Um Kamov Ka-32 numa missão de salvamento
Por outro lado, funções relacionadas com a segurança, e a EMA não desempenha apenas missões a nível do combate aos fogos e no socorro em geral, mas também no suporte de operações de carácter policial, devem ser asseguradas directamente pelo próprio Estado, que deve ter o exclusivo de missões relacionadas com a soberania nacional, pelo que estas não devem ser delegadas em empresas, mesmo que de capitais públicos.
Esta vertente, que ultrapassa questões económicas e a própria política partidária, deveria, só por sí, ser suficiente para determinar o fim da EMA, integrando-a em organismos do próprio Estado, que poderá ser a FAP, mas que poderia igualmente ser um ramo da Protecção Civil, tendo os seus funcionários um estatuto idêntico ao de outros elementos dependentes directamente do próprio Estado.
Aliado a uma falta de sustentabilidade financeira, e recordamos que a vertente empresarial da EMA nunca funcionou, algo que implica um prejuizo para o Estado e derrota parcialmente o objectivo do formato escolhido, toda a história desta empresa acaba por demonstrar a falha da aplicação do conceito que presidiu à criação de algo dúbio, que seria impossível de rentabilizar.