Pré-pagamento de direitos nas importações do Reino Unido - 1ª parte

O recente acordo entre o Reino Unido e a União Europeia permite facilitar um conjunto de transações comerciais, evitando um conjunto de tarifas inerentes a uma importação e reduzindo substancialmente a carga burocrática, inerente aos processos aduaneiros.

Passa a ser possível aos vendedores ou fornecedores optar pelo pré-pagamento de taxas, ou seja, estas são processadas e pagas juntamente com o pagamento total, que inclui o valor da mercadoria e respectivos portes, pelo que não haverá lugar a pagamentos subsquentes, algo que começa a surgir em algumas compras feitas via eBay.

Tal implica a existência de uma nova tabela de preços, que será diferente da actual e que, no caso de fornecedores baseados no Reino Unido, incluirá o valor final, em Euros, e que, mesmo descontando o IVA pago na origem, e acrescendo agora o do país de destino, implicará, quase certamente, um aumento do preço final, mesmo que numa pequena percentagem.

É de notar que, a partir de 01 de Janeiro, altura em que surgem as primeiras tabelas de preços, se deve ter uma especial atenção à inclusão ou não de pré-pagamento de direitos, o que fará toda a diferença não apenas no valor final a pagar, mas também no prazo de entrega, dado que haverá necessidade de proceder ao respectivo desalfandegamento.

Feliz 2021

Tal como sempre aconteceu em anos anteriores, no início de cada novo ano, vimos agradecer aos nossos amigos e leitores pela sua presença e apoio, muitos dos quais nos acompanham há muitos anos, fazendo votos de um Ano Novo muito feliz, que esperamos ser melhor do que o ano que agora termina.

2020 foi um ano atípico, diferente do que conheciamos e do que esperavamos, vindo expor um vasto conjunto de fragilidades, muitas destas evidentes, mas que tantos preferiam ignorar, e o seu impacto irá projectar-se não apenas no ano que agora se inicía, mas nos anos subsquentes.

Não temos duvidas que o Mundo mudou com esta pandemia e que um conjunto de tendências e evoluções tecnológicas, por vezes já conhecidas e acessíveis, terão uma importância crescente, enquanto outras, e mesmo alguns sectores de actividade, entraram num declínio prolongado, sendo essencial que nos adaptemos rapidamente a esta nova realidade e deixemos de insistir em modelos do passado, que serão impossíveis de seguir com sucesso no futuro.

Agradecendo, mais uma vez, a presença, sugestões, comentários e críticas dos nossos amigos e leitores, reiteramos os nossos votos de um 2021 muito feliz, com muita paz e alegria, durante o qual se sinta o renascer da esperança que muitos perderam em 2020.

Termómetro sem contacto para telemóvel

Uma solução prática para leitura de temperatura corporal sem contacto, é o pequeno termómetro que se pode acoplar fisicamente a um telemóvel, sem necessidade de instalação de "software" ou interacção lógica com o dispositivo, e que pode ser adquirido por pouco mais de meia dúzia de Euros, incluindo portes a partir da Ásia.

Construído inteiramente em plástico ABS, de cor negra ou branca, este termómetro lê temperaturas entre os 32º e os 42º, a uma distância de entre 1 e 8 centímetros, apresentando a leitura em graus Celsius ou Fahrenheit, selecionável através de um botão, num écran LCD que proporciona boa visibilidade.

A precisão da medição tem uma margem inferior e superior de 0.2º, podendo operar em condições ambientais com temperaturas entre os 10º e os 40º e humidade inferior ou igual a 85%, sem condensação, emitindo um sinal sonoro e apresentando uma luz vermelha caso a temperatura atinja os 37.2º.

Com apenas 43 x 35 x 14 milímetros e 13 gramas de peso, este pequeno termómetro é fácil de transportar, não requer a instalação de qualquer programa de suporte e é compatível com os telemóveis com conector USB do tipo C, ou uma outra fonte de alimentação a 5V, sendo extremamente fácil de utilizar, sem requerer configurações, e desligando de forma automática após 10 segundos sem uso, evitando assim consumos elevados de bateria.

A fonte de alimentação Topshak K3010D

Para um conjunto de funções ou necessidades, uma fonte de alimentação regulável em voltagem e amperagem, capaz de fornecer energia eléctrica de forma estável e oferecendo as necessárias protecções, pode revelar-se essencial, sobretudo porque pode substituir, mesmo que temporariamente, um vasto conjunto de equipamentos.

A Topshak K3010D funciona ligada a uma tomada de 110 ou 220V e permite fornecer corrente contínua até 30V e 10A, com uma grande precisão em termos de regulação, efectuada e controlada de forma muito fácil, recorrendo a um écran LCD, sendo particularmente útil para quem trabalha em electrónica ou usa diversos equipamentos, para os quais pode necessitar de uma fonte de alimentação.

Muito segura em termos de operação, com multiplas protecções contra variações ou excessos de voltagem ou amperagem e de temperatura, este modelo é compacto, com apenas 200 x 70 x 151 milímetros, de elevada eficiência e baixo consumo de energia, garante durabilidade, e integra-se bem em ambientes de trabalho, sem ruído ou aquecimento incómodos.

Para quem necessite de efectuar trabalhos em electrónica, alimentar equipamentos, carregar baterias ou outros que requiram uma alimentação constante e obedecendo a parâmetros muito precisos e exigentes, este modelo, que tem um preço que ronda a meia centena de Euros, pode revelar-se interessante, podendo substituir diversas fontes de alimentação e oferecendo uma qualidade muito superior ao habitual.

Adaptador OTG - 2ª parte

Caso suportado em termos de "software", torna-se, inclusivé, possível usar uma nova placa de rede com ligação física, manter o equipamento permanentemente alimentado enquanto é utilizado, facilitando a concepção de novas soluções, o que permite rentabilizar equipamentos fora de uso, atribuindo-lhes outras funções como, por exemplo, no âmbito da vigilância.

Um dos critérios a ter em conta é o peso e o volume, no primeiro caso por razões óbvias, no segundo porque um maior volume corresponde a uma maior exposição, sendo mais fácil a ocorrência de uma pequena colisão que, atingindo uma porta do equipamento, pode ter consequência negativas, podendo danificar severamente o dispositivo ou inutilizar uma porta que, para além da transmissão de dados, é vital para efeitos de carregamento, sem o que, finda a carga da bateria, o equipamento está inutilizado.

Pode ser prudente, caso se use este tipo de funcionalidade em movimento, usar um cabo USB de ligação, o que permite que um periférico, mais pesado ou volumoso, não fique tão exposto, não peso no conector e permita que todo o conjunto seja mais fácil de manipular, reduzindo em muito o risco de danificar um dos equipamentos.

Com apenas um Euro de custo, incluindo portes a partir da Ásia, caso o dispositivo suporte OTG, podem-se melhor muitaas funcionalidades, e introduzir outras, completamente novas, pelo que este será um investimento a ter em conta, sobretudo para quem pretende uma maior flexibilidade de uso dos seus dispositivos, abrindo-se assim todo um conjunto de novas possibilidades, incluindo algumas para as quais o equipamento, nativamente, não foi preparado.

Ferramento multi-usos com machado - 2ª parte

Este modelo, sendo de construção muito sólida e bons acabamentos, pode ser utilizado como machado, naturalmente para pequenos trabalhos, não para derrubar uma árvore de grande porte, mas também como martelo, serra e corta-arames, com mola de retorno.

Pode, ainda, ser utilizada como faca, com uma lâmina dobrável de boas dimensões e bastante sólida, para abrir garrafas, partir vidros, como pode suceder em caso de emergência num veículo, como chave "Philips" ou como serra de serrilha, com duas variantes, adequando-se bem ao campismo.

Também estão disponíveis chaves sextavadas, de 6, 7, 8 e 10 milímetros, chave de parafusos convencionais, lima, alicate, para além do travão da mola de retorno, resultando num utensílio particularmente polivalente e capaz de responder a um vasto número de solicitações.

O preço, incluindo o estojo de transporte, que pode ser preso a um cinto ou correia, e portes a partir da Ásia, ronda a dúzia de Euros, um valor que nos parece justo face às possibilidade que este utensílio oferece e à qualidade do mesmo, que surge como muito superior à da maioria dos produtos da concorrência.

Land Rover Owners de Fevereiro de 2021 já nas bancas

Já se pode encontrar nos locais de venda habituais a edição de Fevereiro de 2021 da Land Rover Owners International, e o protagonismo recai sobre um Discovery 3, um modelo que, por questões de fiscalidade, é raro em Portugal, e que neste caso, recebeu um motor TDV8, que, na opinião de alguns, seria a motorização mais adequada pare este modelo.

Agregado, ou na sequência deste artigo, outro, que visa aumentar a durabilidade dos Discovery 3 e 4, revela-se interessante e útil, sobretudo para os proprietários destes veículos, merecendo ainda destaque uma longa e dura prova, que se aproxima dos 500 quilómetros, num Range Rover P400 híbrido, bem como um conjunto de expedições, sobretudo no Reino Unido, onde, por questões ligadas ao Brexit, se centra cada vez mais a actividade de muitos clubes britânicos.

Também os clássicos da marca merecem destaque, com um guia de compras para o Serie 1 e um Serie 3 109 adaptado para expedições, incluindo uma tenda de tejadilho, bem como um artigo sobre a reconstrução de um Range Rover Classic, um modelo que também já tem um local especial na história dos veículos automóveis.

Estão presentes as secções regulares, com um artigo técnico sobre as portas dos Defender, que merecem alguma atenção, bem como sobre a instalação de um "kit" de elevação num Freelander 1, entre outros, a que acresce a extensa publicidade temática e a apresentação de muitos novos produtos, tal como um vasto de conjunto de notícias sobre o mundo da Land Rover, incluindo-se aqui a actividade dos clubes que agregam os entusiastas destes veículos.