Computadores recondicionados - 4ª parte

Este tipo de equipamento pode não ser muito atractivo, e certamente não permite utilizar alguns jogos ou mesmo um conjunto de programas mais exigentes, mas, sobretudo os modelos de secretária, podem muito facilmente ser expandidos, em termos de memória ou espaço de armazenamento, por um preço bastante módico, o que melhora muito substancialmente o seu desempenho.

Se bem que a actualização seja fácil de fazer, a selecção dos componentes pode ser algo complexa, pelo que sugerimos que, caso não seja possível soliciar o serviço ao fornecedor do computador, esta operação seja deixada a cargo de quem está habituado a este tipo de tarefa, evitando-se erros que podem ter consequências desagradáveis.

Também, caso não se disponha do "know how" necessáro, se deve solicitar a instalação, mesmo que com configurações básicas, do "software" a utilizar, bem como os controladores de suporte para dispositivos, como uma "pen" para ligação a uma rede sem fios, configuração essa que, posteriormente, terá que ser completada localmente, estabelecendo a conexão com o "router" que permitirá o acesso à Internet.

Todas estas possibilidades estão disponíveis, num vasto leque de escolhas, com preços diversificados, mas que, em diversos países europeus, tendem a ser bastante mais baratos do que em Portugal, algo inevitável dado tratar-se de mercados de muito maiores dimensões e onde a substituição de equipamentos é mais rápida do que entre nós, algo que resulta de uma menor capacidade financeira, que tende a prolongar a vida útil dos computadores para além do praticado noutros países.

Uma tragédia há muito anunciada - 7ª parte

Logicamente, tememos que o processo de desconfinamento seja, tal como o anterior, efectuado sem critério, não observando quaisquer métricas, e que as medidas necessárias para que o processo tenha sucesso, tal como anteriormente, não passem de improvisações sem qualquer base racional.

Acresce o facto de, inevitavelmente, o Mundo ter mudado e, quase certamente, Portugal ter mudado ainda mais, seja porque foi dada primazia a sectores de actividade particularmente afectados, seja pelos danos reputacionais que resultam da manifesta incapacidade de liderança com que a 3ª vaga foi enfrentada e pelos sucessivos casos no processo de vacinação, que levaram o responsável a apresentar o seu pedido de demissão.

Infelizmente, ainda há, e entre estes muitos governantes, quem acredite que se pode reconstruir o país de modo a restaurar tudo o que foi perdido, como se toda esta crise não fosse mais do que um hiato, ignorando a dura realidade e o facto de que é necessário seguir outro rumo, sacrificando parcialmente sectores que necessitam de ser redimensionados à medida da nova realidade.

A ideia de que, com recurso a moratórias, subsídios e empréstimos, é possível manter empresas que, independentemente do sucesso no passado, não vão ter cabimento num país que regressa a uma nova normalidade, muito distinta da que vivemos antes da pandemia, é não apenas absurda, mas criminosa, destruindo recursos preciosos e dando esperança de continuação numa mesma actividade a quem terá, forçosamente, de mudar de rumo.

Computadores recondicionados - 3ª parte

A maioria destes computadores recondicionados terão entre 3 a 6 anos de vida e configurações que, à luz do que se produz actualmente, estarão ultrapassadas, sendo disso exemplo memória RAM de apenas 4 Gb, processadores com 2 núcleos ou discos com componentes mecânicos, muito embora alguns, quando reconstruídos, tenham discos SSD, normalmente de baixa capacidade.

Temos encontrado diversas opções, de marcas tão conhecidas como a IBM, HP ou Dell, em vários fornecedores, sendo normalmente provenientes de retomas ou do final de alugueres de longa duração ou "leasings", tendo sido utilizados por empresas com contratos de manutenção, pelo que se espera que tenham sido cuidados de forma adequada e, depois de devidamente recondicionados, tenham ainda uma longa vida pela frente.

Obviamente, cada caso é único e existem factores de imprevisibilidade, mas utilizamos muitos equipamentos nestas condições ao longo de anos, na maior parte dos casos sem quaisquer problemas, terminando a sua vida útil apenas porque as suas características já não permitiam um desempenho adequado, tornando-se demasiadamente lentos para uma utilização funcional.

No entanto, quando a sua vida útil terminou, para nós, e a maioria dos computadores teriam perto de uma dezena de anos de vida, apenas um em cada cinco teve algum problema, sendo que a opção pela não reparação se deveu não ao custo, mas ao facto de, face ao seu desempenho na altura, não ser esta uma opção racional.

Uma tragédia há muito anunciada - 6ª parte

Naturalmente, continuar a adiar moratórias representa um perigo crescente, equivalente a adicionar mais carga explosiva num paiol perto de um fogo, ou esticando um elástico, com a esperança de que não rebente agora, mas sabendo que, continuando a esticar, tal, inevitavelmente, acontecerá.

Sendo impossível ao sistema financeiro suportar as moratórias indefenidamente, sendo necessário terminar este processo antes que este colapse, com todos os custos que daí resultam para todos, torna-se absolutamente necessário preparar, desde já, esse momento, eventualmente gradualizando o processo e tornando-o mais selectivo, evitando uma perigosa simultaneidade.

Não temos dúvidas que, numa altura em que o processo de vacinação estará longe de concluído, e os atrasos, bem como a péssima organização irão traduzir-se em maiores atrasos, quase certamente ocorrerá um desastre social, o que resulta numa combinação explosiva, típica da origem de perturbações e revoltas, que facilmente poderão ocorrer a partir de meados deste ano.

Tal será o prolongar de uma tragédia, com múltiplas vertentes, sendo certo que a fome e falta de condições vão agravar de forma brutal os efeitos da pandemia, bem como de um degradar geral da saúde dos portugueses, não havendo dúvidas que os actuais dirigentes não estão à altura da complexidade do problema, abrindo assim caminho para populismos que, apontando soluções imediatas, mesmo que impraticáveis, terão facilidade em convencer o cada vez maior número de necessitados.

Computadores recondicionados - 2ª parte

Um computador capaz de suportar um sistema operativo recente, caso do Windows 10, reunirá um conjunto de características, como um mínimo de memória, espaço em disco, sub-sistema gráfico e capacidade processamento e comunicações, que o torna, salvo raras excepções, capaz de ser utilizado nas funções previamente mencionadas, suportando os programas mais comuns.

A nossa preferência tem ido no sentido de adquirir equipamentos de fabricantes conhecidos, não apenas por terem sistema operativo licenciado, mas também porque a combinação dos vários componentes foi validade para suportar o respectivo sistema operativo, estando disponíveis actualizações e controladores para os seus vários componentes ou dispositivos conexos.

Se, tendencialmente, estes equipamentos são mais dispendiosos do que alguns concorrentes, de marcas menos conhecidas, o que não quer dizer que sejam inferiores, a sua longevidade, resultante da qualidade de construção e do suporte disponível, permite que se revelem boas escolhas, mesmo quando adquiridos em 2ª mão, desde que devidamente recondicionados.

Várias empresas, em Portugal e na Europa, adquirem computadores cuja vida útil, muitas vezes por questões financeiras, está terminada, recondicionando-os integralmente, o que implica desmontá-los, limpá-los completamente, susbsituir componentes avariados ou com desgaste, como dissipadores ou mesmo massa térmica, resultanto em equipamentos de aspecto quase novo, mesmo que sendo modelos com alguns anos.

Uma tragédia há muito anunciada - 5ª parte

O inevitável pedido de ajuda internacional, que, em sí, nada tem de humilhante, neste caso vem expor, de forma muito mais acertiva, a incapacidade de quem geriu a crise, agora exposta internacionalmente, bem patente nos orgãos de informação social e nos contactos que recebemos por parte de amigos e conhecidos, alarmados com o descalabro vivido em Portugal.

Se a ideia dos governantes era esconder a tragédia vivida pelo povo português, manifestamente falharam, e o dano reputacional causado terá consequências devastadoras no futuro, afectando, sobretudo, os sectores que mais dependem do exterior, como o turismo, que, cremos, será o sector mais sacrificado, sem possibilidade de regressar aos níveis anteriores durante vários anos.

Mas existem muitos outros efeitos, em muitos outros sectores, incluindo-se aqui a nível de investimentos provenientes do exterior, essenciais para o desenvolvimento da nossa economia e que, face à perda de confiança, irão diminuir de forma substancial, com um impacto particularmente grave numa altura em que o Estado não possui os recursos próprios para aumentar o investimento público.

Com um aumento muito substancial da dívida pública, aumenta a incapacidade de resposta, podendo-se atingir o ponto crítico no momento em que, após numerosos adiamentos, for impossível prolongar as moratórias que se iniciaram em Março de 2020 e se prevê terminarem em Setembro, abrangendo, portanto um período de 18 meses, durante os quais empresas e particulares que a elas recorreram dificilmente terão melhorado as suas perspectivas e adquirido recursos para retornarem a uma nova normalidade.

Computadores recondicionados - 1ª parte

Numa altura em que o regresso às aulas não presenciais é inevitável, e este regime pode manter-se durante meses, a aquisição de equipamentos informáticos, mesmo que de recurso, pode ser indispensável como forma de dispor dos recursos mínimos para recorrer a este tipo de ensino que, para muitos, irá concorrer com o tele-trabalho dos pais.

Entre adquirir um equipamento novo, com as características mínimas para a assistir a aulas não presenciais ou para tele-trabalho, ou um em 2ª mão ou recondicionado, o preço será, quase certamente, um dos factores a ter em conta, sobretudo quando for necessário comprar diversos computadores, do que pode resultar um total a pagar incomportável para muitas famílias.

Em primeiro lugar, será necessário selecionar o equipamento a adquirir, seja em termos de formato, e sabemos que os portáteis são os favoritos, muito embora para um uso estático, a partir de uma localização única, possam não ser a opção mais racional, seja pelo preço, seja pela menor facilidade de introduzir melhoramentos, bem como as características gerais, que irão depender, em muito, do tipo de programas a utilizar.

Será sempre se escolher equipamentos com um sistema operativo recente, essencial para suportar os diversos programas de comunicações utilizados para o tele-trabalho e para aulas "online", aconselhando-se fortemente a que se use sempre um sistema operativo devidamente licenciado, algo que é inerente aos computadores de marca, que possuem acordos de que resulta esse licenciamento.