sábado, novembro 03, 2007

Para quando o telemóvel do Skype entre nós?


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O novo Skypephone

Apesar de não estar ainda prevista a comercialização em Portugal, não queremos deixar de publicar uma imagem acompanhada de uma berve descrição do modelo de "Skypephone" disponibilizado desde ontem em Inglaterra pelo preço de 50 libras, equivalente a perto de 75 euros.

Este modelo é um telefone de 3ª geração, com características avançadas como a recepção de TV, a câmara de 2 mega pixels ou o suporte de MP3, que permite navegar na Internet e, pressionando o botão do Skype, utilizar um conjunto de funcionalidades que não se encontram noutros aparelhos.

Tal como mencionamos anterirmente, este equipamento funciona com a rede "3", de origem inglesa, e tem lançamento previsto em diversos países europeus que, lamentavelmente, neste momento não incluem Portugal.

Este sistema de comunicações misto, que será um passo importante até, eventualmente, haver uma transição completa ou uma nova tecnologia acabará, certamente, por vir a ser comercializado entre nós, mesmo que num modelo posterior, sendo possível que venha a ser lançado por um operador de Internet e não por um a operar no ramo dos telemóveis.

Enquanto esperamos por novidades, sugerimos que analisem este novo modelo, que aponta um dos caminhos que as comunicações móveis vão seguir.

Incêndios voltam ao Norte do País


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Combate a um incêndio florestal

Ao final da tarde de ontem, permaneciam activos seis incêndios florestais no Norte do País, segundo dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Destes incêndios, o de maiores proporções era o de Pardelhas, no concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real, onde três frentes estavam activas ao fim da tarde.

Este fogo, declarado pelas 09:34, era combatido por 78 bombeiros, apoiados por 24 viaturas e um helicóptero, mas continuava por circunscrever pelas 18:00.

Na localidade de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, também no distrito de Vila Real, outro incêndio, que lavrava desde as 11:25 em duas frentes e consumia área de floresta, mobilizou 30 bombeiros com apoio de oito viaturas.

Outro incêndio, detectado pelas 14:00, mantinha-se activo e por circunscrever em Vila Mendo de Tavares, no concelho de Mangualde, distrito de Viseu, sendo combatido por 31 bombeiros apoiados por sete viaturas.

Em Moreira do Rei, no concelho de Fafe, distrito de Braga, um incêndio que começou pelas 11:00 entrou em fase de rescaldo ao cair da noite, depois de combatido por 25 bombeiros e seis viaturas.

Ao fim da tarde já se encontravam circunscritos os fogos que lavravam em Portelo, no concelho de Bragança, e em Cantelões, no concelho de Vieira do Minho, no distrito de Braga.

Este dia também fica tragicamente assinalado pelos dois acidentes que envolveram os bombeiros de Mangualde, num dos quais resultou a morte do capelão da Corporação e no outro ferimentos em cinco outros elementos que se deslocavam para combater um incêndio.

O padre António Pinto Lobinho, de 63 anos de idade, morreu pelas 16:15 no IP 5, numa colisão entre o veículo que conduzia e o de um condutor que sofreu ferimentos ligeiros.

O tempo quente que se faz sentir tem propiciado um elevado número de ocorrência já no mês de Novembro, algo de invulgar para esta época do ano, mas que vem em linha com o sucedido no mês de Outubro, no qual se verificaram mais incêndios do que em igual período do ano anterior.

No entanto, o mais grave que sucedeu desta semana de operações, foram os acidentes de viação com viaturas dos bombeiros, facto que temos vindo a relatar e para o qual solicitamos uma especial atenção, sobretudo naquilo que pode ser feito imediatamente para minorar os riscos, nomeadamente em termos de equipamentos de segurança, formação, procedimentos e atitudes que combatam este problema que se revela como sendo de extrema gravidade.

sexta-feira, novembro 02, 2007

Webcam USB com cabo semi-rígido


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Webcam USB com cabo semi-rígido

Não sendo o nosso modelo favorito, dado oferecer uma resolução muito inferior ao de algumas câmaras igualmente vendidas a um preço acessível, a webcam que estará à venda no Lidl a partir de dia 08 é particularmente adequada a quem tenha um portátil instalado num veículo.

A resolução deste modelo é VGA, ou seja, de 640x480 pixels a 30 imagens por segundo e tem um sensor CMOS de 1/4 de polegada, mas o que a torna interessante é o cabo e ligação semi-rígido com 37 cm de comprimento que permite orientar facilmente a câmara no sentido pretendido e sem suportes adicionais.

O preço deste modelo que suporta ligação USB e tem uma garantia de 3 anos, é 9.99 euros, um valor dentro do aceitável para este tipo de equipamento pensado, sobretudo, para equipamentos móveis onde a portabilidade e a flexibilidade de utilização são essenciais.

MP diz que não há culpados pelas mortes na Luz do Sameiro


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A Luz do Sameiro junto da praia

Foi sem surpresa que recebemos a notícia de que o Ministério Público (MP) de Alcobaça decidiu pelo arquivamento do inquérito às circunstâncias do naufrágio da "Luz do Sameiro", ocorrido há dez meses, concluindo assim não haver responsabilidade criminal ou civil por parte de nenhum interveniente no processo.

Deste naufrágio, a 50 metros da praia da Légua, em Alcobaça, resultou a morte de seis pescadores desta embarcação das Caxinas, no concelho do Vila do Conde, tendo-se registado apenas um sobrevivente.

Para o MP, não existem provas suficientes de que uma operação de salvamento mais rápida pudesse ter salvo os seis pescadores que perderam a vida, sendo o naufrágio atribuido a condições atmostéricas adversas, ao local do acidente e ao pedido de socorro tardio.

A morte dos pescadores, segundo o MP, deve-se ao facto de o alerta não ter sido dado através dos meios adequados, e que o naufrágio decorre da utilização incorrecta dos equipamentos de radar e GPS da embarcação, do que resultou uma aproximação excessiva da costa e a imobilização da embaração após um cabo se ter enredado no hélice.

Também foram atribuidas responsabilidades ao facto de os pescadores não envergarem coletes de salvação nem agasalhos adequados, bem como ao estado do mar, nomeadamenrte às correntes e ondulação que se faziam sentir na altura.

O MP conclui que os atrasos se devem à não utilização de meios de comunicação estipulados para o caso, nomeadamente o rádio VHF, o telemóvel ou o recurso à activação de um sistema de rádio-baliza ou do Monicap (equipamento de monitorização das pescas).

Queremos chamar a atenção para a cronologia que publicamos na altura, onde são descritos os eventos e a hora a que estes ocorreram, bem como as conclusões que apresentamos e que, passados dez meses, consideramos manterem-se actuais.

Torna-se evidente, pela cronologia mencionada, que existiram demoras no socorro, devido à forma como este se articula, à concentração de meios em locais específicos em vez de posicionados ao longo da costa, a dificuldades de comunicação e de organização, a uma coordenação deficiente e a diversos factores conjunturais, razões só por sí suficientes para que deva haver responsabilização pelo menos a nível civil.

No entanto, mais grave ainda, é a afirmação por parte do MP de que não está provado que uma actuação mais rápida pudesse salvar estes seis pescadores, declaração essa que, efectivamente, desresponsabiliza e iliba quem quer que se atrase numa missão de socorro.

É impossível, quando se inicia uma missão de socorro, ter a certeza de que esta será bem sucedida mas, em contrapartida, podemos estar praticamente certos do resultado, normalmente trágico, que ocorrerá se esta não for efectuada.

Este argumento do MP vem em linha com o do Ministro da Saúde, na altura das morte em Odemira devido ao atraso no socorro, quando este também afirmou ser impossível de provar que uma actuação mais rápida poderia ter permitido um desfecho diferente, certo de que, após a morte da vítima, não haverá forma de provar o contrário.

Existe, manifestamente, uma restrição legal que acaba por isentar de responsabilidade ou de culpa os decisores políticos ou quem determinou o funcionamento e organização dos serviços, enquanto se penaliza quem, em termos operacionais, faz o melhor que pode para socorrer as vítimas dos acidentes, facto que acaba por limitar o campo de acção do MP.

Com a actual estrutura de socorros a náufragos, este seria um desfecho provável caso houvesse dificuldades de comunicações, sendo que os procedimentos, o tempo de activação dos meios, a distância a percorrer e tantos outros factores que determinaram este resultado e resultam de decisões erradas tomadas, tantas vezes, sem o necessário estudo e reflexão não são devidamente investigados.

Ao ver restringido o apuramento de responsabilidades à estrutura operacional, que pode ter as suas falhas mas não será onde reside o maior problema, o MP falha imediatamente no seu propósito, acabando por não poder acusar nenhum dos investigados, enquanto deixa escapar impunes aqueles que criaram um cenário onde, inevitavelmente, os actores iriam desempenhar um papel que não escolheram.

Lamentavelmente, a menos que o recurso que sabemos vir a ser intreposto tenha acolhimento, a culpa, mais uma vez, vai morrer solteira e, aparentemente, tudo está bem em termos de actuação, não obstante a perda de vidas humanas.

No fim, pelas conclusões do MP, quase poderiamos concluir que a culpa é só de quem morreu e que o pescador salvo, pela imprudência que demonstrou, bem podia ir a julgamento.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Novos administradores da EMA nomeados em clima de polémica


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O Ka-32 envolto pelas contradições da EMA

Após a demissão dos restantes administradores nomeados com a equipa inicial, foram nomeados como substitutos dois novos vogais da Empresa de Meios Aéreos EP (EMA), substituindo assim na íntegra o Conselho de Administração.

Os novos vogais são Domingos Pereira de Sousa, que desempenhou previamente o cargo de subdirector-geral da Administração Pública, e Carlos Barata dos Santos, coronel piloto-aviador na reserva, que substituem Francisco Soares e Valadas Vieira, que apresentaram a sua demissão há alguns meses.

Com esta nomeação aprovada pelo Conselho de Ministros, a EMA volta a ter um conselho de Administração completo e inteiramente renovado, dirigido por Rogério Pinheiro, que desempenhou funções como Director-Geral de Viação.

Esta nova Administração tem pela frente um conjunto de problemas que incluem o pedido de certificação por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil, requerida a 22 de Agosto e ainda pendente, e a questão da aceitação dos Kamov Ka-32 que se tem vindo a prolongar desde o início de Agosto.

Outro processo em curso, que será de particular importância, é a activação da nova base em Ponte de Sôr, onde fiarão baseadas as unidades aéreas da EMA, bem como a estabilização do quadro de pessoal, nomeadamente ultrapassando as questões contratuais e de falta de efectivos que se verificaram.

Será também da responsabilidade desta nova Administração a elaboração e o lançamento do concurso de aquisição de meios aéreos pesados, inicialmente previsto para Maio passado, mas sucessivamente adiado.

No entanto, dos processos pendentes, será a questão da certificação dos Kamov e a da exploração de meios a nível comercial, prevista nos estatutos da EMA mas agora colocados perante dificuldades acrescidas devido à impossibilidade de usar a totalidade dos meios fora da área de actuação do Estado, as que vão levantar maiores problemas e que têm sido objecto de mais críticas.

Neste processo, muito pouco transparente, o funcionamento da EMA não tem sido devidamente acompanhado pelo Parlamento, tendo o Partido Socialista rejeitado a proposta de audição parlamentar dos membros do antigo Conselho de Administração.

Como resposta, foi equacionada pelo deputado Helder Amaral do CDS-PP a possibilidade de uma visita à base de Ponte de Sôr, como forma de obter os esclarecimentos que o Governo, com recurso ao partido que o apoia em termos parlamentares, tem vindo a negar.

Lembramos que já não é a primeira vez que o Parlamento analiza a questão da aquisição de meios aéreos próprios, tendo o actual ministro da Administração Interna respondido a questões colocadas pelos deputados que, na sua maioria, demonstraram não ter estudado suficientemente este assunto e, consequentemente, perderam uma oportunidade de tentar um esclarecimento mais completo.

O argumento do deputado do CDS-PP relaciona-se, essencialmente, com a não certificação europeia dos Kamov e o facto de os estatutos da EMA mencionarem claramente a possibilidade de financiamento através da exploração comercial da capacidade excedentária, o que não é possível caso os Ka-32 operem como aeronaves do Estado.

Este parece-nos ser um problema que se vai arrastar, em parte porque a própria aceitação dos Kamov continua a deparar-se com uma sucessão de pequenos problemas, que em parte se devem ao facto das próprias barreiras linguisticas, mas sobretudo devido a um processo de aquisição pouco transparente e com evidentes contradições.

O fulcro da questão será, no entanto, compatibilizar uma vertente comercial com meios que, a menos que sejam homologados, não permitem a sua rentabilização, pelo que se pode, obviamente, colocar a questão sobre a adequação dos Kamov à filosofia de funcionamento da EMA.

Caso dos estatutos da EMA não constasse uma vertente comercial, provavelmente não se colocaria a questão da aquisição dos Kamov, dado que em termos operacionais e técnicos a escolha não oferece grandes dúvidas, mas, por outro lado, seria de colocar em causa a opção por criar uma empresa, com o peso organizacional que tal implica, em vez de atribuir os meios directamente a quem deles necessita.

Já nos debruçamos sobre a sustentabilidade da EMA, faltando agora saber se, na ausência de meios que permitam uma exploração comercial, decorrente da selecção dos Kamov, se justifica a existência desta estrutura ou se os meios existentes e a adquirir deveriam ser atribuidos directamente a quem deles necessita, eliminando assim uma empresa que tem custos de funcionamento cada vez mais difíceis de justificar.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Ligações para o projecto de "roll-bar" universal


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Roll-bar num Defender de caixa aberta

O acidente com um Land Rover Defender de que resultaram ferimentos graves em quatro bombeiros, um dos quais ainda se encontra em risco de vida, leva-nos a lembrar um conjunto de textos que apontam pistas no sentido de construir um "roll-bar" universal.

A ideia é a de que, a partir de um conjunto de junções universais e de tubos, seja possível construir um sistema de protecção que, em caso de capotamento, proteja os ocupantes da viatura, evitando o seu esmagamento.

Os seis textos publicados até hoje permitem ter uma ideia de como fazer esta protecção, sendo para tal necessário um conjunto de peças diminuto que pode ser encomendado a quem trabalhe em metal:

1ª parte
2ª parte
3ª parte
4ª parte
5ª parte
6ª parte

Esperamos que, com base nestas sugestões ou nelas inspirado, alguns dos veículos todo o terreno venham a ser equipados com sistemas que, em caso de acidente, ofereçam alguma protecção adicional aos seus ocupantes.

Gmail & spam


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Gráfico de spam interceptado no Gmail

Uma das razões que nos levaram a optar por endereços de correio electrónico do Google, seja a nível de Gmail, seja do próprio domínio veraoverde.org, foi a eficácia dos filtros anti-spam.

Com varios prestadores de serviço, o spam é combatido através de "listas negras", que se baseiam em denúncias e bloqueiam determinados endereços de IP, noutros tem que ser o utilizador a construir os filtros ou a selecionar quais os endereços a partir dos quais aceita mensagens, noutros ainda, os critérios são quase desconhecidos e passam pelo bloqueio de domínios inteiros.

No caso do Google, o sistema anti-spam tem-se mostrado eficaz, em parte devido ao trabalho de engenharia que estabeleceu os algoritmos utilizados, mas também devido ao elevado número de utilizadores, que permite saber, quase instantaneamente, quando surge uma vaga de spam.

Obviamente, existe sempre a possbilidade de alguma mensagem inesejável passar os filtros, para o que existe um botão para reportar o spam, acrescentando-o à lista de correio que não será encaminhado para as caixas de destino.

Este é um contributo importante, pois só listando as mensagens e denunciando os autores se pode derrotar esta praga que, no caso do Gmail, tem vindo a ser combatida com eficácia crescente.

Obter endereços de Gmail é fácil e gratuito, sendo agora dispensado o convite inicialmente necessário, mas também quem tenha um domínio pode ter endereços associados, como os do veraoverde.org, alojados gratuitamente nos servidores do Google, beneficiando do sistema de filtragem mais eficaz que conhecemos.

Por esta razão, e porque o Gmail é independente de qualquer operador, pelo que os endereços podem ser mantidos após uma transferência de prestador de serviços, continuamos a aconselhar o uso deste serviço gratuito que tem vindo a merecer a preferência de um cada vez maior número de utilizadores.

terça-feira, outubro 30, 2007

Telemóvel do Skype à venda na próxima 6ª feira


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Um Skypephone da Netgear

O "Skypephone", um telemóvel desenvolvido a pensar no sistema de comunicações do Skype, vai ser posto à venda no próximo dia 2 em nove países.

Este modelo permite aos utilizadores recorrer a comunicações normais, como um vulgar telemóvel, mas também comunicar via Internet, quando esta possibilidade esteja disponível, funcionando de forma semelhante à que estamos habituados a ver num computador com o Skype instalado.

A principal vantagem é de poder comunicar gratuitamente com outros utilizadores do Skype, via Internet, ou recorrer a serviços de encaminhamento como o SkypeOut, de modo a obter chamadas mais baratas, algo que se sente sobretudo nas longas distâncias.

Desenvolvido em colaboração com a operadora inglesa "3", que foi das primeiras a disponibilizar equipamentos de 3ª geração, o "Skypephone" estará à venda em nove países, entre os quais a Inglaterra, a Itália e a Austrália, mas a Skype espera alargar a venda a outros mercados e comercializar milhões de aparelhos nos próximos dois anos.

Este tipo de equipamentos irá, certamente, popularizar-se brevemente e, com isso, os preços cairão em flecha, sendo uma proposta interessante para países onde o número de acessos públicos à Internet sejam numerosos e permitam uma certa continuidade, algo que não se verifica entre nós.

Pensamos que, num curto espaço de tempo, alguns operadores de Internet nacionais, que disponibilizam "hotspots", poderão vir a incluir na gama de equipamentos propostos este tipo de telefone, sobretudo quando estejamos a falar de empresas com ligação a um operador móvel, constituindo assim um pacote de serviços mais completo do que os actuais.

Para quem disponha em casa de uma pequena rede com acesso sem fios e um contrato que permita usar Internet fora de casa, poderá desde já começar a avaliar as possibilidades de substituir o telemóvel convencional e o telefone fixo por este modelo mais polivalente.

Três bombeiros feridos em acidente de viação


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O Land Rover Defender após o acidente

Quatro bombeiros dos Voluntários de Viseu ficaram feridos nesta segunda-feira, na sequência do despiste da viatura em que seguiam para combater um incêndio na zona de Almargem.

O acidente com uma viatura ligeira ocorreu pouco depois das 13:30 na Estrada Nacional 2, tendo as vítimas sido evacuadas para o Hospital de S. Teotónio onde permanecem, sendo que um dos bombeiros sofreu ferimentos considerados bastante graves.

O incêndio, em zona de mato, ficou circunscrito às 14:23, depois de ter sido combatido por 21 bombeiros e cinco viaturas provenientes de três corporações.

Neste momento, não dispomos de informação adicional pelo que, para além de manifestar a nossa solidariedade para com as vítimas deste acidente, relembramos algumas das questões relativas à segurança de inúmeros veículos em uso nas corporações de bombeiros, muitas das quais necessitam de reforços na estrutura, bem como a necessidade de mentalizar os ocupantes para o uso dos cintos de segurança.

Muitos dos veículos ligeiros todo o terreno têm capotas extremamente frágeis, como acontece com os numerosos Land Rover Defender em uso, necessitando de uma estrutura adicional que proteja os ocupantes em caso de capotamento ou embate violento, acidentes que tendem a ser potenciados pelo peso adicional que tende a ser transportado nestes veículos, provocando desequilibrios, dificuldades de travagem e um desgaste acelerado de vários componentes, com especial incidência nos pneus.

As exigências a nível de segurança, como parte de uma mentalização que tem que ser interiorizada, é da responsabilidade de todos, especialmente das chefias, devendo merecer uma especial atenção na preparação das operações e dos equipamentos, razão pela qual sugerimos no passado que houvesse em cada corporação alguém dedicado especialmente a esta causa.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Sistema de navegação Glonass com mais 3 satélites


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Satélite do Glonass

Na passada sexta-feira, um foguetão Proton-K lançado da base espacial de Baikonur, no Cazaquistão, colocou em órbita mais três satélites do sistema global de navegação russo Glonass.

Após estes três satélites estarem operacionais, o Glonass passa a dispor de 20 equipamentos, ficando a faltar apenas 4 para fornecer uma cobertura global, algo que está previsto vir a verificar-se até ao fim de 2009.

O Glonass é um sistema de navegação semelhante ao GPS americano, capaz de dereminar com extrema precisão o posicionamento de objectos e tem sido essencialmente usado no ambito militar, datando a sua origem dos tempos da Guerra Fria, altura em que qualquer tipo de exploração comercial não fazia sentido.

Actualmente, o Glonass pode assumir-se como uma alternativa ao GPS, sobretudo se tivermos em conta os sucessivos atrasos do Galileo e a falta de financiamento com que este projecto europeu se defronta, razão pela qual a opção por rentabilizar comercialmente o Glonass poderá ser o caminho a seguir.


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Receptor de GPS e Glonass

Actualmente, já existem módulos de recepção capazes de usar o GPS e o Glonass, evitando assim a possibilidade sempre existente de um dos países que superintende um dos sistemas o desligar, e permitindo, através da conjugação de dados, obter uma maior precisão, fiabilidade e redundância.

Caso a Rússia opte por disponbilizar o Glonass em termos comerciais, o Galileo irá enfrentar novas dificuldades pois surgirá como o terceiro concorrente numa altura em que já existirão duas plataformas testadas, estabilizadas e com provas dadas, facto ainda mais agravado devido aos custos operacionais comparativos do sistema de navegação europeu.

Com o Galileo a enfrentar dificuldades, talvez a opção por um acordo com a Rússia que permitisse integrar os satélites de navegação europeus no sistema Glonass fosse de ter em conta, de forma a que, rapidamente, exista uma alternativa fiável ao GPS e receptores mais precisos e flexíveis possam começar a ser projectados.

MAI aceita dignificar estatuto dos bombeiros honorários


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Bombeiros portugueses no combate a um incêndio

Perante os mais de dois mil participantes no IV Fórum Nacional, realizado em Santarém, o ministro da Administração Interna (MAI) assegurou que vai analisar as reivindicações dos bombeiros honorários, que esperam pela clarificação da legislação aprovada pelo anterior titular do MAI.

Para o ministro, os Decretos-lei nº 241 e 247 de 2007, aprovados em Conselho de Ministros a 15 de Março, "reconhecem que os bombeiros honorários continuam a ser bombeiros", pelo que está disposto a acolher as propostas que visem dignificar o estatuto dos bombeiros honorários.

Para Rui Pereira "ser bombeiro não é uma condição transitória, é uma qualidade que se adquire e já não se perde", pelo que "a nova legislação ressalva isso mesmo" e razão para acolher "todas estas sugestões justas" que visem a "dignificação do estatuto dos bombeiros honorários".

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, já reivindicara para os bombeiros honorários a isenção de taxas moderadoras no acesso ao Serviço Nacional de Saúde, o acesso a um seguro de acidentes pessoais, a anulação da proibição do uso de uniformes, o reconhecimento do serviço prestado nas antigas províncias ultramarinas e o acesso à formação na Escola Nacional de Bombeiros.

O presidente da LBP também solicitou apoios governamentais na construção da Casa do Bombeiro, empreendimento que noticiamos no passado, e que se destina a acolher bombeiros carenciados.

As questões levantadas relacionam-se directamente com a valoração dada ao voluntariado e a lamentável atitude de esquecimento por parte das entidades públicas em relação a quem chegou ao termo de uma carreira dedicada ao serviço dos outros, durante a qual fez inúmeros sacrifícios e arriscou a própria vida, sendo comparado desfavoravelmente com profissionais remunerados.

Também não podemos deixar de lembrar que, num País onde a Protecção Civil assenta, essencialmente, no voluntariado, não é apenas injusto ou eticamente reprovável a forma como são tratados os bombeiros voluntários em fim de carreira, é algo de contraproducente e que se pode fazer sentir no número de novos voluntários e, consequentemente, na própria segurança das populações.

domingo, outubro 28, 2007

Microsoft desenvolve Windows compatível com o OLPC


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Interior do OLPC modelo XO-1

A Microsoft está a desenvolver uma versão de sistema operativa baseada numa simplificação e compactação do Windows XP que possa correr no "One Laptop per Child" (OLPC).

Actualmente, o OLPC tem um sistema operativo da família Linux, do que resulta uma difusão desta plataforma rival da Microsoft entre os futuros utilizadores de tecnologias da informação nos países em vias de desenvolvimento.

Esta possibilidade, do que pode resultar uma expansão do Linux nos mercados emergentes, tal como sucedeu na China ou na Índia, levou a Microsoft a reagir e a desenvolver esforços para que um sistema operativo derivado do Windows XP possa ser instalado nos OLPC XO que começaram recentemente a ser produzidos.

A resposta da Microsoft, após um período de desconfiança inicial, demonstra que o impacto do OLPC poderá vir a ter em países da América Latina, África ou Ásia, onde se concentram milhões de jovens que poderão ter no modelo XO o primeiro contacto com a informática e com o Linux, era expectável, dado serem zonas de franco crescimento e de importância estratégica para a economia mundial.

Com um sistema operativo da família Windows, o OLPC passa a poder correr um sem número de programas, alguns dos quais são da maior utilidade para o tipo de funções que requeremos, incluindo nestes um conjunto de "software" de orientação, como o Oziexplorer e o CompeGPS, acrescentando ainda suporte para um conjunto de dispositivos cujos controladores não são compatíveis com o Linux.

Por outro lado, já por vezes nos interrogamos quais as razões pelas quais Portugal optou por não aderir a esta iniciativa, escolhendo subsidiar portáteis com Windows, e não recorrer a estes equipamentos de baixo custo e com um sistema operativo aberto, capazes de despertar os mais jovens para perspectivas mais amplas do que as abertas pelos produtos da Microsoft.

O OLPC continua a ser uma aposta interessante, mesmo para países desenvolvidos, pelas características únicas que possui, agora reforçadas pela possibilidade de vir a usar não apenas o Linux, mas também uma versão de Windows, o que o torna verdadeiramente universal.