Não sendo a nossa escala favorita, alguns modelos de Land Rover fabricados na escala 1/64 não deixam de ser interessantes, com temáticas distintas, e, pelo seu acabamento, permitem ir construindo maquetes ou uma simplesmente colecionando miniaturas enquadradas num tema específico.
Os modelos da Mini GT, na escala 1/64, reproduzem com um bom nível de detalhes diversos modelos da Land Rover, entre estes os que participarem em várias provas conhecidas, como o "Camel Trophy", disponibilizando uma variedade interessante e que, sobretudo para quem constroi maquetes, são particularmente úteis, com opções variadas, mas compatíveis entre sí.
Os Range Rover desta série estão disponíveis com distintas finalizações, uma destas no início do "Camel Trophy" de 1982, que decorreu na Papua Nova Guiné, outra no final, com algumas figuras de indígenas, mas também com decorações de outras provas, como a expedição Trans-Americana de 1971 e de veículos de apoio, sempre indispensáveis nestas ocasiões.
Com preços que começam perto da quinzena de Euros e podem ultrapssar o dobro desta quantia para os modelos mais complexos e com mais acessórios, os Land Rover da Mini GT são de excelente qualidade, com um acabamento muito completo e realista, pecando apenas pela escala escolhida, que não se encontra entre as mais populares entre os colecionadores, mas permite reduzir custos e espaço para armazenamento, o que não deixa de ser uma vantagem a ter em conta.
sábado, janeiro 27, 2024
sexta-feira, janeiro 26, 2024
O rádio Baofeng AR-152 - 1ª parte
Os rádio Baofeng são bastante populares, sobretudo devido a um preço muito competitivo, mas também porque implementam um conjunto de funcionalidades interessantes, adequando-os para a grande maioria dos utilizadores que pretende comunicar em VHF ou em UHF.
Menos conhecidos, são os modelos deste fabricante com especificações militares, destinados a serem utilizados em condições extremas, caso do AN/AR-152, que obedece a normas como a IP-54, sendo à prova de água e suportando impactos, para além de ter uma potência de 15W o que, conjugado com antenas orientáveis de grandes dimensões, lhe confere um excelente alcance.
Com capacidade de operar em modo VHF entre os 136 e os 174 MHz e em modo UHF entre os 400 e 520 MHz, dispondo de um total de 128 canais, o rádio inclui uma bateria de 128.000 mAh, que garante uma autonomia que, dependendo da utilização vai dos 7 aos 30 dias.
Outra diferença substancial é criptografia e compressão de voz, bem como a possibilidade de ligar ao conector SMA uma antena táctica, estando presentes conectores para um microfone, que pode ser um modelo para uso militar, com as teclas e botões a serem resistentes e fáceis de operar, mesmo usando luvas.
Menos conhecidos, são os modelos deste fabricante com especificações militares, destinados a serem utilizados em condições extremas, caso do AN/AR-152, que obedece a normas como a IP-54, sendo à prova de água e suportando impactos, para além de ter uma potência de 15W o que, conjugado com antenas orientáveis de grandes dimensões, lhe confere um excelente alcance.
Com capacidade de operar em modo VHF entre os 136 e os 174 MHz e em modo UHF entre os 400 e 520 MHz, dispondo de um total de 128 canais, o rádio inclui uma bateria de 128.000 mAh, que garante uma autonomia que, dependendo da utilização vai dos 7 aos 30 dias.
Outra diferença substancial é criptografia e compressão de voz, bem como a possibilidade de ligar ao conector SMA uma antena táctica, estando presentes conectores para um microfone, que pode ser um modelo para uso militar, com as teclas e botões a serem resistentes e fáceis de operar, mesmo usando luvas.
quinta-feira, janeiro 25, 2024
Hertz devolve 20.000 veículos eléctricos nos Estados Unidos - 2ª parte
Obviamente, os requisitos para um veículo de aluguer são distintos dos de uma viatura particular, por exemplo em termos de autonomia e do tempo necessário para carregamento, sendo certo que quem aluga um veículo não está tão disposto a dispender horas para carregar uma bateria, tal como esté um proprietário, que sabe poupar no preço do quilómetro percorrido, mas é óbvio que, passado o entusiasmo, e desconhecimento, iniciais, haverá consequências para o mercado.
A Toyota, um dos maiores fabricantes de automóveis, já anunciou um reforço da produção de veículos com motores a explosão, o que, tratando-se de uma empresa da maior importância no sector, tanto a nível do volume de vendas, como na tecnologia, aponta para uma alteração de tendências, que, naturalmente, terá que ser confirmada por outros fabricantes e, no limite, pelo próprio mercado.
A Tesla, entretanto, anunciou uma forte redução nos preços, podendo-se aqui estabelecer diversas causas, sendo uma concorrencial, com a entrada no mercado de novos fabricantes, como a BYD, de origem chinesa, e que oferece produtos a preços muito competitivos, mas também como forma de combater uma possível retração do mercado desde tipo de veículos, tornando-os mais atractivos e, sobretudo, acessíveis a clientes com menos possibilidades económicas.
Juntamente com os desenvolvimentos em termos de tecnologia, sobretudo a nível da capacidade das baterias e da rapidez de carregamento, bem como do estabelecimento de uma rede de postos de carregamento mais abrangente, são vários os esforços para manter um crescimento que duvidamos continue ao actual ritmo, dependendo de um conjunto de imponderáveis que podem ir desde a evolução dos preços da energia à introdução de novas tecnologias, passando pela própria percepção dos consumidores que, após o termo do período de garantia dos veículos, se vão deparar com custos de reparação e manutenção.
A Toyota, um dos maiores fabricantes de automóveis, já anunciou um reforço da produção de veículos com motores a explosão, o que, tratando-se de uma empresa da maior importância no sector, tanto a nível do volume de vendas, como na tecnologia, aponta para uma alteração de tendências, que, naturalmente, terá que ser confirmada por outros fabricantes e, no limite, pelo próprio mercado.
A Tesla, entretanto, anunciou uma forte redução nos preços, podendo-se aqui estabelecer diversas causas, sendo uma concorrencial, com a entrada no mercado de novos fabricantes, como a BYD, de origem chinesa, e que oferece produtos a preços muito competitivos, mas também como forma de combater uma possível retração do mercado desde tipo de veículos, tornando-os mais atractivos e, sobretudo, acessíveis a clientes com menos possibilidades económicas.
Juntamente com os desenvolvimentos em termos de tecnologia, sobretudo a nível da capacidade das baterias e da rapidez de carregamento, bem como do estabelecimento de uma rede de postos de carregamento mais abrangente, são vários os esforços para manter um crescimento que duvidamos continue ao actual ritmo, dependendo de um conjunto de imponderáveis que podem ir desde a evolução dos preços da energia à introdução de novas tecnologias, passando pela própria percepção dos consumidores que, após o termo do período de garantia dos veículos, se vão deparar com custos de reparação e manutenção.
quarta-feira, janeiro 24, 2024
Google Maps usa "bluetooth" para navegação em túneis
O Google Maps apresentou recentemente uma proposta de solução para a navegação em locais onde os sinais de GPS ou mesmo a presença de WiFi dificulta a determinação da posição com a precisão exigível, como é o caso dos túneis, recorrendo ao "bluetooth" para ultrapassar estas limitações.
Essencialmente, esta solução, que é semelhante à do Waze, recorre a balizas ou pontos de localização com "bluetooth", tais como as existentes em cidades como Nova Iorque, Chicago, Paris ou Bruxelas, colocados dentro de túneis, e que servem como pontos de referência para os dispositivos móveis quando não estejam presentes outros sinais que permitam a geo-referenciação.
Esta possibilidade, que começou a surgir a partir de Outubro, de forma limitada, tem que ser activada, recorrendo às configurações de navegação e às opções de condução, selecionando a opção de detectar e conectar com dispositivos próximos e proceder à determinação da localização recorrendo a estas tecnologias.
Sendo uma ideia interessante, a utilidade depende sempre da disponibilidade de balizas de orientação, ainda não presente em todos os locais relevantes, sendo óbvio que, num túnel linear, sem saídas, esta necessidade é reduzida, enquanto em túneis mais complexos, com múltiplas saídas, fará sentido dispor desta possibilidade, cuja implementação tem custos que, em teoria, deviam ser suportados pelos gestores das vias.
Essencialmente, esta solução, que é semelhante à do Waze, recorre a balizas ou pontos de localização com "bluetooth", tais como as existentes em cidades como Nova Iorque, Chicago, Paris ou Bruxelas, colocados dentro de túneis, e que servem como pontos de referência para os dispositivos móveis quando não estejam presentes outros sinais que permitam a geo-referenciação.
Esta possibilidade, que começou a surgir a partir de Outubro, de forma limitada, tem que ser activada, recorrendo às configurações de navegação e às opções de condução, selecionando a opção de detectar e conectar com dispositivos próximos e proceder à determinação da localização recorrendo a estas tecnologias.
Sendo uma ideia interessante, a utilidade depende sempre da disponibilidade de balizas de orientação, ainda não presente em todos os locais relevantes, sendo óbvio que, num túnel linear, sem saídas, esta necessidade é reduzida, enquanto em túneis mais complexos, com múltiplas saídas, fará sentido dispor desta possibilidade, cuja implementação tem custos que, em teoria, deviam ser suportados pelos gestores das vias.
terça-feira, janeiro 23, 2024
Hertz devolve 20.000 veículos eléctricos nos Estados Unidos - 1ª parte
A Hertz anunciou que vai vender 20.000 dos 100.000 veículos que encomendou à Tesla em 2021, destinados a satisfazer a procura de um número crescente de clientes no mercado americano, que exigiam automóveis eléctricos, alegando elevados custos de operação e uma crescente insatisfação pela opção eléctrica.
Estes 20.000 Tesla são vendidos por perto de metade do preço de aquisição, o que significa uma desvalorização de 50% em apenas dois anos, uma percentagem extremamente elevada, mesmo tendo em conta tratar-se de veículos de aluguer, com maior desgaste quando comparado com uma viatura particular, mas que, em teoria, deve ter sido mantida e reparada de acordo com as normas do fabricante.
Em termos económicos, esta opção da Hertz pela electrificação de parte substancial da frota revelou-se desastrosa, com as acções a perderem perto de um terço do valor em bolsa, como consequência da diminuição das margens, como resultado do elevado custo de operação dos veículos eléctricos, agravados pelos preços de reparação, muito superiores aos de veículos a combustão, agravado pelas dificuldades de recarregamento e o tempo perdido durante o processo.
Os custos de manutenção, incluindo um desgaste dos pneus que, segundo a Hertz e outros especialistas, será o dobro do de um veículo a combustão, a escassa longevidade das baterias e a sua perda de capacidade com o tempo frio, a demora do processo de carregamento e as limitações da rede de carregadores, são factores que contribuem para a introdução de alterações, que podem ter sido mais prementes com a vaga de frio que assola os Estados Unidos e tem exposto as vulnerabilidades dos veículos eléctricos nestas condições extremas.
Estes 20.000 Tesla são vendidos por perto de metade do preço de aquisição, o que significa uma desvalorização de 50% em apenas dois anos, uma percentagem extremamente elevada, mesmo tendo em conta tratar-se de veículos de aluguer, com maior desgaste quando comparado com uma viatura particular, mas que, em teoria, deve ter sido mantida e reparada de acordo com as normas do fabricante.
Em termos económicos, esta opção da Hertz pela electrificação de parte substancial da frota revelou-se desastrosa, com as acções a perderem perto de um terço do valor em bolsa, como consequência da diminuição das margens, como resultado do elevado custo de operação dos veículos eléctricos, agravados pelos preços de reparação, muito superiores aos de veículos a combustão, agravado pelas dificuldades de recarregamento e o tempo perdido durante o processo.
Os custos de manutenção, incluindo um desgaste dos pneus que, segundo a Hertz e outros especialistas, será o dobro do de um veículo a combustão, a escassa longevidade das baterias e a sua perda de capacidade com o tempo frio, a demora do processo de carregamento e as limitações da rede de carregadores, são factores que contribuem para a introdução de alterações, que podem ter sido mais prementes com a vaga de frio que assola os Estados Unidos e tem exposto as vulnerabilidades dos veículos eléctricos nestas condições extremas.
segunda-feira, janeiro 22, 2024
Inteligência artificial chega a novas aplicações do Windows 11 - 2ª parte
Complementarmente, o mesmo tipo de inteligência artificial chegou a outro clássico, concretamente o Notepad, uma aplicação destinada ao processamento de pequenos textos, presente há muito nos sistemas operativos Windows, e que começando de forma muito básica, tem vindo a apresentar algumas inovações a ter em conta.
O processo é algo análogo ao "Cocreator" do Paint, com a presença de um "Cowriter" que permite elaborar textos com base em parlavras chave, igualmente recorrendo ao Copilot, que concentra os recursos de inteligência artificial a disponibilizar no Windows 11, podendo-se esperar que, no futuro, possa chegar ao Windows 10, dado que a Microsoft decidiu que o Copilot estará disponível neste sistema operativo.
No fundo, tendo a mecânica criada e disponibilizada, já activa em diversas aplicações, caso do Office, que inclui aplicações como o Excel, o Outlook, o Word ou o PowerPoint, a sua extensão parece óbvia, contemplando assim um maior número de sistemas e de utilizadores que, caso a experiência seja positiva, terão uma maior tendência a recorrer aos produtos da Microsoft, que já antecipa o lançamento do Windows 12, onde a inteligência artificial terá um papel decisivo.
Com o Windows 12 previsto para este ano, em data a anunciar, e para o qual diversos fabricantes já preparam os seus produtos, é manifesto que a aposta da Microsoft na sua plataforma de inteligência artificial e num sistema operativo construido em torno deste tipo de recursos visa revolucionar a forma como interagimos com os computadores pessoais e, através destes, com os recursos disponíveis na Internet, no que pode ser uma evolução civilizacional.
O processo é algo análogo ao "Cocreator" do Paint, com a presença de um "Cowriter" que permite elaborar textos com base em parlavras chave, igualmente recorrendo ao Copilot, que concentra os recursos de inteligência artificial a disponibilizar no Windows 11, podendo-se esperar que, no futuro, possa chegar ao Windows 10, dado que a Microsoft decidiu que o Copilot estará disponível neste sistema operativo.
No fundo, tendo a mecânica criada e disponibilizada, já activa em diversas aplicações, caso do Office, que inclui aplicações como o Excel, o Outlook, o Word ou o PowerPoint, a sua extensão parece óbvia, contemplando assim um maior número de sistemas e de utilizadores que, caso a experiência seja positiva, terão uma maior tendência a recorrer aos produtos da Microsoft, que já antecipa o lançamento do Windows 12, onde a inteligência artificial terá um papel decisivo.
Com o Windows 12 previsto para este ano, em data a anunciar, e para o qual diversos fabricantes já preparam os seus produtos, é manifesto que a aposta da Microsoft na sua plataforma de inteligência artificial e num sistema operativo construido em torno deste tipo de recursos visa revolucionar a forma como interagimos com os computadores pessoais e, através destes, com os recursos disponíveis na Internet, no que pode ser uma evolução civilizacional.
domingo, janeiro 21, 2024
Tinta da China, uma editora independente
Não sendo muito comum neste "blog" referência a lojas, abrimos uma excepção relativamente à "Tinta da China", uma livraria, com instalações físicas e loja "online", onde adquirimos um par de livros difíceis de encontrar por um preço muito favorável, a que acresceu um serviço de entrega pessoal, algo que será raro nos dias de hoje.
Para além da extensa variedade de livros, a "Tinta da China" disponibiliza um conjunto de cursos, particularmente interessantes para quem se interessa pela escrita, e promove diversas actividades, sendo de destacar o clube que permite aos aderentes, mediante o pagamento de uma quota, receber um livro a cada dois meses, mas também um conjunto de edições que individualizam esta editora e lhe conferem um lugar de destaque numa área onde muitos dos protagonistas desapareceram nos últimos anos.
O desaparecimento de livrarias e editores indepententes tem várias consequências, e uma delas, curiosamente a que nos fez conhecer a "Tinta da China", é uma dificuldade acrescida em encontrar livros menos comuns, com tiragens mais limitadas, nalguns casos tratando-se de edições de autor ou provenientes de pequenas editoras, e que, sendo menos conhecidos, não serão menos interessantes do que muitos "best sellers", muitas vezes abordando temáticas específicas ou de uma forma distinta, capaz de abrir novas perspectivas aos leitores.
Numa altura em que muitos optam pelas grandes cadeias ou por livrarias "online" conhecidas de todos, o apoio a livrarias e editoras independentes é essencial para garantir a disponibilidade de um conjunto alargado de obras literárias, promover novos autores e manter a independência cultural, pelo que não podemos deixar de convidar os nossos leitores a visitar a "Tinta da China", seja pessoalmente, seja no seu espaço virtual, certos de que não se irão arrepender.
Para além da extensa variedade de livros, a "Tinta da China" disponibiliza um conjunto de cursos, particularmente interessantes para quem se interessa pela escrita, e promove diversas actividades, sendo de destacar o clube que permite aos aderentes, mediante o pagamento de uma quota, receber um livro a cada dois meses, mas também um conjunto de edições que individualizam esta editora e lhe conferem um lugar de destaque numa área onde muitos dos protagonistas desapareceram nos últimos anos.
O desaparecimento de livrarias e editores indepententes tem várias consequências, e uma delas, curiosamente a que nos fez conhecer a "Tinta da China", é uma dificuldade acrescida em encontrar livros menos comuns, com tiragens mais limitadas, nalguns casos tratando-se de edições de autor ou provenientes de pequenas editoras, e que, sendo menos conhecidos, não serão menos interessantes do que muitos "best sellers", muitas vezes abordando temáticas específicas ou de uma forma distinta, capaz de abrir novas perspectivas aos leitores.
Numa altura em que muitos optam pelas grandes cadeias ou por livrarias "online" conhecidas de todos, o apoio a livrarias e editoras independentes é essencial para garantir a disponibilidade de um conjunto alargado de obras literárias, promover novos autores e manter a independência cultural, pelo que não podemos deixar de convidar os nossos leitores a visitar a "Tinta da China", seja pessoalmente, seja no seu espaço virtual, certos de que não se irão arrepender.
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