sábado, agosto 08, 2009

Dados de telecomunicações guardados por um ano - 1ª parte


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Um telemóvel vendido sem contrato

Transpondo uma directiva comunitária, os operadores de comunicações de voz e dados vão guardar durante um ano o registo de tráfego, incluindo os dados que permitam determinar origem e destino, mas não o conteúdo.

Informações como o endereços de origem e destino, duração e tipo de tráfego passarão a ficar disponíveis durante um ano, permitindo às entidades judiciais, mediante mandato, a respectiva consulta, apenas prevista em caso de crimes graves.

O conteúdo das comunicações electrónicas apenas será registado após autorização judicial, dada caso a caso e devidamente fundamentada, tal como acontece com outro tipo de intercepções.

Na verdade, enquanto se venderem telemóveis e outros dispositivos móveis, como os respectivos cartões SIM com créditos, sem contrato e identificação do comprador, a determinação do utilizador é impossível, salvo se este recorre a métodos de carregamento que impliquem o uso de informação pessoal, como através da rede Multbanco.

sexta-feira, agosto 07, 2009

4º aniversário do "blog" "Verão Verde"


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Uma floresta portuguesa

Fez este dia 06 de Agosto quatro anos que demos início ao "blog" do Verão Verde, pelo que nesta data se justifica lembrar o aniversário e alguns dos números que, independentemente do seu valor e da interpretação que lhes quisermos dar, traduzem parte do trabalho realizado.

Ao longo destes quatro anos, publicamos mais de 2.700 textos que abrangem áreas tão diversas como a problemática dos incêndios florestais, técnicas de orientação ou novas tecnologias, para apenas citar três das que tiveram uma maior número de artigos, mas muitos outros assuntos foram sendo analizados.

Neste período, tivemos mais de 430.000 visitas, com médias diárias que, nos tempos mais recentes e conforme a época do ano, variam habitualmente entre as 400 e as 500, e ultrapassamos as 650.000 páginas visualizadas.

Mais do que analizar este já longo percurso, queremos agradecer a todos quantos têm seguido este "blog", aos que comentaram, adicionaram ligações ou de alguma forma nos incentivaram a continuar, esperando que os textos tenham sido úteis e contribuido para divulgar temas que, não obstante a sua importância, tendem a ser secundarizados pela comunicação social.

A todos, o nosso muito obrigado.

Protecção Civil recomenda medidas de protecção aos bombeiros


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Uma ambulância dos bombeiros

A previsível epidemia da gripe A, ou H1N1, e a necessidade de proceder ao transporte de doentes levou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a emitir uma lista de recomendações a serem adoptadas pelas corporações de bombeiros.

O uso de máscaras e equipamento de protecção individual, a lavagem e a higienização das ambulâncias estão entre as recomendações, mas também é dado relevo ao número de tripulantes que deve estar presente em cada ambulância.

Segundo a ANPC cada tripulação de ambulâncias que transporte alguém suspeito de ter contraido o H1N1 deve ser composta por três elementos, incluindo o condutor e dois elementos para acompanhar o doente, sempre que tal seja possível.

Falta distribuir equipamentos de protecção pelas corporações, sem os quais é impossível proceder ao transporte de suspeitos de gripe A, mas também elaborar planos de contingência prevendo a diminuição de efectivos disponíveis em caso de epidemia, do que pode resultar uma situação de ruptura em face do aumento do número de transportes e do aumento da facilidade de contágio.

Sendo benvindas, as recomendações necessitam de ser acompanhadas com a distribuição atempada de meios e equipamentos, de formação adequada e de um planeamento rigoroso, capaz de antever os piores cenários e mobilizar os efectivos necessários para suprir o acréscimo de serviços de transporte e a dificuldade expectável em manter o número de elementos que respondam a todas as solicitações.

quinta-feira, agosto 06, 2009

"Vadiar versus viajar"


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Deserto em Marrocos

Mais do que um "blog" de viagens, o Vadiar apresenta uma visão pessoal das experiências vividas por quem parte à descoberta não apenas de um novo país e das suas gentes, mas de quem se quer conhecer a sí próprio, através de uma viagem que ultrapassa o espaço e o tempo.

Vadiar, partir à aventura com espírito de descoberta, aceitar os desafios de novas experiências com o propósito de crescer e ultrapassar as próprias limitações, faz parte do processo de formação de cada ser humano e a partilha constitui uma dádiva pessoal de valor incalculável.

O "blog" inclui também um conjunto de informações úteis e tabelas comparativas que podem auxiliar quem se desloque a Marrocos a encontrar alojamento e refeições a um preço módico e com a necessária qualidade,

Não obstante a beleza das imagens, é nos textos e no seu significado que concentramos a atenção, única forma de absorver e interiorizar a experiência dos seus autores e preparar a nossa própria viagem, seja ela física ou espiritual.

244 voluntários protegem a floresta de Castelo Branco


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Um incêndio florestal em Portugal

Integrados no programa Voluntariado Jovem para as Florestas do Instituto Português da Juventude, a decorrer entre 1 de Junho e 30 de Setembro, decorrem 16 projectos de protecção de áreas florestais promovidos por autarquais e entidades do distrito de Castelo Branco.

No total, a nível distrital, serão 244 voluntários, entre os 18 e os 30 anos, integrados em 16 projectos, que participam em acções de prevenção de incêndios, reflorestação de áreas ardidas e sensibilização de populações, sendo que na região Centro há 1.372 participantes integrados numa centena de iniciativas.

Estes números revelam também que cada projecto terá, em média, 14 a 15 participantes o que, distribuido pelas quase outras tantas semanas que vão do início de Junho ao fim de Setembro, resulta num único elemento por semana ou um par deles, caso cada voluntário cumpra duas semanas.

Desta simples operação resulta, obviamente, que ou o período anunciado não será coberto pela totalidade dos projectos, ou os efectivos serão insuficientes para uma acção eficaz, o que justificaria encurtar prazos e fundir acções de forma a haver um efectivo e enquadramento adequado.

Encurtar prazos, reduzir o número de iniciativas ou concentrar meios seria uma opção a ter em conta de modo a que uma excessiva dispersão não comprometa nem a eficácia, nem a própria segurança dos participantes, factor fundamental quando se organizam programas de voluntariado para jovens cuja preparação é, obviamente, inferior à de profissionais habituados a operar em zonas onde podem ocorrer incêndios.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Juiz coloca incendiário em prisão preventiva


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Um incêndio florestal em Portugal

O indivíduo detido pela Guarda Nacional Republicana e que confessou ter ateado incêndios florestais em Lameira das Lombas, no concelho da Sertã, vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

O jovem de 22 anos foi entregue pela GNR à Polícia Judiciária, que lhe atribui a responsabilidade por três incêndios e suspeita que possa ter ateado mais fogos, aparecia seguidamente nos locais para ajudar os bombeiros a combater as chamas.

Sendo um indivíduo sem antecedentes criminais e que, não obstante a confissão e os indícios recolhidos, não foi detido em flagrante, a decisão do juiz, pelo seu carácter excepcional, deve ser salientada, sobretudo quando a legislação em vigor pretende evitar esta medida de coação.

A lei prevê o internamento de incendiários, sendo que este é um flagrante caso em que existe uma patologia grave, mas é raro ver esta medida de coação ser aplicada, mesmo em situações onde existe uma manifesta intenção criminosa e que ultrapassam em termos de gravidade penal situações que são, sobretudo, do foro da saúde mental.

O internamento, ou a prisão preventiva, são essenciais para a protecção de pessoas e bens quando se conclui pela possibilidade de reincidência, pelo que, com a devida pruedência, devem ser encarados como instrumentos de auto-defesa, muito para além de uma simples perspectiva penal ou sancionatória que será decidida pelo poder judicial em processo próprio.

GNR revela que os dados sobre fogos de 2007 e 2008 foram alterados - 3ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

Consolidar dados é, obviamente, uma necessidade, mas esta é uma missão que deve caber em exclusividade a quem gere o sistema, neste caso a GNR, e nunca poderá passar por uma entidade cujos responsáveis são de nomeação essencialmente política.

Sabendo-se que os dados referentes aos incêndios florestais, por mais objectivos que sejam, terão sempre uma leitura política de carácter subjectivo, alimentar polémicas através de actos de gestão que, independentemente da sua valia, serão sempre contestados, é manifestamente um erro que descentra a atenção do cerne do problema.

Esta polémica, quase certamente, não existiria caso a consolidação fosse da responsabilidade do GNR, entidade que surge acima de querelas partidárias e de interesses particulares, e à qual cabe, efectivamente, a gestão do sistema e, logicamente, a validação dos dados que este contém.

Num País onde a desconfiança impera, torna-se imprescindível optar pela maior transparência, sabendo-se que quando surgem dúvidas, por mais cabais que sejam as explicações, estas nunca são totalmente dissipadas e continuarão a corroer um sistema político que se fragiliza diariamente.

terça-feira, agosto 04, 2009

Limpar Portugal


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O logo do "Limpar Portugal"

Não é segredo para ninguém a necessidade de limpar muito do lixo que se acumula em muitos locais de Portugal, mas o facto é que muitas destas lixeiras são de localização quase desconhecida e as entidades responsáveis demonstram falta de meios, e de vontade, para proceder à eliminação destas autênticas vergonhas nacionais.

A ideia de "Limpar Portugal" partiu do Nuno Mendes, no Fórum da Landmania e foi imediatamente acolhida pelos membros e pela direcção do clube, dando origem a um "site" e a uma comunidade onde se efectuam as inscrições de acordo com a localização geográfica.

O objectivo é de, de através de uma organização local e de forma voluntária, localizar e limpar estes pontos negros, eliminando estes focos de contaminação ambiental que, em muitos casos, constituem autênticos perigos para quem deles se aproxima.

Convidamos os nossos leitores a visitar os "sites", a aderir e divulgar esta iniciativa que, para além de responder a uma necessidade real, vai proporcionar aos parcitipantes momentos de convívio e partilha inesquecíveis.

Chamas na Madeira atingem habitações


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Helicópteros preparam-se para combater um fogo

Dois incêndios graves na ilha da Madeira aproximaram-se das habitações, tendo na freguesia do Caniço duas casas terem sido atingidas, obrigando a realojar os habitantes, situação que acontece pela primeira vez este ano.

Os incêndios nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, pelas características locais em termos geográficos e pela particularidade resultante de serem ilhas afastadas da plataforma continental onde se encontram a maioria dos meios de reforço, justificam uma breve reflexão.

Se por um lado existem condições que tendem a limitar a extensão dos fogos, o afastamento do Continente e a extrema dificuldade no envio de meios de reforço em tempo útil são motivo de preocupação e suscitam a necessidade não apenas de dispor de um sistema de reserva, como também de implementar medidas de ordenamento que protejam, sobretudo, as zonas urbanas.

Se a solução passa, naturalmente, pela prevenção e pela diminuição de comportamentos de risco, o facto é que este é um processo moroso, pelo que se vai verificar um desfasamento inevitável até que as medidas comecem a surtir algum efeito.

Para além da necessidade de uma base permanente de protecção civil nas ilhas, com a estutura necessária para acolher meios enviados do Continente, proporcionando apoio logistico e meios humanos suplementares, é necessário que existam planos que prevejam formas de envio de meios de reforço, estabelecendo a sua tipologia e efectivos conforme a situação no terreno.

segunda-feira, agosto 03, 2009

Compegps lança "Roadbook"


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Um écran do novo "Roadbook"

O "Roadbook", um complemento do CompeGgps para o "software" TwoNav está disponível para descarga no "site" do fabricante, requerendo uma versão actualizada do produto base para ser instalado.

O novo "Roadbook" é uma versão electrónica do que esperamos ver em papel, com avisos, anotações, marcações e todo um conjunto de informações intuitivas assinaladas num mapa gerido pelo "software" de base.

A Compegps anunciou que irá disponibilizar diversos "roadbooks" para os utilizadores do TwoNav, actualmente na versão 2.0.1., podendo estes serem utilizados nas várias plataformas que corram as várias versões da aplicação principal.

Este não é um programa autónomo, mas apenas uma extensão de um programa existente que introduz novas visualizações, mais práticas e intuitivas e vem reforçar um programa de navegação que está entre o que de melhor se produz actualmente.

GNR revela que os dados sobre fogos de 2007 e 2008 foram alterados - 2ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

Agrava ainda a descrepância o facto de os 3.194 alertas originários nos postos de vigilância florestal tutelados pela GNR não terem sido devidamente contabilizados no SGIF, que, do ponto de vista legal, serão da responsabilidade da própria instituição manter devidamente actualizados.

A justificação do MADRP para as descrepâncias e eventuais alterações de dados será o facto de, para além da GNR, também a AFN e a Autoridade Nacional de Protecção Civil introduzirem dados, os quais são posteriormente consolidados, do que podem decorrer, presume-se diversos ajustes ou correcções.

Tais consolidações não justificam, obviamente, que haja ocorrências que deixam de ser consideradas como fogos florestais devido a mudança de lugar ou porque a área ardida parece insignificante nem que os dados introduzidos por uma entidade sejam alteradas por outra que não seja aquela que tem a responsabilidade legal de gerir o sistema.

A consolidação, quando existem diversas entidades a introduzir informações, deve, sobretudo, evitar redundâncias ou corrigir pequenos erros ou insuficiência de dados, mas em caso algum pode modificar dados introduzidos por quem esteve no terreno, substituindo-os pelos de quem tem conhecimento indirecto.

domingo, agosto 02, 2009

GNR revela que os dados sobre fogos de 2007 e 2008 foram alterados - 1ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

A Guarda Nacional Republicana (GNR) revelou que os dados referentes à área ardida e número e local de ocorrências constantes dos dados oficiais de 2007 e 2008 constantes no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF) foram alterados.

Esta revelação da GNR, sobra a qual a tutela, o Ministério da Administração Interna, nãos e pronuncia, choca com a resposta do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), que tutela a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e para quem os dados desta entidade estarão correctos e são válidos.

Segundo a GNR foram vários os casos em que os elementos de ligação com os Comandos Distritais de Operações de Socorro deram conta que os dados intruduzidos pelas Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF) asurgiram alterados quando passavam a constar do SGIF.

Igualmente grave, por ser uma óbvia distorsão da realidade são as ocorrências constates do SGIF que a AFN converteu em queimadas, tal como alterações quanto à localização original e ocorrências e à área ardida.