Para esclarecer algumas dúvidas e complementar o texto anterior, informamos que os suportes superiores, onde prende o cinto, têm as dimensões de 90 e 145 mm, visto de cima, e 145 e 185 visto de frente, conforme o esquema anexo.
Os 145 mm correspondem ao angulo onde dobra a 90º, mas o esquema inicial tem uma imprecisão, porque visto de frente, do lado exterior, tem um "corte" que faz com que a extremidade fique na vertical durante 20 mm.
O suporte inferior tem 2 mm de espessura e são usados parafusos de aproximadamente 8 mm, que também pode ser uma medida inglesa semelhante.
Os orifícios onde os cintos prendem, no suporte superior, são roscados e idênticos aos de outros suportes para os cintos, como, por exemplo, os que os Defender têm e já apresentamos colocados no Série na sua versão com capota rígida.
As placas de suporte superior, que constam do último esquema, são idênticas, sendo dobradas no sentido contrário antes de serem soldadas na barra.
Estas placas podem ser omitidas, bastando para tal fazer um furo de 10 mm na parte superior da barra e soldando uma porca com a medida correcta para os parafusos de cerca de 8 mm que usamos, simplificando assim o desenho deste suporte.
sábado, setembro 30, 2006
Maior repressão dos crimes relacionados com fogos
Durante este ano, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já levantou quase 2.300 autos devido a infracções como a falta de limpeza de matos, realização indevida de queimadas e outros comportamentos proibidos por lei.
A entrada em vigor do decreto-lei 124 a 28 de Junho, que aqui mencionamos por condicionar a circulação em determinadas áreas, veio dar um novo enfase às acções de fiscalização, pelo que a maioria dos autos decorre a partir da data de entrada em vigor.
A maioria dos processos verificou-se em zonas predominantemente rurais do Norte e Centro do País, destacando-se a já mencionada falta de limpeza de matos, uso indevido de fogo e comportamentos negligentes de vária ordem sobretudo em áreas protegidas.
Grande parte destas acções foram da responsabilidade do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), cujos efectivos duplicaram para perto de 1.000, após a incorporação de elementos provenientes da extinção da Guarda Florestal a 02 de Maio.
A adicionar a estes efectivos, existe ainda um total de 900 contratados a prazo, que guarnecem torres e postos de vigia e que, pelo último ano, foram contratados pela Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF), ao abrigo de um protocolo com a GNR.
Dado que em 2007 esta responsabilidade transita para a GNR, é de prever que os efectivos empenhados na prevenção e combate aos incêndios florestais venha a aumentar, embora ainda não esteja defenido de que forma serão guarnecidos os postos de vigilância.
Para além destes efectivos, no combate directo às chamas estiveram os elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) e vários foram os efectivos que colaboraram na detenção de indivíduos envolvidos em crime de fogo posto, quer em flagrante, quer após investigação da Polícia Judiciária (PJ) e acompanhando elementos desta.
Relativamente a este ano, foram abertos cerca de 1.300 inquérios, perto de 60% dos que tiveram início no ano anterior, que, segundo a PJ deriva de um menor número de ocorrências e da "repressão exercida em 2005".
No entanto, mesmo com uma diminuição dos inquéritos, a PJ já deteve 46 suspeitos e, segundo o coordenador do Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio em matéria de incêndios, Pedro Carmo, mais alguns serão detidos nos próximos dias, como culminar de investigações em curso.
Ainda há pouco tempo, um magistrado apontava para não ser o agravamento das penas, mas a probabilidade de as cumprir que intimidava potenciais criminosos, levando-os a desistir das suas intenções.
O reforço das investigações, no sentido de aumentar a percentagem de suspeitos identificados e condenados, será, portanto, um dos factores essenciais na prevenção e combate aos fogos, constituindo um factor dissuasor deste comportamento criminoso.
Lembramos que em vários países, os autores deste tipo de crime são sujeitos a medidas de coação mais severas, o que não implica uma pena mais pesada mas tão somente que não poderão continuar em acção enquanto aguardam julgamento, tendo algumas das fotografias de autores de crimes de fogo posto em Itália, mesmo que algo desfocadas, sido publicadas no "site" da Protecção Civil.
Talvez algumas pequenas alterações legislativas, sobretudo no respeitante a medidas cautelares e a penas complementares pudessem ajudar a combater este flagêlo e a dissuadir quem continua, ano após ano, a praticar este tipo de crime.
A entrada em vigor do decreto-lei 124 a 28 de Junho, que aqui mencionamos por condicionar a circulação em determinadas áreas, veio dar um novo enfase às acções de fiscalização, pelo que a maioria dos autos decorre a partir da data de entrada em vigor.
A maioria dos processos verificou-se em zonas predominantemente rurais do Norte e Centro do País, destacando-se a já mencionada falta de limpeza de matos, uso indevido de fogo e comportamentos negligentes de vária ordem sobretudo em áreas protegidas.
Grande parte destas acções foram da responsabilidade do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), cujos efectivos duplicaram para perto de 1.000, após a incorporação de elementos provenientes da extinção da Guarda Florestal a 02 de Maio.
A adicionar a estes efectivos, existe ainda um total de 900 contratados a prazo, que guarnecem torres e postos de vigia e que, pelo último ano, foram contratados pela Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF), ao abrigo de um protocolo com a GNR.
Dado que em 2007 esta responsabilidade transita para a GNR, é de prever que os efectivos empenhados na prevenção e combate aos incêndios florestais venha a aumentar, embora ainda não esteja defenido de que forma serão guarnecidos os postos de vigilância.
Para além destes efectivos, no combate directo às chamas estiveram os elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) e vários foram os efectivos que colaboraram na detenção de indivíduos envolvidos em crime de fogo posto, quer em flagrante, quer após investigação da Polícia Judiciária (PJ) e acompanhando elementos desta.
Relativamente a este ano, foram abertos cerca de 1.300 inquérios, perto de 60% dos que tiveram início no ano anterior, que, segundo a PJ deriva de um menor número de ocorrências e da "repressão exercida em 2005".
No entanto, mesmo com uma diminuição dos inquéritos, a PJ já deteve 46 suspeitos e, segundo o coordenador do Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio em matéria de incêndios, Pedro Carmo, mais alguns serão detidos nos próximos dias, como culminar de investigações em curso.
Ainda há pouco tempo, um magistrado apontava para não ser o agravamento das penas, mas a probabilidade de as cumprir que intimidava potenciais criminosos, levando-os a desistir das suas intenções.
O reforço das investigações, no sentido de aumentar a percentagem de suspeitos identificados e condenados, será, portanto, um dos factores essenciais na prevenção e combate aos fogos, constituindo um factor dissuasor deste comportamento criminoso.
Lembramos que em vários países, os autores deste tipo de crime são sujeitos a medidas de coação mais severas, o que não implica uma pena mais pesada mas tão somente que não poderão continuar em acção enquanto aguardam julgamento, tendo algumas das fotografias de autores de crimes de fogo posto em Itália, mesmo que algo desfocadas, sido publicadas no "site" da Protecção Civil.
Talvez algumas pequenas alterações legislativas, sobretudo no respeitante a medidas cautelares e a penas complementares pudessem ajudar a combater este flagêlo e a dissuadir quem continua, ano após ano, a praticar este tipo de crime.
sexta-feira, setembro 29, 2006
Medidas da barra para cintos de segurança
Medidas da barra dos cintos de segurança
Num texto posterior, foi complementada com os suportes que permitem fixar o cinto na caixa de carga.
Graças ao trabalho do nosso amigo Rui Coelho (Current), que fez os desenhos, torna-se agora mais fácil o trabalho de quem necessitar deste acessório que tem sido difícil de encontrar mesmo no Ebay inglês, de onde esta é proveniente.
Existe, logicamente a possibilidade de adquir uma barra de Defender junto da Land Rover, mas o preço é pouco convidativo, sobretudo se tivermos em conta o desenho simples deste modelo.
Outro conjunto de medidas da barra para os cintos
Também queremos chamar a atenção para o facto de a colocação desta, atrás do arco da frente, inviabiliza a colocação de "truck cabs" em lona, salvo modelos "extended", e é incompatível com qualquer capota rígida na sua configuração de origem.
Apesar disto, estamos a estudar algumas alterações que viabilizem a compatibilidade entre a capota rígida e esta peça, que passariam por dois recortes na base da capota, um de cada lado, e um ligeiro desbaste no exterior das bases de apoio da barra, mas este é um projecto que ficará para mais tarde.
Sendo de concepção e fabrico relativamente simples, podendo ainda ser simplificado caso se opte por um sistema de fixação dos cintos diferente, este é um equipamento de segurança, pelo que a qualidade de construção é fundamental para que possa ser utilizado sem riscos.
Proposta a restruturação do ICN
Fotografia de recanto numa área protegida
Segundo o presidente do ICN, João Menezes, "a proposta é agrupar por semelhanças técnicas no território áreas com problemas semelhantes, como por exemplo, áreas de montanha, zonas húmidas, litoral norte e litoral sul".
O número de agrupamentos ainda não está definido, mas para o presidente do ICN, não deverão ser mais do que quatro os agrupamentos, cada qual com um responsável, sendo esta uma estrutura intermédia que fará a ponte entre a direcção do Instituto e os actuais 25 directores de parques e reservas e o presidente do ICN.
"Tem de haver um nível intermédio entre a presidência e os directores das áreas protegidas. Não é eficaz despachar com 25 directores espalhados por todo o país", adianta João Menezes, que garante que "nunca esteve em causa deixar de haver directores".
Esta proposta de reestruturação foi elaborada pelo director de uma área protegida e um responsável dos serviços centrais, a pedido da presidência do ICN, que a enviará à Secretaria de Estado do Ambiente acompanhada de um anexo onde constarão as questões sobre as quais não foi obtido um consenso.
No final de Outubro, uma proposta formal envolvendo todo o ICN deverá estar disponível, após o que a decisão passará para a tutela que já durante o ano passado manifestou a intenção de mudar o actual estado de coisas com uma nova política de ambiente e de desenvolvimento sustentado.
Desde há muito que o ICN carece de uma restruturação e de um novo enquadramento financeiro, apresentando fragilidades que obrigam a medidas urgentes, seja através de uma alteração profunda do seu funcionamento, seja extinguindo-o e dando origem a uma estrutura mais operacional.
Se bem que a reestruturação do ICN seja mandatória, a proposta que parte do interior de um Instituto sem recursos económicos e que contempla a criação de um nível de chefia intermédio, aumentando o número de pessoal dirigente, a que sempre devemos adicionar equipas, acessorias e outros apoios, é inconsistente com as actuais possibilidades.
Quando muito, o director do parque incluido em cada agrupamento, poderia desempenhar alguma forma de coordenação, mas o aumento de dirigentes quando faltam equipas de intervenção no terreno devido a falta de verbas parece consubstanciar a teoria de pirâmide invertida, tão do agrado de alguns organismos públicos e de que resulta que "nunca tantos chefiaram tão poucos".
O ICN tem forçosamente que se abrir a novas formas de parceria, quer com as autarquias, quer com entidades privadas, sobretudo a nível empresarial e encontrar formas imaginativas para rentabilizar as actuais áreas protegidas, sem ceder às cada vez mais frequentes tentações imobiliárias.
Já no passado apontamos para pistas possíveis de colaboração, nomeadamente através da inclusão de movimentos organizados da sociedade civil em acções a desenvolver em áreas protegidas, bem como o recurso ao Mecenato na área ambiental, possibilidade prevista na actual legislação mas pouco divulgada e menos ainda utilizada.
Sem uma alteração profunda a nível da política deste Instituto, que poderá passar pela substituição dos actuais dirigentes, o destino do ICN será, inevitavelmente o da extinção, após uma prolongada agonia que prejudicará gravemente o património que é suposto proteger.
quinta-feira, setembro 28, 2006
Incêndio nos Estados Unidos lavra há 23 dias
Bombeiros na floresta de Los Padres
Este incêndio já consumiu quase 60.000 hectares, tornando-o num dos mais devastadores e que consumiu maior área no Estado da Califórnia e está a ser combatido por 4.000 bombeiros apoiados por aviões e máquinas de arrasto.
Chegou a haver a perspectiva de que o fogo poderia estar controlado durante a noite passada, mas o vento que se levantou durante a manhã veio complicar a situação deste incêndio que até hoje não causou vítimas.
Neste momento, o incêndio consome uma densa área arborizada, incluida na floresta nacional de Los Padres e obriga a um reforço em termos de meios aéreos, tendo ficado registada a visita de autoridades estatuais a este espaço na pesquisa de informação sobre o Beriev Be-200.
Normalmente, não mencionariamos um incêndio fora de Portugal, sem que se verifiquem razões ou circunstâncias excepcionais ou se daí quisermos extrair algum tipo de ensinamento.
Os números envolvidos são, só por sí, gigantescos, tal como os meios envolvidos, sendo de salientar a inexistência de vítimas mortais num incêndio desta dimensão e complexidade.
Tal como noutro tipo de operações, a implementação de medidas que garantam, tanto quanto possível, a segurança de todos os intervenientes é uma prioridade absoluta, independentemente do custo que tal possa traduzir, sendo esta uma opção firme por parte das autoridades norte americanas.
Esta política, que obriga a efectivos numerosos, apoiados por meios importantes e uma logística complexa, baseia-se em procedimentos e regras rígidas e que são obrigatoriamente observadas por todos os envolvidos, suportadas por um sistema de comando e controle que dispõe de comunicações de última geração.
Sabendo-se que os sistemas de emergência norte-americanos têm algumas deficiências de coordenação, patentes durante o socorro às vítimas do Katrina, o facto de serem uma estrutura profissionalizada, devidamente treinada e equipada, tem vindo a reduzir substancialmente o número de perdas, razão que, só por sí, justifica um estudo atento dos métodos utilizados e da formação dada aos intervenientes.
Mesmo com recursos inferiores, a segurança tem que ser prioritária e deve ser ensinada e, sobretudo, cultivada, de forma a que seja interiorizada por todos, independentemente das suas funções específicas ou do lugar na hierarquia, acabando de vez com alguma temeridade de que pode resultar consequências trágicas.
Novos conteúdos no Google Calendar
Novos conteúdos no Google Calendar
A possibilidade de desenvolver pequenas aplicações, feitas à medida da necessidade individual dos utilizadores e a flexibilidade de configuração, são dois dos vectores primordiais na divulgação de um sistema interactivo, fiável e que pode em breve ser um dos "standards" a nível de várias organizações.
Lembramos que pode haver calendários ou eventos públicos e privados, facto particularmente útil quando, por exemplo, um clube quer organizar actividades, permitindo aos seus associados aceder a um calendário comum e acrescentar algum tipo de informação.
Já tinhamos mencionado algumas das possibilidades desta ferramenta, mas as recentes evoluções levam-nos a, mais uma vez, lembrar um produto que pode resolver vários dos problemas de coordenação e de agendamento com que nos deparamos no dia a dia.
8º aniversário do Google
Neste 8º aniversário do mais utilizado motor de pesquisa da Internet, quase se pode dizer que houve Internet antes e depois do Google, tal o impacto que este motor de pesquisa tem na forma como acedemos à informação.
Se nos lembrarmos que a forma como a informação é ordenada, como são estabelecidas prioridades e graus de importância, aquilo que é revelado e o que é omitido, podemos imaginar o quão poderoso e decisivo é o Google nas ideias que formamos acerca do Mundo que nos rodeia.
Comparando os resultados obtidos através dos algoritmos do Google, que são quase universalmente utilizados, ao alinhamento de um programa noticioso, a forma como está estruturada, priorizada e apresentada a informação pode, sem introduzir falsidade, manipular facilmente quem a recebe e, qualquer que seja a razão, se vê impossibilitado de a filtrar, confirmar ou relacionar.
Quem controla a informação, em grande medida, controla as decisões, pelo que neste aniversário do Google, quisemos deixar uma pequena reflexão sobre um assunto poucas vezes é abordado.
Se nos lembrarmos que a forma como a informação é ordenada, como são estabelecidas prioridades e graus de importância, aquilo que é revelado e o que é omitido, podemos imaginar o quão poderoso e decisivo é o Google nas ideias que formamos acerca do Mundo que nos rodeia.
Comparando os resultados obtidos através dos algoritmos do Google, que são quase universalmente utilizados, ao alinhamento de um programa noticioso, a forma como está estruturada, priorizada e apresentada a informação pode, sem introduzir falsidade, manipular facilmente quem a recebe e, qualquer que seja a razão, se vê impossibilitado de a filtrar, confirmar ou relacionar.
Quem controla a informação, em grande medida, controla as decisões, pelo que neste aniversário do Google, quisemos deixar uma pequena reflexão sobre um assunto poucas vezes é abordado.
quarta-feira, setembro 27, 2006
Continuamos à espera do relatório sobre o acidente com o Beriev
Beriev Be-200 durante uma largada
Lembramos que faltavam documentos, a serem fornecidos pelo fabricante através do representante em Portugal, nos quais seriam descritas diversas características relevantes para a operação desta aeronave e que são essenciais para a conclusão do inquérito.
Independentemente das razões que possam ser evocadas, o atraso na entrega de documentos que estão forçosamente disponíveis junto do fabricante, dado serem obrigatórios para qualquer processo de homologação, serve apenas para criar um clima de suspeição em redor de um assunto que, pela sua importância, devia ser prontamente resolvido.
É tradicional no nosso País que inquéritos nas mais diversas áreas fiquem sucessivamente parados, enquanto esperam informações ou dados, acabando inconclusivos ou esquecidos, consumindo inutilmente recursos sem que se chegue a qualquer tipo de conclusão, acabando arquivados num qualquer ministério, longe do escrutinio dos cidadãos.
Com este atraso na divulgação das conclusões do inquérito, independentemente dos resultados, pode ficar a ideia de ter havido uma manipulação da informação, de modo a que esta aeronave venha a ser adoptada, qualquer que seja a sua avaliação operacional, apenas devido à possibilidade de ser usada como pagamento da já lendária dívida soviética para com o nosso País.
NDrive: o GPS fala em português
Um presente original colocou o NDrive em destaque
A Infoportugal apresentou o sistema de navegação NDrive, totalmente desenvolvido em Portugal e destinado a equipamentos com sistemas operativos Windows Mobile, usado em muitos PDA e Symbian, comum a vários modelos de "smartphone".
O NDrive é um produto destinado ao utilizador individual, proporcionando facilidade de uso, adequada a quem tem pouca experiência na área da navegação assistida por GPS, e complementando o programa com bases de dados onde se podem encontra diveros tipo de informação temática.
Para utilizar o NDrive basta introduzir o cartão no dispositivo e conectar o GPS, após o que está pronto a funcionar sem instalações adicionais, comunicando com o utilizador através de menus ou de voz numa das línguas suportadas, entra as quais o português.
Nas bases de dados incluem-se, para além dos mapas, mais de 50.000 locais considerados de interesse, ilustrados por 5.000 fotografias devidamente catalogadas sob diversas categorias que incluem informação turística, cultural, comercial, etc.
O sistema permite também o planeamento de percursos de um ponto a outro, fornecendo indicações no écran ou por voz, com possibilidade de recalcular a rota em caso de desvio.
O "software" inclui ainda várias possibilidades como a gestão do GPS, partilha de informação geográfica via SMS, o recurso à base de dados para iniciar chamadas telefónicas e mesmo um avisador de limite de velocidade.
O preço do "software" base, incluindo o GPS Holux GPSlim236 com o chipset SiRF-Star-III, de última geração, custa 150 euros, pouco mais do que adquirindo só o equipamento repector, colocando-o entre os mais económicos do mercado.
O NDrive coloca-se num segmento diferente do OziExplorer ou do CompeGPS, dado ter uma componente recreativa, lúdica e cultural, mas falta-lhe a flexibilidade que a utilização de cartas militares dá, sobretudo para quem necessita de um GPS fora de estrada e beneficia dos vários "add-ons" concebidos para os seus rivais estrangeiros, entre os quais destacamos a visualização 3D.
Dependendo dos objectivos e da utilização, o NDrive pode ser a escolha adequada para muitos dos nossos leitores, sempre tendo em conta as já mencionadas limitações que o pode tonar menos flexível em determinadas situações.
terça-feira, setembro 26, 2006
GPSGate e Google Earth
Trajecto assinalado no Google Earth
Se bem que o GPS Gate seja originariamente uma forma de partilhar um único GPS por diversas aplicações, tem vindo a ser sucessivamente melhorado, de forma a que possa desempenhar outras funções de ligação ou conversão de protocolos.
Para usar esta função, é necessário descarregar e instalar o PlugIn Pack 1.1 e dispor da versão 2.0 ou superior do GPS Gate, após o que se pode passar à fase de configuração, escolhendo a opção Google Earth na seleção de equipamentos.
No entanto, as funções do GPSGate não se ficam por aqui, sendo de particular importância a possibilidade de converter protocolos proprietários de algumas marcas para o standard NMEA 0183, o que torna os equipamentos compatíveis com a maioria dos programas existentes no mercado.
No "site" do fabricante, é possível obter uma versão de demonstração, limitada a 14 dias, que permite testar as várias possibilidades de um produto pouco conhecido mas que consideramos como um dos mais interessantes existentes no mercado.
Tecnologia: imposição ou necessidade?
Imagem de incêndios via satélite
Sem por em causa o mérito destas iniciativas e dos seus promotores, bem como a necessidade de conceber e construir uma plataforma capaz de fornecer informação actualizada e projecções ou evoluções prováveis de um dado acontecimento, o método que preside à sua génese parece algo contestável.
A utilização das novas tecnologias depende, em grande escala, da necessidade sentida no terreno por quem vai delas depender e é da confiança e colaboração das estruturas operacionais que vai depender, em última instância, a sua aceitação e utilização.
Propor uma solução, por muito elaborada que seja, sem que esta nasça do diálogo com quem no futuro a irá utilizar, é normalmente contraproducente, pois tendencialmente não corresponderá nem às exigências de quem pode dela depender para tomar decisões difíceis, nem terá a confiança dos utilizadores.
Por outro lado, sem uma progressiva formação e habituação às novas tecnologias, começando por soluções menos sofisticadas mas mais fáceis de implementar e capazes de dar alguns resultados imediatos, não se cria nem a apetência, nem a exigência que levará a soluções mais complexas.
A necessidade de mais e melhor informação tem, forçosamente, de partir das bases, da reconhecimento de que esta facilita as decisões, contribui para uma acção mais eficaz e, pela sua fiabilidade e credibilidade, aumenta a segurança dos elementos envolvidos em operações de risco.
Estes passos, que é necessário fomentar e promover com formação permanente, são condição necessária para que os novos meios sejam devidamente integrados e considerados como uma necessidade, que evoluirá para uma exigência a nível de planeamento, sem o que, partindo do topo da hierarquia, não passará de uma imposição que tende a ser mal acolhida ou rejeitada.
A parceria entre a estrutura opercional, aquela que conhece efectivamente as necessidades e é capaz de reconhecer a utilidade de novas soluções, e a investigação, de onde provêm meios e métodos inovadores, tem sido esquecida no desenvolvimento de produtos que, mesmo na sua excelência académica e conceptual, correm o risco de não passar de mais uma das inutilidades dispendiosas a que, infelizmente, nos vamos habituando.
segunda-feira, setembro 25, 2006
MyGPS - Versão PC
O MyGPS é outro dos programas livres para gestão de itinerários sobre mapas calibrados com o recurso a um GPS e que se vem juntar ao EasyGPS e ao Visual GPS que já abordamos.
Este programa permite as habituais operações com itinerários, rotas ou percursos, criando pontos de passagem com o auxílio GPS e com a capacidade de armazenar informação em equipamentos como o Etrex ou o Geko usando uma conexão série.
Tal como os anteriores, o MyGPS permite receber informação de vários modelos de equipamento, com destaque para os que usam o protocolo NMEA e que constituem a esmagadora maioria dos modelos ligados a computadores portáteis.
Este "software" necessita de um sistema operativo Windows95, 98, ME, 2000 ou XP e tem como características principais as seguintes:
Calibragem de mapas a partir de um ficheiro gráfico (.bmp, .jpeg, .gif, etc.)
Criação, importação de um ficheiro ou de um GPS de pontos de passagem, rotas, itinerários, etc.
Apresentação de altitude no perfil de itinerários ou rotas
Análise de informação de percursos
Interface bidirecional com equipamentos Garmin "eTrex" e "Geko"
Aquisição de informação em tempo real a partir de qualquer GPS com protocolo NMEA
Importação e exportação de dados via formato GPX
Menus em Inglês e Italiano
Este programa existe também em versão para PDA, com um conjunto reduzido de funções, do qual falaremos oportunamente e que é uma excepção, num universo dominado pelo "software" orientado para computadores pessoais.
Este programa permite as habituais operações com itinerários, rotas ou percursos, criando pontos de passagem com o auxílio GPS e com a capacidade de armazenar informação em equipamentos como o Etrex ou o Geko usando uma conexão série.
Tal como os anteriores, o MyGPS permite receber informação de vários modelos de equipamento, com destaque para os que usam o protocolo NMEA e que constituem a esmagadora maioria dos modelos ligados a computadores portáteis.
Este "software" necessita de um sistema operativo Windows95, 98, ME, 2000 ou XP e tem como características principais as seguintes:
Calibragem de mapas a partir de um ficheiro gráfico (.bmp, .jpeg, .gif, etc.)
Criação, importação de um ficheiro ou de um GPS de pontos de passagem, rotas, itinerários, etc.
Apresentação de altitude no perfil de itinerários ou rotas
Análise de informação de percursos
Interface bidirecional com equipamentos Garmin "eTrex" e "Geko"
Aquisição de informação em tempo real a partir de qualquer GPS com protocolo NMEA
Importação e exportação de dados via formato GPX
Menus em Inglês e Italiano
Este programa existe também em versão para PDA, com um conjunto reduzido de funções, do qual falaremos oportunamente e que é uma excepção, num universo dominado pelo "software" orientado para computadores pessoais.
Universidade do Minho elabora projecto de combate aos fogos
Alberto Proença e Jorge Rocha, investigadores do Departamento de Informática da Universidade do Minho (UM), pretendem construir uma ferramenta para ajudar no combate dos fogos florestais, que nos primeiros que este ano consumiram quase 70.000 hectares.
O projecto da UM, que acaba de conquistar o "Shared University Research Award 2005" atribuído pela IBM, consiste na concepção e implementação a nível nacional de uma plataforma capaz de gerir os incêndios em tempo real, mas que ainda não dispõe dos apoios necessários ao seu desencolvimento.
Em termos de dados, a plataforma pretende gerir um conjunto de informações geográficas "de carácter mais estático", referentes à topografia e incluidas em cartas militares, como as características topológicas do terreno, rede viária, incluindo os vários tipos de vias, mas também a ocupação dos solos e as características do coberto vegetal, a localização e caracterização dos núcleos populacionais mais próximos, e a localização e tipologia dos recursos hídricos disponíveis.
Para além da informação estática, prevê-se o uso de sensores para recolha de dados como valores de humidade, temperatura, velocidade e direcção do vento e localização da área afectada, a que serão adicionados dados operacionais como os meios, terrestres e aéreos disponíveis.
Os dados serão depois consolidados e transmitidos aos comandos operacionais, de modo a que estes tenham uma informação completa e uma perspectiva global da situação, podendo assim tomar decisões operacionais com maior rigor baseando-se em dados permanentemente actualizados.
Se tudo correr como previsto, o protótipo poderá ser testado no próximo Verão, mas faltam ainda reunir "a vontade política" para concretizar o projecto junto dos comandos operacionais, e as "condições financeiras para a contratação de recursos humanos".
Para além da IBM, que forneceu uma rede de 8 computadores de topo de gama, necessários para este tipo de aplicação particularmente exigente, o projecto é apoiado pelo Open Geospatial Consortium, uma organização internacional que desenvolve protocolos para a troca de dados geoespaciais através de formatos normalizados.
Se não estamos em erro, este é o terceiro projecto nesta área com meios e objectivos semelhantes que conhecemos, servindo-se de imagens de satélite ou obtidas através de câmaras de modo a consolidar a informação obtida com dados estáticos, sendo que até hoje nenhum deles avançou o suficiente para crermos que chegará a uma fase de testes.
A nossa perspectiva é a de que um projecto nesta área só terá sucesso partindo das bases, autarcas e bombeiros, criando junto destas a necessidade de uma melhor gestão de informação e levando-os a um envolvimento directo na concepção e no planeamento.
Como ponto de partida, a elaboração a nível municipal de cartas de risco, onde a sobreposição de dados geográficos específicos, bem como de pontos de água, zonas sombra de transmissões, ou outras relevantes deveriam ser preparadas, usando um programa comum e os actuais mapas militares.
Desta forma, a informação estática seria recolhida, utilizando critérios uniformes, de modo a que pudesse ser facilmente partilhada e usada em termos operacionais, criando novos procedimentos e hábitos de trabalho e planeamento, após o que, com base na informação recolhida, seria mais fácil passar ao nível seguinte de integração com sistemas de recolha de dados meteorológicos.
Começando por um sistema global, tão ambicioso como dispendioso, corre-se o risco de o projecto ficar parado por falta de verbas, de vontade política e, sobretudo, de aceitação por parte de quem no terreno dirige as operações e que poderá encarar como uma imposição algo para o qual não foi sequer consultado.
O projecto da UM, que acaba de conquistar o "Shared University Research Award 2005" atribuído pela IBM, consiste na concepção e implementação a nível nacional de uma plataforma capaz de gerir os incêndios em tempo real, mas que ainda não dispõe dos apoios necessários ao seu desencolvimento.
Em termos de dados, a plataforma pretende gerir um conjunto de informações geográficas "de carácter mais estático", referentes à topografia e incluidas em cartas militares, como as características topológicas do terreno, rede viária, incluindo os vários tipos de vias, mas também a ocupação dos solos e as características do coberto vegetal, a localização e caracterização dos núcleos populacionais mais próximos, e a localização e tipologia dos recursos hídricos disponíveis.
Para além da informação estática, prevê-se o uso de sensores para recolha de dados como valores de humidade, temperatura, velocidade e direcção do vento e localização da área afectada, a que serão adicionados dados operacionais como os meios, terrestres e aéreos disponíveis.
Os dados serão depois consolidados e transmitidos aos comandos operacionais, de modo a que estes tenham uma informação completa e uma perspectiva global da situação, podendo assim tomar decisões operacionais com maior rigor baseando-se em dados permanentemente actualizados.
Se tudo correr como previsto, o protótipo poderá ser testado no próximo Verão, mas faltam ainda reunir "a vontade política" para concretizar o projecto junto dos comandos operacionais, e as "condições financeiras para a contratação de recursos humanos".
Para além da IBM, que forneceu uma rede de 8 computadores de topo de gama, necessários para este tipo de aplicação particularmente exigente, o projecto é apoiado pelo Open Geospatial Consortium, uma organização internacional que desenvolve protocolos para a troca de dados geoespaciais através de formatos normalizados.
Se não estamos em erro, este é o terceiro projecto nesta área com meios e objectivos semelhantes que conhecemos, servindo-se de imagens de satélite ou obtidas através de câmaras de modo a consolidar a informação obtida com dados estáticos, sendo que até hoje nenhum deles avançou o suficiente para crermos que chegará a uma fase de testes.
A nossa perspectiva é a de que um projecto nesta área só terá sucesso partindo das bases, autarcas e bombeiros, criando junto destas a necessidade de uma melhor gestão de informação e levando-os a um envolvimento directo na concepção e no planeamento.
Como ponto de partida, a elaboração a nível municipal de cartas de risco, onde a sobreposição de dados geográficos específicos, bem como de pontos de água, zonas sombra de transmissões, ou outras relevantes deveriam ser preparadas, usando um programa comum e os actuais mapas militares.
Desta forma, a informação estática seria recolhida, utilizando critérios uniformes, de modo a que pudesse ser facilmente partilhada e usada em termos operacionais, criando novos procedimentos e hábitos de trabalho e planeamento, após o que, com base na informação recolhida, seria mais fácil passar ao nível seguinte de integração com sistemas de recolha de dados meteorológicos.
Começando por um sistema global, tão ambicioso como dispendioso, corre-se o risco de o projecto ficar parado por falta de verbas, de vontade política e, sobretudo, de aceitação por parte de quem no terreno dirige as operações e que poderá encarar como uma imposição algo para o qual não foi sequer consultado.
domingo, setembro 24, 2006
VisualGPS - Monitorização de satélites e comandos NMEA
Écran do VisualGPS com monitorização de satélites
Este programa é particularmente interessante no respeitante ao detalhe com que segue os satélites e averigua em permanência a qualidade de sinal daqueles que estão a ser utilizados na determinação da posição.
O VisualGPS descodifica o seguintes comandos NMEA 0183: GPGGA, GPGSA e GPGSV.
As características principais são:
Gráfico de azimute e elevação que permite ver quais os satélites em linha de vista e conhecer o respectivo PRN ou Pseudo Random Number, com possibilidade de impressão dos dados.
A janela de "survey" ou vigilância apresenta as posições e parâmetros xDOP (HDOP and VDOP) e permite ao utilizador determinar limites em termos de posição.
Também monitoriza o "desvio standard" e efeitos de "disponibilidade selectiva", podendo imprimir os dados em modo gráfico
A janela de qualidade de sinal/SNR monitoriza o valor de sinal versus o ruido ou interferência rádio de forma gráfica para os vários satélites em linha de vista.
Existe também uma janela de navegação, que monitoriza latitude, longitude e altitude, e uma para monitorar comandos NMEA, que apresenta os vários comandos deste protocolo à medida que vão sendo recebidos.
Requesitos:
Receptor de GPS Receiver numa porta RS-232, real ou virtual, que receba comandos NMEA 0183
Ficheiro de sentenças NMEA, caso não exista GPS ligado
Sistema operativo Windows 95/98, WinNT4.0, Windows 2000 ou Windows XP
Processador 486 100MHz
Écran com resolução mínima de 800X600
16 megabytes of RAM
6 megabytes de espaço em disco
Uma porta RS-232 ou USB para ligar o GPS, sem o que um ficheiro NMEA pode ser usado
Este é um programa que aconselhamos, inclusivé como complemento na monitorização dos satélites, dado o detalhes das informações que fornece, podendo receber sinal partilhado de um mesmo equipamento através do GPSGate, que apresentamos aqui num texto anterior.
Cavaco Silva visitou o Gerês
Aldeia abandonada no Interior - Drave
Na deslocação, anunciada esta semana pela Presidência, a convite de autarcas e entidades locais, Cavaco Silva contactou com as populações e ouviu diversas críticas sobretudo dos pastores, que ainda esperam a ajuda em termos de feno e alimentos para o gado prometida pelo Governo através do Ministério da Agricultura.
Os incêndios deste Verão queimaram 3.600 hectares do único parque nacional do país, levantando um coro de críticas por parte de autarcas e bombeiros, muitas delas dirigidas contra o ministro da Agricultura Jaime Silva e os secretários de Estado da Administração Interna e do Ambiente, que acompanharam o Presidente da República nesta deslocação.
Confessando-se "impressionado" com a devastação, o Presidente da República considerou que a a defesa da floresta é uma "responsabilidade colectiva" e que passa "sobretudo pelo ordenamento do território".
Apesar de este ano ter ardido menos área do que em anos anteriores, o incêndio no Gerês vem colocar a tónica na defesa de áreas de importância estratégica como o PNPG, reforçando a necessidade de uma política de prevenção e combate mais eficaz de modo a "acabar com esta designação de época de incêndios".
Para além do apoio e do incentivo de que necessitam aqueles que foram directamente afectados, o facto de ter sido atribuido ao ordenamento do território a principal responsabilidade pelo sucedido, é da maior importância e aponta o caminho a seguir para resolver o problema dos incêndios.
Tal como mencionamos em diversos textos, não é através da aquisição sucessiva de meios de combate que este problema vai ser resolvido e a política de "controle de danos" que tem sido seguida pelos sucessivos governos apenas adia a completa destruição das áreas verdes e a desertificação do Interior do País.
Enquanto não houver uma política séria de desenvolvimento do Interior, com incentivos para a fixação de empresas capazes de atrair uma população jovem, os incêndios florestais vão continuar a consumir o pouco que resta da floresta portuguesa, enquanto empurram os poucos habitantes que restam para uma completa dependência de apoios e subsídios que apenas adiam uma completa ruina.
Espera-se que esta perspectiva e o facto de a luta contra os fogos ser considerado como "um desígnio nacional", contribua para uma maior prioridade na resolução dos problemas estruturais e na prevenção, deixando de considerar o combate como a primeira e muitas vezes única abordagem.
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