O rádio Baofeng DM-1701 - 1ª parte

A Baofeng é um dos fabricantes de rádios portáteis mais conhecidos, propondo numerosos modelos, destinados a distintas finalidade, tendo alguns modelos que consideramos particularmente interessantes, como acontece com o DM-1701, compatível com o modo digital e o modo analógico.

Este rádio portátil opera nas bandas VHD e UHF, com uma potência de 1W/5W, nas frequências entre os 136 e os 174 MHz e entre os 400 e os 520 MHz, tendo capacidade de tegistar até 3.000 canais, 10.000 grupos e 120.000 contactos, tendo a maioria das funcionalidades deste tipo de equipamento, como DTMF, VFO, SMS, alarme de emergência, modo monitor digital, CTCSS e CDCSS.

O DM-1701 pode pesquisar canais, ou programá-los manualmente, sendo compatível com MOTOTRBO Tier I e II e outros rádios DMR, podendo-se integrar facilmente em soluções mais complexas, que incluam repetidores, tendo um alcance estimado de entre 3 e 5 quilómetros, dependendo da situação concreta.

É possível actualizar a programação interna, da forma habitual nos rádios deste fabricante, recorrendo a um cabo, o que permite, igualmente, aceder às funções e configurações, sendo possível gravar até cinco perfís internos distintos, adequados a distintas utilizações ou utilizadores.

INEM não cumpre tempos de socorro previstos - 1ª parte

Apesar de o estudo no qual uma recente notícia do Jornal de Notícias se baseia referir-se à zona Centro do País, os meios do Instituto Nacional de Emergência Médica, incluindo-se aqui ambulâncias, viaturas médicas e helicópteros, não cumprem os tempos de chegado ao local e estabilização quando socorrem vítimas em estado grave.

Foram analizados cerca de 2.800 casos, incluindo os meios mais sofisticados, com o tempo para chegar ao local do pedido a ser de 33 minutos para ambulâncias de suporte avançado de vida, 28 para as viaturas médicas de emergência e reanimação e de 45 para os helicópteros, tempos que ultrapassam em muito os previstos e que apontam para 20 minutos.

Obviamente, os tempos que estes meios diferenciados demoram a estabilizar as vítimas aumentam substancialmente, como consequência da complexidade das situações para as quais são activados, o que implica, obviamente, que chegarão ao serviço de urgência referenciado muito depois dos tempos indicados para este tipo de ocorrência.

Não são cumpridos em percentagens que vão entre os 60 e 80%, de acordo com o estudo, o que pode resultar da espera por meios mais diferenciados e dificuldades de comunicações com o Centro de Orientação de Doentes Urgentes, mas a falta de meios no terreno e o número de serviços de urgência encerrados serão, igualmente, muito penalizadores, resultando em maiores distâncias a percorrer.

Whatsapp vai fazer traduções automáticas

O Whatsapp, uma das plataformas de comunicações mais utilizada em todo o Mundo, está a adoptar um sistema de tradução automático, que, inicialmente, se pensou ser o do Google, mas que, actualmente, parece ser uma implementação própria, desenvolvida especificamente para esta plataforma.

Essencialmente, a nova funcionalidade permitirá traduzir mensagens de forma automática em conversas individuais e em grupos, baseando-se num processamento local, o que implica que cada utilizador descarregue os conjuntos de linguagem necessários para o seu dispositivo, numa opção muito distinta da escolhida pelo Google, que usa uma solução centralizada na "cloud".

Numa fase inicial, estarão disponíveis os conjuntos para as linguas inglesa, árabe, espanhol, português do Brasil, Russo e Hindú, que terão que ser descarregados para o dispositivo local, fazendo então uma conversão automática, o que dispensa os utilizadores do fastidioso e, eventualmente, errónio processo de copiar e colar os textos a enviar.

É de prever que esta funcionalidade, que começa a aparecer em versões Beta, ainda demore algum tempo a surgir nas versões estáveis, e mais ainda que seja expandida a um conjunto mais vasto de línguas, onde se inclua o português nacional, mas estamos diante de novas e interessantes possiblilidades, que vão ser muito do agrado dos utilizadores.

Reportar incidentes via CarPlay passa a ser possível

O Google começou a disponibilizar a possibilidade de reportar incidentes no Google Maps via CarPlay, tendo, curiosamente, começado pela versão Apple, esperando-se que, brevemente, passe a estar disponível nos muito mais numerosos sistemas Android, universalizando esta funcionalidade que consideramos particularmente útil e necessária.

Esta funcionalidade destina-se a permitir que, de uma forma muito simples, tocando o icon presente no écran e selecionando e a opção mais aproximada, um incidente numa via seja reportado, sendo partilhado e disponibilizado publicamente, o que permite a outros condutores adoptarem as precauções necessárias e conduzirem com uma maior prudência.

Entre os incidentes pré-configurados encontra-se desde o acidente ou choque, passando por obras na via, trânsito lento, veículos imobilizados, via cortada, obras ou objectos na via, indo até à presença de radares de detecção de velocidade, sendo colocados no mapa ícones que evidenciam o tipo de incidente ocorrido como forma de alerta.

Esta funcionalidade é particularmente interessante, não apenas pelo acréscimo de segurança que representa, mas também pelo facto de a informação partilhada ficar, igualmente, disponível para meios de socorro e para quem faz a manutenção e operações de segurança nas vias, mas pode ter o inconveniente de haver quem opte por reportar incidentes no Google Maps em vez de contactar os serviços competentes, com todos os problemas que daí decorrem.

Testador para cabos de rede - 2ª parte

Existe uma luz para cada condutor, que devem acender em sequência, ficando todas verdes, caso as conexões estejam correctas, devendo acedender o indicador "G" caso o cabo em uso seja blindado, ficando apagadas as ligações que se encontram interrompidas.

A sequência em que as luzes acendem, e que deve ser do 1 até ao 8, permite saber se existem fios trocados, caso em que a sequência em que as luzes acendem no corpo secundário será diferente, ficando acesas no corpo principal e apagadas no secundário em caso de curto-circuito.

Este é um equipamento pequeno, com apenas 97 x 27 x 103 milímetros, com o corpo em plástico ABS, que vem acompanhado de umas pequenas instruções, muito intuitivo de usar, com apenas uma configuração a nível da velocidade de teste, e cujos resultados são imediatamente visíveis e muito fáceis de interpretar, mesmo para aqueles que têm menos experiência nesta área.

Obviamente, existem inúmeras alternativas, algumas muito mais sofisticadas, e com preço a condizer, mas, para quem precisa de um equipamento fácil de utilizar e barato, sobretudo para uso em pequenas redes domésticas, este M469D, pelo seu preço e características, será de ter em conta, sendo um investimento módico e que pode ser facilmente rentabilizado numa única utilização.

O UBACS ao alcance de todos - 3ª parte

Seja na versão de manga comprida, a que nos parece mais funcional, seja na de manga curta, esta versão alternativa e de baixo preço do UBACS revelou-se confortável de usar, protegendo bem os braços e sem aquecer em demasia o tronco, tendo como senão o facto de deixar esta parte do corpo algo exposta ao vestuário ou acessórios que se usem, o que implica sempre algum cuidado na escolha, sobretudo se falarmos de um colete com objectos mais pesados ou com formato mais agressivo nos bolsos.

É de notar que muitos vendedores usam tamanhos asiáticos, que podem ser entre um e dois números mais pequenos do que os ocidentais, pelo que se deve ter em atenção as medidas, sempre que fornecidas, ou escolher um número acima do habitual, sendo que quem usa um tamanho "Médio" deve optar, no mínimo, por um "Grande" ou "Extra Grande", sendo de contactar o vendedor em caso de dúvida.

Sem as cotoveleiras, que, tipicamente, são adquiridas separadamente, mas são um bom investimento para quem prevê impactos na zona dos cotovelos, o preço estimado, incluindo IVA e portes, pode ir desde a dúzia de Euros até ao dobro desse valor, dependendo das promoções e dos vendedores, o que justifica pesquisar atentamente qual a melhor oportunidade do momento.

Apesar das limitações das cores disponíveis, quando complementados por um vestuário de outra cor, mais visível, caso necessário, este tipo de vestuário revela-se particularmente adequado a um vasto conjunto de utilizações, com uma relação entre o preço e a qualidade surpreendentes, o que o torna uma opção a ter em conta para situações onde a protecção dos braços seja relevante e o corpo seja protegido por outro tipo de vestuário ou acessório.

Testador para cabos de rede - 1ª parte

Para quem, como nós, tem uma pequena rede local, usada para fins profissionais, a conectividade é essencial, com as falhas a representar um prejuízo objectivo, pelo que, para além de um planeamento adequado e de dispor de equipamentos de rede com característcas compatíveis com as necessidades, a capacidade de efectuar despistes em falhas de conectividade é essencial.

Se há alguns anos os equipamentos destinados a verificar cablagens eram dispendiosos, nos dias de hoje o preço fica abaixo dos 5 Euros, por vezes abaixo dos 4 Euros, incluindo IVA e portes, pelo que este tipo de dispositivo, muito fácil de utilizar, representa um investimento a ter em conta para quem use pequenas redes.

Os modelos mais básicos, como o M469D, disponível em negro e amarelo, permitem verificar os típicos cabos de rede Ethernet, com conectores RJ-45, e telefónicos, com conectores RJ-11, tendo um corpo principal, com "leds" para informação e dois conectores, e um secundário, onde se liga a outra extremidade do cabo, fechando o circuito.

Com o equipamento ligado, após conectar o cabo a testar, com uma extremidade no corpo principal, no conector correspondente ao tipo de cabo, e outro no secundário, basta verificar o estado das luzes para obter um diagnóstico rápido do cabo, em termos de continuidade, mas sem analizar o seu tipo e adequação à velocidade de transmissão pretendida.