A Hertz anunciou que vai vender 20.000 dos 100.000 veículos que encomendou à Tesla em 2021, destinados a satisfazer a procura de um número crescente de clientes no mercado americano, que exigiam automóveis eléctricos, alegando elevados custos de operação e uma crescente insatisfação pela opção eléctrica.
Estes 20.000 Tesla são vendidos por perto de metade do preço de aquisição, o que significa uma desvalorização de 50% em apenas dois anos, uma percentagem extremamente elevada, mesmo tendo em conta tratar-se de veículos de aluguer, com maior desgaste quando comparado com uma viatura particular, mas que, em teoria, deve ter sido mantida e reparada de acordo com as normas do fabricante.
Em termos económicos, esta opção da Hertz pela electrificação de parte substancial da frota revelou-se desastrosa, com as acções a perderem perto de um terço do valor em bolsa, como consequência da diminuição das margens, como resultado do elevado custo de operação dos veículos eléctricos, agravados pelos preços de reparação, muito superiores aos de veículos a combustão, agravado pelas dificuldades de recarregamento e o tempo perdido durante o processo.
Os custos de manutenção, incluindo um desgaste dos pneus que, segundo a Hertz e outros especialistas, será o dobro do de um veículo a combustão, a escassa longevidade das baterias e a sua perda de capacidade com o tempo frio, a demora do processo de carregamento e as limitações da rede de carregadores, são factores que contribuem para a introdução de alterações, que podem ter sido mais prementes com a vaga de frio que assola os Estados Unidos e tem exposto as vulnerabilidades dos veículos eléctricos nestas condições extremas.
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