Carregadores sem fios com bateria - 1ª parte

Com o advento de dispositivos móveis que podem ser carregados por indução, sem uma ligação por cabos, os carregadores com este tipo de tecnologia têm-se vindo a popularizar, com a consequente descida dos preços praticados, do que resultou, igualmente, que equipamentos de média gama suportem esta forma de carregamento.

Muitos destes carregadores implementam diversas funcionalidades, permitindo, para além do carregamento sem fios, ou ligação física, o carregamento via porta USB, actualmente o mais utilizado, podendo ainda incluir uma bateria interna de iões de lítio, servindo como "power bank", proporcionando uma fonte de energia autónoma a diversos tipos de dispositivo.

O carregamento é feito via porta USB, eventualmente através de um computador, mas que necessita de ser de 2.1A para que a carga completa seja atingida, enquanto o estado é visualizado num pequeno écran de LCD ou em pequenos "leds" indicadores, existindo, dependendo do modelo concreto, um ou mais botões de controle.

Todas estas funções são geridas por um sistema lógico, essencialmente um microprocessador, que controla as várias operações, detecta a proximidade de dispositivos a carregar, avalia o nível da carga interna, emite avisos e apresenta visualmente os dados de operação mais relevantes.

Saco para tiracolo com sistema "Molle" - 1ª parte

Cada vez mais populares, e com uma crescente gama de modelos, os sacos para usar a tiracolo, com uma única alça ajustável, quando bem escolhidos, revelam-se práticos, confortáveis, mesmo quando carregados, oferecendo uma boa flexibilidade de utilização e um preço reduzido.

O modelo que hoje sugerimos, construído em tecido Oxford 600D, impermeável, e com fechos em plástico, está disponível em diversas cores, incluindo o preto, amarelo escuro ou verde, bem como em diversos padrões de camuflagem, num total de 11 combinações diferentes.

Com uma capacidade de aproximadamente 5 litros, tem dimensões exteriores de 18 x 13 x 28 centímetros e um peso que ronda as 380 gramas, sendo facilmente expansível através do sistema "Molle", que permite adicionar bolsas ou outros acessórios, podendo ainda recorrer-se a um cordão elástico no exterior para prender objectos.

Optamos, tipicamente, por sacos com o sistema "Molle" por permitirem uma muito fácil expansão, sendo norma que os seguidores deste sistema acabem por ter diversos acessórios compatíveis com o mesmo e que podem circular de uma unidade para outras, rentabilizando o seu uso e flexibilizando a utilização dos vários acessórios, que podem ser usados nas mais diversas combinações.

Alerta por SMS depende de voluntários - 2ª parte

Depender do voluntariado, ou mesmo da disponibilidade ocasional e por opção do próprio, de trabalhadores para efectuar um serviço contratualizado é, obviamente, um absurdo e, espera-se, tendo sido pago um serviço às operadoras, todas as partes envolvidas devem assegurar o serviço, mesmo que para isso incorram em encargos, seja da parte da Protecção Civil, seja por parte das empresas envolvidas no envio dos SMS.

Acresce que este é um alerta que é enviado em casos específicos e quando existe a possibilidade de risco para as populações, pelo que deve ser efectuado com prontidão e em todos os casos em que tal seja considerado como necessário, não podendo ficar dependente da aleatoriedade de um conjunto de recursos que sabemos serem escassos por subdimensionados para o serviço corrente, do que decorre a impossibilidade de efectuar acções suplementares.

Na época natalícia, em que existe uma maior dificuldade em manter o número de efectivos necessários, e conseguir voluntários ou prestadores de trabalho extraordinário, mesmo que podendo recorrer a uma mobilização, possível em caso de emergência, é inviável para a Protecção Civil, que não criou uma estrutura para este tipo de função, dispor dos meios adequados.

Para além da segurança das populações, está em causa dinheiro público, resultante do esforço dos muito onerados contribuintes, o qual deve ser utilizado de forma racional e sempre com contrapartidas, sendo obrigatório que a um pagamento corresponda a efectiva prestação de um serviço, sendo manifesto que, por falta de meios da Protecção Civil, a parte correspondente aos operadores não é rentabilizada.

Feliz Natal de 2019

Tal como em anos anteriores, este é o momento de desejar a todos os nossos amigos e leitores um Natal muito feliz e de agradecer a vossa presença e incentivo ao longo do ano de 2019, agora prestes a terminar.

Esperamos que os textos que aqui partilhamos ao longo do ano cujo fim agora se aproxima tenham sido úteis e do vosso agrado e aguardamos as vossas sugestões para aqueles que publicaremos no ano de 2020 que se avizinha correspondam ainda mais aos interesses de cada um.

Queremos também agradecer e prestar a nossa homenagem a todos quantos ao longo deste ano contribuiram para um Mundo melhor, bem como recordar alguns dos amigos que partiram, e cuja recordação se mantém viva nos nossos corações, sabendo que a sua ausência será mais sentida nesta época festiva.

Para todos, os mais sinceros votos de umas Festas muito felizes.

Alerta por SMS depende de voluntários - 1ª parte

A falta de alerta via SMS quando ocorreram as cheias em Montemor foi atribuida, numa primeira fase, e publicamente, a uma opção, compreensível, por um contacto mais directo com as populações, o que, tendo em conta o número de residentes e a sua localização geográfica, parece fazer sentido.

No entanto, e se objectivamente a opção pode parecer a mais adequada, o não envio dos SMS, que não conflituaria com o procedimento adoptado, terá outras razões, nomeadamente a falta de voluntários que complementem os efectivos, o que terá impedido o envio deste tipo de mensagem.

A Protecção Civil contractualizou com a NOS, Vodafone e MEO, pelo prazo de 385 dias, incluindo 15 de experimentação, por um valor total de 900.000 Euros, o que corresponde, aproximadamente, a 245.000 Euros mais IVA por operador, um serviço de alerta que, inicialmente, estaria limitado ao âmbito dos incêndios florestais, tendo sido, posteriormente, expandido a outro tipo de ocorrências.

Assim, estamos diante de um serviço pago, e a preço elevado tendo em conta o número de ocorrência e o automatismo do sistema, que, aparentemente, depende da disponibilidade dos efectivos que, dependendo do volume de trabalho e da existência ou não de voluntários, podem ou não efectuar os alertas contratualizados.

Quatro anos e meio de longevidade para bateria da LXbattery - 2ª parte

É de notar que o manual do Discovery 300 Tdi aponta para uma bateria com 70A, considerada o suficiente para um veículo sem extras, e que está consonante com o modelo de alternador instalado, algo que deve sempre ser tido em conta na escolha de uma bateria, sendo certo que baterias com uma capacidade muito superior à que foi prevista pelo fabricante requerem outro modelo de alternador.

Assim, temos para a bateria agora substituída uma vida útil de perto de quatro anos e meio, incluindo-se neste período um mês de imobilização, do que resultou a descarga e subsquente carregamento, mas que, durante o seu uso, correspondeu sempre de forma adequada, nunca deixando de proporcionar arranques imediatos e sem falhas na alimentação de componentes, pelo que nada temos, nesse aspecto, a criticar.

Quando comparada com outras baterias com preços e características semelhantes, as baterias da LXbattery, oferecem uma relação entre o preço e qualidade positiva, podendo a empresa proceder à instalação e teste, desde que na região de Lisboa, por uma quantia adicional de 15 Euros, o que pode facilitar a vida daqueles cuja bateria instalada deixe de funcionar.

Esta é, consideramos, uma opção a ter em conta, sobretudo para quem reside em Lisboa, podendo solucionar problemas resultantes da necessidade de trocar de bateria, caso tal não implique uma solução urgente, dado que a LXbattery não procede a instalações durante o fim de semana e, previsivelmente, efectuará a marcação para o dia seguinte, do que pode resultar um período de imobilização do veículo.

Chave de bocas ajustável

As mais recentes chaves de bocas sextavadas ajustáveis, capazes de substituir chaves que vão desde os 10 aos 19 milímetros, começam a estar disponíveis por um preço aceitável, que ronda a dúzia de Euros, pelo que serão uma opção a ter em conta, dado que substituem diversas outras chaves.

Este modelo, com um encaixe de 3/8", um dos mais comuns, é facilmente ajustável, recorrendo a peças deslizantes e a um sistema de molas, e suporta forças muito superiores às que aguentam outros modelos ajustáveis, fazendo uma pressão uniforme sobre os seis lados da cabeça do parafuso a apertar ou desapertar.

Construído em aço cromo-molibdênio, de alta resistência, de muito boa construção, este utensílio pode ser adquirido isoladamente ou com uma chave compatível, caso não disponível, do que resulta um aumento do preço para perto de uma quinzena de Euros, dependendo da qualidade do material escolhido, o que, elevando o preço, não deixa de se manter competitivo dado o número de chaves que substitui.

Por outro lado, peças móveis implicam, inevitavelmente, uma menor resistência face a uma ferramenta moldada no mesmo material e composta por uma única peça, pelo que será sempre de avaliar se este tipo de chave, flexivel e bem concebida, é adequada ao fim a que se destina, evitando danos no material e a impossibilidade de realizar o trabalho em vista.