Apesar da sua sofisticação e complexidade, a F90G é fácil de utilizar, cumprindo bem as suas funções como câmara de bordo, registando imagens provenientes de duas fontes, adicionando a informação geográfica e permitindo ser integrada numa solução mais abrangente, sem com isso se revelar excessivamente dispendiosa, mesmo na sua configuração mais completa.
Assim, e alertando para as diversas variantes, com "chipsets" diferentes, procurando bem é possível encontrar uma destas câmaras por pouco mais de meia centena de Euros, já incluindo portes, sendo de adicionar um cartão de memória, que sugerimos ser de 32 Gb e acrescenta uma dezena de Euros ao valor do equipamento, podendo ainda considerar-se alguns "clips" de fixação, portanto, com um valor entre os 65 e os 90 Euros, dependendo da Alfândega.
Podemos, portanto, estar a falar de uma solução que pode chegar até perto de uma centena de Euros, obviamente bem mais dispendiosa do que uma das câmaras mais comuns, mas consideramos que o acréscimo de funcionalidades, caso sejam utilizadas na sua plenitude, mais do que justificam o preço pedido por um modelo recheado de tecnologias que permitem um rápido retorno do investimento.
Das várias câmaras que testamos, e lembramos que começamos por um modelo que, sem interpolação, atingia apenas os 640x480 pixels e não dispunha de extras, para além dos mais básicos, como os "leds" de iluminação noturna ou a adição de data e hora, passando por modelos onde a melhoria corresponde essencialmente à qualidade de imagem ou pela adição de sensores ou GPS, a F90G é, sem dúvida, algo completamente à parte, representando a avanço tecnológico dos últimos anos que pode ser obtido por um preço ainda recentemente considerado impossível.
sábado, junho 27, 2015
sexta-feira, junho 26, 2015
Inglaterra continua a permitir o todo o terreno
No termo de um longo processo, e de uma prolongada luta de dois anos, foi aprovada no Reino Unido a legislação que vai permitir continuar a circular fora de estrada, o que tem óbvias implicações na prática do todo o terreno, colocado em risco pela possibilidade de transitar fora das vias poder ser proíbido.
o "Deregulation Act 2015", não aumenta o número ou tipo de restrições anteriormente determinadas nos anteriores actos legislativos, vindo, no entanto clarificar algumas situações, prevendo excepções e abordando um extenso conjunto de questões que vão desde o direito de circulação à responsabilidade em caso de acidentes e às normas de segurança a observar.
Tal como outros documentos legais, o "Deregulation Act" está disponível na Internet, em formato PDF, tendo mais de duas centenas de páginas de leitura difícil, dado remeter para legislação e documentação complementar, acrescendo o facto de a estrutura legal, penal e processual no Reino Unido ser substancialmente diferente da nossa.
Não obstante as diferenças, para quem se interesse pelas questões legais conexas com a prática do todo o terreno e queira avaliar a legislação britânica ou compará-la com a nossa, que, face a pressões e a alguns comportamentos inadequados, pode vir a ser alterada, a leitura deste documento pode revelar-se interessante e útil, inclusivé como contributo para o melhoramento da legislação nacional.
o "Deregulation Act 2015", não aumenta o número ou tipo de restrições anteriormente determinadas nos anteriores actos legislativos, vindo, no entanto clarificar algumas situações, prevendo excepções e abordando um extenso conjunto de questões que vão desde o direito de circulação à responsabilidade em caso de acidentes e às normas de segurança a observar.
Tal como outros documentos legais, o "Deregulation Act" está disponível na Internet, em formato PDF, tendo mais de duas centenas de páginas de leitura difícil, dado remeter para legislação e documentação complementar, acrescendo o facto de a estrutura legal, penal e processual no Reino Unido ser substancialmente diferente da nossa.
Não obstante as diferenças, para quem se interesse pelas questões legais conexas com a prática do todo o terreno e queira avaliar a legislação britânica ou compará-la com a nossa, que, face a pressões e a alguns comportamentos inadequados, pode vir a ser alterada, a leitura deste documento pode revelar-se interessante e útil, inclusivé como contributo para o melhoramento da legislação nacional.
quinta-feira, junho 25, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 8ª parte
É de notar que esta câmara, ligada a um computador pessoal, sem qualquer "software" adicional, é reconhecida como uma unidade de armazenamento, tal como uma "pen" USB, permitindo as normais operações sobre ficheiros recorrendo aos programas ou comandos inerentes ao sistema operativo, sendo ainda possível correr os vídeos sem os descarregar.
Outra opção para visualizar os vídeos é ligando a câmara a uma televisão, ou equivalente, via conexão AV ou HDMI, e recorrer aos menus de gestão de ficheiros contidos na própria câmara que, para além das normais operações sobre dispositivos de armazenamento, também permitem correr os vídeos ou apresentar as fotos.
Para visualizar os vídeos conjuntamente com a informação geográfica proveniente do GPS, obviamente, implica mais trabalho, nomeadamente copiar para além das sequências, toda a informação posicional associada e dispor de um programa apropriado, capaz de interpretar e apresentar ambos em conjunto, recorrendo a um mapa digital, como o Google ou Bing Maps, para interpretar as coordenadas.
Existem diversos programas, incluindo o conhecido "Registrator Viewer", que permitem efectuar este tipo de visualização conjunta, sendo possível recorrer a um programa de gravação de écrans, como o "SRecorder", que geram vídeos, de modo a gravar todo o conjunto num formato que permite ser visto pelos leitores mais comuns, como o "Windows Media Player".
Outra opção para visualizar os vídeos é ligando a câmara a uma televisão, ou equivalente, via conexão AV ou HDMI, e recorrer aos menus de gestão de ficheiros contidos na própria câmara que, para além das normais operações sobre dispositivos de armazenamento, também permitem correr os vídeos ou apresentar as fotos.
Para visualizar os vídeos conjuntamente com a informação geográfica proveniente do GPS, obviamente, implica mais trabalho, nomeadamente copiar para além das sequências, toda a informação posicional associada e dispor de um programa apropriado, capaz de interpretar e apresentar ambos em conjunto, recorrendo a um mapa digital, como o Google ou Bing Maps, para interpretar as coordenadas.
Existem diversos programas, incluindo o conhecido "Registrator Viewer", que permitem efectuar este tipo de visualização conjunta, sendo possível recorrer a um programa de gravação de écrans, como o "SRecorder", que geram vídeos, de modo a gravar todo o conjunto num formato que permite ser visto pelos leitores mais comuns, como o "Windows Media Player".
quarta-feira, junho 24, 2015
Mais mortos nas estradas portuguesas em 2015 - 5ª parte
Obviamente, não existem números quanto a inspecções de veículos efectuadas de forma irregular, mas não temos dúvidas que, podendo o suborno ser menos custoso do que uma reparação, esta será uma opção mais frequente em tempos de crise, do que resulta uma muito menor segurança do parque circulante, envelhecido e com manifesta falta de manutenção, com a possibilidade de potenciar acidentes particularmente graves.
O substancial aumento de multas de trânsito, incluindo também aquelas que são referentes ao veículo, como falta de seguro obrigatório ou de inspecção periódica, mas sobretudo nas que dizem respeito ao comportamento dos condutores, incluindo um elevado número que resulta de comportamentos considerados como de risco e que são consideradas como infrações graves, reforçam a ideia de que o principal problema continua baseado no factor humano, o que não espanta num país onde a saúde mental é menorizada.
A combinação destes factores que enunciamos tem óbvias implicações no número de acidentes, sendo de seguir a tendência nos próximos meses, mas, sobretudo, analisando dados mais específicos, de modo a individualizar os factores mais decisivos, na correcção dos quais deverá ser efectuado um maior esforço, sabendo-se sempre que, sem a colaboração de todos, dificilmente se atingirão os resultados pretendidos.
Ao contrário de estatísticas resultantes de um universo ou período muito limitado, e no caso da sinistralidade um mês é um período curto, bastando um ou dois acidentes particularmente graves para que se registe um aumento anormal, cinco meses revelam uma tendência preocupante, que não resulta de ocorrências ocasionais, mas de algo de consistente, que tem que ser analisado e discutido na persecução de medidas que contribuam para inverter esta evolução.
O substancial aumento de multas de trânsito, incluindo também aquelas que são referentes ao veículo, como falta de seguro obrigatório ou de inspecção periódica, mas sobretudo nas que dizem respeito ao comportamento dos condutores, incluindo um elevado número que resulta de comportamentos considerados como de risco e que são consideradas como infrações graves, reforçam a ideia de que o principal problema continua baseado no factor humano, o que não espanta num país onde a saúde mental é menorizada.
A combinação destes factores que enunciamos tem óbvias implicações no número de acidentes, sendo de seguir a tendência nos próximos meses, mas, sobretudo, analisando dados mais específicos, de modo a individualizar os factores mais decisivos, na correcção dos quais deverá ser efectuado um maior esforço, sabendo-se sempre que, sem a colaboração de todos, dificilmente se atingirão os resultados pretendidos.
Ao contrário de estatísticas resultantes de um universo ou período muito limitado, e no caso da sinistralidade um mês é um período curto, bastando um ou dois acidentes particularmente graves para que se registe um aumento anormal, cinco meses revelam uma tendência preocupante, que não resulta de ocorrências ocasionais, mas de algo de consistente, que tem que ser analisado e discutido na persecução de medidas que contribuam para inverter esta evolução.
terça-feira, junho 23, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 7ª parte
O segundo cabo, que alimenta e recebe sinal da câmara secundária, é o mais longo e o encaminhamento depende, naturalmente, do local onde se instalar a câmara, que pode ser, caso possível, no óculo do vidro traseiro, orientando-a da forma considerada mais conveniente, de modo a que capte imagens perto, particularmente úteis durante manobras de estacionamento, mas também de um veículo em aproximação.
O último cabo é o de alimentação, tendo de um lado o conector USB para a câmara e do outro um para tomada de isqueiro, podendo ser substituido por um simples cabo USB, caso esteja disponível uma tomada desse tipo, devendo-se escolher a solução mais estável, evitando oscilações ou mesmo o desligar caso se verifiquem solavancos ou movimentos mais bruscos.
Caso exista um percurso parcialmente comum, sugerimos recorrer a abraçadeiras autocolantes, como as da imagem, para manter os cabos unidos, o que facilita prendê-los, sendo sempre possível que fiquem parcialmente escondidos pelas palas do veículo, descendo depois junto do pilar do parabrisas ou, no caso do cabo da câmara secundária, seguindo junto ao tejadilho em direcção à rectaguarda.
Fica assim feita a ligação física, algo mais complexa do que em câmaras mais simples e que tem como inconveniente uma maior dificuldade em remover a câmara, sendo quase certo que terá que ser retirada para que o conteúdo seja lido num computador, via cabo USB, dado que optar por mantê-la no local e, simplesmente, remover o cartão de memória e lê-lo numa unidade de leitura apropriada ao formato micro SD se revela extremamente difícil, correndo-se o risco de danificar ou perder o cartão.
O último cabo é o de alimentação, tendo de um lado o conector USB para a câmara e do outro um para tomada de isqueiro, podendo ser substituido por um simples cabo USB, caso esteja disponível uma tomada desse tipo, devendo-se escolher a solução mais estável, evitando oscilações ou mesmo o desligar caso se verifiquem solavancos ou movimentos mais bruscos.
Caso exista um percurso parcialmente comum, sugerimos recorrer a abraçadeiras autocolantes, como as da imagem, para manter os cabos unidos, o que facilita prendê-los, sendo sempre possível que fiquem parcialmente escondidos pelas palas do veículo, descendo depois junto do pilar do parabrisas ou, no caso do cabo da câmara secundária, seguindo junto ao tejadilho em direcção à rectaguarda.
Fica assim feita a ligação física, algo mais complexa do que em câmaras mais simples e que tem como inconveniente uma maior dificuldade em remover a câmara, sendo quase certo que terá que ser retirada para que o conteúdo seja lido num computador, via cabo USB, dado que optar por mantê-la no local e, simplesmente, remover o cartão de memória e lê-lo numa unidade de leitura apropriada ao formato micro SD se revela extremamente difícil, correndo-se o risco de danificar ou perder o cartão.
segunda-feira, junho 22, 2015
Mais mortos nas estradas portuguesas em 2015 - 4ª parte
Outro factor a ter em conta é o total de quilómetros percorridos, e se nos últimos anos, a avaliar pelo consumo de combustível, diminuição da população activa e diversos estudos realizados, muitos portugueses restringiram o uso do veículo, com alguma expansão no consumo alguns velhos hábitos podem começar a ser reatados, voltando a circular muitos veículos que, em anos mais recentes, pouco terão sido utilizados.
Conduzindo veículos com escassa manutenção, optando por vias secundárias e, eventualmente, com menos prática e um muito maior "stress", talvez mesmo com tendências depressivas ou uma irritabilidade anormal, muitos automobilistas regressam à estrada em condições muito pior do que se encontravam poucos anos atrás, constituindo um perigo para todos, seja para sí próprio, seja para os restantes utentes da via.
Não excluindo a possibilidade de mera coincidência, talvez sejam estas as razões pelas quais no espaço de poucos dias, no Sul do País, ocorreram dois acidentes graves envolvendo autocarros de turismo, ambos devidos a despiste, resultando, no total, sete vítimas mortais e dezenas de feridos, alguns dos quais em estado grave.
Sendo acidentes que, aparentemente, não envolvem outras viaturas, ocorridas em vias em bom estado de conservação, com profissionais ao volante, a análise irá sobretudo incidir sobre o condutor e o estado da viatura, que, pelas suas características, deverá ser submetida a inspecções periódicas mais rigorosas, algo que, infelizmente, é muitas vezes contornado de forma ilícita.
Conduzindo veículos com escassa manutenção, optando por vias secundárias e, eventualmente, com menos prática e um muito maior "stress", talvez mesmo com tendências depressivas ou uma irritabilidade anormal, muitos automobilistas regressam à estrada em condições muito pior do que se encontravam poucos anos atrás, constituindo um perigo para todos, seja para sí próprio, seja para os restantes utentes da via.
Não excluindo a possibilidade de mera coincidência, talvez sejam estas as razões pelas quais no espaço de poucos dias, no Sul do País, ocorreram dois acidentes graves envolvendo autocarros de turismo, ambos devidos a despiste, resultando, no total, sete vítimas mortais e dezenas de feridos, alguns dos quais em estado grave.
Sendo acidentes que, aparentemente, não envolvem outras viaturas, ocorridas em vias em bom estado de conservação, com profissionais ao volante, a análise irá sobretudo incidir sobre o condutor e o estado da viatura, que, pelas suas características, deverá ser submetida a inspecções periódicas mais rigorosas, algo que, infelizmente, é muitas vezes contornado de forma ilícita.
domingo, junho 21, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 6ª parte
Após os testes e configurações, chega a altura de instalar a F90G no veículo onde será utilizada, o que será francamente facilitado pela experiência adquirida, bastanto, portanto, transpor fisicamente o conjunto para o seu lugar de utilização habitual, que, entretanto, deverá ter sido cuidadosamente escolhido.
A F90G, apesar de ter bateria interna, por alimentar igualmente a segunda câmara e o receptor de GPS, requer alimentação quase constante, do que resulta um total de 3 cabos ligados à unidade principal, que têm que ser devidamente encaminhados, pelo que o local de instalação obriga a alguns cuidados, agravados pelo facto de a objectiva ser fixa, obrigando a orientar a câmara, o que implica que esta fica a ocupar um campo de visão razoável.
Dado que este modelo permite visualizar, num écran de 2.7", imagens de ambas as câmaras, isoladamente ou em composição, e portanto ser um auxiliar a nível de manobras, justifica-se que o écran fique visível e os comandos acessíveis, o que invalida a possibilidade de a colocar atrás do espelho retrovisor, não restando outra opção para além de a colocar perto deste, do lado oposto ao do condutor, eventualmente num nível um pouco inferior.
Seguidamente, surge a questão dos três cabos, com destinos diferentes, sendo o mais simples de encaminhar o do GPS, que, sendo alimentado pela própria câmara, pode ser posicionado num local onde não impeça a visão, como atrás do espelho retrovisor, tendo-se o cuidado de prender o cabo, ocultando-o tanto quanto possível.
A F90G, apesar de ter bateria interna, por alimentar igualmente a segunda câmara e o receptor de GPS, requer alimentação quase constante, do que resulta um total de 3 cabos ligados à unidade principal, que têm que ser devidamente encaminhados, pelo que o local de instalação obriga a alguns cuidados, agravados pelo facto de a objectiva ser fixa, obrigando a orientar a câmara, o que implica que esta fica a ocupar um campo de visão razoável.
Dado que este modelo permite visualizar, num écran de 2.7", imagens de ambas as câmaras, isoladamente ou em composição, e portanto ser um auxiliar a nível de manobras, justifica-se que o écran fique visível e os comandos acessíveis, o que invalida a possibilidade de a colocar atrás do espelho retrovisor, não restando outra opção para além de a colocar perto deste, do lado oposto ao do condutor, eventualmente num nível um pouco inferior.
Seguidamente, surge a questão dos três cabos, com destinos diferentes, sendo o mais simples de encaminhar o do GPS, que, sendo alimentado pela própria câmara, pode ser posicionado num local onde não impeça a visão, como atrás do espelho retrovisor, tendo-se o cuidado de prender o cabo, ocultando-o tanto quanto possível.
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