onde, com toda a probabilidade, ocorrera, que levantam polémica, colocando a Protecção Civil debaixo de fogo.
O cronograma com os diversos eventos e acções relevantes, após confirmação de cada, é essencial para entender o que se passou, e se houve falhas, sendo certo que os inquéritos e investigações por parte das várias entidades envolvidas neste processo virão a trazer alguma luz, contendo a especulação que hoje grassa.
O facto de o helicóptero Augusta 109 voar sob condições meteorológicas muito desfavoráveis, regressando à sua base após ter entregue um doente no hospital de destino, no Porto, é, para nós, algo que carece de explicação, dado que, cumprida a missão, um voo nestas condições, de alto risco, parece, sem uma justificação, algo de completamente impensável.
No entanto, e enquanto tal não é apurado, são as dificuldades de comunicações e a demora em activar os meios de socorro adequados a este tipo de ocorrência, e ao local onde, com toda a probabilidade, ocorrera, que levantam polémica, colocando a Protecção Civil debaixo de fogo.
O cronograma com os diversos eventos e acções relevantes, após confirmação de cada, é essencial para entender o que se passou, e se houve falhas, sendo certo que os inquéritos e investigações por parte das várias entidades envolvidas neste processo virão a trazer alguma luz, contendo a especulação que hoje grassa.
domingo, dezembro 16, 2018
Alternativas ao mercado britânico - 3ª parte
É de notar que para objectos mais pequenos, o custo dos portes tende a ser exagerado, com o mínimo a ficar, para a maioria dos vendedores, entre os 12 e os 15 Euros, pelo que, caso a ideia seja comprar algo com este tipo de características, o valor final tenderá a ser pouco competitivo, salvo se o preço do objecto em sí for de tal forma baixo que compense os portes, o que será raro e, portanto, pode implicar demasiadas pesquisas inúteis e uma espera prolongada com escassas possibilidades de sucesso.
Em qualquer caso, será sempre de pedir um orçamento para portes, se possível com alternativas, do que pode resultar uma redução substancial do valor destes, mesmo que tal implique uma maior demora na recepção da encomenda, e planear as encomendas de forma a que o impacto destes no conjunto dos produtos seja o menor possível, estabelecendo a que quantidade corresponde o menor valor de portes unitários.
Não temos dúvidas que, concretizando-se o Brexit, muitas empresas, sobretudo as de maiores dimensões, baseadas em Inglaterra se irão igualmente instalar em território comunitário, o que permitirá manter a actividade de forma sensivelmente idêntica e transparente para os clientes, mas para empresas mais pequenas serão muitas as dificuldades a enfrentar, já que muitos clientes não pretenderão suportar nem as demoras, nem os encargos de uma importação.
Por outro lado, independentemente de qualquer alteração comunitária, avaliar outras opções será sempre vantajoso, permitindo aumentar o número de opções e a de concretizar bons negócios, pelo que sugerimos aos nossos leitores que comecem por avaliar o mercado alemão, eventualmente através do EBay, fazendo a sua apreciação pessoal e preparando-se para uma eventualidade que pode vir a realizar-se dentro de meses.
Em qualquer caso, será sempre de pedir um orçamento para portes, se possível com alternativas, do que pode resultar uma redução substancial do valor destes, mesmo que tal implique uma maior demora na recepção da encomenda, e planear as encomendas de forma a que o impacto destes no conjunto dos produtos seja o menor possível, estabelecendo a que quantidade corresponde o menor valor de portes unitários.
Não temos dúvidas que, concretizando-se o Brexit, muitas empresas, sobretudo as de maiores dimensões, baseadas em Inglaterra se irão igualmente instalar em território comunitário, o que permitirá manter a actividade de forma sensivelmente idêntica e transparente para os clientes, mas para empresas mais pequenas serão muitas as dificuldades a enfrentar, já que muitos clientes não pretenderão suportar nem as demoras, nem os encargos de uma importação.
Por outro lado, independentemente de qualquer alteração comunitária, avaliar outras opções será sempre vantajoso, permitindo aumentar o número de opções e a de concretizar bons negócios, pelo que sugerimos aos nossos leitores que comecem por avaliar o mercado alemão, eventualmente através do EBay, fazendo a sua apreciação pessoal e preparando-se para uma eventualidade que pode vir a realizar-se dentro de meses.
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