Não obstante surgirem cada vez mais questões relacionadas com o averbamento nos documentos da viatura, única forma de poder circular sem receio de ter problemas com as autoridades, os guinchos eléctricos continuam a encontrar-se entre os acessórios mais populares, e entre os mais dispendiosos, para os adeptos do todo o terreno.
Com o advento de novas fábricas na China e o surgimento de novos importadores, sobretudo na antiga Europa de Leste, este tipo de equipamento tem-se tornado mais acessível, com os preços a cair para perto dos 300 Euros, incluindo portes e sem impostos adicionais, ficando apenas de fora a questão da instalação, que pode requerer modificações ou acessórios extra, como um para-choques compatível.
Naturalmente, não esperamos que um destes guinchos tenha a mesma qualidade dos que são produzidos pelos fabricantes mais conceituados, sendo que esta diferença pode ser mais a nível de controle do que de componentes, já que muitas marcas conhecidas recorrem às mesmas fábricas, quase todas sedeadas na China, para efectuar a sua produção, tendo vindo a surgir autênticas réplicas, produzidas nas mesmas linhas, cuja diferença passa, essencialmente, pela falta dos logotipos.
Entre os modelos mais acessíveis encontram-se os de 12.000 e 13.500 libras, ambos mais do que suficientes para a maioria dos veículos, e com cabo de aço, o que implica os tradicionais roletes, cuja instalação, actualmente, é tudo menos aconselhável, sendo um convite a multas ou mesmo a complicações mais graves.
sábado, janeiro 12, 2019
sexta-feira, janeiro 11, 2019
Acidentes de viação aumentam pelo segundo ano consecutivo - 3ª parte
Acresce, naturalmente, o funcionamento do sistema judicial, lento e onde recursos e incidentes permitem ganhar tempo, e o facto de, mesmo face a situações da maior gravidade, não existirem medidas preventivas eficazes que suspendam a possibilidade de conduzir a quem usa todos os recursos legais ao seu dispor para contrariar esta medida cautelar.
A falta de fiscalização eficaz, e aqui os problemas orçamentais que afectam diversos sectores do Estado estão presentes, retirando meios às forças policiais, com consequências no número de veículos operacionais, no combustível disponível para missões de vigilância e prevenção, ou mesmo a nível de efectivos, tem consequências óbvias entre aqueles para os quais apenas a repressão pode impor alguma moderação.
O uso de meios electrónicos, e agora já se passou das comunicações de voz e texto nos dispositivos móveis para o âmbito das redes sociais, das fotografias, e de todo um conjunto de partilhas, a que acrescem dispositivos de navegação nem sempre adequados a uma consulta fácil por parte do condutor, são um contributo sério para os acidentes ocorridos, juntando-se a outros presentes desde há muito.
Não obstante as campanhas, e algumas fiscalizações, a condução sob o efeito do álcool continua a ser um factor importante no número de acidentes, tal como o são substâncias psicotrópicas, cuja presença é mais difícil e dispendiosa de testar e que, consequentemente, poucas vezes será punida, sendo provável que apenas em casos flagrantes tal venha a suceder, deixando passar a grande maioria dos casos.
A falta de fiscalização eficaz, e aqui os problemas orçamentais que afectam diversos sectores do Estado estão presentes, retirando meios às forças policiais, com consequências no número de veículos operacionais, no combustível disponível para missões de vigilância e prevenção, ou mesmo a nível de efectivos, tem consequências óbvias entre aqueles para os quais apenas a repressão pode impor alguma moderação.
O uso de meios electrónicos, e agora já se passou das comunicações de voz e texto nos dispositivos móveis para o âmbito das redes sociais, das fotografias, e de todo um conjunto de partilhas, a que acrescem dispositivos de navegação nem sempre adequados a uma consulta fácil por parte do condutor, são um contributo sério para os acidentes ocorridos, juntando-se a outros presentes desde há muito.
Não obstante as campanhas, e algumas fiscalizações, a condução sob o efeito do álcool continua a ser um factor importante no número de acidentes, tal como o são substâncias psicotrópicas, cuja presença é mais difícil e dispendiosa de testar e que, consequentemente, poucas vezes será punida, sendo provável que apenas em casos flagrantes tal venha a suceder, deixando passar a grande maioria dos casos.
quinta-feira, janeiro 10, 2019
Estojos de primeiros socorros em viaturas - 4ª parte
Aconselhamos a aquisição de um conjunto acomodado numa bolsa de boa qualidade, preferencialmente impermeável, ou, caso possível, numa caixa rígida, sendo sempre uma opção adquirir o modelo considerado mais adequado vazio e comprar separadamente o respectivo conteúdo, com base numa lista que pode ser obtida num dos vários "sites" onde é possível obter aconselhamento.
Também é de notar que um estojo para ter numa viatura obriga a um tipo de acomodação diferente daquele que será exigível numa residência, e que os conteúdos serão diferentes, não apenas devido à diferença do tipo de acidentes que se podem prever, mas também pela medicação que pode ser incluída, alguma da qual pode ter restrições em termos de uso ou mesmo de transporte, obrigando a condições de conservação muito específicas.
Será igualmente de ter em atenção que este conjunto de primeiros socorros deve ser complementado, dependendo do seu local de instalação e presumível uso, por outros equipamentos, como um extintor, uma manta anti-fogo ou outros, consideramos adequados a complementar ou mesmo a antecipar a sua utilização, aconselhando-se a que, numa viatura, estejam presentes os equipamentos que citamos previamente, bem como um cobertor de emergência, algo que numa residência, naturalmente, será dispensável.
Estamos diante de um investimento módico, e mesmo incluindo um extintor, com perto de uma vintena de Euros é possível dispor de um estojo de primeiros socorros com o essencial, caso se aproveite uma das promoções que surgem periodicamente, para o que convém estar alerta, antecipando assim algo que, infelizmente, pode acontecer a todos ou que podemos testemunhar e, caso possível, devemos intervir.
Também é de notar que um estojo para ter numa viatura obriga a um tipo de acomodação diferente daquele que será exigível numa residência, e que os conteúdos serão diferentes, não apenas devido à diferença do tipo de acidentes que se podem prever, mas também pela medicação que pode ser incluída, alguma da qual pode ter restrições em termos de uso ou mesmo de transporte, obrigando a condições de conservação muito específicas.
Será igualmente de ter em atenção que este conjunto de primeiros socorros deve ser complementado, dependendo do seu local de instalação e presumível uso, por outros equipamentos, como um extintor, uma manta anti-fogo ou outros, consideramos adequados a complementar ou mesmo a antecipar a sua utilização, aconselhando-se a que, numa viatura, estejam presentes os equipamentos que citamos previamente, bem como um cobertor de emergência, algo que numa residência, naturalmente, será dispensável.
Estamos diante de um investimento módico, e mesmo incluindo um extintor, com perto de uma vintena de Euros é possível dispor de um estojo de primeiros socorros com o essencial, caso se aproveite uma das promoções que surgem periodicamente, para o que convém estar alerta, antecipando assim algo que, infelizmente, pode acontecer a todos ou que podemos testemunhar e, caso possível, devemos intervir.
quarta-feira, janeiro 09, 2019
Acidentes de viação aumentam pelo segundo ano consecutivo - 2ª parte
Também o aumento do número de veículos e de quilómetros percorridos tem efeito, sendo normal que, com o aumento destes, exista um maior número de acidentes, mas a uma maior densidade do tráfego corresponde, muitas vezes, a uma diminuição da velocidade e, consequentemente, a uma menor gravidade dos acidentes, embora tal dependa das circunstâncias específicas, como o tipo de via ou a existência de zonas de maior perigo.
Todos nos lembramos do anúncio, algo pomposo, da nova "carta por pontos" que, diziam, ia contribuir para refrear alguns condutores menos respeitadores da legislação e dos demais utentes da estrada, mas, passado um primeiro impacto inicial, rapidamente todos concluiram que nada havia por detrás deste sistema e que os pontos raramente eram retirados em tempo útil, pelo que o efeito prontamente se perdeu.
Ainda hoje, anos volvidos, são poucos os condutores que, face às infracções cometidas, vissem o número de pontos diminuir até ficarem inibidos de conduzir, com os processos mais ou menos paralizados e esperando pela mais que provável prescrição, de que resulta uma sensação de impunidade quase absoluta.
Esta sensação de impunidade, que parece ser confirmada pela prática, será, na nossa opinião, um dos factores determinantes para esta evolução negativa, ao permitir que condutores sem comportamento cívico ou com falhas técnicas flagrantes possam continuar a conduzir e, muitas vezes, a provocar sucessivos acidentes, faltando nas estatísticas o factor de repetição, ou seja, quantos condutores provocam diversos acidentes.
Todos nos lembramos do anúncio, algo pomposo, da nova "carta por pontos" que, diziam, ia contribuir para refrear alguns condutores menos respeitadores da legislação e dos demais utentes da estrada, mas, passado um primeiro impacto inicial, rapidamente todos concluiram que nada havia por detrás deste sistema e que os pontos raramente eram retirados em tempo útil, pelo que o efeito prontamente se perdeu.
Ainda hoje, anos volvidos, são poucos os condutores que, face às infracções cometidas, vissem o número de pontos diminuir até ficarem inibidos de conduzir, com os processos mais ou menos paralizados e esperando pela mais que provável prescrição, de que resulta uma sensação de impunidade quase absoluta.
Esta sensação de impunidade, que parece ser confirmada pela prática, será, na nossa opinião, um dos factores determinantes para esta evolução negativa, ao permitir que condutores sem comportamento cívico ou com falhas técnicas flagrantes possam continuar a conduzir e, muitas vezes, a provocar sucessivos acidentes, faltando nas estatísticas o factor de repetição, ou seja, quantos condutores provocam diversos acidentes.
terça-feira, janeiro 08, 2019
Estojos de primeiros socorros em viaturas - 3ª parte
Uma opção que recomendamos por diversas vezes, por oferecerem uma excelente relação entre o preço e a qualidade, são os estojos vendidos no Lidl, disponíveis apenas durante algumas promoções, e que têm um custo muito inferior ao de estojos semelhantes vendidos nalgumas grandes superfícies ou mesmo lojas mais especializadas, sendo de ficar atento a este tipo de promoção, caso haja interesse em comprar.
Lembramos que, mesmo no Lidl, costumam estar disponíveis dois tipos de estojos diferentes, separados por uma diferença de preço relativamente baixa, pelo que será, caso possível, de adquirir o de valor mais elevado, cujo preço pode rondar meia dúzia de Euros, e que é bastante completo em termos de variedade e mesmo de quantidade.
Aconselhamos a aquisição de um conjunto acomodado numa bolsa de boa qualidade, preferencialmente impermeável, ou, caso possível, numa caixa rígida, sendo sempre uma opção adquirir o modelo considerado mais adequado vazio e comprar separadamente o respectivo conteúdo, com base numa lista que pode ser obtida num dos vários "sites" onde é possível obter aconselhamento.
Também é de notar que um estojo para ter numa viatura obriga a um tipo de acomodação diferente daquele que será exigível numa residência, e que os conteúdos serão diferentes, não apenas devido à diferença do tipo de acidentes que se podem prever, mas também pela medicação que pode ser incluída, alguma da qual pode ter restrições em termos de uso ou mesmo de transporte, obrigando a condições de conservação muito específicas.
Lembramos que, mesmo no Lidl, costumam estar disponíveis dois tipos de estojos diferentes, separados por uma diferença de preço relativamente baixa, pelo que será, caso possível, de adquirir o de valor mais elevado, cujo preço pode rondar meia dúzia de Euros, e que é bastante completo em termos de variedade e mesmo de quantidade.
Aconselhamos a aquisição de um conjunto acomodado numa bolsa de boa qualidade, preferencialmente impermeável, ou, caso possível, numa caixa rígida, sendo sempre uma opção adquirir o modelo considerado mais adequado vazio e comprar separadamente o respectivo conteúdo, com base numa lista que pode ser obtida num dos vários "sites" onde é possível obter aconselhamento.
Também é de notar que um estojo para ter numa viatura obriga a um tipo de acomodação diferente daquele que será exigível numa residência, e que os conteúdos serão diferentes, não apenas devido à diferença do tipo de acidentes que se podem prever, mas também pela medicação que pode ser incluída, alguma da qual pode ter restrições em termos de uso ou mesmo de transporte, obrigando a condições de conservação muito específicas.
segunda-feira, janeiro 07, 2019
Acidentes de viação aumentam pelo segundo ano consecutivo - 1ª parte
O aumento do número de acidentes rodoviários e de vítimas mortais que ocorreu nos dois últimos anos, contrariando uma tendência que se verificava desde há muito, lança um novo alerta para um problema que, efectivamente, nunca foi combatido com eficácia e que vai sendo algo camuflado por factores externos.
A diminuição de acidentes ao longo de anos deve-se a um conjunto de factores que incluem desde uma maior rede de autoestradas, consideradas seguras, até veículos que oferecem melhores condições de segurança, mas não passa pelo factor humano, nas suas diversas vertentes, seja como condutor, seja como decisor.
Os avanços na medicina, a maior eficácia no socorro, a melhoria dos sistemas de comunicações, são factores, entre outros, que permitem salvar vítimas que, poucos anos antes, estariam condenados a morrer, pelo que existe um conjunto de factores que, independentemente do comportamento dos condutores, deviam permitir reduzir o número de vítimas, mesmo que os acidentes continuem a aumentar.
Aliás, a evolução comparativa do número de mortos, feridos graves e ligeiros e de acidentes permite tirar diversas conclusões, nomeadamente onde se encontram os principais problemas, sendo certo de que, um aumento do número de acidentes que seja proporcionalmente inferior ao do número de vítimas mortais, aponta para a maior segurança das viaturas, da eficácia no socorro e no tratamento, e, eventualmente, para maiores problemas a nível de condução.
A diminuição de acidentes ao longo de anos deve-se a um conjunto de factores que incluem desde uma maior rede de autoestradas, consideradas seguras, até veículos que oferecem melhores condições de segurança, mas não passa pelo factor humano, nas suas diversas vertentes, seja como condutor, seja como decisor.
Os avanços na medicina, a maior eficácia no socorro, a melhoria dos sistemas de comunicações, são factores, entre outros, que permitem salvar vítimas que, poucos anos antes, estariam condenados a morrer, pelo que existe um conjunto de factores que, independentemente do comportamento dos condutores, deviam permitir reduzir o número de vítimas, mesmo que os acidentes continuem a aumentar.
Aliás, a evolução comparativa do número de mortos, feridos graves e ligeiros e de acidentes permite tirar diversas conclusões, nomeadamente onde se encontram os principais problemas, sendo certo de que, um aumento do número de acidentes que seja proporcionalmente inferior ao do número de vítimas mortais, aponta para a maior segurança das viaturas, da eficácia no socorro e no tratamento, e, eventualmente, para maiores problemas a nível de condução.
domingo, janeiro 06, 2019
Consola da RDX para a luz interior
Existem diversos processos, e acessórios, para adicionar um conjunto de botões ou interruptores num Land Rover Defender, sendo que a pequena consola concebida pela RDX e que fica instalada junto da luz interior, sob o tejadilho, será uma das soluções a ter em conta, sobretudo tendo em conta que poucas outras ficam abaixo dos 35 Euros que esta custa, excluindo portes.
Esta pequena consola, ou "pod", é de muito fácil instalação, bastando remover a luz interior, colocar a consola e repor a iluminação, não havendo necessidade de alterações e sendo todo o processo reversível, sendo apenas condição o forro interior estar em bom estado e os encaixes originais em boas condições.
Com 142 milímetros de comprimento por 61 de largura e alturas máxima de 59 e mínima de 39, esta consola, em plástico ABS texturado negro, não interfere com a visibilidade do espelho retrovisor, nem com a operação das palas, mas pode ser necessário utilizar uma lâmpada mais potente para compensar o efeito da deslocação do local do foco de luz.
Tal como muitos acessórios da RDX, entre eles outras consolas, é necessário efectuar os cortes correspondentes para adicionar componentes, como interruptores, altura em que esta fica personalizada, tendo que se passar os cabos destes através do forro interior, mas, sendo um trabalho efectuado com profissionalismo, esta consola, para além do bom aspecto que tem, permite ter um conjunto de comandos muito ao alcance da mão, algo que será sempre positivo.
Esta pequena consola, ou "pod", é de muito fácil instalação, bastando remover a luz interior, colocar a consola e repor a iluminação, não havendo necessidade de alterações e sendo todo o processo reversível, sendo apenas condição o forro interior estar em bom estado e os encaixes originais em boas condições.
Com 142 milímetros de comprimento por 61 de largura e alturas máxima de 59 e mínima de 39, esta consola, em plástico ABS texturado negro, não interfere com a visibilidade do espelho retrovisor, nem com a operação das palas, mas pode ser necessário utilizar uma lâmpada mais potente para compensar o efeito da deslocação do local do foco de luz.
Tal como muitos acessórios da RDX, entre eles outras consolas, é necessário efectuar os cortes correspondentes para adicionar componentes, como interruptores, altura em que esta fica personalizada, tendo que se passar os cabos destes através do forro interior, mas, sendo um trabalho efectuado com profissionalismo, esta consola, para além do bom aspecto que tem, permite ter um conjunto de comandos muito ao alcance da mão, algo que será sempre positivo.
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