Conjunto de periféricos no Continente

Para quem, como nós, adquire computadores pessoais no mercado internacional, os periféricos mais comuns são sempre adquiridos separadamente, com os teclados, normalmente acompanhados pelos ratos, a serem comprados em Portugal, dado que existem especificidades que os adequam aos caracteres utilizados entre nós e que, noutros países, estão ausentes.

Dois conjuntos que, na sequência de sucessivas descidas de preços são agora bastante atrativos, para quem requeira periféricos e não necessite de dispositivos mais específicos, ou de qualidade mais elevada, podem ser encontrados no Continente, sendo compostos por teclado, rato, ambos com fios, e respectivo tapete, auscultadores com microfone e, na versão mais completa, "webcam", sendo distintos do conjunto "gaming", com teclado iluminado, que é mais dispendioso.

Com excepção da "webcam", os conteúdos são iguais, tendo os conjuntos um preço que ronda a dezena de Euros sem "webcam", subindo para catorze se incluir este dispositivo, revelando-se perfeitamente funcionais, não se tendo verificado nenhuma falha ou problema de funcionamento durante os já largos meses em que utilizamos diversos destes conjuntos.

Com uma relação entre o preço e qualidade bastante favorável, e que tiver cupões de desconto para o Cartão Continente pode conseguir preços ainda mais baixos, esta é uma solução de muito baixo custo que fica ao nível dos produtos de entrada de diversos fabricantes, como a Genius, sendo uma solução a ter em conta para todos quantos precisam deste tipo de periférico e têm orçamentos limitados.

Whatsapp vai comunicar com outras plataformas de mensagens - 2ª parte

Assim, podemos, pelo menos numa primeira fase, para além de dificuldades de conexão com outras plataformas, enfrentar riscos acrescidos de segurança ou um menor nível de privacidade, o que pode fazer muitos utilizadores a recusar a interoperabilidade entre sistemas ou a adiar a utilização desta nova funcionalidade até sentirem maior confiança na implementação destas alterações.

Obviamente, tem que have reciprocidade, ou seja, outras plataformas terão que se abrir de modo a conectar com clientes do Whatsapp e, naturalmente, entre sí, o que significa que, por exemplo, quem usa o Telegram pode conectar com que está a utilizar o Signal, ficando todo um conjunto de ligações possíveis em aberto.

Apesar de poder haver a tentação de algumas plataformas pretenderem ficar de fora, protegendo funcionalidades ou tecnologias proprietárias, o mais certo é que se vejam forçadas a aderir, podendo-se incluir aqui sistemas de mensagens menos difundidos que, caso se mantenham à parte, podem desaparecer ou ficar reservados a alguns nichos, arriscando a não ser economicamente sustentáveis.

Para o utilizador final, as vantagens são óbvias, bastando instalar o cliente da plataforma preferida, o que evita a necessidade de instalar múltiplas aplicações e aprender a utilizá-las, bem como ter inúmeras contas, o que facilita e racionaliza a gestão de comunicações, podendo este ser um passo importante na evolução deste tipo de tecnologia, alargando-a a um número ainda maior de utilizadores.

Inteligência artificial chega às mensagens do Google

Com os serviços do Bard, a plataforma de inteligência artificial do Google a atingir a maturidade e uma disponibilização virtualmente universal, a sua extensão a diversas aplicações era um dos caminhos previstos, tendo agora chegado à aplicação de Mensagens que está presente nos dispositivos Android.

Nas versões ainda em desenvolvimento ou teste, incluindo a última versão beta do Google Messages beta, o Bard pode ser activado através da selecção de uma "nova conversa", com o logo do Bard a surgir no topo e de forma muito semelhante à de um contacto.

Esta integração, com o nome de código "penpal", permite escrever mensagens de forma muito automática, de forma muito semelhante à interação com outras plataformas, com o Bard a responder com textos completos, passíveis de serem editados, de acordo com os parâmetros propostos pelo utilizador.

As respostas do Bard, para além de poderem ser apreciadas, como positivas ou negativas, podem ser copiadas, encaminhadas ou assinaladas, o que vai permitir, a quem usar este sistema, uma interação simples, intuitiva, adaptativa e com múltiplos usos, sendo certo que serão muitos aqueles que irão tirar partido desta tecnologia para a escrita de mensagens de texto.

Whatsapp vai comunicar com outras plataformas de mensagens - 1ª parte

Nas versões de Whatsapp mais recentes, ainda em desenvolvimento ou em versão Beta, começam a surgir óbvias indicações de que estão previstas formas de interoperabilidade com outras plataformas, incluindo-se aqui os populares Telegram, Discord, Signal e Viber, podendo vir a abranger outros sistemas de mensagens instantâneas.

Esta nova funcionalidade, ainda em desenvolvimento e que tem que ser activada pelo utilizador, vem responder aos requerimentos da União Europeia, ao abrigo de normas destinadas a regular o mercado digital, e que estabelece que as maiores plataformas de mensagens têm que ser compatíveis, evitando que o utilizador tenha que instalar clientes proprietários para cada uma.

Não estão ainda defenidas todas as formas de interoperabilidade, que podem ir desde a troca de mensagens escritas, com mais ou menos funcionalidades acrescidas, até comunicações de vídeo, passando por grupos alargados, com utilizadores a recorrerem a distintas plataformas, bem como os níveis de segurança e privacidade que estarão presentes, sendo de prever que haverá situações que vão requerer a utilização de uma única plataforma ou sistema para que todos os recursos possam ser utilizados em pleno.

Tendo em conta que existem distintas funcionalidades, implementadas de forma diferente, mas também um processo de encriptação entre clientes finais presente, a forma como será feita a transposição e implementação é da máxima importância, tal como a abordagem em termos de privacidade, muito distinta entre as várias plataformas e que, apesar de algumas aproximações, continua muito diferente, sendo sempre de recear que se opte pelo mínimo denominador comum.

Hertz devolve 20.000 veículos eléctricos nos Estados Unidos - 3ª parte

É de notar que, enquanto os clientes iniciais de veículos eléctricos tinham uma capacidade financeira elevada, necessária para um investimento deste tipo, e correspondem a um número comparativamente pequeno, com a redução dos preços a adesão passou a incluir classes médias, as mesmas afectadas pela inflação e subida de juros, para quem a troca de uma bateria ou uma reparação mais complexa pode, actualmente revelar-se impossível, levando à imobilização do veículo ou à sua venda por um valor relativamente baixo, mas o suficiente para adquirir um substituto com motor a explosão e levantar dúvidas quanto à valia da opção eléctrica.

Talvez a fixação na solução eléctrica tenha sido excessiva, eventualmente por prematura, mas também porque pode ter limitado o investimento noutras tecnologias, igualmente menos poluentes, que, mesmo que careçam de um desenvolvimento mais prolongado, podem alcançar, no futuro, melhores resultados, equilibrando um nível de emissões baixo ou nulo, com a autonomia e fiabilidade exigível para uma utilização segura.

Obviamente, face à actual crise climática existe uma pressão inevitável, e compreensível, por soluções imediatas, mas será de lembrar que a produção de um veículo e da respectiva bateria tem um impacto ambiental severo, e que apenas uma utilização prolongada, para o que se exige fiabilidade e longevidade, incluindo-se aqui a bateria, justifica plenamente um investimento que, para além de veículos, inclui uma vasta infraestrutura, cujo desenvolvimento e implementação deve ser, igualmente, avaliado em todos os níveis.

Enquanto em Portugal, em boa parte devido aos incentivos e à fiscalidade, mas também a negócios nem sempre claros, se continua a apostar em veículos eléctricos, parece que os decisores não analizam o que se passa noutras partes do Mundo e avaliam alternativas, propondo estratégias diferenciadoras e que, mantendo a sustentabilidade económica, nos coloque no caminho certo, onde a defesa do planeta e a resposta aos requisitos dos utilizadores de veículos se equilibre, com vantagens para todos.

O rádio Baofeng AR-152 - 2ª parte

Obviamente, as funcionalidades dos modelos mais conhecidos do mesmo fabricante estão presentes, incluindo os vários tipos de ajuste, de eliminação de ruído, de nível de potência, inclusão de uma lanterna, e um écran LCD iluminado de boas dimensões, compatibilizando-o com os restantes rádios VHF e UHF disponíveis no mercado.

Tal como os restantes Baofeng, este modelo pode ser configurado recorrendo ao teclado, usado também para navegar nas várias possibilidades de operação, mas também recorrendo a "software", a partir de um computador, usando o tradicional cabo de dois pinos que a marca popularizou e permite efectuar configurações de forma muito mais simples e imediata.

O conjunto inclui, para além do rádio, a bateria, um adaptador de carregamento, a antena e uma correia, para além do manual de utilizador, tendo um preço que ronda os 90 Euros, incluindo IVA e entrega a partir da Europa no prazo estimado de três dias úteis, devendo ser utilizado apenas por quem tenha a licença adequada à operação deste tipo de rádio.

Apesar de destinado a um uso militar, este tipo de rádio pode ser usado noutras situações, sobretudo por parte de entidades que actuam a nível da segurança ou do socorro, obviamente, desde que usem frequências compatíveis ou a opção não seja por um sistema digital, sendo exemplo do que actualmente se produz nesta gama de preço, onde o número de alternativas tem vindo a crescer, do que resultam preços cada vez mais competitivos e uma melhoria da qualidade.

Flipside, uma rede privada no Instagram

Uma nova funcionalidade do Instagram, designada por Flipside, vai permitir aos utilizadores uma partilha mais restrita, apenas para um conjunto mais próximo de amigos, onde podem apresentar vídeos ou fotos que não se destinam a um público mais alargado, o que vem alterar de forma substancial esta plataforma.

Esta funcionalidade revela-se como uma rede virtual dentro de uma plataforma, sem que os utilizadores tenham necessidade de uma nova inscrição, bastando proceder a configurações simples, entre estas a gestão da audiência, mas permitindo uma personalização, tornando-o virtualmente distinto do utilizado no Instagram.

Com distintas plataformas dependentes ou ligadas ao Instagram, e lembramos que o Threads chegou recentemente ao espaço comunitário, esta nova abordagem segue no sentido contrário, ou seja, no de formar comunidades mais restritas, com maior interacção pessoal, que permitam uma partilha mais pessoal e um maior controle sobre conteúdos e audiências.

Naturalmente, apesar das diferenças e de uma maior privacidade, os termos de utilização mantêm-se, com o mesmo tipo de restrições e limitações, sendo certo que, estando numa fase inicial, será de esperar que ainda se verifiquem diversas evoluções antes de uma versão com o formato defenitivo, que, obviamente, será melhorado, venha a ser adoptado.