sábado, fevereiro 24, 2007

Adiada a divulgação do relatório do naufrágio da "Luz do Sameiro"


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Operações de resgate do "Luz do Sameiro"

A divulgação do relatório relativo às operações de salvamento da "Luz do Sameiro", que naufragou ao largo da Nazaré a 29 de Dezembro de 2006, foi adiada para o dia 8 de Março, estando prevista a inclusão de um conjunto de recomendações para melhoramentos nos sistemas de busca e salvamento da Marinha e da Força Aérea.

A divulgação do relatório da Inspecção-Geral da Defesa Nacional (IGDN) estava prevista para ontem, mas, ao abrigo da legislação em vigor, a Marinha e da Força Aérea têm um prazo de 10 dias para proceder ao contraditório do conteúdo, prazo que começa a decorrer agora.

Para aferir os procedimentos, os elementos do IGDN, que integravam especialistas da Armada e da Força Aérea, simulou acidentes de forma a avaliar a resposta dos meios de salvamento, numa altura em que estavam nas instalações a partir das quais são coordenados os meios de socorro.

Esta auditoria foi ordenada pelo ministro da Defesa a 12 de Janeiro, sendo na altura estabelecido um prazo de 30 dias que, por razões burocráticas, apenas começou a contar 10 dias depois.

Sabe-se que, segundo os militares da Marinha, seria impossível alcançar a embarcação através do envio de meios navais devido ao local onde se encontrava, no meio da rebentação, e às redes e ao combustível que o rodeavam, mas as explicações quanto à demora na localização e no início das operações deixaram muitas dúvidas quanto a alguns procedimentos e metodologia adoptados.

No respeitante à Força Aérea, para além de um atraso de 10 minutos devido a problemas no EH-101 "Merlin" de salvamento, ficou a questão se a localização geográfica do dispositivo e os meios atribuidos, do que resulta em grande parte a prontidão, serão os mais adequados.

Detalhes referentes a este naufrágio, incluindo uma cronologia detalhada, já foram aqui publicadas, esperando-se que este relatório clarifique o sucedido, sobretudo em termos de procedimentos e da organização dos meios envolvidos e contribua com sugestões válidas e realistas para que uma situação semelhante não volte a ocorrer.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Campsa - Detecção de movimento em "webcam"


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Imagem recolhida via detecção de movimento

A falta de segurança que se vive obriga a um cada vez maior esforço na vigilância e detecção de situações suspeitas, recorrendo às novas tecnlogias que vão ficando cada vez mais acessíveis.

O uso de "webcams" de custo reduzido, substituindo câmaras ou sistemas dispendiosos para efeitos de segurança tem-se vindo a popularizar, não obstante algumas limitações em termos de qualidade de imagem e da necessidade de estas estarem ligadas a um computador.

Para além do computador e da câmara, é necessário um programa que analise cada imagem, a compare com a anterior e, caso haja diferenças, a guarde no disco ou proceda a um alarme.

Entre estes programas optamos pelo Campsa, de origem francesa, que pode ser obtido gratuitamente na Internet e que implementa um conjunto básico de funções de vigilância.

Para além de ser possível determinar o grau de diferenças entre imagens que activa o sistema, algo de essencial para evitar que pequenas alterações derivadas de variações de luz sejam consideradas, este programa permite o envio das imagens gravadas por correio electrónico, de modo a alertar remotamente da possibilidade de um incidente.

Esta última possibilidade é particularmente importante, pois mesmo que o sistema seja destruido as imagens já seguiram o seu destino, permitindo assim escapar a uma eventual destruição das mesmas.

A qualidade da imagem depende essencialmente das capacidades da "webcam", já que o Campsa usa os programas de controle ou "drivers" da mesma e recorre directamente às imagens recolhidas para efeitos de processamento que se baseia na comparação entre imagens sequenciais.

Lembramos, mais uma vez, que o recurso a sistemas de vigilância obedece a legislação própria e que só respeitando todos os preceitos legais as imagens poderão ser utilizadas em tribunal.

No entanto, para efeitos de implementação de um sistema a nível interno, esta pode ser uma solução de baixo custo e que, com os avisos da existência de recolha de imagens, pode dissuadir os amigos do alheio.

Viatura de Intervenção Química pode ser desactivada


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Militares com fatos de protecção química

A Viatura de Intervenção Química (VIQ) adquirida pelo Ministério da Administração Interna e colocada ao serviço nos Bombeiros Sapadores de Setúbal, pode ser desactivada devido aos elevados custos de manutenção necessários à sua operacionalidade.

Esta possibilidade foi admitida pela presidente da Câmara de Setúbal, Dores Meira, na cerimónia comemorativa dos 221 anos dos Sapadores locais.

Sendo um meio de características particularmente específicas, que inclui um conjunto de equipamentos cujo prazo de vida útil é limitado, a manutenção da VIQ, caso estivesse completa com os dispendiosos fatos de protecção química, seria de 25.000 euros anuais.

Este valor corresponde, segundo a presidente da autarquia, a um "um encargo muito pesado para uma câmara", pelo que, estando a VIQ integrada no dispositivo nacional e sendo a única em serviço no Sul do País, seria de esperar que o custo fosse suportado pelo Governo.

Nesse pressuposto, "o caso já foi exposto ao secretário de Estado da Administração Interna em 2005, pelo então presidente de câmara, Carlos de Sousa, não tendo o município obtido qualquer resposta", tendo Dores Meira solicitado uma reunião ao ministro da Administração Interna para abordar o assunto.

A VIQ destina-se a intervir em acidentes que envolvam substâncias químicas e actua essencialmente fora do município de Setúbal, tendo a falta de material de substituição, seja por o existente ficar obsoleto, seja para efeitos de substituição, começado a levantar questões quanto à sua operacionalidade e à segurança que oferece aos seus tripulantes.

As VIQ são chamadas a intervir em casos de derrame, como acidentes com viaturas que transportem produtos químicos perigosos, sendo necessárias para garantir os meios e a segurança deste tipo de operações.

Se o número destes meios já é diminuto, a redução através da supressão da VIQ que actua no Sul do País coloca sérios problemas de intervenção caso haja um acidente ou mesmo uma acção terrorista de que resulte a libertação de agentes químicos, pelo que a manutenção destes meios, que deviam existir em maior número, é essencial.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Reflorestação no Gerês ainda não começou


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Incêndio em Portugal (foto Lusa)

Seis meses após o enorme incêndio que lavrou durante dez dias nas serras do Soajo e da Peneda, destruindo mais de 5.000 hectares de área protegida, ainda não foi dado início à prometida reflorestação.

Actualmente, não obstante as promessas de tantos políticos que acorreram ao nordeste transmontano, não só não se verificou nenhuma ajuda, como metade da madeira queimada ainda se encontra no local, enquanto perde diariamente o seu valor comercial.

A venda de dois lotes, um com 10.000 árvores e outro com 13.000, dos quais 40% reverte para o Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), não chega a metade do total e disponibiliza verbas demasiadamente escassas para as populações, defraudadando as expectativas criadas durante as visitas que diversos políticos, inclusivé o Presidente da República, efecturam ao local.

Dado que o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) não tem disponibilidade financeira e o orçamento do parque para 2007 contempla menos de 10.000 euros para reflorestação, já comprometido em dois projectos em curso na Serra Amarela, as perspectivas são particularmente sombrias.

Aliás, perante a actual situação do ICN, onde a muito anunciada remodelação pode assumir contornos de extinção, será difícil que se possa esperar um contributo mais importante por parte deste organismo público.

O próprio PNPG, no âmbito de uma reorganização administrativa, poderá a ser incluido no conjunto dos quatro "Parques de Montanha", a ser geridos pela mesma entidade, mas do que pode resultar uma menor preponderância no que é o único parque nacional português.

Este óbvio desinvestimento, reconhecido pelo ICN e pelo próprio Ministério do Ambiente, provoca situações da maior gravidade como a paragem na limpeza das matas, a suspensão da manutenção dos caminhos e outras infra-estruturas, e a redução de inúmeras actividades por não haver dinheiro para combustíveis.

Só assim se compreende que o maior incêndio que alguma vez devastou o PNPG e que destruiu a Mata do Ramiscal, uma das três áreas de reserva integral do Parque Nacional, continue sem actividades de reflorestação que reponham a riqueza ecológica perdida no Verão passado.

Para além do óbvio prejuizo ecológico, o prolongar desta situação corresponde a um severo golpe no frágil tecido económico da região e, em conjunto com decisões políticas tão controversas como o encerramento de urgências hospitalares, contribui para uma maior desertificação desta zona do território.

No entanto, tão grave como a não reflorestação do Ramiscal, a falta de investimento coloca em perigo as duas outras áreas de reserva integral, pelo que existem justificados receios do que poderá suceder durante o próximo Verão nas matas de Albergaria e do Cabril.

Mesmo não sendo, por razões financeiras, proceder à reflorestação imediata das áreas atingidas, a recolha e venda das madeiras e uma estratégia de protecção das zonas ainda intactas, que obviamente não passa pela absurda cobrança de portagens a quem circule na área, é algo que devia ser considerado como uma prioridade nacional e implementada antes do próximo Verão.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia


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Insígnia dos Voluntários de Protecção Civil da Maia

O concelho da Maia tem sido exemplo do que de melhor se faz entre nós em termos de protecção civil e da cooperação entre as várias entidades que com ela podem colaborar.

Assim, é inteiramente justo que lhe seja dado o devido destaque através da publicação de um comunicado que o Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia recentemente divulgou e que passamos a transcrever:

A Maia é um concelho destacado no panorama autárquico português e pioneiro em muitos aspectos do desenvolvimento social e da qualidade de vida das populações.

Na área do voluntariado, a
Maia apresenta–se também na senda do pioneirismo, com a utilização de cerca de 30 voluntários que se destacaram nas campanhas "Guerra aos Fogos Florestais" que decorreram na Maia nos Verões de 2005 e 2006.

Aproveitando a inércia destas campanhas, os voluntários têm vindo a participar noutras tarefas, com tal empenhamento e êxito que os levou a quererem organizar-se, num
Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia, estrutura voluntária que foi aprovada por unanimidade em reunião do executivo camarário em 11 de Novembro de 2006.

Assim, esta estrutura primeira e única oficialmente em Portugal (
Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia) está legalmente oficializada não só pelo executivo camarário como foi anteriormente referido, mas também pelo SNBPC, CDOS - Porto / SNBPC, Governo Civil do Porto, Área Metropolitana do Porto e Associação Nacional de Municípios Portugueses.


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Alguns dos Voluntários de Protecção Civil da Maia

Aliás, como eventualmente é do conhecimento geral, o futuro, passa pela criação de Corpos de Voluntários a nível municipal, basta para isso consultar as propostas da Associação Nacional de Municípios.

O Corpo de Voluntários, que se integra na orgânica do Serviço Municipal de Protecção Civil da
C. M. da Maia, aposta sobretudo na prevenção para evitar a necessidade do socorro, para o que estão a receber formação.

Queremos no entanto dizer, que não estamos aqui para ocupar o lugar de quem quer que seja, mas sim, intervir numa segunda linha a ajudar-vos quando seja necessário.

Prevenir é o seu lema, mas... os Maiatos sabem que, quando a sorte não lhes sorri... estão sempre ao seu lado! Prontos a ajudar!

Esta estrutura é constituída por cerca de 30 voluntários, oriundos de diversas instituições como seja a
Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) na área do distrito do Porto, INEM, CDOS - Porto, Força Aérea, Bombeiros e outros sem qualquer tipo de ligação às áreas da prevenção, segurança e socorro, sendo no entanto a grande maioria dos elementos da CVP.

No entanto e para terminar queria deixar aqui outro lema deste Corpo de Voluntários, a saber:

O Mundo só pode ser / Melhor do que até aqui / Quando conseguires fazer / Mais p'los outros do que por ti !

Um bem haja para todos vós!

Cordiais Saudações

Eugénio Vieira - Adj. Coord. Protecção Civil da Maia
(ex. Comdt. Unidade de Socorro da CVP da Maia)

Esteira anti-deslizante


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Esteira anti-deslizante no Lidl

Também na mesma altura em que estará disponível o "kit" de mãos livres "bluetooth", que mencionamos previamente, poderá ser adquirida no Lidl uma esteira anti-deslizante destinada a ser colocada no porta-bagagens ou compartimento de carga.

Esta esteira destina-se a evitar o deslize de caixas, bagagens, ou outros pertences e tem uma dimensão de 80 x 100 cm, podendo ser cortada na medida pretendida.

O preço é de 4.99 euros e as suas dimensões tornam-na quase ideal para quem possui um Land Rover Série 3 88", dado estar perto das medida da caixa de carga deste modelo.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

IGEOE e Google Earth


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Informação interactiva nacional no Google Earth

O Google Earth tem vindo a adquirir o estatuto do sistema de localização geográfica mais popular no Mundo e são cada vez mais os instrumentos, utilitários ou dados que usam como base a informação que este produto fornece aos seus numerosos utilizadores.

O Instituto Geográfico do Exército (IGEOE) disponibiliza um novo serviço gratuito de Web Map Server, ou WMS, que obedece à norma OGC, e permite aos utilizadores do Google Earth visualizar informação raster para as escalas 1:500 000 e 1:250 000 do Continente e Regiões autónomas.

É requesito ter instalado o Google Earth e proceder ao "download" do ficheiro Informação_IGeoE.kmz, disponível em formato comprimido, após o que este deverá ser carregado através de um duplo clique.

Em alternativa, ou caso os ficheiros kmz não estejam associados ao Google Earth, também é possível carregar o ficheiro através dos menús do programa, obtendo-se o mesmo resultado final.

Embora ainda pouco frequentes, os complementos de informação para o Google Earth em formato kmz referentes ao nosso País começam a surgir, cada vez com maior qualidade e fornecendo dados que não se encontram disponíveis originalmente.

O Google Earth funciona, essencialmente, como motor, fornecendo uma base fiável e sólida, mas grande parte das suas potencialidades derivam da informação adicional que se pode acrescentar e onde a que é fornecida pelo IGEOE não deve faltar.

Até onde se deve ir para resgatar um corpo?

As tentativas de recuperação dos corpos dos desaparecidos no acidente ocorrido na Linha do Tua provocaram dois feridos entre os elementos envolvidos nas operações.

No sábado, um dos mergulhadores foi arrastado pela corrente, tendo sofrido ferimentos ligeiros e entrado em hipotermia, sendo resgatado pelo helicóptero do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil presente no local.

No domingo, o desprendimento de uma pedra de grandes dimensões feriu outro bombeiro, num pé, tendo a vítima sido evacuada de imediato para o Hospital de Bragança.

Entretanto, para facilitar a recuperação do último corpo, foram encerradas temporariamente as barragens de Rabaçal, Tuela, Vinhais, Torga, Vale Madeiros e Mirandela, baixando assim o nível das águas, e os meios no terreno reforçados com mais 30 a 40 homens, de modo a aproveitar esta alteração do nível do rio.

Se relativamente ao encerramento das barragens, não restam dúvidas da sua utilidade, que talvez apenas peque por tardia, os dois acidentes com elementos que participavam nas operações de resgate devem ser objecto de reflexão.

Não se pode duvidar, sobretudo num País de cultura judaico-cristã, da importância de dar um enterro digno aos falecidos, nem do que representa este ritual para as famílias e amigos que sofreram uma perda desta gravidade e necessitam de por um ponto final na angústia que resulta desta tragédia, na qual o desaparecimento do corpo representa um prolongamento da dor.

Este é um princípio e um valor que não pretendemos discutir, que aceitamos e reconhecemos como sendo intrínseco da nossa cultura e do sentir nacional, mas devemos questionar até onde e que riscos se devem aceitar numa missão que visa, unicamente, recuperar um corpo.

Mesmo admitindo que existe um risco inerente à maioria das missões, sejam de salvamento, sejam de resgate, o valor da vida humana deve ser considerado como o factor de que depende o tipo de acção a empreender, sendo que, colocado no prato de uma balança, será sempre aquele que terá maior peso nas decisões a tomar.

O nível de risco aceitável numa tentativa de salvamento será, obviamente, passível de ser aceite em função do valor supremo que se pretende salvar, mas o mesmo, ainda que de forma mais moderada, poderá ser inaceitável quando os valores em causa são de outra dimensão.

Não parece aceitável, independentemente das pressões, que existam situações repetidas de risco de vida quando em causa já não está o salvamento de um ser humano, dado que mesmo o lema "vida por vida" aqui não pode ser aplicado.

Não se advoga o abandono de buscas, mas tão somente que todas as opções, como o encerremento de barragens, que sabemos terem pesadas implicações financeiras, sejam adoptadas antes de se colocar em risco elementos das equipas de resgate.

Ao inverter esta sequência, tal como sucedeu nas buscas no rio Tua, escolhe-se, mais uma vez, um valor material, correspondento ao custo de encerramento das barragens, preterindo a segurança de quem efectua buscas numa zona particularmente perigosa, onde os perigos de desabamento de terras ou de arrastamento pelas correntes são constantes.

E caso, por qualquer razão que desconheçamos e não possamos quantificar, seja impossível diminuir os riscos neste tipo de operação, então é necessário saber onde parar, na altura em que o que existe a salvar não compense o que se pode perder.

Esta decisão, que sabemos ser de extrema dificuldade e que acarreta sérias consequências, não pode ser adiada, sob pena de uma perda de vidas que todos vão considerar como sendo perdidas de forma injustificada, mas que ninguém teve a coragem de proteger adoptando critérios objectivos que valorem o que, efectivamente, não tem preço.

Por muito que custe, é necessário saber quando se deve mandar parar e para além de que limite o que era uma nobre missão se transforma no resultado da cobardia de quem não quer assumir a responsabilidade de proteger as equipas de resgate.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Versão 0.8 do Joost TV disponível


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Écran televisivo via Joost TV

Os participantes no teste do Joost já podem descarregar a versão 0.8 do "software" de cliente para Windows, que inclui um novo descodificador CoreAVC Video, capaz de melhorar substancialmente a qualidade de vídeo.

Eencontra-se também disponível uma versão equivalente para Macintosh com processador Intel, para além de novidades a nível dos conteúdos disponíveis, incluindo novos canais.

Entre a nova programação encontram-se documentários do National Geographic, bem como séries e melhoramentos em programas como as corridas de Indianápolis, com o som e o movimento dos veículos melhorado de modo a atingir novos níveis de realismo.

O Joost tem programações específicas para os vários países e continentes, baseando-se no endereço de IP do utilizador, de modo a respeitar direitos comerciais e colocar os "spots" publicitários adequados ao mercado alvo.

Tal como mencionamos anteriormente, mais do que a programação, ainda em fase de melhoramento de conteúdos, é a filosofia de uma TV via Internet, independente de uma rede emissora, que torna este projecto revolucionário, permitindo uma difusão mundial sem os custos normalmente associados.

Numa época em que muitos governos tendem a manipular ou controlar as estações televisivas, a liberdade de uma emissão autónoma do poder político vem dar novas possibilidades de difusão a projectos que, de outra forma, dificilmente poderiam alcançar o público.

EMEL vai multar fora dos locais de estacionamento


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Automóvel bloqueado em Lisboa

Um conjunto de 50 fiscais da EMEL, Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, após certificados pela Direcção-Geral de Viação (DGV)vão passar a poder autuar veículos indevidamente estacionados nas suas áreas de actuação.

A partir de hoje, 19 de Fevereiro, veículos em segunda fila, sobre passagens de peões ou noutras situações de infração ao Código da Estrada poderão ser multados, quando anteriormente, fora dos alvéolos marcados para estacionamento tarifado, a competência pertencia exclusivamente às forças policiais.

Pretende-se, desta forma, que as forças policiais desempenhem tarefas que lhe são exclusivas, evitando duplicação de meios em zonas da responsabilidade da EMEL, onde, muitas vezes, há mais veículos parados em cima de passeios, em esquinas, sobre passagens de peões ou no meio da via de circulação do que nos locais destinados a estacionamento.

Sem entrar em polémicas de preços ou de ordenamento e controle de tráfego, o estacionamento em locais proibidos pelo Código da Estrada é normalmente mais perigoso para os restantes utentes da via, pois inúmeras vezes assistimos a situações em que é impossível aos peões andar nos passeios ou atravessar nas passadeiras, forçando-os a arriscar a vida nas faixas de rodagem.

A consequência, ou efeito colateral da actual política de estacionamento, é o aumento do risco para a circulação de peões e viaturas, sem que os objectivos de acessibilidade e de regulação de acessos tenha sido alcançado, pelo que se impunha uma revisão.

Como solução, embora contestada por diversos juristas, foi atribuida a um conjunto de 50 fiscais da EMEL, certificados para o efeito, a possibilidade de autuar os veículos que se encontrem em infração a um determinado conjunto de artigos do Código da Estrada, relacionados com o estacionamento ou paragem indevidas ou em locais proibidos.

Fica o alerta para os nossos leitores de que, a partir de hoje, a acção dos fiscais da EMEL se vai alargar e que o valor das multas para veículos em contravenção ao Código da Estrada serão os mesmos praticados pela forças policiais e, portanto, mais elevados do que os resultantes de estacionar sem pagar num local tarifado.

domingo, fevereiro 18, 2007

Kit de mãos livres "bluetooth"


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Kit de mãos livres "bluetooth" no Lidl

A vulgarização de telemóveis com suporte para ligações "bluetooth" permitiu conceber e produzir "kits" de mãos livres universais, a baixo custo, suportando este popular protocolo de comunicações.

Entre estes "kits", existem versões que dependem de uma bateria interna, enquanto outros são ligados a um circuito de alimentação do próprio veículo, seja através de uma instalação, seja, simplesmente, ligando-o a uma simples tomada de isqueiro.

Com este último método podem-se obter alguns dos modelos de "kits" de mãos livres mais económicos do mercado, com uma poupança que também se reflete na instalação e na portabilidade, já que para o colocar num veículo basta, simplesmente, introduzí-lo na tomada de isqueiro.

O modelos sem fios que o Lidl vai comercializar é compatível com telemóveis com perfil de "bluetooth" "Handsfree (HFP) e Headset (HSP)", tem um alcance de até 10 m e é alimentado através de uma simples tomada de isqueiro.

Este "kit" possui comando de voz e "One-Touch Control", dependendo do telemóvel, qualidade áudio com DSP e sistema de redução de ruídos e supressão de eco.

Com um preço de 33.00 euros e uma garantia de 3 anos, esta é uma opção a ter em conta para quem possua um telemóvel que suporte comunicações "bluetooth" e necessite de o utilizar enquando conduz, evitando assim colocar-se em perigo, bem como a outros utentes da via, e enfrentar a possibilidade de pagar uma multa.

Portagens na Peneda Gerês


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Catarata na Portela do Homem

Como forma de limitar o número de veículos que atravessam o único Parque Nacional português, foi anunciada a implementação de um sistema de portagens no troço da Portela do Homem até à fronteira com Espanha.

Assim, para percorrer uma dezena de quilómetros, será necessário pagar um euro e meio, no que, alegadamente, será uma forma de reduzir o tráfego naquela zona protegida.

Para além de protestos por parte da população, que dificilmente será beneficiada por esta medida, duvida-se que, mesmo do ponto de vista ambiental surta algum efeito significativo na protecção do Parque, sobretudo porque não foi dada qualquer previsão ou divulgado qualquer estudo que aponte para a redução do número de veículos que circulam por esta via.

Efectivamente, para além de obter algumas receitas, que nem sequer podemos saber se compensam os custos de cobrança, apenas podemos contabilizar prejuizos para uma zona do território particularmente deprimida, dificultando a circulação e afastando os poucos visitantes que, apesar de tudo, ainda contribuem para o sustento da região.

Esta é uma medida que contestamos, pela sua inutilidade objectiva e pelos prejuizos que vai provocar, mesmo sendo ainda difícil de prever todos os danos colaterais que, presumivelmente, não foram devidamente avaliados antes do anúncio destas portagens.

Lembramos que esta zona e o próprio Parque foi particularmente atingida pelos incêndios do Verão passado e que os apoios necessários para as populações foram recusados pelo Governo, pelo que a imposição de portagens apenas pode contribuir para a diminuição do turismo e do comércio na área afectada.

Fica aqui o alerta, para todos quantos atravessavam esta região, seja em trabalho ou em lazer, de que, a partir de Junho, poderão ser obrigados a pagar uma portagem cujo objectivo é, pelo menos, duvidoso.