Uma representação do sistema GPS
Apesar desta visão, menos pessimista, esta significa apenas que o ano de 2010 não será aquele em que, mesmo sem investimentos, se pode esperar um colapso do sistema, de que resulte uma perda de qualidade que determine implicações funcionais com impacto real, mas que este é um alerta que não pode ser ignorado.
Se não houver substituição progressiva de satélites, o sistema GPS, tal como o conhecemos nos dias de hoje, deixará de obedecer aos critérios de qualidade inerentes à sua utilização nas situações mais exigentes, podendo ser substituido pelos sistemas russo ou chinês que, não temos dúvidas devido à sua implicação em termos militares, continuarão operacionais e a oferecer a precisão indispensável a uma utilização profissional.
Esta possibilidade tem, logicamente, um preço, o da substituição dos receptores, a maioria dos quais não pode ser reconfigurada para receber sinais de outro conjunto de satélites, que obedecem a regras de sincronismo próprias e emitem nas suas distintas frequências, mas pode abrir caminho para uma nova geração de equipamentos, com possibilidade de actualização por "software" e uma nível de compatibilidade mais abrangente e adequado a múltiplos sistemas.