Deparamo-nos continuamente com novidades a nível tecnológico, algumas delas podendo revelar-se particularmente úteis, como o cabo de dados USB, que pode igualmente servir para carregamento de dispositivos móveis, com um localizador incorporado, e que pode ser adquirido por perto dos 8 Euros, incluindo portes a partir da Ásia.
Este localizador, de muito pequenas dimensões e peso, tal como qualquer cabo com 1 metro de comprimento, necessita, tal como a maioria, de um cartão SIM válido e desbloqueado, ou seja, que não necessite de código para ficar activo, comunicando através da rede móvel as informações posicionais.
Este tipo de localizador, de muito baixo preço e dimensões muito pequenas, opera com base na triangulação das antenas das redes móveis, não tendo um sistema de recepção de sinal de GPS, pelo que a precisão, sobretudo em zonas mais remotas, será francamente menor, mas operam em espaços fechados e são imunes aos sistemas destinados a bloquear os sinais de satélite, pelo que a sua escolha deve ser equacionada com especial atenção.
Quando não em uso, o cabo permite a comunicação de dados, tendo uma velocidade máxima de 60 Mb/s ligado a uma porta USB tipo 2, e carregamento de alta velocidade, até uma vez e meia mais rápido que cabos convencionais, pelo que, mesmo para quem não pense, logo de início, na função de localizador, este pode ser um investimento a ter em conta.
sábado, novembro 17, 2018
sexta-feira, novembro 16, 2018
Gavetas de carga para Defender
A Britpart lançou recentemente uma gaveta para o espaço de carga dos Defender, que não transportem passageiros nesse compartimento, propondo assim uma solução que se tem revelado bastante popular, ao nivel a plataforma inferior com a cava das rodas, obtendo-se assim dois níveis de armazenamento com amplas dimensões.
Uma gaveta deste tipo tem, tipicamente 1000 milímetros de profundidade, 750 de largura e 230 de altura, com o sistema de rolamentos a permitir transportar até 150 quilos de peso no interior, sendo construída em metal, normalmente em aço inoxidável, com a superfície superior forrada com alcatifa ou borracha anti-derrapante,
Existem variações, mas a presença de uma pega, que facilite a abertura, e de uma fechadura de segurança, essencial num veículo onde espaços protegidos são escassos, são comuns, havendo modelos que deixam exposta uma pequena área da plataforma de carga, o que permite um acesso mais fácil ao interior, evitando que seja necessário subir directamente para cima da gaveta, algo que, em princípio, deve ser evitado.
Os preços variam substancialmente, com o modelo da Britpart a aproximar-se do milhar de Libras, enquanto no EBay este tipo de gaveta se pode encontrar por metade do preço, acrescendo portes, que atingem quase 200 Euros, inevitáveis, tal o peso e volume deste equipamento, sendo esta uma opção a ter em conta quando é necessário arrumar numerosos items num Defender, sobretudo nos mais curtos, onde o espaço, efectivamente, não abunda, obrigando a uma organização mais complexa e apurada.
Uma gaveta deste tipo tem, tipicamente 1000 milímetros de profundidade, 750 de largura e 230 de altura, com o sistema de rolamentos a permitir transportar até 150 quilos de peso no interior, sendo construída em metal, normalmente em aço inoxidável, com a superfície superior forrada com alcatifa ou borracha anti-derrapante,
Existem variações, mas a presença de uma pega, que facilite a abertura, e de uma fechadura de segurança, essencial num veículo onde espaços protegidos são escassos, são comuns, havendo modelos que deixam exposta uma pequena área da plataforma de carga, o que permite um acesso mais fácil ao interior, evitando que seja necessário subir directamente para cima da gaveta, algo que, em princípio, deve ser evitado.
Os preços variam substancialmente, com o modelo da Britpart a aproximar-se do milhar de Libras, enquanto no EBay este tipo de gaveta se pode encontrar por metade do preço, acrescendo portes, que atingem quase 200 Euros, inevitáveis, tal o peso e volume deste equipamento, sendo esta uma opção a ter em conta quando é necessário arrumar numerosos items num Defender, sobretudo nos mais curtos, onde o espaço, efectivamente, não abunda, obrigando a uma organização mais complexa e apurada.
quinta-feira, novembro 15, 2018
O "Share GPS" - 1ª parte
Usar num computador os dados posicionais obtidos via GPS de um telemóvel pode ter várias vantagens, como utilizar aplicações específicas para outras plataformas, que implicam recursos físicos distintos, ou dispor de um écran de maiores dimensões, pelo que a partilha de informação de um dispositivo "Android" por ser útil.
O "Share GPS" é uma aplicação gratuita para "Android" que possui, entre outras, as funcionalidades pretendidas, indo bastante mais além, ao registar internamente localizações, que darão origem a percursos em formato KML/KMZ, o mesmo do "Google Maps", ou enviando ficheiros para um servidor, onde ficarão alojados e que, caso o utilizador o pretenda, poderão ser partilhados com terceiros.
É possível enviar os comandos NMEA, ou actuar como um servidor compatível com GPSD recorrendo a "bluetooth", via TCP/IP, recorrendo a WiFi ou dados móveis, ou por USB, sendo, naturalmente, necessário configurar os protocolos de comunicações no computador e defenir qual a porta virtual onde será recebido o fluxo de dados, tal como aconteceria com um receptor fisicamente conectado.
O écran de estado inclui os dados principais de navegação provenientes do GPS, incluindo coordenadas, altitude, velocidade e direcção, distância percorrida desde o início e tempo dispendido, sendo possível partilhar esta informação, nas unidades pretendidas, via área de transferência, ou "clipboard".
O "Share GPS" é uma aplicação gratuita para "Android" que possui, entre outras, as funcionalidades pretendidas, indo bastante mais além, ao registar internamente localizações, que darão origem a percursos em formato KML/KMZ, o mesmo do "Google Maps", ou enviando ficheiros para um servidor, onde ficarão alojados e que, caso o utilizador o pretenda, poderão ser partilhados com terceiros.
É possível enviar os comandos NMEA, ou actuar como um servidor compatível com GPSD recorrendo a "bluetooth", via TCP/IP, recorrendo a WiFi ou dados móveis, ou por USB, sendo, naturalmente, necessário configurar os protocolos de comunicações no computador e defenir qual a porta virtual onde será recebido o fluxo de dados, tal como aconteceria com um receptor fisicamente conectado.
O écran de estado inclui os dados principais de navegação provenientes do GPS, incluindo coordenadas, altitude, velocidade e direcção, distância percorrida desde o início e tempo dispendido, sendo possível partilhar esta informação, nas unidades pretendidas, via área de transferência, ou "clipboard".
quarta-feira, novembro 14, 2018
Interferir em sinais de GPS - 2ª parte
Este modelo concreto tem a referência GW-JU2, é construído em plástico ABS e metal, de cor negra, inclui um écran de "leds" e possui antena interna omnidirecional, com uma potência de 200MW e que opera nas bandas GPS L1, nos 1550-1600MHz, e GPS L2, nos 1200-1300MHz, tornando impossível a recepção destas frequências na área afectada.
Lembramos que o Beidou, o sistema de orientação chinês, opera nas bandas B1, de 1561.1 MHz, B3, de 1268.52 MHz, e B2, nos 1207.14 MHz, portanto fora das frequências deste "jammer", mas o Glonass russo usa as L1 e L2, pelo que será, previsivelmente, afectado, enquanto outros sinais, como WiFi ou rede móvel não irão sentir interferências.
A alimentação é via USB, de 5V DC a 0.5A, portanto compatível com qualquer porta USB, tem um alcance estimado de entre os 3 e os 10 metros, e pode ser utilizado com temperaturas entre os-20 e os +55º, sendo necessário ligá-lo a uma fonte de alimentação externa por não ter bateria interna.
Com apenas 66 x 23 x 10 milímetros e um peso de apenas 33 gramas, este "jammer" é pequeno e discreto, tendo igualmente um preço baixo, que fica pelos 6.50 Euros, o que o transforma num item muito apetecível para quem necessite, e duvidamos das intenções, de um equipamento com este tipo de funcionalidades.
Lembramos que o Beidou, o sistema de orientação chinês, opera nas bandas B1, de 1561.1 MHz, B3, de 1268.52 MHz, e B2, nos 1207.14 MHz, portanto fora das frequências deste "jammer", mas o Glonass russo usa as L1 e L2, pelo que será, previsivelmente, afectado, enquanto outros sinais, como WiFi ou rede móvel não irão sentir interferências.
A alimentação é via USB, de 5V DC a 0.5A, portanto compatível com qualquer porta USB, tem um alcance estimado de entre os 3 e os 10 metros, e pode ser utilizado com temperaturas entre os-20 e os +55º, sendo necessário ligá-lo a uma fonte de alimentação externa por não ter bateria interna.
Com apenas 66 x 23 x 10 milímetros e um peso de apenas 33 gramas, este "jammer" é pequeno e discreto, tendo igualmente um preço baixo, que fica pelos 6.50 Euros, o que o transforma num item muito apetecível para quem necessite, e duvidamos das intenções, de um equipamento com este tipo de funcionalidades.
terça-feira, novembro 13, 2018
Novas fotos do futuro Defender
Continuam a surgir imagens do que será, supostamente e sem confirmação oficial, o novo Land Rover Defender, tendo como base as fotografias de um veículo disfarçado, com a típica pintura utilizada para esconder as formas dos protótipos, e que surge agora de forma mais exposta, graças a uma pintura normal resultante, muito provavelmente, da extrapolação de dados aliada a alguma sensibilidade e experiência.
Em termos visuais, parece estarmos diante de um Discovery mais quadrado, com linhas mais rectas, mas com um conjunto de elementos que agora parece, em estilos diferenciados, estarem presentes em toda a gama Land Rover, mas, em contrapartida, são visíveis algumas originalidades, como o pneu na porta traseira ou o tejadilho que, pela sua configuração, parece ser desmontável, dando origem a modelos com capota de lona.
Naturalmente, e inevitavelmente, desaparecem os típicos parachoques em ferro, dando lugar a um modelo envolvente em plástico, as abas das rodas passam a integrar-se de forma suave com a carroçaria, numa opção que nos parece discutível por bastante mais vulnerável fora de estrada, protegendo menos as superfícies superiores, algo difícil de aceitar quando se pensa num veículo destinado a circular fora de estrada.
Encontrar um sucessor para um modelo cujas origens remontam aos anos 40 e se vão mantendo semelhantes desde os anos 80 é, naturalmente, complicado, sobretudo se nos lembrarmos de todas as evoluções tecnológicas e legais, que colocam imposições que esmagam a estética e o gosto dos admiradores do antigo Defender, sendo óbvio que a Land Rover vai aproveitar o máximo de orgãos mecânicos e peças já disponíveis de modo a colocar este novo modelo no mercado a um preço competitivo.
Em termos visuais, parece estarmos diante de um Discovery mais quadrado, com linhas mais rectas, mas com um conjunto de elementos que agora parece, em estilos diferenciados, estarem presentes em toda a gama Land Rover, mas, em contrapartida, são visíveis algumas originalidades, como o pneu na porta traseira ou o tejadilho que, pela sua configuração, parece ser desmontável, dando origem a modelos com capota de lona.
Naturalmente, e inevitavelmente, desaparecem os típicos parachoques em ferro, dando lugar a um modelo envolvente em plástico, as abas das rodas passam a integrar-se de forma suave com a carroçaria, numa opção que nos parece discutível por bastante mais vulnerável fora de estrada, protegendo menos as superfícies superiores, algo difícil de aceitar quando se pensa num veículo destinado a circular fora de estrada.
Encontrar um sucessor para um modelo cujas origens remontam aos anos 40 e se vão mantendo semelhantes desde os anos 80 é, naturalmente, complicado, sobretudo se nos lembrarmos de todas as evoluções tecnológicas e legais, que colocam imposições que esmagam a estética e o gosto dos admiradores do antigo Defender, sendo óbvio que a Land Rover vai aproveitar o máximo de orgãos mecânicos e peças já disponíveis de modo a colocar este novo modelo no mercado a um preço competitivo.
segunda-feira, novembro 12, 2018
Interferir em sinais de GPS - 1ª parte
A interferência em sinais de comunicações, independentemente da sua natureza, sempre que não autorizada, é punível por lei, independentemente da forma como é feita, sendo utilizada, normalmente para fins ilícitos, normalmente criminosos, estando disponíveis no mercado equipamentos destinados a esse fim que convém conhecer e identificar.
Um dos tipos de sinais com os quais é possível interferir, recorrendo a um equipamento electrónico, popularmente designado por "jammer", é o proveniente dos satélites de GPS, ficando o receptor sem a capacidade de receber os sinais que permitem determinar a sua posição e passar essa informação ao utilizador via aplicação.
Com um formato que aparenta ser o de uma simples "pen" USB, que associamos a uma memória para armazenamento de dados, o sistema de interferência com o sinal de GPS que apresentamos tem um aspecto inocente, mas ao ser activado, bastando ligá-lo a um conector USB, emite ondas em redor, que impedem os receptores de sinal de GPS de obter a informação dos satélites.
É de notar que este tipo de equipamento evita a recepção do sinal de GPS, mas não o desvia, ou seja, da sua presença não resulta uma localização errada, mas tão somente a ausência de fixação do sinal dos satélites, pelo que não existe uma indução em erro quanto à localização do utilizador, mas tão somente a impossibilidade da sua determinação.
Um dos tipos de sinais com os quais é possível interferir, recorrendo a um equipamento electrónico, popularmente designado por "jammer", é o proveniente dos satélites de GPS, ficando o receptor sem a capacidade de receber os sinais que permitem determinar a sua posição e passar essa informação ao utilizador via aplicação.
Com um formato que aparenta ser o de uma simples "pen" USB, que associamos a uma memória para armazenamento de dados, o sistema de interferência com o sinal de GPS que apresentamos tem um aspecto inocente, mas ao ser activado, bastando ligá-lo a um conector USB, emite ondas em redor, que impedem os receptores de sinal de GPS de obter a informação dos satélites.
É de notar que este tipo de equipamento evita a recepção do sinal de GPS, mas não o desvia, ou seja, da sua presença não resulta uma localização errada, mas tão somente a ausência de fixação do sinal dos satélites, pelo que não existe uma indução em erro quanto à localização do utilizador, mas tão somente a impossibilidade da sua determinação.
domingo, novembro 11, 2018
O passaporte da EN-2
Para quantos nunca tiveram a oportunidade de apreciar o "Passaporte EN-2", destinado a registar a passagem por esta estrada nacional que percorrer Portugal de Norte a Sul e que anunciamos num texto anterior, publicamos um conjunto de fotos e detalhes que apenas com o documento na mão se podem identificar.
A seguir a uma página inicial onde consta o percurso total da EN-2 e a identificação do portador, seguem-se páginas individuais para cada concelho, com a respectiva identificação, um mapa simplificado, espaço para mensagem ou anotações e os locais onde o passaporte pode ser carimbado, bem como três pequenas fotos de locais típicos ou de interesse.
Nas páginas centrais pode-se encontrar um mapa de Portugal com um conjunto de informações um pouco mais extensas, que, para além dos conconcelhos, incluem linhas férreas, rios e serras, ficando as páginas finais reservadas para notas, obtendo-se assim o total de 44 páginas, a grande maioria das quais dedicadas aos concelhos individuais.
Convidamos os nossos leitores que ainda não o tenham feito a aderir a esta iniciativa e percorrer esta estrada, que abrange um conjunto de concelhos, muitos deles em zonas mais remotas do Interior do País, cujo potencial turístico é enorme e são frequentemente preteridos em função de localizações mais perto do Litoral, que possuem melhores acessibilidades e maior divulgação, mas onde a saturação começa a ter um impacto negativo, seja para os turistas que os visitam, seja para os residentes, pelo que será de explorar as novas oportunidades que constam deste passaporte.
A seguir a uma página inicial onde consta o percurso total da EN-2 e a identificação do portador, seguem-se páginas individuais para cada concelho, com a respectiva identificação, um mapa simplificado, espaço para mensagem ou anotações e os locais onde o passaporte pode ser carimbado, bem como três pequenas fotos de locais típicos ou de interesse.
Nas páginas centrais pode-se encontrar um mapa de Portugal com um conjunto de informações um pouco mais extensas, que, para além dos conconcelhos, incluem linhas férreas, rios e serras, ficando as páginas finais reservadas para notas, obtendo-se assim o total de 44 páginas, a grande maioria das quais dedicadas aos concelhos individuais.
Convidamos os nossos leitores que ainda não o tenham feito a aderir a esta iniciativa e percorrer esta estrada, que abrange um conjunto de concelhos, muitos deles em zonas mais remotas do Interior do País, cujo potencial turístico é enorme e são frequentemente preteridos em função de localizações mais perto do Litoral, que possuem melhores acessibilidades e maior divulgação, mas onde a saturação começa a ter um impacto negativo, seja para os turistas que os visitam, seja para os residentes, pelo que será de explorar as novas oportunidades que constam deste passaporte.
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