Começaram a aparecer nalgunas versões de teste do Google Maps, e por enquanto apenas nos Estados Unidos, pequenos indicadores da presença de semáforos, representados, actualmente, por pequenos ícones estáticos, ou seja, sem reproduzir o respectivo estado actual.
Estes pequenos semáforos, que quase passam desapercebidos para quem não faz "zoom" da zona, destinam-se, nesta fase, a alertar os automobilistas da respectiva presença e, naturalmente, para a possibilidade de uma paragem, caso se encontrem vermelhos na altura da passagem, bem como para um trajecto mais demorado, caso esteja presente um elevado número de semáforos.
O Google não informou se pretende conferir uma nova funcionalidade, concretamente adicionar a informação quanto aos estado dos semáforos, o que implica, naturalmente, um grau de complexidade muito substancial, dado que obriga a actualizações em tempo real e a falha destas pode resultar em acidentes, com consequências imprevisíveis, inclusivé em termos legais.
No entanto, não nos espantaria se estivermos perante o advento de novas funcionalidades, o que implicaria um tipo de conectividade elevada e partilha de dados em tempo real, bem como um conjunto de equipamentos que estão cada vez mais presentes nos veículos mais recentes, com sistemas de auxiliares à condução e que podem, nalguns casos, detectar semáforos e qual a luz activa nestes.
sábado, setembro 05, 2020
sexta-feira, setembro 04, 2020
"Estado de contingência" a partir de 15 de Setembro - 3ª parte
Portanto, temos que nos interrogar se estamos diante de uma medida de saúde pública ou de uma operação de mera antecipação de um potencial perda de popularidade quando a crise se sentir com maior intensidade e a contestação aumentar, algo que o próprio Governo, indirectamente, confessa ao tentar, a todo o custo um acordo político que garanta uma maioria durante a duração da legislatura.
Seguindo esta teoria, o anúncio de uma medida aparentemente enérgica, como o "estado de contingência", mas sem lhe conferir conteúdo, serve o propósito político, sem que daqui decorram consequências nefastas em termos de saúde pública, a qual só será afectada quando e se ao abrigo deste estado de excepção forem impostas restrições que, aparentemente, o Governo quer evitar, sob pena de prejudicar uma economia já de sí devastada.
Dado que o facilitismo e o seguidismo que caracterizaram a acção governamental na altura da chegada da pandemia e a incapacidade de planear uma resposta efectiva para a invitável conjugação da chegada de uma segunda vaga de infecções e do degradar das condições de vida das populações, ainda sem ter recebido as verbas prometidas pela Comunidade Europeia e sem possibilidade de decretar um novo confinamento, aproximamo-nos do caos governativo, bem patente nas reacções de membros do Governo, sendo as feitas pelo Primeiro-Ministro relativamente aos médicos o exemplo mais evidente.
Sem grandes alternativas, confirmando as más escolhas para muitas das pastas ministeriais mais importantes, mas tentando um acordo que permita sobreviver até ao final da legislatura, mesmo que enfrentando uma possível ira popular, continuamos a assistir ao anúncio de medidas avulsas, desenquadradas de qualquer estratégia e de uma visão integrada e objectiva da realidade nacional, antevendo-se um rápido degradar da situação política e uma severa crise económica e financeira.
Seguindo esta teoria, o anúncio de uma medida aparentemente enérgica, como o "estado de contingência", mas sem lhe conferir conteúdo, serve o propósito político, sem que daqui decorram consequências nefastas em termos de saúde pública, a qual só será afectada quando e se ao abrigo deste estado de excepção forem impostas restrições que, aparentemente, o Governo quer evitar, sob pena de prejudicar uma economia já de sí devastada.
Dado que o facilitismo e o seguidismo que caracterizaram a acção governamental na altura da chegada da pandemia e a incapacidade de planear uma resposta efectiva para a invitável conjugação da chegada de uma segunda vaga de infecções e do degradar das condições de vida das populações, ainda sem ter recebido as verbas prometidas pela Comunidade Europeia e sem possibilidade de decretar um novo confinamento, aproximamo-nos do caos governativo, bem patente nas reacções de membros do Governo, sendo as feitas pelo Primeiro-Ministro relativamente aos médicos o exemplo mais evidente.
Sem grandes alternativas, confirmando as más escolhas para muitas das pastas ministeriais mais importantes, mas tentando um acordo que permita sobreviver até ao final da legislatura, mesmo que enfrentando uma possível ira popular, continuamos a assistir ao anúncio de medidas avulsas, desenquadradas de qualquer estratégia e de uma visão integrada e objectiva da realidade nacional, antevendo-se um rápido degradar da situação política e uma severa crise económica e financeira.
quinta-feira, setembro 03, 2020
"Stay away Covid" já operacionalizada - 1ª parte
A aplicação "Stay away Covid" para dispositivos móveis já está disponível e operacionalizada, desde o dia 01 de Setembro, alertando os utilizadores caso tenham estado na presença de alguém que foi testado como positivo e facilitando a interacção destes com o sistema de saúde.
Esta aplicação foi desenvolvida gratuitamente pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, obedecendo aos requisitos, recomendações e orientações da Comissão Nacional de Proteção de Dados e integrada no sistema de saúde pública, não representando quaisquer custos para quem a utilize.
Quando alguém é testado como positivo, recebe um código único e intransmissível, que deverá introduzir no seu dispositivo móvel, sendo, a partir desse momento, alertados outros utilizadores que tenham estado na presença deste infectado durante um mínimo de 15 minutos e a menos de 2 metros durante as duas últimas semanas.
Obviamente, dependendo das circunstâncias, a proximidade, mesmo que prolongada, pode ser irrelevante, dado que a aplicação não detecta se existe uma barreira física, como, por exemplo, um vidro, entre dois utilizadores, sendo certo que uma infecção pode ocorrer num espaço de tempo muito mais curto.
Esta aplicação foi desenvolvida gratuitamente pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, obedecendo aos requisitos, recomendações e orientações da Comissão Nacional de Proteção de Dados e integrada no sistema de saúde pública, não representando quaisquer custos para quem a utilize.
Quando alguém é testado como positivo, recebe um código único e intransmissível, que deverá introduzir no seu dispositivo móvel, sendo, a partir desse momento, alertados outros utilizadores que tenham estado na presença deste infectado durante um mínimo de 15 minutos e a menos de 2 metros durante as duas últimas semanas.
Obviamente, dependendo das circunstâncias, a proximidade, mesmo que prolongada, pode ser irrelevante, dado que a aplicação não detecta se existe uma barreira física, como, por exemplo, um vidro, entre dois utilizadores, sendo certo que uma infecção pode ocorrer num espaço de tempo muito mais curto.
quarta-feira, setembro 02, 2020
"Estado de contingência" a partir de 15 de Setembro - 2ª parte
Naturalmente, independentemente das restrições, que certamente existirão, o Governo está a enviar uma mensagem de alerta, tentando combater comportamentos de risco, mas, igualmente, a proteger-se caso a situação pandémica se agrave, tal como é expectável.
Desta forma, caso a evolução não seja tão negativa quanto se prevê, o Governo irá reclamar os louros, usando esta medida como exemplo do trabalho feito, mas, caso tudo se complique, outro argumento, o de que terá sido feito o possível sem comprometer a economia, será utilizado como forma de minorar os danos na imagem do executivo e reduzir o inevitável preço político.
Depois de uma conduta errática, seguindo a pressão popular, na altura em que surgiu a pandemia, deixando-se arrastar pelos acontecimentos e incapaz de se antecipar, numa demonstração de impreparação, falta de liderança e, em muitos casos, completa incompetência na gestão de crises, esta medida preventiva, de legalidade duvidosa, destina-se a contrariar a impressão deixada e evitar uma condenação popular caso a situação evolua de forma mais negativa do que o esperado.
Aliás, face à possibilidade de uma segunda vaga da pandemia e ao despertar das populações para uma nova realidade, de uma crise sem precendentes, que levará muitos a enfrentar dificuldades que nunca esperou conhecer, a popularidade do Governo, sem dúvida, irá cair, podendo levar a uma forte agitação social e mesmo, futuramente, a uma dissolução do Parlamento.
Desta forma, caso a evolução não seja tão negativa quanto se prevê, o Governo irá reclamar os louros, usando esta medida como exemplo do trabalho feito, mas, caso tudo se complique, outro argumento, o de que terá sido feito o possível sem comprometer a economia, será utilizado como forma de minorar os danos na imagem do executivo e reduzir o inevitável preço político.
Depois de uma conduta errática, seguindo a pressão popular, na altura em que surgiu a pandemia, deixando-se arrastar pelos acontecimentos e incapaz de se antecipar, numa demonstração de impreparação, falta de liderança e, em muitos casos, completa incompetência na gestão de crises, esta medida preventiva, de legalidade duvidosa, destina-se a contrariar a impressão deixada e evitar uma condenação popular caso a situação evolua de forma mais negativa do que o esperado.
Aliás, face à possibilidade de uma segunda vaga da pandemia e ao despertar das populações para uma nova realidade, de uma crise sem precendentes, que levará muitos a enfrentar dificuldades que nunca esperou conhecer, a popularidade do Governo, sem dúvida, irá cair, podendo levar a uma forte agitação social e mesmo, futuramente, a uma dissolução do Parlamento.
terça-feira, setembro 01, 2020
Uso de máscaras pode vir a ser obrigatório
Não deixa de ser relevante o facto de a Direcção-Geral de Saúde (DGS), após meses de discussão e polémica, ter anunciado que vai emitir uma nota explicativa que versa o uso das máscaras e as vantagens e desvantagens de cada modelo, o que pode ajudar a esclarecer muitos utilizadores que, usando máscara, não escolhem o modelo mais adequado às suas necessidades.
Este tipo de informação oficial, que versa um tema que já abordamos por considerarmos particularmente relevante, pode ter um impacto francamente positivo, dado que uma grande parte da população se limita a adquirir as máscaras em função do preço, eventualmente da estética, mas muito raramente devido às caraterísticas funcionais das mesmas e à protecção que oferecem para cada situação concreta.
Em simultâneo, a DGS estuda a possibilidade de o uso de máscaras ser obrigatório em locais de maior acumulação de pessoas, ou espaços com características específicas, para além dos locais e situações onde a obrigatoriedade já vigora, seguindo assim uma tendência que parece estar a aumentar na Europa.
Apesar de controversas, e podem-se encontrar opiniões díspares, inclusivé a nível de especialistas, o uso de máscaras pode ser sustentada pelas estatísticas e pela Organização Mundial de Saúde, pelo que a opção da DGS, numa altura em que se espera um aumento do número de infecções por Covid-19, acaba por fazer todo o sentido, sobretudo se integrada numa política mais abrangente que abarca as diversas vertentes do combate à pandemia conforme estabelecido pelas autoridades de saúde.
Este tipo de informação oficial, que versa um tema que já abordamos por considerarmos particularmente relevante, pode ter um impacto francamente positivo, dado que uma grande parte da população se limita a adquirir as máscaras em função do preço, eventualmente da estética, mas muito raramente devido às caraterísticas funcionais das mesmas e à protecção que oferecem para cada situação concreta.
Em simultâneo, a DGS estuda a possibilidade de o uso de máscaras ser obrigatório em locais de maior acumulação de pessoas, ou espaços com características específicas, para além dos locais e situações onde a obrigatoriedade já vigora, seguindo assim uma tendência que parece estar a aumentar na Europa.
Apesar de controversas, e podem-se encontrar opiniões díspares, inclusivé a nível de especialistas, o uso de máscaras pode ser sustentada pelas estatísticas e pela Organização Mundial de Saúde, pelo que a opção da DGS, numa altura em que se espera um aumento do número de infecções por Covid-19, acaba por fazer todo o sentido, sobretudo se integrada numa política mais abrangente que abarca as diversas vertentes do combate à pandemia conforme estabelecido pelas autoridades de saúde.
segunda-feira, agosto 31, 2020
"Estado de contingência" a partir de 15 de Setembro - 1ª parte
A totalidade do território português irá entrar em "estado de contingência", o mesmo em vigor na região de Lisboa e Vale do Tejo, a partir do próximo dia 15 de Setembro, data que coincide com o regresso às aulas e de muitos ao trabalho presencial e que precede a chegada do tempo frio.
Esta é a primeira vez que o Governo age por antecipação, prevendo que a situação pandémica, que se tem vindo a agravar nas últimas semanas, sofra uma evolução particularmente negativa nessa altura, abrindo assim caminho para a imposição de um conjunto de medidas restritivas.
É de notar que o "estado de contingência", cuja imposição é uma decisão que cabe exclusivamente ao Governo, não permite o mesmo tipo de restrições do "estado de emergência", cujo processo de aprovação é mais complexo, e que, em sí, não comporta medidas, mas apenas a possibilidade de estas serem determinadas, pelo que se espera um processo dinâmico e que não afectará da mesma forma todos os distritos.
Assim, o tipo de restrição que hoje vigora na zona de Lisboa, como a proibição de ajuntamentos com mais de 10 pessoas ou limitações no funcionamento do comércio, não será aplicada automaticamente ao resto do território nacional, sendo as medidas concretas apenas anunciadas após a próxima reunião do Infarmed que terá a novidade de, na parte das apresentações feitas por especialistas, ser pública.
Esta é a primeira vez que o Governo age por antecipação, prevendo que a situação pandémica, que se tem vindo a agravar nas últimas semanas, sofra uma evolução particularmente negativa nessa altura, abrindo assim caminho para a imposição de um conjunto de medidas restritivas.
É de notar que o "estado de contingência", cuja imposição é uma decisão que cabe exclusivamente ao Governo, não permite o mesmo tipo de restrições do "estado de emergência", cujo processo de aprovação é mais complexo, e que, em sí, não comporta medidas, mas apenas a possibilidade de estas serem determinadas, pelo que se espera um processo dinâmico e que não afectará da mesma forma todos os distritos.
Assim, o tipo de restrição que hoje vigora na zona de Lisboa, como a proibição de ajuntamentos com mais de 10 pessoas ou limitações no funcionamento do comércio, não será aplicada automaticamente ao resto do território nacional, sendo as medidas concretas apenas anunciadas após a próxima reunião do Infarmed que terá a novidade de, na parte das apresentações feitas por especialistas, ser pública.
domingo, agosto 30, 2020
Faca multifuncional da Xiaomi
A Xiaomi é um fabricante de origem chinesa que tem alargado a sua actividade às mais distintas áreas, desde a electrónica e informática às ferramentas, passando pelos mais diversos objectos utilitário, tendo apresentado recentement uma faca multifuncional de lâmina dobrável.
A pequena faca dobrável tem uma lâmina em aço inoxidável 7Cr17MoV, com 99.05 milímetros de comprimento e 3.2 de largura, sistema de abertura seguro e funcional, resultando num utensílio com um comprimento total de 222.6 milímetros quando aberto, 123.5 se fechado e 176 gramas de peso.
Como complemento, este utensílio inclui um conjunto de chaves de parafusos e adaptadores, que permitem desaparafusar ou aparafusar um vasto conjunto de parafusos, de pequenas dimensões, bem como um abridor de garrafas, tudo integrado numa ferramenta compacta e de muito alta qualidade.
Talvez o mais interessante nesta ferramenta seja o design e a elevada qualidade do mesmo, o que torna o seu preço, que ronda os 25 Euros, mais elevado do que muitos concorrentes, mas que demonstra que os produtos vindos da China começam a concorrer no mercado pela qualidade e não apenas pelo preço, tal como sucedeu no passado, o que também revela uma alteração estrutural da sociedade e do tecido laboral chinês.
A pequena faca dobrável tem uma lâmina em aço inoxidável 7Cr17MoV, com 99.05 milímetros de comprimento e 3.2 de largura, sistema de abertura seguro e funcional, resultando num utensílio com um comprimento total de 222.6 milímetros quando aberto, 123.5 se fechado e 176 gramas de peso.
Como complemento, este utensílio inclui um conjunto de chaves de parafusos e adaptadores, que permitem desaparafusar ou aparafusar um vasto conjunto de parafusos, de pequenas dimensões, bem como um abridor de garrafas, tudo integrado numa ferramenta compacta e de muito alta qualidade.
Talvez o mais interessante nesta ferramenta seja o design e a elevada qualidade do mesmo, o que torna o seu preço, que ronda os 25 Euros, mais elevado do que muitos concorrentes, mas que demonstra que os produtos vindos da China começam a concorrer no mercado pela qualidade e não apenas pelo preço, tal como sucedeu no passado, o que também revela uma alteração estrutural da sociedade e do tecido laboral chinês.
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