sábado, setembro 14, 2024

Lanterna "led" para vestuário - 2ª parte

Esta lanterna pode ser facilmente adicionada a um sistema Molle, como um colete, ou outra correia com 25 milímetros de largura, tendo, igualmente uma base magnética, que a mantém solidamente fixa numa superfície ferrosa, e podendo ainda ser montada numa superfície velcro, por ezemplo, de um capacete.

Esta lanterna pesa apenas 50 gramas e mede 55 por 54 por 20 milímetros, tendo no seu interior uma bateria com capacidade de 750mAh, recarregável via porta USB do tipo C através de um cabo incluido no conjunto, que tem o preço, incluindo IVA e portes, que fica um pouco acima da dúzia de Euros para este modelo específico.

É de notar que existem modelos muito semelhantes, obviamente com características e qualidade de construção distintas, com preços que começam em perto de 6 Euros, e que podem ser usados em situações muito semelhantes, tendo como principal diferença o facto de não incluirem o sistema de retenção Molle, o que, para a maioria dos utilizadores, pode ser pouco relevante.

O modelo que oferece uma melhor relação entre o preço e a qualidade, de entre os que encontramos, custa pouco menos de 5 Euros, incluindo IVA e com portes grátis para compras superiores a 10 Euros, o que significa que, adquirindo três unidades, temos um valor unitário perto dos quatro Euros e meio, sendo uma excelente opção para quem necessitar deste tipo de dispositivo.

sexta-feira, setembro 13, 2024

Decisões erradas - 4ª parte

Em ambos os casos, à luz das informações disponíveis, um conjunto de circunstância, que pode ou não incluir um mau julgamento por pare dos pilotos, seja na avaliação do estado em que se encontrava a aeronave, seja do local de aterragem, um conjunto de circunstâncias, ainda não completamente conhecidas, contribuiram para um desfecho que num caso foi fatal, e que poderia, igualmente, sê-lo, na segunda situação, de um dado local para aterragem, no primeiro caso assumindo um risco de consequências imprevisíveis, no segundo desconhecendo algo que parece ser quase intuitivo de perceber.

Seja no primeiro caso, no regresso de uma missão, seja no segundo, no socorro a uma vítima que não se encontrava em estado grave, pelo que as consequências de uma pequena demora seriam mínimas, as acções dos pilotos devem ser escrutinadas e devidamente avaliadas no âmbito de uma investigação que terá que estabelecer não apenas as causas dos acidentes, mas também de rever procedimentos, como forma de prevenir situações futuras, os quais devem ter a devida divulgação, passando a fazer parte dos manuais e literatura associada a cada modelo de aeronave.

Naturalmente, mesmo considerando-se a presença de erros nas várias intâncias decisionais. estes não foram propositados, tendo, potencialmente, consequências para os próprios pilotos, mas será necessário avaliar cada decisão à luz do que destas resultou, dado que parece inexplicável o assumir riscos que parecem desnecessários ou efectuar manobras imprudentes em ambientes com especificidades que deverão ser do conhecimento geral.

Sendo que a culpa, ou a responsabilidade, não pode morrer solteira, também não deverá ser atribuida sem uma averiguação conclusiva, e sabemos que nem sempre se pode alcançar um grau de certeza que permita estabelecer uma causa, para além de qualquer dúvida razoável, e menos ainda a quem, sem uma responsabilidade objectiva, se destine apenas a satisfazer a necessidade de encerrar um processo que, caso não haja conclusões, resultará no descrédito das instituições, por muito imerecido que tal seja.

quinta-feira, setembro 12, 2024

Novos "outdoors" em Lisboa são perigosos - 1ª parte

Quem reside em Lisboa, certamente ter-se-à apercebido da colocação de novos "outdoors", ou painéis publicitários, junto das vias de circulação, em locais onde, sendo facilmente visualizáveis pelos condutores, contribuem para a distração dos mesmos, podendo contribuir para aumentar uma sinistralidade rodoviária já bastante elevada.

É de notar que, pelo seu posicionamento, estes painéis não se destinam a ser visualizados por peões, embora tal, naturalmente, possa acontecer, sendo posicionados de forma a que sejam os automobilistas os principais destinatários, o que contraria princípios e legislação que estabelece as condições para colocar publicidade junto de vias de circulação.

Há vários anos, nova legislação resultou na remoção dos inúmeros painéis que ladeavam estradas nacionais e auto-estradas, passando para as câmaras municipais o licenciamento dentro do espaço urbano, sendo óbvio que se aplicam os mesmos princípios em termos de segurança, sendo de evitar elementos que prejudiquem a concentração dos condutores ou que, em caso de acidente, possam agravar as consequências.

O tipo de conteúdos, incluindo-se aqui forma e iluminação, mereceram especial atenção, mas também os materiais utilizados, a forma de instalação e o local da mesma mereceram atenção por parte do legislador, com a primazia da segurança a orientar a legislação que, tendo sido aplicada fora das localidades de forma bastante correcta, dentro do espaço urbano levanta muitas questões.

quarta-feira, setembro 11, 2024

Dia do Bombeiro Profissional

Comemora-se hoje, dia 11 de Setembro, o Dia do Bombeiro Profissional, numa data que coincide com os terríveis ataques contra as Torres Gémeas, onde perderam a vida quase 3.000 pessoas, excluindo causas indirectas, mas também do acidente ferroviário de Alcafache, que poucos recordam, e no qual morreram, estima-se, perto de 150 pessoas, existindo fontes que apontam para números que podem passar para o dobro.

Este Dia foi instituido como forma de homenagear os 344 bombeiros, incluindo um elemento de patrulha, que, nesta data, perderam a vida nos ataques em solo americano, bem como todos os que, posteriormente, vieram a perder a vida em consequência das missões de socorro, e que já excede o número dos que morreram nesse dia trágico, bem como a de todos quantos desempenham o mesmo tipo de missão em todo o Mundo.

Neste dia, não podemos deixar de lembrar todos os bombeiros portugueses, não apenas os profissionais, que entre nós são uma minoria, nem podemos esquecer o acidente de Alcafache, uma enorme tragédia para um país pequeno, proporcionalmente mais pesada do que os ataques às Torres Gémeas, mas cujo impacto foi, a todos os níveis, bem mais diminuto, com poucas melhorias no sistema ferroviário e de socorro a resultar deste terrível acidente.

A estrutura de socorro em Portugal ainda apresenta numerosas falhas, sendo a escassez de bombeiros profissionais uma delas, sendo que tal não coloca em causa o extraordinário trabalho e esforço de milhares de bombeiros voluntários, que continuam a suportar a maior parte do socorro, pelo que se torna imperativo uma maior profissionalização, garantindo meios, condições e uma carreira digna a todos quantos contribuem para manter o País e todos os residentes tão seguros quanto possível.

terça-feira, setembro 10, 2024

Lanterna "led" para vestuário - 1ª parte

As tecnologias actuais permitem dispor de sistemas de iluminação muito flexíveis, capazes de proporcionar diversos tipos de luz, adequadas a diversas situações, que podem ser transportados num bolso ou adicionados a peças de vestuário, sendo activadas pelo utilizador recorrendo a um simples botão e podendo ser utilizadas mesmo em situações climáticas muito adversas.

A lanterna que exemplifica estas características é baseada numa placa de carbono, nalguns modelos destacável, com velcro, e que pode ser usada separadamente, sendo resistente ao choque, pode ser imersa durante períodos curtos e ser usada sob chuva sem problemas, com os botões bem protegidos por capas de borracha.

Estão previstos diversos modos de funcionamento, incluindo luz simples e dupla, ambas com foco alto ou baixo, e modos intemitentes, recorrendo aos "leds" brancos, azul e vermelho, podendo servir como luz avisadora de perigos, com os modos a serem selecionados por um simples botão, num total de 8 combinações possíveis.

Os "leds", para além de proporcionarem um bom nível de luminosidade, mesmo em termos de alcance, com um foco longo, podem substituir os sistemas luminosos usados em emergências, para efeitos de localização, sendo estimado que possa proporcionar até 7 horas de iluminação, dependendo do modo utilizado, após o que requer um carregamento que pode demorar até uma hora e meia.

segunda-feira, setembro 09, 2024

Decisões erradas - 3ª parte

Aliás, estranhamos que, numa missão de evacuação de um ferido ligeiro, que já teve alta hospitalar. se tenha recorrido a transporte áereo, que devia estar reservado a situações de maior gravidade, e, sobretudo, que, ao contrário do previsto, por decisão do piloto, tenha aterrada numa pedreira e não no parque onde fora preparada a aterragem, obviamente a uma distância maior, mas em condições de segurança adequadas à operação de uma aeronave.

A coordenação das missões, manifestamente, teve falhas, com o helicóptero de combate aos fogos a ser dispensado à chegada, não tendo o piloto sido avisado da inutilidade do voo, enquanto na missão de evacuação, a opção pela evacuação aérea, havendo poucos meios disponíveis, levanta dúvidas quanto à adequação desta opção, que nos parece incompatível com os procedimentos estabelecidos.

Outro argumento que especialistas contestam, é a possível falha temporária do sistema hidráulico do helicóptero que caiu no Douro, contemplada em situações muito específicas, no caso de manobras muito bruscas efectuadas à velocidade máxima, e que teriam consequências durante um período máximo de 3 segundos, constante da documentação do aparelho, que, na altura do mencionado desvio de uma ave, dificilmente iria à velocidade máxima, injustificada numa situação de regresso à base, após abortar uma missão, e que, portanto, não implicaria uma pressa que justificasse um voo nos limites.

A possível avaria do comando de passo cíclico, uma das possibilidades apontadas, faz mais sentido, porque faz o helicóptero perder capacidade direcional, mas a velocidade do impacto aponta para algo mais extenso, eventualmente incluindo a do passo colectivo, o que representaria, virtualmente, um colapso dos comandos, já que o recurso aos pedais pouco poderia alterar uma trajectória que, no caso concreto, era descendente, e a velocidade que seria a de cruzeiro, acrescida do aumento provocado pela descida.

domingo, setembro 08, 2024

Aplicações a actualizar - 1ª parte

Existe um conjunto de aplicações que convém actualizar, mesmo que tenham sido actualizadas recentemente, seja porque implementam novas funcionalidades, seja porque vêm corrigir erros inesperados em versões estáveis de produtos conhecidos e utilizados por milhões de utilizadores em todo o Mundo, o que vem demonstrar que, mesmo nas melhores aplicações, podem surgir problems e a necessidade de proceder a actualizações é constante.

A última versão estável do navegador Opera, a 113, tem apresentado alguns erros ou falhas, que podem ir desde a interacção com o explorador de ficheiros à transferência de ficheiros da Internet, para além de alguma instabilidade, o que já levou a duas actualizações na última semana, sendo de proceder à actualização com rapidez.

O Whatsapp tem vindo a disponibilizar novas funcionalidades, algumas apenas disponíveis nas versões Beta, facilitanto a mudança de estados, disponibilizando ligações para chamadas de grupo de forma simplificada, melhorando a gestão de contactos e a sincronização entre dispositivos, podendo estas novidades serem encontradas em versões Beta 2.24.19.14 e posteriores.

Também no Google Photos a pesquisa, usando palavras, foi francamente melhorada, com recurso a inteligência artificial, podendo-se procurar, por exemplo, um determinado objecto num dado enquadramento ou com uma caracterização específica, com resultados que, não sendo perfeitos, são agora mais restritos e tendencialmente de acordo com o pretendido.