sábado, janeiro 19, 2008

Bebé morre no estacionamento do Hospital de Anadia - 1ª parte


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Ambulância do INEM ou urgência móvel?

Pela segunda vez em menos de 24 horas, um bebé morreu numa ambulância, a caminho de um hospital, tendo este segundo caso ocorrido na Anadia, um dia após outra morte de uma criança quando seguia de Carregal do Sal a caminho de Viseu.

Ontem, foi uma criança de dois meses do sexo feminino a morrer a bordo de uma da ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) durante o trajecto entre o local onde foi efectuada uma tentativa de reanimação e uma urgência hospitalar.

Lembramos que a urgência do Hospital de Anadia foi uma das que foram encerradas, tendo-se a população manifestado por diversas vezes contra esta decisão do ministério da Saúde.

As versões relativamente ao sucedido são contraditórias, sendo que para o representante do movimento "Utentes para a Saúde", o atraso na assistência decorre de um desencontro entre a ambulância do INEM, que não teria pessoal especializado a bordo e a viatura de médica de emergência e reanimação (VMER), que inclui um médico e o equipamento neessário.

Para o INEM, não houve nem desencontros nem atrasos, tendo eventuais atrasos tido origem na opção dos pais da criança em dirigirem-se para o Hospital de Anadia, que já não tem urgência, pelo que não era possível prestar a devida assistência médica nesse local, razão pela qual foi marcado aí um encontro com uma ambulância.

Ainda segundo o INEM, a ambulância que interveio estava de regresso de Coimbra e encontrou-se com os pais da criança três minutos depois de accionada em pleno parque de estacionamento do Hospital da Anadia, sendo que passado cerca de um quarto de hora chegou uma VMER.

Nesta altura, após 40 minutos de esforços, foi possível reanimar o bebé que s encontrava em paragem cardio-respiratória, tendo sido transportado na ambulância do INEM para as urgências do Hospital Pediátrico de Coimbra, onde chegou já sem vida.

Para o porta-voz do INEM, o presidente da Administração Regional de Saúde do Centro e o ministro da Saúde, apesar do desfecho, tudo decorreu com normalidade e os meios corresponderam de forma correcta, acrescentando que não é possível relacionar esta morte com recente fecho do serviço de urgências do Hospital da Anadia.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Alarme com localização via GSM F900A - 1ª parte


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Alarme com localização via GSM CVEYH-F900A

Após várias descrições de alarmes com localização via GPS e envio de posição via GSM, optamos por examinar um modelo que usa o sistema de triangulação de antenas de GSM para determinar a sua posição.

Já abordamos a questão da determinação do posicionamento via GSM por diversas vezes e em várias circunstâncias, mas nunca como base de um sistema de alarme que dispensa o uso e o custo do mais tradicional GPS.

De entre os vários modelos disponíveis, com valores entre os perto de 75 e os 110 euros, a que acrescem portes e taxas alfandegárias, optamos por descrever o F900A, que opera nas bandas dos 900 e 1.800 MHz, sendo, portanto, compatíveis com a rede de GSM existente em Portugal.

Este modelo de alarme, para além das funções mais habituais de detecção de intrusão, vibração, abertura de portas, entre outras, mas implementa também um sistema de localização baseada na triangulação de antenas GSM, processo que já descrevemos e que se baseia na cronometragem do tempo que dura o sinal proveniente de cada antena na área.

Através de uma ligação telefónica é possível saber o estado da viatura e agir sobre ela, trancando ou destrancando as portas, activando as luzes ou cortando o fluxo de combustível e provocando a paragem do motor.

É possível operar o sistema através de comandos de voz, facilmente memorizáveis, substituindo assim os mais complexos comandos através de instruções de texto enviadas via SMS, que controlarão as funções do alarme e monitorizarão o sistema.

Google investe na prevenção de catástrofes


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Logo do Google.org

Quase se pode dizer que não há quem navegue na Internet e desconheça o Google, seja como motor de pesquisa, seja como fornecedor de inúmeros recursos e aplicações, mas serão muito menos os que conhecem a vertente de intervenção social do Google.org.

Esta instituição sem fins lucrativos está actualmente a financiar projectos que visam o recurso a meios tecnológicos para identificar e enviar alertas de catástrofes naturais ou riscos para a saúde pública através da Internet.

O projecto do InSTEDD vai recorrer a diversas ferramentas tecnológicas já presentes em redes sociais para enviar mensagens de alerta, usando versões de "software" semelhante ao da Facebook devidamente adaptado de modo a que exista um sistema de transmissão em cadeia rápido e eficaz.


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Efeitos do Katrina

Também a vertente respeitante a entidades que operam na área do socorro ou da emergência está a ser estudada, de modo a que novos programas, mais eficientes e de uso livre, facilitem a comunicação e coordenação durante as missões que estas cumprem.

A vertente humanitária do Google incluiu o InSTEDD, uma organização sem fins lucrativos atualmente liderada pelo antigo conselheiro do Departamento de Defesa dos EUA, Eric Rasmussen, e conta com nove elementos que têm vindo a desenvolver "software" que será disponibilizado gratuitamente.

Será também disponibilizado um directório de associações de ajuda humanitária, com contactos e recursos, e espaços interactivos onde se troquem informações e ideias.

Este é um contributo importante que poderá, no futuro, vir a ser de grande importância, tal a dimensão de recursos que o Google disponibiliza, pelo que este é um projecto a acompanhar com especial atenção.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Autarcas queixam-se de estragos provocados por provas TT em caminhos florestais


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Passeio de todo o terreno

Surgem, por vezes, queixas por parte de autarcas, proprietários e entidades ligadas à Protecção Civil de que caminhos florestais são danificados por provas ou passeios efectuados por veículos todo o terreno.

Recentemente, no concelho de Viseu, os presidentes das juntas de Farminhão e de Torredeita, queixaram-se dos danos provocados nos caminhos florestais por veículos todo o terreno realizadas no domingo passado, quando perto de meia centena de veículos, incluindo moto 4 e motos, comprometeram a transitabilidade de um conjunto de acessos necessários em caso de incêndios florestais e usado pelos proprietários dos terrenos.

Esta situação já ocorrera por diversas vezes na frequesiada Torredeita, que já antes do domingo passado, em Outubro e Dezembro de 2007, sofrera danos semelhantes, ficando vários quilómetros virtualmente intransitáveis.

Na sequência destes prejuizos, que não estarão cobertos pelos seguros, caberá às autarquias repor a situação anterior, sem o que os proprietários de terrenos não poderão aceder aos seus locais de trabalho nem os bombeiros acorrer a eventuais fogos florestais.

Chamamos a atenção para o facto de todas as actividades mencionadas estarem devidamente licenciadas junto da respectiva câmara, cumprindo todos os requisitos legais, estando avisadas as autoridades competentes, mas quer as juntas de freguesia por onde passam as provas ou passeios não são consultadas, tal como não o são os proprietários ds terrenos ou quem necessita destas vias para missões de socorro.

Queremos, sobretudo, deixar um alerta para uma situação que tende a repetir-se num País onde uma pseudo-legalidade suportada por algumas instituições de representatividade duvidosa se sobrepõe ao civismo e ao bom senso que deve imperar na altura de tomar decisões.

Quando a primazia da burocracia e da legalidade formal ocupa o lugar que deve pertencer a quem é realmente afectado pelas acções ou atividades, é fácil de entender que as consequências serão nefastas e podem, no limite, acabar com a prática do todo o terreno livre em Portugal.

CDS-PP volta a questionar o Governo sobre a EMA - 2ª parte


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Um Eurocopter AS350 B-3 em Itália

Efectivamente, caso a EMA pretendesse prestar serviços fora do âmbito do Estado, dos dez helicópteros adquiridos, apenas os três Eurocopter actualmente existentes após a queda de uma destas aeronaves, poderiam ser usados, já que os cinco Ka-32 recebidos, de seis encomendados, seriam excluidos.

Apesar da justificação dada por Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna, de que estes três helicópteros serão o suficiente para satisfazer uma eventual vertente comercial, as dúvidas subsistem dado que os meios de maior capacidade, os Kamov, estão excluidos, não podendo, inclusivé, proceder a missões tão banais como o transporte de doentes.

Seria, no entanto, conveniente que o CDS-PP apresentasse alguma solução, como a revisão dos estatutos da EMA, a sua extinção com passagem dos meios para a tutela directa do MAI ou outra que aquela formação política considere adequada, evitando que um conjunto de críticas, independentemente da sua justeza, seja tudo o que resulta deste pedido de esclarecimentos.

Por ouro lado, convinha que os participantes nos debates em comissões parlamentares se preparassem devidamente, evitando o triste espectáculo a que assistimos acerca deste mesmo tema, no qual o desconhecimento da matéria por parte de Governo e deputados foi a tónica dominante, com erros clamorosos de ambas as partes a passar em claro.

Somos da opinião que um partido político, quando na oposição, mais do que criticar deve propor alternativas ou sugerir formas de corrigir erros, sem o que os debates ocorridos nas comissões não passam de disputas estéreis ou exercícios de retórica que, por muito brilhantes que sejam, acabam por ser inúteis.

Espera-se, portanto, que, por um lado o PS permita a presença de Rui Pereira e que, por outro, os partidos da Oposição proponham alterações ou soluções que permitam ultrapassar as deficiências de que a EMA enferma, evitando assim mais uma sessão destinada apenas a preencher calendário ou a marcar uma posição antecipadamente conhecida.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Lanterna de "leds" com ultra-violetas e laser


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Lanterna de "leds" com ultra-violetas e laser

Embora normalmente demos preferência às tradicionais MagLite ou escolhido um iluminador de longo alcance, existem diversos modelos de lanterna que incluem outras funções para além de um foco convencional.

Se por um lado a lâmpada convencional tende a ser cada vez mais vezes substituido por um conjunto de "leds" de alta intensidade, com vantagem em termos de iluminação e de consumo das baterias, este arranjo permite incluir ainda "leds" ultra-violeta e um laser em posição central.

O modelo que adquirimos no EBay, por um valor de sete a oito euros que incluem portes para Portugal e seguro, inclui dez "leds" de iluminação com luz convencional, outros cinco de ultra-violetas, que facilitam a observação de diverso tipo de pormenor, e um laser central, que serve de apontador.

Este modelo recorre a três pilhas "AAA" de 1.5V, tem um corpo em alumínio e inclui uma correia para prender ao pulso, sendo que as suas dimensões de apenas 13 cm de comprimento e 3.5 de diametro permitem que seja facilmente transportada num bolso.

Esta é uma opção interessante para diversos tipos de missão, incluindo a nível de segurança e de socorro, sendo que o seu baixo preço a torna particularmente convidativa para muitos profissionais.

CDS-PP volta a questionar o Governo sobre a EMA - 1ª parte


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Painel de instrumentos de um Kamov Ka-32

O CDS-PP vai voltar a questionar o Governo sobre o facto de a Empresa de Meios Aéreos (EMA), responsável pela gestão das aeronaves adquirida para efectuar missões do Ministério da Administração Interna (MAI), ainda não dispor do certificado de operador de trabalho aéreo, que a 22 de Agosto pediu ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

Entre as questões que o CDS-PP quer colocar encontram-se a falta de certificação europeia dos seis helicópteros Kamov Ka-32 e a não substituição do Ecureille que ficou destruído num acidente ocorrido a 10 de Novembro em Melgaço, do que resultou a morte do piloto.

Sem os helicópteros certificados, estes apenas podeam operar no combate a fogos, segurança interna e busca e salvamento, mas as operações de carácter comercial, previstas nos estatutos da EMA como forma de rentabilizar os meios adquiridos.

Também o concurso de aquisição de meios aéreos pesados está na mira do CDS-PP, que pretende obter esclarecimentos relativamente a um processo que se arrasta há anos sem efectivamente nunca ter começado.

Já não é a primeira vez que o CDS-PP tenta ouvir o ministro Rui Pereira na comissão eventual que acompanha os fogos florestais, sendo que o requerimento inicial, efectuado em Novembro, foi inviabilizado pelo PS.

Desta vez o CDS-PP pressionará a vinda do titular do MAI garantindo que não aprovará o relatório da comissão sobre o ano passado se dele não constar uma "denuncia da péssima gestão dos dinheiros públicos", referindo-se, nomeadamente às limitações de utilização dos Kamov e ao recurso à declaração destes como aernaves do Estado.

terça-feira, janeiro 15, 2008

"GPS Data Logger" na televisão


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BTS-110 "GPS Data Logger"

Seguindo o que parece ser um hábito, um modelo de "GPS Data Logger" foi anteontem um dos protagonistas do Jornal da Noite emitido pela SIC, alguns meses após termos descrito este tipo de equipamentos.

Este equipamento integra um GPS e uma memória do tipo "flash", onde é assinalado o trajecto, o qual poderá ser descarregado para um computador onde os dados obtidos poderão ser visualizados num programa incluido ou sobreposto nos mapas do Google Earth.

Os detalhes, mais em profundidade, podem ser relidos num dos textos que publicamos, sendo de ressalvar, mais uma vez, que estes equipamentos, sendo legais, podem ser usados de forma ilícita, caso sejam usados como meio de vigilância sem o conhecimento do visado.

Devemos dizer que, com os localizadores pessoais cada vez mais acessíveis, os "GPS Data Logger" são cada vez menos interessantes, dado que só após a sua recuperação é possível ler os dados armazenados.

Os "GPS Data Logger" podem ser adquiridos por preços módicos no EBay, mas, para quem pretenda este conjunto de funções e um écran adicional, existem alternativas, algumas das quais já descrevemos, que podem ser adquiridas por perto de uma centena de euros e são muito mais polivalentes.

Ambulância do INEM custa 3 a 5 vezes uma dos bombeiros


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Ambulância dos bombeiros de Tomar

A Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) concluiu que uma ambulância de socorro pertencente ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e com uma tripulação do próprio INEM custa entre três a cinco vezes mais do que uma com tripulação de corporações de bombeiros.

Este problema é hoje mais premente, dado o encerramento de unidades de saúde e a sua suposta substituição por ambulâncias de suporte básico (SBV) ou imediato de vida (SIV), as quais têm vindo a aumentar em número e, consequentemente, a custar cada vez mais ao Estado.

Obviamente, e para que não haja dúvidas, não se está a entrar em conta com as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) que, pela sua especificidade e por incluirem um médico e equipamentos diferenciados saem bastante mais dispendiosas, mas também desempenham outro tipo de missões.

Segundo as contas da LBP, uma ambulância tripulada por elementos do INEM pode custar até 12.000 euros por mês, considerando um total de cinco tripulações de dois elements cada, necessárias para um escalas permanentes, enquanto apenas paga entre 2.500 a 3.500 euros aos bombeiros, dependente do número de missões.

As contas foram feitas com base nas 184 ambulâncias de bombeiros em PEM (Posto de Emergência Médica), uma pequena parte das mais de 1.200 ambulâncias de socorro pertencentes às corporações, as quais asseguram a esmagadora maioria das missões de socorro em Portugal.

Por outro lado, ambulâncias do INEM são estacionadas onde já existe outra dos bombeiros, duplicando os meios de forma inútil, sendo muitas vezes guarnecidas por tripulantes que têm uma formação inferior à ministrada na Escola Nacional de Bombeiros, pelo que não apresentam qualquer melhoria qualitativa nem oferecem melhores serviços às populações.

O conflito entre a LBP e o Ministério da Saúde, que tutela o INEM, tem-se arrastado, com os bombeiros a acusar o ministério de tentar implementar uma rede paralela de emergência pré-hospitalar na qual são subalternizados ou, pura e simplesmente, excluidos.

Com a LBP a ameaçar, mais uma vez, abandonar o sistema, uma nova reunião com a secretária de Estado da Saúde veio colocar novamente o assunto na ordem do dia, através da possibilidade de discutir as divergências numa nova sequência de encontros a calendarizar.

O recurso aos bombeiros como mão de obra barata e descartável, substituidos sempre que possível pelas SBV ou SIV do INEM e utilizados apenas como um complemento quando não há outra alternativa, bem como a secundarização a nível de encaminhamento, há muito que cria atritos e mantém um conflito latente.

A LBP pretende que exista uma política de cooperação e de complementaridade baseada em princípios de equidade e de objectividade, sem que os meios do INEM tenham um tratamento de previlégio quando em situações comparáveis, sendo patente que o cada vez maior centralismo do Ministério da Saúde está a comprometer um relacionamento necessário para a segurança e o socorro das populações.

A actual política governamental, onde o socorro através do INEM deveria compensar o encerramento de unidades ou valências na área da saúde, tem sido por diversas vezes criticado, já que estamos diante de áreas diferentes e confundir o socorro ou a emergência pré-hospitalar com os cuidados a serem prestados em unidades de saúde compromete o sucesso de qualquer estratégia.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Apresentada a versão final do Tata "Nano"


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A versão final do Tata Nano

Com a abertura do Salão do Automóvel em Nova Deli, foi finalmente divulgado o aspecto defenitivo do Tata "Nano", conhecido até hoje apenas em forma de protótipo.

Este veículo de quatro portas, capaz de transportar comodamente outros tantos passageiros, é propulsionado por um motor de 624 centímetros cúbicos que debita 33 cavalos de potência montado na rectaguarda.

O modelo base, de modo a custar perto de 1.900 dólares, não inclui um conjunto de características habituais hoje em dia, como o ar condicionado, direcção assistida, vidros eléctricos ou ABS, mas existe a possibilidade de os encomendar ou de os ter de série em versões mais dispendiosas.


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Outro ângulo do Tata Nano

A simplicidade que preside à concepção do "Nano", para além de um uso generalizado de plásticos, implica reduzir custos e peso onde seja possível pelo que, por exemplo, apenas existe uma escova no limpa-parabrisas e os cintos de segurança traseiros são opcionais.

Prevê-se que a comercialização se inicie ainda este ano, não estando ainda defenidos os mercados onde o automóvel mais barato do Mundo, com um preço anunciado de 1.900 dólares, poderá ser adquirido, mas, para já, exclui-se a Europa dado que o "Nano" não obedece a um conjunto de regulamentos comuniários.

Outras marcas virão, sem dúvida, a adoptar este conceito e outros modelos de baixo se seguirão, sendo certo de que num futuro próximo veremos automóveis construidos na Índia ou na China a circular entre nós, após terem sido adquiridos por preços inatingíveis pela sua concorrência europeia ou americana.

ANPC vai alojar base de dados sobre bombeiros


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Início de configuração de base de dados

O Conselho de Ministros aprovou na passada quinta-feira o decreto-lei que determina as regras de criação, manutenção e actualização de uma base de dados sobre os bombeiros portugueses.

O resultado do "Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses" ficará alojado no sistema informatico da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), podendo ser acedido via Internet.

Da nova base de dados constarão informações relativas aos efectivos das corporações, devidamente descriminados, equipamentos e os vários elementos que permitam conhecer os meios de que cada uma dispõe, sendo um utensílio essencial para coordenar operações, sobretudo quando estas sejam coordenadas a nível distrital ou nacional.

Sendo um instrumento de grande utilidade, qualquer base de dados, quando não é mantida de forma adequada, pode encerrar perigos ao transmitir informações erradas sobre as quais se podem vir a apoiar decisões operacionais.

É, portanto, fundamental que esta base de dados seja permanentemente actualizada e que todos os meios indisponiveis, mesmo que temporariamente, como elementos de férias ou os veículos que se encontram em manutenção, sejam assinalados, sem o que se corre o risco de ter informações que não correspondem à realidade.

Tem-se, assim, um ponto de partida que, para além de um uso meramente administrativo, pode dar um contributo importante a nível operacional, caso as corporações e os Comandos Distritais mantenham em permanente actualização os meios efectivamente disponíveis e os que estão empenhados em operações, podendo, mais tarde, passar a implementar tecnologias de referenciação geográfica, de forma a haver um acompanhamento permanente das unidades em missão.

Uma base de dados com estas características, se devidamente implementada e utilizada, será uma óbvia mais valia para a ANPC, mas caso não seja mantida devidamente actualizada, pode transformar-se numa autêntica armadilha a partir da qual podem ser tomadas decisões baseadas em dados errados, com consequências que se podem vir a revelar desastrosas para todos os envolvidos.

As novas tecnologias não são, obviamente, uma panaceia para todos os males, mas quando correctamente utilizadas oferecem um conjunto de elementos de suporte à decisão que pode prevenir erros e melhorar susbtancialmente o planeamento e a eficácia das operações de socorro.

domingo, janeiro 13, 2008

Aeroporto à vista


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O aeroporto da Portela

Não sendo o objecto deste "blog", não queremos deixar de tocar na questão da decisão da localização do aeroporto de Lisboa, a construir na margem Sul, dado que existem óbvias implicações no ordenamento do território e, consequentemente, no desenvolvimento regional, na fixação de populações e nas infraestruturas de que depende a segurança e o socorro dos habitantes das zonas afectadas por esta opção.

Queremos lembrar um texto onde nos interrogava-mos quanto à necessidade de um novo aeroporto sem que a decisão de o construir seja precedida de uma discussão do modelo de desenvolvimento que se pretende para o País e para as várias regiões que o constituem e que, pelas suas desigualdades, devem ser analisadas quer separadamente, quer integradas no todo nacional.

Hoje vive-se um certo alívio pelo facto de o que parecia ser a localização errada na Ota ter sido ultrapassada em prol de Alcochete, mas o facto de, tanto quanto nos é possível saber, ter sido corrigido um erro, não quer dizer, só por sí, que tenha sido tomada a decisão correcta e, menos ainda, a que melhor serve o desenvolvimento nacional.

No entanto, para além da falha em termos processuais, acresce o problema de o modelo de desenvolvimento e as estratégias de crescimento, cujo estudo devia preceder o do novo aeroporto, não terem sequer feito parte do discurso político, no qual apenas é mencionado o impacto que a nova estrutura vai ter na zona de implementação e, de forma algo abstracta, no todo nacional.

Assim, navega-se à vista, anda-se a reboque de obras que alguns designam como estruturantes, sem que efectivamente se saiba que País estamos a criar nem que futuro queremos promover, vivendo de decisões causuísticas, meramente reactivas quando as circunstâncias obrigam a efectuar escolhas baseadas, quase sempre, em interesses sectoriais que pouco têm a ver com o desenvolvimento integrado e solidário necessário para a manutenção da unidade nacional.